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Hidrogênio verde e água potável usando apenas água do mar? Entenda

Uma equipe liderada pela Universidade Cornell desenvolveu um sistema inovador, de baixo custo e movido a energia solar, capaz de produzir hidrogênio verde e água potável diretamente da água do mar.

O dispositivo, chamado HSD-WE (destilação solar-eletrólise da água), representa um marco tecnológico ao unir sustentabilidade energética e acesso à água limpa em uma solução integrada.

A pesquisa, que envolveu cientistas do MIT, da Universidade Johns Hopkins e da Universidade Estadual de Michigan, foi publicada na revista Energy & Environmental Science.

Produção de baixo custo

O protótipo, com apenas 10 cm², consegue produzir 200 mililitros de hidrogênio por hora com eficiência energética de 12,6%, utilizando luz solar natural.

A estimativa dos pesquisadores é de que a tecnologia possa, em até 15 anos, reduzir o custo do hidrogênio verde para cerca de US$ 1 por quilo — valor considerado chave para viabilizar a transição global para energia limpa e atingir as metas de emissões líquidas zero até 2050.

O dispositivo criado pelos cientistas, que produz hidrogênio “verde” sem carbono por meio da eletrólise da água do mar alimentada por energia solar, com um subproduto importante: água potável – Imagem: Universidade Cornell

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O professor Lenan Zhang, da Escola de Engenharia Mecânica e Aeroespacial da Cornell, destaca que a inovação resolve dois desafios globais simultâneos: a demanda por energia limpa e o acesso à água potável.

“A energia e a água são essenciais, mas frequentemente há uma troca entre as duas. Criamos essa tecnologia para romper esse ciclo”, explicou.

Como o hidrogênio verde é obtido

  • Tradicionalmente, o hidrogênio verde é obtido por eletrólise da água deionizada — um processo caro devido à alta pureza exigida da água.
  • A nova abordagem usa água do mar, recurso abundante e gratuito, e aproveita quase toda a energia solar captada, inclusive o calor desperdiçado pelas células fotovoltaicas convencionais, para aquecer a água e promover sua evaporação.
  • Esse calor residual aquece uma fina película de água em contato direto com o painel solar, graças à ação da capilaridade, o que aumenta a eficiência da evaporação para mais de 90%.
  • O vapor de água é então condensado e enviado para um eletrolisador que separa o hidrogênio do oxigênio.

Além de gerar hidrogênio limpo, o sistema também produz água potável — um benefício adicional em um mundo onde cerca de dois terços da população sofre com escassez hídrica. “Conseguimos dois resultados com um único sistema”, afirmou Zhang.

A tecnologia também abre portas para resfriar painéis solares com água do mar, prolongando sua vida útil e eficiência, além de possibilitar a instalação em larga escala em parques solares costeiros.

“Queremos soluções com baixa emissão de carbono, custo acessível e amplo alcance. Esta é uma tecnologia promissora com enorme potencial de adoção”, concluiu Zhang.

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Projeto aproveita energia solar de forma quase total e pode revolucionar a produção de hidrogênio nos próximos 15 anos – Imagem: MT.PHOTOSTOCK/Shutterstock

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Iates solar com IA integrada deve revolucionar navegação

O oceano sempre foi lugar propício à testes e inovações tecnológicas. Agora, a Sunreef Yatchs revelou sua nova geração de células solares, que deverá contar com otimização de inteligência artificial (IA).

Segundo informações do Electrek, as células de silício Solar Skin 3.0 serão mais eficientes, duráveis e melhoradas com ajuda de IA. “Salto visionário rumo ao futuro da navegação de iates” é como tem sido tratada essa versão da tecnologia pela empresa.

Sunreef, iates e feitos

Sendo uma das referências quando se trata de barcos movidos por eletricidade, a Sunreef vem quebrando barreiras há mais de 20 anos. A companhia, que surgiu na Polônia, chama atenção por sua liderança no ramo de navegação sustentável.

Navio da Sunreef Yatchs (Imagem: Sunreef Yatchs)

A empresa lançou o maior navio movido a energia solar do mundo, com 23 m de comprimento e estabeleceu recorde. Esse foi só um de vários feitos de destaque da empresa.

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Como funcionam as células

As células solares utilizadas nos últimos iates já tinham ótima eficiência. A versão anterior podia operar em temperaturas acima de 100 °C e suportavam mais de 20 mil ciclos de carga sem apresentar rachaduras — feito notável para ambientes marítimos.

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Solar Skin 3.0 será otimizada com inteligência artificial (Imagem: Sunreef Yatchs)

Já a nova geração, Solar Skin 3.0, mantém essas qualidades estruturais, como a resistência ao calor e à fadiga, mas traz design mais refinado e eficiente, além de novas funcionalidades.

  • Maior eficiência energética: gera mais energia a partir da mesma área solar, aumentando a autonomia das embarcações;
  • Alta resistência térmica: continua operando em temperaturas acima de 100 °C sem perda de desempenho;
  • Durabilidade comprovada: suporta mais de 20 mil ciclos de carga sem rachaduras ou falhas estruturais;
  • Redução das emissões de carbono: contribui para navegação mais limpa e sustentável;
  • Design mais refinado: construção aprimorada que melhora a integração estética e funcional com o casco dos iates;
  • Otimização com inteligência artificial: melhora o desempenho das células em tempo real com base nas condições ambientais;
  • Ideal para uso marítimo: desenvolvida especificamente para resistir às condições desafiadoras do ambiente oceânico.

A Sunreef anunciou que, além da tecnologia Solar Skin 3.0, passou a incorporar células fotovoltaicas de nova geração nos iates. Essas células foram projetadas para melhorar a captação de energia mesmo em ambientes escuros, garantindo maior geração solar mesmo em condições de iluminação desfavoráveis.

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Startup quer usar lasers infravermelhos para gerar energia no espaço

A demanda por energia não para de crescer e a chegada de novas tecnologias, caso da inteligência artificial, deve aumentar ainda mais a busca por esse valioso recurso. O problema é que talvez não sejamos capazes de produzir tanto.

Para resolver este problema, uma startup está criando um novo sistema de transmissão de energia solar espacial de satélites para receptores na Terra.

Em outras palavras, a energia necessária viria do espaço, mais precisamente do Sol.

Uso de lasers infravermelhos

A Aetherflux já levantou mais de US$ 50 milhões (mais de R$ 290 milhões) para desenvolver o projeto, que visa garantir energia em lugares remotos do nosso planeta. Um teste derradeiro da nova tecnologia deve acontecer ainda neste ano (ou, no máximo, em 2026).

Representação artística do novo sistema de geração de energia (Imagem: reprodução/Aetherflux)

A empresa disse que já gerenciou com sucesso a transmissão energética em um ambiente de laboratório. No teste real, ela quer transmitir a energia não por meio de micro-ondas, mas sim usando lasers infravermelhos, permitindo maior potência.

Para isso, a startup está formando uma constelação de pequenos satélites na órbita terrestre baixa. Além disso, serão construídas estações na Terra com cerca de 5 a 10 metros de diâmetro. Elas poderão ser desmontadas e instaladas em outros locais, facilitando a distribuição de energia em diversas partes do planeta.

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Exército dos Estados Unidos irá testar nova tecnologia

  • A Aetherflux afirma que quer aproveitar a energia do Sol e transmiti-la para ilhas remotas ou áreas atingidas por desastres naturais, por exemplo.
  • A tecnologia também será utilizada pelo exército dos Estados Unidos.
  • As forças armadas do país firmaram um contrato com a startup para a utilização do novo sistema.
  • Apesar desta parceria acelerar o desenvolvimento deste mecanismo, isso pode significar que ele não vai ficar 100% disponível para os civis.

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Você teria? Nova moto elétrica funciona com energia solar e eólica

A chinesa YongLE Risheng, fabricante de veículos movidos a energia renovável, lançou uma nova moto elétrica que funciona com energia eólica e solar. O modelo – que recebeu o nome de YongLE Risheng CG – conta com uma bateria de lítio-fosfato de 30 Ah, motor de 1500 W e uma aparência para lá de esquisita.

Entenda:

  • A nova moto elétrica YongLE Risheng CG funciona com energia eólica e solar;
  • Lançado pela chinesa YongLE Risheng, o modelo conta com uma bateria de lítio-fosfato, motor de 1500 W e um “teto” com painéis solares e uma turbina eólica;
  • Com uma carga da bateria, a moto pode chegar a 120 km com velocidade máxima de 59 km/h;
  • Usando energia solar ou eólica, o alcance diminui para cerca de 50 km;
  • A moto elétrica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site da fabricante – e as informações de desempenho não foram comprovadas;
  • Com informações do New Atlas.
Moto elétrica solar e eólica parece Honda CG 125 modificada. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

A moto chinesa parece ser uma versão modificada da Honda CG 125, lançada na década de 70. Graças a uma cobertura equipada com painéis solares de de 250 W, a Risheng CG pode ser alimentada pela energia do sol. O motorista também tem a opção de aproveitar a força do vento usando uma turbina eólica presa ao “teto” da motocicleta.

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Moto elétrica solar e eólica já está à venda

Com uma carga de seis a oito horas da bateria, a CG da YongLE pode percorrer entre 80 e 120 km, com velocidade máxima de 59 km/h. Usando energia solar ou eólica, porém, esse alcance diminui para cerca de 50 km. A moto elétrica também é equipada com freios a disco em ambas as rodas, garfo telescópico na dianteira, amortecedores hidráulicos na traseira e transmissão de três marchas.

Informações sobre a moto eólica e solar não foram confirmadas. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

Apesar do teto – fixado no chassi e no eixo traseiro – e da turbina, a YongLE Risheng CG pesa só 133 kg. A moto movida a energia solar e eólica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site oficial da fabricante.

E é importante destacar que os dados de desempenho divulgados pela empresa não foram comprovados por órgãos independentes ou testes públicos.

Além da moto elétrica, a YongLE Risheng também é conhecida pelo YLRS Fengchi160 – um triciclo-motocicleta com turbinas eólicas –, barcos elétricos e outros EVs diferentões.

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Esta casa tem apenas 9 metros, mas pode abrigar uma família completa

Uma empresa australiana lançou uma casa minúscula com para incentivar um novo estilo de vida. Com nove metros de comprimento divididos em dois quartos, sala de estar, cozinha e banheiro, a Elouera é transportada em um trailer de três eixos e funciona com energia solar.

O design é da Tiny Solar Homes, especializada em construções de alto padrão com estilo minimalista e focado em materiais ecologicamente corretos. O novo modelo “eco-luxo” pretende “redefinir a vida sustentável”.

A cozinha é equipada com fogão, forno, exaustor, lava-louças, armários, sistema de ar condicionado e três bancadas de pedra. No banheiro, há um chuveiro com divisória de vidro, armários, bancada com espaço para máquina de lavar e um gabinete. O vaso sanitário com descarga pode ser substituído por um vaso de compostagem ou incineração.

Vaso com descarga pode ser substituído por vaso de compostagem (Imagem: Tiny Solar Homes/Divulgação)

O modelo compacto não impediu a criação de um espaço confortável de convivência, com uma sala de estar que comporta um sofá de três lugares, alto-falantes integrados, ponto para TV e armários sob a escada.

O quarto principal e o segundo dormitório são equipados com prateleiras, gavetas personalizadas, carpete, persianas e um sistema de luzes reguláveis. Há a opção de adicionar um quarto extra no andar térreo, com janela e porta de entrada que leva ao deck.

Quarto principal fica no segundo andar da casa (Imagem: Tiny Solar Homes/Divulgação)

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Uma casa funcional

Abastecida por painéis solares de 3,5 kWh fixados no telhado, a Elouera tem 10,2 kWh de armazenamento de bateria com a opção de adicionar 5,1 kWh adicionais. O inversor de 6 kW alimenta vários aparelhos simultaneamente, segundo a empresa.

Estrutura é feita em alumínio para evitar ferrugem (Imagem: Tiny Solar Homes/Divulgação)

O reboque construído em alumínio, assim como o revestimento da parede, garante uma casa livre de ferrugem, reduzindo manutenções ou pinturas. As 10 pernas dobráveis ​​de alta resistência ajudam a nivelar a casa sem a necessidade de pilares.

Interessados podem agendar um tour ou obter uma cotação online. Os valores não foram informados pela empresa.

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Vidro feito de poeira lunar pode gerar energia na Lua

Um artigo publicado nesta quinta-feira (3) na revista Device revela um novo uso para a poeira lunar: a fabricação de células solares. Além de servir para extrair oxigênio e titânio, construir abrigos e criar um material cimentício conhecido como lunarcrete, agora o regolito lunar também pode ser aproveitado para gerar eletricidade.

Liderada por Felix Lang, da Universidade de Potsdam, na Alemanha, a pesquisa sugere que a conversão da poeira lunar em células solares pode fornecer energia para futuras bases na Lua. “Já usamos regolito para extrair água e fabricar tijolos. Agora, podemos transformá-lo em células solares, garantindo eletricidade para uma cidade lunar”, afirmou Lang em um comunicado.

Atualmente, as células solares convencionais utilizam vidro fabricado na Terra, um material pesado que encarece as missões espaciais. Produzi-las diretamente na Lua, com recursos disponíveis no solo lunar, pode reduzir custos e facilitar a construção de infraestrutura energética no satélite.

Imagem conceitual da futura fabricação de células solares na Lua, utilizando regolito lunar. Nela, vemos robôs que obtêm regolito bruto e o trazem para uma instalação de produção, que fabrica células solares lunares baseadas em perovskita. Depois, rovers automatizados ou astronautas instalam as células solares produzidas para alimentar futuras colônias lunares. Crédito: Sercan Özen

Equipe usa simulador de poeira lunar para produzir vidro

Para testar essa possibilidade, a equipe de Lang utilizou um simulador de poeira lunar, já que as amostras autênticas da Lua são raras e valiosas. O regolito simulado foi fornecido por um laboratório da NASA, que desenvolve diferentes tipos desse material para experimentos científicos. O regolito foi derretido para formar vidro lunar, um processo que pode ser realizado usando apenas a luz solar concentrada para atingir altas temperaturas.

O vidro lunar é então combinado com perovskita, um material cristalino amplamente usado em células solares. A perovskita absorve a luz do Sol, liberando elétrons que são capturados por um eletrodo, gerando corrente elétrica.

O Moonglass – nome dado ao vidro lunar – apresenta algumas vantagens sobre o vidro comum usado na Terra. Enquanto o vidro tradicional tende a escurecer no espaço, perdendo eficiência, o Moonglass já possui uma coloração marrom natural devido às impurezas do regolito. Isso evita que escureça ainda mais e comprometa a captação de luz. Além disso, ele é mais resistente à radiação, um fator crítico no ambiente lunar, onde partículas energéticas do espaço estão constantemente bombardeando a superfície.

Simulador de regolito lunar, vidro lunar e células solares lunares. A inserção mostra uma micrografia transversal e a estrutura cristalina de perovskita. Crédito: Felix Lang

No entanto, as células solares feitas de vidro lunar ainda não atingem a mesma eficiência das convencionais. Enquanto painéis solares usados no espaço convertem entre 30% e 40% da luz solar em eletricidade, os produzidos com Moonglass alcançam apenas 10%. A equipe de Lang acredita que esse índice pode chegar a 23% com a remoção de algumas impurezas do vidro lunar.

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Produção de energia na Lua é desafiadora

Mesmo que a eficiência continue baixa, a solução pode ser viável. “Não precisamos de células solares com 30% de eficiência. Basta fabricar mais delas na Lua”, explicou Lang. Além disso, construir as células solares diretamente no satélite natural reduz significativamente a necessidade de transporte de materiais da Terra, diminuindo em 99% o peso das cargas enviadas.

Ainda há desafios técnicos a serem superados. Criar células solares com poeira lunar simulada na gravidade terrestre é uma coisa; fazer isso em baixa gravidade é outra. A equipe também precisa verificar se os solventes usados no processo resistem ao vácuo espacial e se as variações extremas de temperatura na Lua afetam a estabilidade das células.

Para responder a essas questões, os pesquisadores propõem uma missão experimental à Lua para testar as células solares em condições reais. Se a tecnologia se mostrar eficaz, poderá viabilizar uma base lunar sustentável, especialmente no polo sul da Lua, onde há depósitos de gelo e luz solar quase contínua. Isso evitaria as longas noites lunares de 14 dias, um desafio para sistemas solares convencionais.

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Carro movido a sol? Startup faz viagem histórica de 480 km apenas com energia solar

Após quase 20 anos de desenvolvimento, a startup Aptera, de San Diego, Califórnia, realizou uma viagem histórica com seu veículo elétrico (EV) movido a energia solar.

O co-CEO Steve Fambro dirigiu o veículo de produção da empresa por 300 milhas (aproximadamente 480 km) da cidade de Flagstaff, Arizona, até o Vale Imperial, Califórnia, marcando um grande avanço na validação do projeto em condições reais.

Em seu interior, o Aptera conta com um design simples, funcional e futurista – Imagem: Aptera Motors

Modelo supera os 60 km com uma só carga

  • O Aptera, com design futurista e uma carroceria leve de fibra de carbono, é equipado com 700 watts de painéis solares, permitindo que percorra até 40 milhas (64 km) por dia sem precisar de recarga.
  • Para viagens mais longas, a Launch Edition oferece uma bateria de 400 milhas (640 km), com uma opção ainda maior de 1.000 milhas (1.610 km).
  • O veículo é impulsionado por um motor elétrico de 201 cavalos de potência (150 kW) e pode atingir uma velocidade máxima de 162 km/h.

A empresa já acumulou 48.000 reservas e planeja iniciar a produção este ano, com o objetivo de fabricar 20.000 unidades anuais até 2027. O modelo Launch Edition terá, nos Estados Unidos, o preço inicial de US$ 40.000 (cerca de R$ 227 mil na conversão atual).

O corpo leve e o design aerodinâmico do Aptera ajudam a percorrer mais de 60 km por dia apenas com energia solar – Imagem: Aptera Motors

Com essa viagem bem-sucedida e o interesse crescente, a Aptera está se preparando para entrar no mercado de veículos solares com um design inovador e desempenho impressionante.

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Abaixo, é possível conferir o vídeo da primeira viagem do Aptera nas estradas:

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Sony quer usar energia solar para carregar controle do PlayStation

A Sony chegou a uma das ideias mais sustentáveis que já vimos até agora no mercado de games. A gigante japonesa patenteou uma tecnologia que usa energia solar para carregar controles de PlayStation. A informação é do site Tech4gamers.

A ideia é criar controles mais realistas e inovadores, segundo o documento obtido pela reportagem. A patente discute a introdução de energia solar com armazenamento para armazenar a eletricidade gerada. Na prática, carregariam sozinhos quando expostos à luz.

E a boa notícia é que não dependeriam de uma fonte de energia externa, como o sistema de carregamento tradicional. Atualmente, os controles que usam pilhas precisam ser substituídos ou carregados quando a bateria acaba.

Nova tecnologia usa elementos fotovoltaicos para carregamento (Imagem: Sundry Photography/iStock)

Chamada de “operation device”, a tecnologia é baseada em elementos fotovoltaicos, que são as unidades básicas das células solares. É a partir daí que o controle consegue gerar eletricidade e armazená-la em uma bateria para uso futuro.

Mas nada disso tem plano para sair do papel por enquanto. A Sony poderia introduzir esses elementos em uma nova linha desde que comprove que a energia solar para os controles é, de fato, comercialmente viável.

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Novo controle geraria energia para uso futuro como bateria (Imagem: Wachiwit/iStock)

Histórico de inovações

Esta não é a primeira vez que a Sony explora invenções para seus comandos. A empresa já registrou, por exemplo, patentes de tecnologias que mudam a temperatura do controle de com as ações do jogador. 

No ano passado, outra patente descrevia um recurso com uso de tinta elétrica, permitindo que os jogadores criem um layout personalizado que se adapte ao seu estilo de jogo, como relatou o Exputer.

Nesse mesmo documento, a Sony diz ter criado um botão “antifadiga”: os usuários pressionam e soltam um botão uma única vez, mas o sistema assumirá que ele ainda está pressionado.

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Filtro de cebola roxa bloqueia 99,9% dos raios UV

Cientistas criaram um filme protetor contra raios ultravioleta à base de cebola roxa. Ele tem potencial para substituir atualmente os materiais utilizados em células solares, que são geralmente derivados de petróleo e propensos à degradação induzida pelos raios.

A equipe responsável pela pesquisa, da Universidade de Turku, na Finlândia, está em busca de alternativas sustentáveis, por isso decidiu investigar o uso de nanocelulose, um biopolímero em nanoescala, como substituto para os filtros atualmente usados. O estudo então comparou a eficácia por longos períodos de diferentes filtros UV a base de vegetais.

Nos testes, publicados na ACS Applied Optical Materials, o grupo demonstrou que filmes de nanocelulose infundidos com extrato de casca de cebola roxa apresentaram propriedades superiores de bloqueio de UV. Esse material teve a taxa de 99,9% de absorção em até 400 nanômetros, superando os outros compostos testados.

Dentre as alternativas, estavam filmes protetivos tratados com lignina e íons de ferro. Cada uma dessas substâncias já havia demonstrado propriedades bloqueadoras de raios UV em estudos anteriores.

O pesquisador de doutorado Rustem Nizamov observa células solares sensibilizadas por corantes em um laboratório. (Imagem: Väinö Anttalainen / University of Turku)

Filtro solar passou por testes intensos

Um dos principais desafios no desenvolvimento de filtros para células solares é balancear a proteção com a transparência. A radiação ultravioleta, abaixo de 400 nm, degrada os equipamentos, mas a transmissão da luz visível e parte da infravermelha, entre 700 e 1200, é importante para que as células transformem essa radiação em eletricidade.

O filtro de cebola roxa apresenta mais de 80% de transparência na faixa luminosa entre 650 e 1100 nanômetros, além de ter mantido sua estrutura e desempenho durante testes prolongados do experimento. Isso fez dele uma opção altamente viável para aplicações fotovoltaicas.

Para compreender a resistência dos materiais selecionados, a equipe submeteu os filtros a testes de envelhecimento acelerado. Eles utilizaram luz artificial por 1000 horas, simulando aproximadamente um ano de exposição solar no clima da Europa Central.

Pesquisador de doutorado Rustem Nizamov e células solares sensibilizadas por corantes
Nizamov e células solares sensibilizadas por corantes. (Imagem: Väinö Anttalainen / University of Turku)

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“O estudo enfatizou a importância de testes de longo prazo para filtros UV, pois a proteção UV e a transmitância de luz de outros filtros de base biológica mudaram significativamente ao longo do tempo. Por exemplo, os filmes tratados com íons de ferro tiveram boa transmitância inicial, que reduziu após o envelhecimento”, explicou o pesquisador Rustem Nizamov da Universidade de Turku.

Além disso, os filmes de filtragem desenvolvidos foram testados em células solares sensibilizadas por corantes, o que faz delas vulneráveis à deterioração induzida por UV. A equipe prevê que suas descobertas serão amplamente úteis para outras tecnologias fotovoltaicas.

Os pesquisadores pretendem seguir com o desenvolvimento do projeto e utilizar as células solares com materiais biodegradáveis para gerar energia limpa. Eles preveem aplicações em sensores e diversos outros dispositivos.

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Toyota FT-Me: o elétrico compacto que cabe em qualquer vaga

A Toyota revelou, em seu evento anual de estratégia de produto, o FT-Me, conceito de carro elétrico ultracompacto pensado para a cidade.

Com menos de 2,5 metros de comprimento, ele ocuparia apenas metade de uma vaga convencional. Além do design futurista, a proposta se destaca pelo teto solar, que poderia adicionar até 30 km de autonomia, e pelos comandos manuais que eliminam os pedais, ampliando a acessibilidade.

Leveza também é um dos destaques do conceito. Com apenas 425 kg, o FT-Me se enquadra na categoria de quadriciclos leves, permitindo que, em alguns países da Europa, motoristas a partir de 14 anos possam conduzi-lo sem habilitação tradicional. A Toyota aposta nessa proposta para reforçar a mobilidade urbana sustentável, reduzindo a dependência de carregamento graças aos painéis solares integrados.

A praticidade também está no centro do projeto. O banco do passageiro pode ser removido, permitindo mais espaço para carga ou acomodação de uma cadeira de rodas. Além disso, o design minimalista e as amplas janelas garantem excelente visibilidade, tornando a condução mais intuitiva, especialmente em espaços reduzidos.

Interior futurista e minimalista: volante retrátil, telas panorâmicas e espaço pensado para o conforto urbano no conceito Toyota FT-ME (Imagem: Divulgação/Toyota)

Mobilidade elétrica sem complicação é marca do FT-Me

  • Voltado para deslocamentos curtos, o FT-Me propõe autonomia de cerca de 100 km por carga, suficiente para as necessidades diárias nas grandes cidades;
  • Para aumentar a eficiência, o teto solar pode acrescentar de 20 a 30 km extras, reduzindo a dependência de recargas frequentes;
  • A ideia é criar alternativa acessível e sustentável, alinhada às demandas da mobilidade urbana moderna;
  • A experiência de condução também segue a proposta de simplicidade;
  • No lugar dos pedais, o FT-Me adota controles manuais, tornando o uso mais intuitivo e acessível para motoristas com mobilidade reduzida;
  • Essa escolha reforça a tendência de criar veículos urbanos que atendam a diferentes perfis, ampliando as possibilidades dentro da mobilidade elétrica.

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Mesmo sendo apenas um conceito, o FT-Me se encaixa na estratégia da Toyota de explorar a micro-mobilidade. Compacto por fora e funcional por dentro, ele aponta para possível solução em cidades cada vez mais congestionadas, onde otimizar espaço e consumo de energia se tornou fundamental.

Vislumbre do futuro urbano

Com abordagem inovadora, o FT-Me desafia os padrões ao repensar o conceito de veículo elétrico urbano, de acordo com o New Atlas. Seu design minimalista equilibra eficiência e praticidade, criando proposta alinhada às necessidades de cidades densamente povoadas, onde mobilidade ágil e sustentável faz toda a diferença.

A combinação de estrutura leve e captação de energia solar é pensada para a sustentabilidade. Enquanto a maioria dos elétricos ainda depende amplamente da infraestrutura de carregamento, o FT-Me aposta em soluções que ajudam a reduzir essa necessidade, ampliando sua eficiência no uso diário.

Sem previsão de produção, o conceito indica possível caminho para a indústria automotiva. O crescimento do mercado de micro-veículos elétricos reforça a relevância de projetos como o FT-Me, que antecipa tendências de mobilidade compacta e acessível. Se chegar às ruas, pode transformar o transporte urbano e conquistar novo público em busca de soluções mais sustentáveis.

Toyota EV FT-Me
Visual compacto e futurista, faróis em LED e design aerodinâmico: Toyota FT-ME é a ideia de elétrico urbano que recarrega com o Sol (Imagem: Divulgação/Toyota)

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