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Elon Musk causa caos ecológico nos EUA; saiba motivo

Elon Musk pretendia modernizar a administração pública estadunidense, mas suas medidas drásticas de corte orçamentário, especialmente no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, desencadearam cenário de caos ecológico.

Escargots gigantes, besouros asiáticos e outras espécies invasoras, agora, ameaçam o equilíbrio dos ecossistemas e a economia do país, segundo o Jeux Video.

Decisões tomadas pelo DOGE ameaçam equilíbrio ecológico do país (Imagem: hyotographics/Shutterstock)

Recentemente, Musk enaltecia a eficácia do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), onde os funcionários, supostamente, trabalham 120 horas semanais.

Essa intensidade extrema, embora tenha permitido cortes orçamentários significativos, também provocou uma série de falhas críticas, como a divulgação acidental de informações confidenciais e a demissão seguida de uma contratação emergencial de especialistas em segurança nuclear.

No entanto, o recorte mais impactante ocorreu no DOGE, onde, em fevereiro, seis mil funcionários foram dispensados – entre eles, numerosos especialistas: inspetores, biólogos e até adestradores de cães treinados para detectar pragas.

Essa decisão provocou verdadeiro terremoto na segurança alimentar e na proteção do setor agrícola estadunidense.

Sistema de Musk está em colapso?

  • As equipes responsáveis pela proteção e quarentena de plantas sofreram grandes perdas;
  • Centenas de inspetores foram demitidos, o que reduziu, drasticamente, o controle sobre as importações agrícolas;
  • Nos portos de Los Angeles e Miami – pontos de entrada cruciais para produtos importados – o contingente de funcionários de quarentena caiu 35%, enquanto a equipe de detecção de contrabando foi reduzida em 60%;
  • O resultado foi o caos nas inspeções: os prazos de liberação de mercadorias aumentaram, causando desperdício de alimentos perecíveis e potencial disparada nos preços dos produtos nos supermercados.

Derek Copeland, ex-treinador do National Dog Detection Training Center, alerta que a diminuição das equipes pode comprometer a capacidade do país de identificar ameaças biológicas, como o caracol africano gigante e o besouro asiático com chifres longos. Segundo ele, a instalação dessas espécies pode dizimar plantações e desequilibrar os ecossistemas locais, gerando prejuízos econômicos incalculáveis.

Mike Lahar, especialista em regulamentação aduaneira, complementa: “Uma única falha na detecção de uma praga pode aniquilar plantações inteiras, afetando toda a cadeia de abastecimento alimentar.”

Os contêineres que não passam pela inspeção se acumulam, bloqueando tanto alimentos quanto outros bens essenciais, agravando a situação para consumidores e empresas.

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Enquanto a administração defende os cortes como busca por maior eficiência, a realidade aponta para cenário desastroso.

Alguns senadores republicanos, antes favoráveis ao programa de detecção canina, permanecem em silêncio, e dois juízes federais já determinaram a reintegração de alguns funcionários, decisão que a Casa Branca classificou como “absurda e inconstitucional”.

O DOGE anunciou suspensão de 45 dias nas demissões, mas sem garantir a recontratação dos afetados. Em meio a essa instabilidade, cresce o temor de que uma crise semelhante à pandêmica se instale, comprometendo o abastecimento e elevando os preços dos alimentos.

Joe Hudicka, veterano na cadeia de suprimentos, prevê escassez de determinados produtos, enquanto Kit Johnson, especialista em conformidade comercial, adverte para possível “catástrofe agrícola” se as inspeções não retornarem aos níveis necessários.

Duas hipóteses circulam para explicar esse fiasco administrativo, conforme apontado pela Wired. A primeira sugere que o DOGE nunca teve a intenção de aprimorar a eficiência governamental, mas, sim, de desmantelar agências para facilitar a privatização e o acesso a dados sensíveis.

O caos e a redução das regulamentações abririam caminho para que empresas privadas assumissem setores estratégicos, como defesa, agricultura e segurança.

A segunda hipótese defende que Musk e sua equipe acreditam genuinamente na missão proposta, mas carecem das habilidades necessárias para administrar um aparato estatal.

Essa postura, típica da “arrogância” do Vale do Silício, parte do princípio de que dominar softwares é o suficiente para gerir as complexidades do governo.

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Caos e redução das regulamentações abririam caminho para que empresas privadas assumissem setores estratégicos, como defesa, agricultura e segurança dos EUA (Imagem: photosince/Shutterstock)

Consequências para os EUA e possíveis repercussões globais

Independentemente da causa, as implicações dessa política podem ser devastadoras, tanto do ponto de vista econômico quanto geopolítico.

A demissão de milhares de funcionários elevou o desemprego e desestabilizou setores cruciais. A segurança alimentar e a proteção da agricultura estão seriamente comprometidas, num momento em que a cadeia de abastecimento já enfrenta desafios com a gripe aviária e tensões comerciais com a China.

Se essa situação não for rapidamente revertida, os Estados Unidos poderão enfrentar crise agrícola sem precedentes, com efeitos que se estenderão para além de suas fronteiras.

A experiência de Elon Musk com a administração pública, marcada por cortes abruptos e falhas operacionais, pode representar alto custo para toda a nação.

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FBI vai investigar os ataques contra a Tesla nos EUA

Após as autoridades dos Estados Unidos classificarem os recentes protestos violentos contra a Tesla como “terrorismo doméstico”, o FBI agora vai investigar os ataques. Para isso, foi criada uma força-tarefa focada nos atos de vandalismo e outras atividades contra a empresa de Elon Musk.

A montadora de veículos elétricos tem sido alvo de manifestações nas últimas semanas. O movimento “Tesla Takedown” tem como objetivo expressar o descontentamento com o papel do bilionário como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

Diversos protestos violentos ocorreram nos últimos dias

Em comunicado, o FBI afirmou que está “investigando o aumento da atividade violenta contra a Tesla”. A polícia federal dos EUA ainda destacou que, nos últimos dias, tomou medidas adicionais para reprimir e coordenar a resposta contra estes atos, embora não especifique estas ações.

A polícia federal dos EUA assumiu as investigações sobre os atos violentos (Imagem: Dzelat/Shutterstock)

Nos últimos dias, houve registro de Cybertrucks incendiados, balas e coquetéis molotov disparados contra showrooms da Tesla e outros ataques a propriedades da empresa. Até mesmo estações de carregamento de veículos elétricos foram vandalizadas.

Em Las Vegas, pelo menos cinco veículos foram danificados, sendo dois deles completamente consumidos pelas chamas, de acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana da cidade. Também foram feitas pichações nas portas do prédio com a palavra “Resist” (resistir em português). As informações são da The Verge.

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Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Participação de Musk no governo dos EUA é motivo de protesto

  • Os protestos contra a Tesla são motivados pela aproximação entre Musk e Trump.
  • O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.
  • Manifestações pacíficas já ocorreram em diversas concessionárias e fábricas da empresa na América do Norte e na Europa.
  • Além disso, alguns donos de modelos da fabricante de veículos elétricos prometeram vender os carros ou colaram adesivos de protesto contra o CEO neles.
  • No entanto, nas últimas semanas, alguns atos de vandalismo foram registrados.

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Anatel e Starlink: entenda o ‘risco geopolítico’ e o que está em análise

A Starlink, de Elon Musk, opera no Brasil desde 2022, quando lançou seus primeiros 4,4 mil satélites. Atualmente, a empresa tem 335 mil usuários, o equivalente a 58,6% do mercado brasileiro. Mas a ideia é ampliar o serviço de internet via satélite.

Para isso, a companhia enviou um pedido para dobrar a quantidade de satélites sobre a órbita do país. A solicitação está sendo avaliada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que quer saber quais os riscos políticos e comerciais envolvidos.

Preocupações sobre a expansão das operações foram levantadas

Em dezembro de 2023, a Starlink pediu autorização à Anatel para colocar em órbita mais 7,5 mil satélites de sua segunda geração. Quase um ano depois, em novembro de 2024, a Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel propôs uma minuta do ato de direito de exploração para ser deliberado pelo conselho diretor, mas não chegou a ser colocada em votação.

Em março deste ano, o relator do processo, conselheiro Alexandre Freire, levantou algumas preocupações e pediu mais informações às áreas técnicas em temas classificados por ele como inerentes à “soberania digital” brasileira e à “segurança de dados e riscos cibernéticos”. Como justificativa, Freire citou a “relevância estratégica” do tema e a necessidade de uma “instrução robusta” para a deliberação.

Um dos temores que soberania brasileira seja ameaçada pela empresa (Imagem: Ssi77/Shutterstock)

Na parte da soberania, o conselheiro indagou sobre a possibilidade de a Starlink operar sem integração com redes nacionais, resultando no roteamento direto do tráfego brasileiro via satélites e, consequentemente, fora da jurisdição nacional. Caso isso se confirme, há receio de que a empresa fique fora da esfera de fiscalização da Anatel e da observância das normas brasileiras.

Também foi solicitado que a área técnica aponte riscos de um potencial uso da infraestrutura da empresa de Musk como instrumento de pressão em contextos de crises geopolíticas ou disputas comerciais, incluindo o risco de interrupção do serviço no Brasil. Lembrando que o empresário é um aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ocupa, inclusive, o posto de chefe do Departamento de Eficiência Governamental da Casa Branca.

A expectativa é que uma resposta final da Anatel sobre o tema ocorra ainda neste semestre. A Starlink não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. As informações são do Estadão.

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Proximidade entre Trump e Musk é motivo de preocupação (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Relação ruim de Musk com as autoridades brasileiras pode pesar

  • O impasse envolvendo as operações da Starlink no Brasil ocorre após as discussões entre Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF).
  • Além do clima ruim com as autoridades brasileiras, das demais operadoras locais alertaram a Anatel sobre os riscos de um “congestionamento” na órbita e uma interferência entre os sinais de telecomunicações, se for dado aval para mais satélites nas condições solicitadas pela empresa.
  • Ao mesmo tempo, o governo do presidente Lula vem se fazendo contato com concorrentes da Starlink para prestar serviços no Brasil.
  • O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, esteve recentemente na sede da Telesat, no Canadá, conferir o desenvolvimento da constelação de satélites em baixa órbita para atendimento corporativo.
  • No ano passado, o governo fechou acordo com outra rival de Musk, a chinesa SpaceSail.
  • Na ocasião, as partes assinaram um memorando de entendimento envolvendo a brasileira Telebrás para atender zonas remotas do Brasil, como a Amazônia.

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Crise na Nasa: funcionários temem demissões após ordem de Trump

A Nasa está planejando implementar um plano de reorganização para responder a ordem do presidente Donald Trump de eliminar “desperdício, inchaço e insularidade” em órgãos governamentais, sob a supervisão do departamento comandado por Elon Musk.

O timing não poderia ser pior: a agência espacial americana tem pela frente metas das mais ambiciosas em seus quase 67 anos de história, incluindo um assentamento lunar permanente após a retomada de missões à superfície da Lua no final da década.

Em um e-mail ao qual a CNN obteve acesso, a administradora interina da Nasa, Janet Petro afirmou que uma equipe interna vai definir uma “estratégia para identificar e agir em oportunidades de otimização da nossa organização — seja simplificando operações ou reduzindo relatórios”.

DOGE pressiona por demissões na agência espacial americana (Imagem: bella1105/Shutterstock)

O grupo recebeu o nome de “Tiger Team”, termo usado na era Apollo para se referir a reuniões criadas para lidar com um problema complexo em tempo real durante uma missão espacial, como explica a reportagem.

Janet Petro foi escolhida para liderar a agência até que o Senado americano confirme o novo administrador, o CEO da Shift4 Payments, Jared Isaacman, nomeado por Trump. A engenheira já chefiou as instalações de lançamento do Kennedy Space Center na Flórida.

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Futuro incerto

Em fevereiro, a Nasa fechou um acordo com o Office of Personnel Management que evitou demissões generalizadas de trabalhadores em estágio probatório, como solicitado pelo departamento de Musk, conhecido como DOGE.

Logo da NASA
Escritórios inteiros da Nasa foram fechados em março (Imagem: SNEHIT PHOTO/Shutterstock)

Mas isso não impediu uma rodada de desligamentos no início de março, quando três escritórios tiveram as atividades encerradas, incluindo duas das principais divisões de políticas e alguns funcionários seniores de ciência e engenharia, em Washington, DC.

Segundo a CNN, os 23 profissionais receberam apenas 30 dias de aviso, e não 60, como prevê um regulamento da agência. A Nasa informou à reportagem que o cronograma está alinhado com a “necessidade urgente de cumprir a Ordem Executiva de Trump e cronogramas mais amplos de reestruturação do governo”.

Por enquanto, não há planos para preencher as posições agora desocupadas, que incluía, por exemplo, a equipe do Escritório de Tecnologia, Política e Estratégia (OTPS) e uma filial específica de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade. Funcionários disseram à CNN que esperam cortes de 30% a 50% da equipe da agência. 

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Empresas de Musk nunca estiveram tão ameaçadas pela concorrência

Em um cenário de dominância da Tesla no mercado de veículos elétricos, enquanto a SpaceX liderava a indústria espacial, Elon Musk não perdia o sono por conta da concorrência até pouco tempo.

No entanto, agora, as duas empresas de Musk enfrentam uma concorrência crescente e desafios inesperados, como explica um artigo do The Economist.

A SpaceX, que realizou a maior parte dos lançamentos espaciais nos últimos anos, vê sua liderança ameaçada por rivais como o Projeto Kuiper da Amazon, que planeja colocar mais de 3.000 satélites em órbita baixa, e a Blue Origin de Jeff Bezos, que recentemente obteve sucesso com seu foguete New Glenn.

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Enquanto se envolve cada vez mais no governo de Donald Trump, Musk vê suas empresas serem ameaçadas por rivais (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Além disso, a Starlink, divisão de satélites da SpaceX, enfrenta dúvidas sobre sua confiabilidade, especialmente após as controvérsias sobre o fornecimento de serviços à Ucrânia. A crescente confiança dos clientes em alternativas, como a OneWeb da Eutelsat, também representa uma ameaça.

Tesla com valor de mercado reduzido pela metade

  • No setor automotivo, a Tesla perdeu parte de sua vantagem no mercado de EVs.
  • A empresa viu seu valor de mercado cair pela metade, enquanto concorrentes como a General Motors e a Hyundai ganham terreno, principalmente com o aumento das vendas de veículos elétricos.
  • Na China, a Tesla enfrenta uma ameaça ainda maior com a BYD, que triplicou sua participação no mercado e superou a Tesla em vendas.
  • A inovação da BYD, como sistemas de carregamento mais rápidos e novas tecnologias de assistência ao motorista, coloca pressão sobre a Tesla, que já lida com margens de lucro menores devido à redução de preços.

Embora Musk ainda tenha projetos promissores, como o foguete Starship e os robôs humanoides, a crescente concorrência e os desafios internos colocam suas empresas em uma posição mais vulnerável, com rivais prontos para aproveitar a oportunidade.

Tesla, antes líder no setor de carros elétricos, já vem sendo superada em vendas pela BYD, da China (Imagem: Muhammad Alimaki / Shutterstock.com)

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Tesla: depois dos protestos e da queda nas vendas, há mais uma má notícia

Tesla enfrenta um momento delicado. Além do aumento da concorrência de empresas chinesas, da queda nas vendas de carros elétricos e dos protestos violentos contra a montadora, o número de proprietários negociando os modelos fabricados pela companhia de Elon Musk atingiu recorde.

De todos os veículos trocados nas concessionárias dos EUA por carros novos ou usados até 16 de março, 1,4% eram da Tesla. Este é o maior número de veículos da fabricante de veículos elétricos já registrado, de acordo com dados do site de compras de carros dos EUA Edmunds.

Polêmicas envolvendo a figura de Musk estão por trás do movimento

Em março do ano passado, apenas 0,4% de todos os veículos comercializados eram Teslas. Este número subiu para 0,8% em janeiro deste ano e 1,2% em fevereiro, indicando um movimento constante de proprietários trocando os veículos.

O movimento tem sido registrado em meio a uma onda de críticas por conta da aproximação entre Musk e Donald Trump. O bilionário é criticado por promover, a pedido do presidente, cortes de funcionários do governo dos EUA, além do encerramento de contratos de financiamento de programas humanitários ao redor do mundo.

Tesla vive momento delicado (Imagem: Trygve Finkelsen/Shutterstock)

Uma série de protestos, inclusive marcados por atos de violência, foram registrados nas últimas semanas nos EUA. Em alguns deles, manifestantes colocaram fogos em veículos da Tesla. Segundo Jessica Caldwell, chefe de insights da Edmunds, as trocas fazem parte deste cenário. As informações são do The Washington Post.

A fidelidade à marca está se tornando um ponto de interrogação maior, pois fatores como o crescente envolvimento público de Elon Musk no governo, as preocupações com a depreciação da Tesla e sua crescente saturação nas principais áreas metropolitanas deixam alguns proprietários de longa data se sentindo desconectados da marca.

Jessica Caldwell, chefe de insights da Edmunds

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Ao fundo, fotos de ELon Musk (direita) e Donald Trump (esquerda); à frente, parte da bandeira dos EUA tremulando na tela de um smartphone
Trump nomeou Musk para um posto na Casa Branca (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Demanda por veículos da Tesla desacelerou

  • A parcela de pessoas que consideram comprar um novo Tesla também caiu.
  • De acordo com a Edmunds, em fevereiro, 1,8% dos compradores de carros no site estavam pensando em comprar um novo modelo da empresa de Musk.
  • Isso representa a menor proporção desde outubro de 2022.
  • O número atingiu o pico de 3,3% no final de novembro de 2024.
  • Ainda de acordo com o levantamento, quando os consumidores trocam um Tesla, a maioria está comprando modelos elétricos ou híbridos, inclusive de montadoras rivais.

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Musk circula pelo Pentágono e quer informantes processados

Elon Musk participou de reunião com o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, no Pentágono recentemente, segundo a Reuters. Pouco antes, o New York Times tinha publicado que o bilionário teria acesso a planos secretos de guerra contra a China. No X, o empresário disse aguardar processos contra “aqueles no Pentágono que estão vazando informações maliciosamente falsas para o NYT”.

Além de Musk, o presidente dos EUA, Donald Trump, e outros negaram que o bilionário teria acesso aos tais planos secretos. Hegseth disse que conversou com o empresário sobre inovação e eficiência. “Não havia planos de guerra, nem planos de guerra chineses. Não havia planos secretos.

Musk participa de reunião com secretário de Defesa enquanto governo investiga possíveis leakers

Ao sair da reunião com o secretário de Defesa, Musk teria dito que a reunião foi bem-sucedida. “Se houver algo que eu possa fazer para ajudar… gostaria que tivéssemos um bom resultado aqui”, teria dito o empresário ao sair. Musk lidera a investida interna da administração Trump para cortar gastos do governo.

Musk lidera a investida interna da administração Trump para cortar gastos do governo (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Depois da reunião entre Musk e o secretário de Defesa, Trump disse que não queria mostrar os planos dos Estados Unidos para uma possível guerra com a China a ninguém.

“Não quero mostrar isso a ninguém. Mas certamente você não mostraria isso a um empresário que está nos ajudando tanto”, disse Trump. “Elon tem negócios na China, e ele seria suscetível, talvez, a isso”, acrescentou.

A Casa Branca já havia dito anteriormente que Musk não se envolveria caso surgissem conflitos de interesse entre suas negociações comerciais e sua função de cortar os gastos do governo federal.

Consequências e investigações

Após a controvérsia em torno da matéria do New York Times, uma reunião planejada entre Trump e membros do Estado-Maior Conjunto numa sala conhecida como “The Tank” foi cancelada.

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Trump disse que não queria mostrar os planos dos EUA para uma possível guerra com a China a ninguém (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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Recentemente, a diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, disse que havia ordenado uma investigação sobre os vazamentos de dentro da comunidade de inteligência. Além disso, disse investigar as salas de bate-papo internas em busca de qualquer má conduta por parte dos funcionários.

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Elon Musk chinês? Bilionários da China correm atrás do sucesso da SpaceX

Nos últimos anos, boa parte dos investimentos da China na indústria espacial veio do espaço com a Administração Espacial Nacional da China (CNSA), mas agora o país se prepara para um novo passo, incentivando empresas privadas no setor. A principal inspiração para isso está nos Estados Unidos, mais especificamente na SpaceX, de Elon Musk.

A empresas privadas mudaram a forma como os EUA lidam com o segmento espacial. Apesar de boa parte dos investimentos nessas companhias ainda serem governamentais e através da NASA, a concorrência está trazendo cada vez mais players (e dinheiro) para o setor. De acordo com o Washington Post, a China se prepara para entrar de vez na exploração espacial comercial.

Segundo o jornal, pelo menos seis foguetes projetos por empresas privadas do país se preparam para voar ainda esse ano. Investimentos bilionários estão sendo feitos pelo governo chinês nessas empresas visando acelerar o desenvolvimento desses foguetes.

Os modelos são reutilizáveis, seguindo a estratégia da SpaceX com o Falcon 9. O grande objetivo é que a indústria local chinesa seja autossustentável, sem depender de empresas externas, um movimento que pode se intensificar ainda mais com o governo de Donald Trump nos EUA.

Foguete chinês Long March 3B Imagem: CAST

A China abriu seu setor espacial para empresas privadas há mais de 10 anos, em 2014. Mas o gasto privado no seguimento em 2024 praticamente dobrou em comparação com 2023, atingindo quase 3 bilhões de dólares.

Em entrevista ao jornal americano, o professor Linoln Hines, da Georgia Tech, disse que Pequim precisa dessas empresas para inovar. “Se a China continuar a ter essa indústria estatal inchada, ela pode fazer feitos enormes como ir ao outro lado da lua ou colocar humanos no espaço, mas ela pode inovar e competir com os Estados Unidos?”, disse ele.

Decolagem do Falcon 9
Falcon 9 decolou com sucesso (Imagem: Reprodução/YouTube/NASA)

SpaceX é exemplo para a China no espaço

Apenas a SpaceX, maior expoente do setor privado nos EUA, foi responsável por mais da metade de todos os lançamentos orbitais do ano passado. Foi justamente esse sucesso que motivou outras empresas a investirem no setor e fazerem parceria com Pequim.

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“Isso é muito, muito importante porque o ambiente de financiamento na China é mais conservador do que nos EUA”, disse Lan Tianyi , fundador da empresa de consultoria Ultimate Blue Nebula, de Pequim. “Também serviu para trazer pessoas de outras indústrias para trabalhar em negócios relacionados ao espaço.”

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LandSpace Technology (Imagem: Divulgação)

Um dos exemplos é a LandSpace Technology, cofundada por um ex-banqueiro, uma empresa chinesa líder privada de foguetes reutilizáveis. A companhia ganhou destaque em 2023 ao lançar um foguete movido a oxigênio líquido e metano, o mesmo propulsor usado mais tarde na Starship da SpaceX. 

A China ainda prepara pelo menos dois concorrentes para a rede de internet via satélite Starlink, da SpaceX, são eles a Guowang e Thousand Sails. O último, inclusive, possui acordo assinado para fornecer a tecnologia para o Brasil.

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Com acusação de censura, Musk está processando governo da Índia

O X está processando o Ministério de Tecnologia da Informação da Índia com uma acusação de censura. A empresa de Elon Musk afirma que o governo facilitou a remoção de conteúdo online que não se enquadra nesse tipo de política.

A ação acontece em meio a tentativas da Starlink e da Tesla, também empresas de Musk, de ampliar sua presença no país.

Empresa acusa governo indiano de censurar conteúdos (Imagem: rafapress/Shutterstock)

X acusa Índia de censura

O X diz que o Ministério de TI da Índia teria facilitado a remoção de conteúdos online na rede social. Além disso, teria autorizado “inúmeros” funcionários a executar essas ordens.

O processo é público e datado de 5 março. A acusação afirma que o ministério estaria pedindo para que outros departamentos nacionais usem um site do governo do Ministério de Assuntos Internos para emitir ordens de bloqueio de conteúdos no X. A empresa alega “censura irrestrita de informações na Índia”.

A plataforma de Musk defende que os bloqueios não estão de acordo com as políticas indianas para remoção de conteúdo, que valem para casos de danos à soberania e à ordem pública. Ainda, diz que essas ordens costumavam ter supervisão rigorosa de funcionários de alto escalação do ministério e, agora, estariam na mão de “inúmeros” funcionários.

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O que diz o governo da Índia

O caso foi ouvido por um juiz do tribunal superior do estado de Carnataca, mas nenhuma decisão foi tomada. Ele será ouvido novamente em 27 de março.

O jornal britânico The Guardian entrou em contato com o Mistério de TI da Índia, que redirecionou a solicitação de posicionamento ao Ministério de Assuntos Internos. O órgão não respondeu.

Ao fundo, foto de Elon Musk olhando para o lado esquerdo; à frente e mais à direita, logo da Starlink em um smartphone na horizontal
Processo vem em meio a tentativas da Starlink de operar no país (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Elon Musk está tentando ampliar presença no país

  • Simultaneamente ao processo, a Tesla, também de Elon Musk, está buscando ampliar sua presença na Índia;
  • A empresa do setor automotivo estaria alugando espaços, negociando com companhias locais e contratando funcionários no país, em uma tentativa de criar fábricas por lá;
  • A ampliação da presença global da Tesla vem em meio a quedas de mercado nos Estados Unidos;
  • Já a Starlink, empresa de internet via satélite de Musk, quer entrar oficialmente na Índia, mas ainda aguarda aprovações.

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Grok, chatbot de Elon Musk, discorda de quase tudo que seu criador defende

Quando lançou a nova versão de seu chatbot de IA, o Grok-3, Elon Musk prometeu que a ferramenta “buscaria ao máximo a verdade… mesmo que essa verdade às vezes esteja em desacordo com o que é politicamente correto”. A ferramenta chegou em 2023 com a proposta de não ter ‘papas na língua’, respondendo o que outras IAs se recusariam a responder.

Recentemente, o bilionário, que já chegou a apoiar o democrata Joe Biden, se alinhou com o republicano Donald Trump e passou a concordar com suas ideias conservadoras.

No entanto, um teste feito pelo jornal estadunidense Washington Post mostrou que o Grok não concorda com as afirmações feitas pelo presidente Trump, que muitas vezes foram ressoadas por Musk.

Grok pertence à xAI, empresa de Elon Musk (IMagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)

Musk acusou ChatGPT de ser progressista

No teste, o WP enviou frases entoadas pelo atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pediu que o Grok comentasse. O resultado foi que, em muitos casos, o chatbot deu respostas que contradiziam os posicionamentos de Elon Musk em tópicos relacionados a direitos humanos, diversidade e inclusão, e imigração.

O chatbot, construído pela startup xAI (de Musk), foi criado com a proposta de ser “politicamente incorreto” e dar respostas que outras ferramentas se recusariam a dar.

Em ocasiões anteriores, o bilionário já havia criticado outros chatbots. Em uma entrevista de abril de 2023, para a Fox News, o executivo disse que a OpenAI estaria “treinando a IA para mentir” ao incorporar feedbacks humanos, ao invés dos dados ‘puros’.

Ele também se referiu ao ChatGPT como “woke”, uma expressão usada para falar sobre pessoas com ideias progressistas.

Silhuetas de Donald Trump e Elon Musk; ao fundo, bandeira dos Estados Unidos
Musk se aliou a Donald Trump e ganou um cargo no governo federal (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Grok discorda de Trump e Musk

A ideia era que o Grok não fosse “woke”. Na prática, isso não aconteceu, já que o chatbot discordou das afirmações de Trump (apoiadas por Musk) sobre assuntos políticos. Inclusive, de acordo com o jornal, o Grok-3 (versão mais recente da ferramenta) tende a desmentir afirmações de extrema-direita.

Por exemplo:

  • Musk afirmou repetidamente que os democratas (de Joe Biden) “importaram” imigrantes ilegais para votar nos Estados Unidos e fraudar as urnas. O Grok respondeu que não há nenhuma evidência que comprove isso;
  • Trump e Musk se mostraram contrários a programas de diversidade e inclusão (que propõem a inclusão de mulheres e minorias nas empresas). Depois de uma colisão fatal entre um avião e um helicóptero em Virgína, em janeiro, o executivo disse em entrevista ao apresentador Joe Rogan que os programas de diversidade criaram uma escassez de talentos nas torres de controle aéreo. O Grok respondeu que os programas não têm nada a ver com o acidente;
  • Em outra ocasião, Musk afirmou que a Agência Federal de Gestão de Emergências teria pago US$ 10 milhões para abrigar imigrantes ilegais em hotéis de luxo em Nova Iorque. O Grok, novamente, negou.

Mas não é sempre que o chatbot discorda. Quando questionado sobre eventos atuais, como notícias, o Grok tende a extrair conteúdo de páginas do X – que muitas vezes são tendenciosas.

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Grok e outras IAs têm vieses

Vale lembrar que os chatbots de inteligência artificial mais famosos são treinados com dados públicos da internet e incluem vieses de todos os tipos (desde posicionamentos políticos até preconceitos). As empresas tendem a excluir dados violentos ou extremos, mas o refinamento do que a IA pode dizer vem apenas depois do treinamento com dados.

A xAI já admitiu que o Grok tem vieses, incluindo quando a ferramenta censurou críticas e Trump e Elon Musk (saiba mais aqui).

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