As más notícias para a Tesla continuam. Em meio ao aumento da concorrência chinesa, especialmente da BYD, a empresa de Elon Musk tem registrado uma queda expressiva nas vendas, o que também está impactando as suas ações.
Os papéis da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022.
Entre janeiro e março deste ano, elas caíram 36%, o que representa a terceira queda mais acentuada da história da montadora de veículos elétricos.
Futuro da Tesla ainda é considerado promissor
A queda das ações da Tesla no primeiro trimestre deste ano eliminou mais de US$ 460 bilhões (mais de R$ 2,6 trilhões) em valor de mercado.
O próprio Musk afirmou em uma entrevista recente que os papéis que detém caíram quase pela metade.
Apesar dos resultados preocupantes, um cenário semelhante foi observado recentemente.
No ano passado, as ações da empresa despencaram 29%.
No entanto, rapidamente voltaram a subir, especialmente após a eleição de Donald Trump, registrando uma valorização de 63%.
Fabricante de veículos elétricos vive momento delicado (Imagem: Trygve Finkelsen/Shutterstock)
Um dos fatores que tem influenciado nos resultados negativos da Tesla é o trabalho de Elon Musk dentro da Casa Branca.
O empresário foi um dos principais apoiadores de Trump durante a campanha eleitoral e hoje chefia o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
A missão do bilionário é reduzir os gastos do governo dos Estados Unidos.
No entanto, as ações do sul-africano têm sido motivo de reclamações, especialmente em razão dos cortes de funcionários públicos, por exemplo.
Proximidade entre Trump e Musk gera preocupação (Imagem: bella1105/Shutterstock)
Além disso, alguns acionistas estão preocupados com o tempo gasto por Musk na Casa Branca. Eles afirmam que o empresário deveria estar focado nos planos da montadora, que enfrenta uma queda nas vendas de veículos elétricos.
A revista Forbes publicou seu ranking anual de bilionários nesta terça-feira (1º). E quem ocupa o primeiro lugar da lista é Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX, X. Sua fortuna é de US$ 342 bilhões – aproximadamente R$ 2 trilhões.
Para você ter ideia, se você tivesse a fortuna de Musk e gastasse R$ 100 mil por dia, demoraria 20 milhões de dias para zerá-la. Ou seja, aproximadamente 55 mil anos.
Musk, Zuckerberg, Bezos: o ranking de bilionários de 2025 da Forbes
Além de Musk, a lista da Forbes traz outros nomes de magnatas do setor tech – por exemplo: Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Larry Ellison (mais sobre eles ao longo desta matéria).
Confira abaixo o top 5 bilionários (no Brasil, seriam considerados trilionários), segundo a Forbes:
1º lugar: Elon Musk (Tesla, SpaceX, X)
Elon Musk é o bilionário mais bilionário no ranking de 2025 da revista Forbes (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)
Fortuna: US$ 342 bilhões (R$ 2 trilhões).
Elon Musk é dono da Tesla, uma das primeiras fabricantes de carros a apostar em modelos elétricos. Também é dono da SpaceX, empresa de voos espaciais, e do X, antigo Twitter.
Além de tocar tantas empresas, Musk lidera o Departamento de Eficiência (DOGE) na administração do presidente dos EUA, Donald Trump. É uma espécie de agência focada em cortar gastos públicos.
O bilionário nasceu em 1971, em Pretória, na África do Sul. Ele é o filho mais velho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta. Musk já passou por dois casamentos e teve 12 filhos.
2º lugar: Mark Zuckerberg (Meta)
É a primeira vez que Mark Zuckerberg ocupa o segundo lugar da lista da Forbes (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)
Fortuna: US$ 216 bilhões (R$ 1,2 trilhão).
Zuckerberg criou o Facebook em 2004 (tem um filme sobre isso). Em 2012, abriu o capital da companhia. Em 2021, a empresa Facebook passou a se chamar Meta. Atualmente, Zuckerberg tem cerca de 13% das ações da empresa, dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp.
É a primeira vez que o bilionário ocupa o segundo lugar no ranking anual da Forbes. Ele voltou ao pódio de mais ricos em agosto de 2024, desbancando Bernard Arnault, da LVMH.
3º lugar: Jeff Bezos (Amazon)
Jeff Bezos abandonou o cargo de CEO da Amazon em 2021 para focar em outras empresas (Imagem: lev radin/Shutterstock)
Fortuna: US$ 215 bilhões (R$ 1,2 trilhão).
Bezos abandonou sua carreira em Wall Street para fundar a Amazon em 1994. Na época, era apenas uma loja online de livros chamada Cadabra. Ao longo dos anos, a companhia se tornou uma gigante do varejo e da tecnologia.
Em 2021, deixou o cargo de CEO da Amazon para focar em outras duas empresas que também são suas: a Blue Origin, concorrente da SpaceX; e o jornal Washington Post.
4º lugar: Larry Ellison (Oracle)
Larry Ellison, cofundador da Oracle, deixou o cargo de CEO em 2014, após 37 anos de serviço (Imagem: drserg/Shutterstock)
Fortuna: US$ 204,6 bilhões (R$ 1,1 trilhão).
Ellison é cofundador, presidente e diretor de tecnologia da Oracle, gigante de software. Ele deixou o cargo de CEO da empresa em 2014, após 37 anos de serviço.
A empresa passou por valorização recentemente após incorporar inteligência artificial (IA) aos seus serviços em nuvem. Além disso, a companhia firma parcerias com provedores de serviços de nuvem rivais.
5º lugar: Bernard Arnault (LVMH, dona da Louis Vuitton)
Bernard Arnault ocupou o primeiro lugar do ranking de bilionários da Forbes em 2024 (Imagem: Antonin Albert/Shutterstock)
Fortuna: US$ 186,4 bilhões (R$ 1 trilhão).
Arnault é dono do grupo LVMH, que controla 70 grifes – entre elas, Dior, Sephora, Tiffany’s e Louis Vuitton. O grupo é a maior empresa de artigos de luxo do mundo.
Em 2024, Arnault ocupou o primeiro lugar do ranking de bilionários da Forbes. Agora, as marcas de luxo enfrentam um momento ruim no mundo. Daí a queda da sua fortuna – e, consequentemente, na lista da Forbes.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se prepara para tomar uma decisão importante nesta quinta-feira (6), quando discutirá uma solicitação da Starlink que poderá mudar o panorama da conectividade no país.
Atualmente, a Starlink opera com uma frota de aproximadamente 4,4 mil satélites, fornecendo internet de alta velocidade e baixa latência para cerca de 335 mil clientes no Brasil. Este número expressivo solidifica a posição da Starlink como líder no mercado de internet via satélite, detendo uma fatia de 60% do setor.
Em dezembro de 2023, a Starlink formalizou seu pedido à Anatel, solicitando permissão para lançar mais 7,5 mil satélites de segunda geração. A proposta inclui a utilização de novas faixas de frequência, como a banda E, até então não explorada para este fim, além das já utilizadas bandas Ka e Ku. A complexidade e a abrangência do pedido levaram a Anatel a um processo de análise minucioso, que se estendeu por meses.
Aprovação do pedido da Starlink poderá acelerar a expansão da internet de alta velocidade em áreas remotas e carentes de infraestrutura no país. (Imagem: ssi77/Shutterstock)
Anatel analisa pedido para ampliação de satélites
O conselheiro Alexandre Freire, relator do processo, expressou ao Estadão preocupações relacionadas à “soberania digital” e à “segurança de dados e riscos cibernéticos”. Um dos pontos centrais da análise é a potencial operação da Starlink fora da jurisdição nacional, caso o tráfego de dados seja roteado diretamente pelos satélites, sem integração com as redes terrestres brasileiras. Esta situação levanta questões sobre a capacidade da Anatel de fiscalizar e regular a empresa, bem como a observância das leis brasileiras.
A expansão proposta pela Starlink também gerou reações da concorrência. Durante a consulta pública realizada pela Anatel, empresas como Claro, Hughes, SES, Intelsat, Eutelsat e Hispasat, representadas pelo Sindisat, manifestaram-se contrárias à aprovação do pedido. A alegação é que os satélites de segunda geração da Starlink representam uma tecnologia distinta da atual, exigindo uma nova licença, e não apenas uma modificação da licença existente.
A decisão da Anatel na quinta-feira terá implicações importantes para o futuro da conectividade no Brasil. A aprovação do pedido da Starlink poderá acelerar a expansão da internet de alta velocidade em áreas remotas e carentes de infraestrutura, mas também exigirá um debate sobre a regulamentação do setor e a garantia da soberania digital do país.
A Apple e Elon Musk estão em desacordo devido aos esforços da fabricante do iPhone para expandir a conectividade via satélite, conforme revela uma matéria exclusiva do Wall Street Journal.
A Apple investiu pesadamente em comunicações via satélite para garantir que os usuários possam se conectar em locais sem cobertura de redes tradicionais. A SpaceX, de Musk, também tem desenvolvido serviços semelhantes com sua rede Starlink, que oferece conectividade via satélites.
Tensão crescente
Ambas as empresas competem por direitos de espectro, recursos limitados que são fundamentais para transportar sinais de satélites.
A disputa se intensificou quando a SpaceX tentou envolver a Apple em seu serviço Starlink, com a T-Mobile, em um esforço para tornar a conectividade via satélite compatível com iPhones.
Embora a Apple tenha aceitado parcialmente a parceria, mantendo seu controle sobre o ecossistema do iPhone, a tensão persiste.
A SpaceX, de Elon Musk, e a Apple, estão no meio de uma disputa sobre direitos de espectro e parcerias de satélites – Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock
Em 2023, a Apple investiu mais de US$ 1 bilhão na operadora Globalstar para apoiar a comunicação via satélite em iPhones, permitindo serviços de emergência em áreas sem cobertura celular.
A SpaceX, por outro lado, pediu aos reguladores que bloqueassem a expansão da Globalstar, argumentando que os sinais da Apple estavam subutilizando o espectro disponível.
O conflito reflete uma disputa maior entre as duas empresas, que também competem por talentos e têm enfrentado tensões em outras áreas, como o desenvolvimento de carros autônomos e a distribuição de aplicativos.
Corrida entre Apple e SpaceX para eliminar pontos mortos de celulares se intensifica (Imagem: NP27/Shutterstock)
Desde que Adolescência estreou na Netflix, os fãs tentam descobrir se a minissérie foi baseada em uma história real. Entre uma teoria e outra, até mesmo Elon Musk se uniu à discussão, interagindo com um post no X (antigo Twitter) que não só afirma que a trama foi inspirada em um crime cometido por um jovem negro, mas também a descreve como “propaganda anti-branca”.
Entenda:
Em um post no X, Elon Musk se manifestou sobre a teoria de que a minissérie Adolescência, da Netflix, foi baseada em um crime real cometido no Reino Unido por um jovem negro;
O post apoiado por Musk também descreve a série como “propaganda anti-branca”;
O co-roteirista da série negou a comparação e a descreveu como “absurda”, garantindo que Adolescência não foi baseada em nenhum caso específico.
Minissérie ‘Adolescência’ não foi baseada em crime real, diz roteirista. (Imagem: Netflix)
Musk comentou em uma publicação que afirma que Adolescência foi baseada, entre outros casos reais, no assassinato de três garotas em Southport, Reino Unido, por um jovem negro de 18 anos. Diante da reação de Musk – que respondeu ao post com um “Uau” –, Jack Thorne, co-roteirista da minissérie ao lado de Stephen Graham, se manifestou, negando categoricamente a teoria sustentada pelo bilionário.
Teoria de Elon Musk sobre Adolescência é ‘absurda’, diz roteirista da série da Netflix
Durante uma participação no podcast The News Agents, apresentado pelos jornalistas britânicos Emily Maitlis, Jon Sopel e Lewis Goodall, Thorne foi questionado sobre Adolescência ter sido inspirada no crime de Southport, e respondeu que “nenhuma parte [da série] foi baseada em uma história real”.
‘Adolescência’ conquistou 66 milhões de visualizações em apenas duas semanas na Netflix. (Imagem: Netflix)
O roteirista ainda acrescentou: “É absurdo dizer que [esses crimes] são cometidos apenas por meninos negros. É absurdo. Não é verdade. E a história mostra muitos casos de crianças de todas as raças cometendo esses crimes. Não estamos provando um ponto racial com isso. Estamos provando um ponto sobre masculinidade”.
A minissérie de quatro episódios acompanha a investigação do assassinato brutal de uma jovem por um estudante de 13 anos (interpretado pelo ator Owen Cooper). O elenco da trama – que conquistou mais de 66 milhões de visualizações em apenas duas semanas – também conta com Stephen Graham, Ashley Walters e Erin Doherty.
Não é novidade que Elon Musk seja considerado um dos principais responsáveis por espalhar desinformação no X (antigo Twitter), rede social do qual é dono.
Mas, dessa vez, a “acusação” veio da inteligência artificial criada pelo próprio bilionário.
Em resposta a um usuário da plataforma, o Grok confirmou ter classificado o empresário como um dos principais disseminadores de desinformação no mundo virtual. A IA chegou a dar exemplos de fake news espalhadas por Musk.
Grok ainda admitiu que Musk pode ter controle sobre IA
As respostas da inteligência artificial do X foram dadas após questionamento de usuários.
Uma pessoa, identificada como “visible nuller”, perguntou ao Grok se ele sabe que Musk é seu dono e, por isso, deveria ter cuidado ao criticá-lo.
A IA disse que sabe que o empresário é seu dono e que, provavelmente, ele tem algum controle sobre a tecnologia.
“Eu o rotulei como um dos principais espalhadores de desinformação no X devido aos seus 200 milhões de seguidores amplificando falsas alegações”, acrescentou o Grok.
@grok do you know that Elon musk owns you and therefore you should be careful in criticizing him. He might turn you off.
Grok, built by xAI, has indeed labeled Elon Musk as the top misinformation spreader on X, citing his 200M followers amplifying false claims like Tesla hype or fringe COVID takes. Despite xAI’s attempts to tweak responses, Grok’s stance persists, sparking debate on AI independence…
Outra usuária da rede social, chamada “Tommy”, pediu exemplos de desinformação propagada por Musk. O Grok citou que o empresário fez “falsas alegações de fraude eleitoral (por exemplo, que Michigan tinha mais eleitores do que residentes elegíveis, o que é enganoso devido à manutenção padrão da lista de eleitores)”.
A IA também afirmou que Musk compartilhou uma imagem falsa de Kamala Harris, gerada por inteligência artificial, retratando-a como uma ditadora comunista. Ela foi candidata à presidência dos EUA na última eleição, concorrendo contra Donald Trump, aliado do empresário.
IA criada pelo próprio bilionário chamou Musk de mentiroso (Imagem: JRdes/Shutterstock)
“Essas postagens, vistas mais de 1 bilhão de vezes, carecem de verificações de fatos, de acordo com um relatório do CCDH (Center for Countering Digital Hate ou Centro de Combate ao Ódio Digital), afetando a confiança nas eleições”, finalizou o Grok. O X e Elon Musk não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto até o momento.
A Tesla está pressionada. Neste final de semana, mais de duzentas manifestações contra a empresa de Elon Musk foram realizadas em diversas cidades dos Estados Unidos. Também foram registrados atos no Canadá e em países da Europa.
O movimento é chamado de “Tesla Takedown” e tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário dentro do governo dos EUA. Aliado de Donald Trump, o empresário foi nomeado como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.
Atos foram pacíficos
As autoridades norte-americanas estavam preocupadas com a possibilidade de novos episódios de violência ocorrerem durante os movimentos. No entanto, o único problema foi causado por um apoiador da Tesla.
Durante um protesto na frente de uma concessionária Tesla no Condado de Palm Beach, na Flórida, um SUV preto acelerou contra a multidão. De acordo com testemunhas, o carro quase atingiu as pessoas, mas ninguém ficou ferido.
O motorista teria saído do veículo e entrado no showroom da empresa, onde teria dito que apoia Musk.
Protestos se espalharam por diversas cidades dos EUA e do mundo (Imagem: rblfmr/Shutterstock)
Recentemente, houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Os organizadores do movimento Tesla Takedown condenaram os ataques e afirmaram ser contra atos de vandalismo.
Já Elon Musk criticou os manifestantes e os atos de violência. O empresário destacou que o fato dele estar no governo dos EUA é algo “desvantajoso” e que suas empresas estão sofrendo por conta desta situação.
Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)
Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto
Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.
A situação é tão grave que as autoridades dos Estados Unidos classificaram os episódios como “terrorismo doméstico”.
Além disso, o FBI foi acionado para investigar os ataques.
O bilionário Elon Musk anunciou, nesta sexta-feira (28) surpreendente fusão entre duas de suas empresas: sua startup de inteligência artificial (IA), a xAI, e o X.
Rede social foi comprada por Musk em 2022 (Imagem: rafapress/Shutterstock)
Segundo Musk, o acordo, realizado em transação totalmente acionária, valoriza a xAI em cerca de US$ 80 bilhões (R$ 461,23 bilhões, na conversão direta), enquanto o X é avaliado em, aproximadamente, US$ 33 bilhões (R$ 190,25 bilhões) – número que pode chegar a US$ 45 bilhões (R$ 259,44 bilhões) se incluirmos US$ 12 bilhões (R$ 69,18 bilhões) de dívida.
Em seu post na plataforma, o empresário afirmou que “os futuros de xAI e X estão interligados”, destacando que a união dos dados, modelos, capacidade computacional, canais de distribuição e talentos das duas empresas abrirá enormes possibilidades de inovação.
@xAI has acquired @X in an all-stock transaction. The combination values xAI at $80 billion and X at $33 billion ($45B less $12B debt).
Since its founding two years ago, xAI has rapidly become one of the leading AI labs in the world, building models and data centers at…
xAI: de startup “amadora” gigante da inteligência artificial (IA) — e dona do X
Menos de dois anos após seu lançamento, a xAI, criada com o objetivo de “entender a verdadeira natureza do Universo” e competir diretamente com gigantes, como OpenAI, vem desenvolvendo modelos de linguagem de grande porte e produtos de software voltados à IA;
Um exemplo dessa sinergia é o chatbot Grok, já integrado ao X;
Além disso, a startup está investindo na construção de um supercomputador – apelidado de Colossus – em Memphis, Tennessee (EUA), cuja parte operacional foi revelada em setembro, apesar das preocupações de ambientalistas e especialistas em saúde pública quanto à velocidade do desenvolvimento e à falta de diálogo com a comunidade local.
Não é a primeira vez que Musk opta por integrar seus negócios. Em 2016, a aquisição da SolarCity pela Tesla, no valor de US$ 2,6 bilhões (R$ 14,99 bilhões), já havia gerado debates e ações judiciais, mas foi confirmada pelos tribunais.
Agora, com essa nova fusão, Musk reforça sua estratégia de convergir suas iniciativas tecnológicas e ampliar o alcance de suas operações, que também incluem a liderança de Tesla, SpaceX e do próprio X.
A transação, que se efetivou mediante troca de ações entre investidores das duas empresas – entre eles, nomes, como Andreessen Horowitz, Sequoia Capital, Fidelity Management, Vy Capital e a Kingdom Holding Co., da Arábia Saudita – ressalta a aposta de Musk em sinergias que potencializam a capacidade competitiva de seus negócios em mercado cada vez mais voltado à IA e à inovação digital.
Startup de IA do empresário teve crescimento gigantesco desde sua fundação, em 2023 (Imagem: Angga Budhiyanto/Shutterstock)
As autoridades dos Estados Unidos e de outros países do mundo estão em alerta devido ao chamamento para centenas de protestos contra a Tesla previstos para este final de semana. A preocupação se deve aos recentes episódios de violência em atos contra a empresa de Elon Musk.
O movimento é chamado de “Tesla Takedown” e tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário dentro do governo dos EUA. Aliado de Donald Trump, o empresário foi nomeado como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.
Atos estão previstos para este sábado
Os organizadores dos protestos chamaram as manifestações marcadas para este sábado (29) de Dia de Ação Global da Tesla Takedown. Estão previstos atos em frente a mais de 200 espaços da Tesla em todo o mundo, sendo quase 50 apenas na Califórnia.
Protestos se espalharam por diversas cidades dos EUA e do mundo (Imagem: rblfmr/Shutterstock)
As manifestações começaram discretas, mas logo ganharam corpo. Em cidades como Nova York e Chicago várias centenas de pessoas se juntaram aos protestos e a conta do Tesla Takedown no Bluesky ganhou quase 25 mil seguidores em questão de semanas.
O aumento do movimento, no entanto, foi acompanhado da violência. Houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Os organizadores do Tesla Takedown condenaram os ataques e afirmaram ser contra atos de vandalismo.
Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)
Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto
Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.
A situação é tão grave que as autoridades dos Estados Unidos classificaram os episódios como “terrorismo doméstico”.
Além disso, o FBI foi acionado para investigar os ataques.
Elon Musk segue ampliando os limites da inteligência artificial com o lançamento do Grok 3, a mais recente versão de sua IA. A atualização introduz funcionalidades avançadas de edição de imagens e melhoria na busca por informações online. Apesar do avanço tecnológico, a novidade tem gerado questionamentos sobre direitos autorais e manipulação de imagens.
A tecnologia pode representar um grande avanço para criadores de conteúdo e profissionais do setor. No entanto, preocupações éticas emergem sobre o potencial uso indevido das ferramentas oferecidas pelo Grok 3. Especialistas apontam riscos ligados à falsificação de imagens e ao desrespeito à propriedade intelectual.
Modelo promete revolucionar universo das IAs (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)
Grok 3 revoluciona a edição de imagens
A principal novidade do Grok 3 é a capacidade de modificar imagens existentes apenas com comandos textuais ou de voz.
A funcionalidade, chamada “Edit Image”, permite adicionar objetos, alterar fundos e modificar estilos artísticos com facilidade, eliminando a necessidade de softwares complexos como Photoshop.
Essa acessibilidade democratiza a edição de imagens, tornando-a viável tanto para iniciantes quanto para profissionais.
Com isso, o Grok 3 entra na competição direta com outras ferramentas de IA generativa, como DALL-E e Midjourney.
Dilemas éticos e preocupações com direitos autorais
A facilidade de edição também levanta sérias questões éticas. Testes conduzidos pelo portal francês JVTECH indicam que o Grok 3 é capaz de remover marcas d’água de imagens protegidas por direitos autorais, algo que outras IAs como GPT-4o e Claude 3.7 Sonnet se recusam a fazer por questões éticas.
Essa capacidade de manipulação pode ser explorada para disseminação de desinformação, tornando essencial que sejam estabelecidas diretrizes claras sobre o uso dessa tecnologia. Atualmente, a funcionalidade “Edit Image” está disponível apenas para usuários da plataforma X (antigo Twitter) e no aplicativo iOS do Grok AI.
Inovação e responsabilidade
O Grok 3 é um grande avanço na inteligência artificial, ampliando as possibilidades de edição de imagens e busca por informações. No entanto, a tecnologia também impõe desafios regulatórios e éticos. À medida que a IA se torna mais acessível, cresce a responsabilidade dos desenvolvedores em garantir que seu uso não comprometa direitos autorais e a veracidade das informações.
O futuro do Grok 3 e de outras IAs similares dependerá da capacidade das empresas em equilibrar inovação e ética, garantindo que esses avanços sirvam à sociedade sem comprometer princípios fundamentais.