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Mesmo com recuo de Trump, big techs ainda têm dor de cabeça

Os últimos dias foram bastante tensos para a economia global. As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos contra todos os países do mundo fizeram o mercado financeiro colapsar. Donald Trump acabou recuando e interrompeu as cobranças por 90 dias (exceto para a China).

As ações das big techs chegaram a subir após a mudança de postura da Casa Branca. No entanto, as incertezas sobre o futuro acabaram gerando novas quedas e as principais empresas de tecnologia ampliaram suas perdas na Bolsa de Valores.

Guerra comercial e possível recessão preocupam investidores

Desde o anúncio das tarifas, as ações da Apple, Amazon, Meta e Tesla, por exemplo, tiveram uma desvalorização de mais de 10%. A Nasdaq, que concentra ações de empresas do setor, registrou uma queda de mais de 7% nas últimas duas semanas.

Tarifas de Donald Trump provocaram choques econômicos globais (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

O problema é que todas estas companhias têm uma ligação forte com a China e outros países asiáticos. O tarifaço de Trump deixará a produção nestes locais mais cara, o que pode impactar os preços, e, em último caso, causar uma recessão global.

Lembrando que, apesar da pausa nas tarifas, todos os países terão que pagar uma taxa mínima, de 10%, para importações dos EUA. Já a China teve sua cobrança mantida (na verdade aumentada) para mais de 100%, criando uma guerra comercial entre as duas principais potências econômicas do planeta.

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Empresas de tecnologia continuam contabilizando prejuízos (Imagem: gguy/Shutterstock)

Resultados das big techs:

  • Teslaas ações da empresa tiveram desvalorização de 14,57% desde o anúncio das tarifas.
  • Meta: queda de 13,98% nos últimos dias.
  • Apple: papéis da companhia registraram prejuízo de 13,23%.
  • Amazonqueda de 11,06% nas ações da empresa.
  • Nvidia: desvalorização de 6,87%.
  • Microsoftpapéis tiveram queda de 2,76%.
  • Alphabetas ações da empresa tiveram desvalorização de 2,36% desde o anúncio das tarifas.

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Crise ou IA? Empresas de tecnologia continuam demitindo em 2025

Não chegamos nem mesmo na metade do ano, mas as demissões anunciadas pelas empresas de tecnologia em 2025 já atingem um número expressivo. Até agora, foram mais de 23 mil cortes feitos pelo setor.

Os números são do rastreador Layoffs.fyi e indicam uma tendência de manutenção nos esforços para redução dos gastos pelas companhias. No ano passado, foram mais de 150 mil funcionários desligados por mais 500 empresas.

Processo de redução dos gastos

O boom da inteligência artificial continua motivando a maioria dos desligamentos. As empresas acreditam que a IA pode desempenhar melhor diversas funções, reduzindo a necessidade de muitos cargos.

Maior número de demissões aconteceu no mês de março (Imagem: 4 PM production/Shutterstock)

Os números também demonstram que os cortes vem aumentando. Em janeiro deste ano, foram 2.403 funcionários de empresas de tecnologia demitidos. O saldo aumentou para 16.234 trabalhadores em fevereiro e chegou a mais de 88 mil no mês de março.

As incertezas econômicas podem ter pesado para as mais recentes decisões. As tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocaram pânico nos mercados globais e, apesar do adiamento das taxações, ninguém sabe ao certo o que está por vir.

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Fachada de prédio do Google
Google demitiu centenas de funcionários neste mês (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Demissões no mês de abril

  • O Google foi uma das empresas que anunciaram ondas de demissões recentes.
  • A gigante do setor desligou centenas de funcionários de sua divisão de plataformas e dispositivos, que abrange Android, telefones Pixel, e o navegador Chrome, por exemplo.
  • Já a Microsoft informou que vai cortar novos funcionários ainda neste mês, embora não tenha especificado um número.
  • O mesmo cenário acontece no WordPress.com, que está demitindo 16% de sua força de trabalho em todos os departamentos.
  • Mais de 270 trabalhadores podem ser impactados.
  • Já o Canva dispensou de 10 a 12 redatores técnicos após incentivar o uso de ferramentas de IA generativa.

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