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O que aconteceria com a Terra se o Sol desaparecesse?

Desde os tempos mais antigos, alguém sempre se dedicou a imaginar como tudo vai acabar. Quase todas as religiões trazem sua própria versão do apocalipse – com lobos devorando a Terra, céus desabando ou julgamentos divinos.

Mas e se de repente nossa estrela mãe, a responsável pela vida no nosso planeta, simplesmente sumisse? É difícil imaginar o fim do mundo acontecendo de forma tão abrupta. Mas e se, de repente, o Sol simplesmente deixasse de existir? Nenhuma explosão, nenhuma supernova, apenas sumisse.

A partir do momento em que o Sol desaparecesse, as consequências seriam imediatas e devastadoras, com efeitos que vão muito além da escuridão.

O impacto imediato: escuridão e caos no Sistema Solar

Imagem: Withan Tor/Shutterstock

Muito mais que um pontinho luminoso no céu diurno, o nosso Sol, como todas as estrelas, é uma gigantesca esfera de plasma incandescente, mantida unida pela própria gravidade e alimentada por reações nucleares em seu núcleo.

Lá, átomos de hidrogênio se fundem para formar hélio, liberando uma enorme quantidade de energia em forma de radiação e luz. Essa radiação é o que aquece a Terra e cria as condições necessárias para a existência da vida como conhecemos.

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Além de fornecer calor, a luz do Sol é essencial para processos biológicos fundamentais, como a fotossíntese, que permite que plantas transformem energia solar em alimento, sustentando toda a cadeia alimentar do planeta. Sem essa energia constante, a temperatura global cairia drasticamente, a fotossíntese cessaria e o ciclo natural de vida e morte se interromperia.

O Sol está a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra. Isso significa que a luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 20 segundos para chegar até nós. Se o Sol desaparecesse de repente, a Terra continuaria iluminada e em sua órbita por exatamente esse tempo, até que a última luz e gravidade remanescente deixasse de nos alcançar.

Após esse breve intervalo, mergulharíamos numa escuridão total. O céu, antes azul e cheio de vida durante o dia, se tornaria um negro absoluto, pontuado apenas pelas estrelas. A Lua também deixaria de ser visível, já que não teria mais luz solar para refletir. Outros planetas do Sistema Solar seguiriam o mesmo destino, desviando de suas órbitas e vagando no espaço. O caos gravitacional tomaria conta do sistema como um todo.

O que aconteceria com a temperatura da Terra?

Barracas na Antártica
(Imagem: Reprodução/The Conversation)

Sem a energia constante do Sol, o planeta começaria a esfriar rapidamente. Em apenas uma semana, a temperatura média global cairia para cerca de – 20 °C. Em dois meses, já estaríamos próximos dos – 70 °C, tornando a maior parte da superfície terrestre inabitável.

Oceanos começariam a congelar de cima para baixo, formando uma camada sólida de gelo. No entanto, as profundezas ainda manteriam certa temperatura graças ao calor interno da Terra, o que retardaria o congelamento completo por algum tempo. Zonas próximas à crosta terrestre ainda liberariam calor geotérmico, o que seria essencial para possíveis formas de vida resistentes.

A Terra continuaria girando no espaço?

Sim, mas não como antes. Com o desaparecimento do Sol, a força gravitacional que mantém a Terra (e os outros planetas) em órbita também desapareceria. Isso significa que nosso planeta deixaria de seguir sua órbita elíptica e seguiria em linha reta pelo espaço, em direção ao desconhecido, carregando consigo sua atmosfera congelada, luas e os resquícios de uma civilização que já não teria mais para onde ir.

Esse tipo de corpo celeste (um planeta que vaga pelo espaço sem orbitar nenhuma estrela) é chamado de planeta errante ou órfão. Existem estimativas de que possam existir bilhões deles na Via Láctea, e a Terra, nesse cenário, se tornaria mais um.

Haveria alguma forma de vida sobrevivendo?

Imagem: cones/Shutterstock

Por incrível que pareça, sim. Mesmo sem Sol, algumas formas de vida poderiam resistir por algum tempo. Bactérias e micro-organismos extremófilos que vivem nas profundezas dos oceanos, perto de fontes hidrotermais (chaminés submarinas que liberam calor do núcleo terrestre), poderiam sobreviver por anos ou até séculos.

Esses ecossistemas já existem hoje sem depender diretamente da luz solar, alimentando-se de compostos químicos e calor liberado pela Terra. No entanto, a possibilidade de que formas de vida mais complexas resistissem é praticamente nula. Plantas, animais e humanos não conseguiriam viver num ambiente tão hostil por muito tempo.

Existe alguma chance da humanidade escapar?

Com a tecnologia atual, não. Mesmo com avanços significativos na exploração espacial, a humanidade está longe de possuir os recursos necessários para evacuar bilhões de pessoas da Terra e levá-las para outro sistema estelar. Além disso, não há tempo de resposta suficiente para planejar uma fuga em massa num evento tão súbito quanto o desaparecimento do Sol.

Em um cenário mais otimista, talvez algumas estações espaciais subterrâneas poderiam ser construídas em torno de fontes geotérmicas, oferecendo abrigo temporário. Mas essas soluções seriam extremamente limitadas, tanto em escala quanto em duração. A longo prazo, a extinção da humanidade seria quase inevitável.

Com informações de New Scientist.

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Megaestrutura no espaço pode ser construída pela China

Já pensou em uma usina de energia no espaço? Bem é isso que a China planeja há algum tempo e a construção ousada pretende ser um equivalente espacial da famosa Barragem das Três Gargantas. Conheça o ousado projeto da Academia Chinesa de Engenharia.

Ao contrário da maior hidrelétrica do mundo, no espaço a usina não será movida a água, mas será alimentada com energia solar. A vantagem é que os painéis poderiam receber luz do Sol 24 horas por dia, sem depender dos ciclos de dia e noite ou da interferência de nuvens.

Megaestrutura no espaço é algo extremamente ousado

Segundo o IFLScience, em palestra recente, Long Lehao, cientista de foguetes e membro da Academia Chinesa de Engenharia (CAE, na sigla em inglês), destacou a magnitude do projeto. “Estamos trabalhando neste projeto agora. É tão significativo quanto mover a Barragem das Três Gargantas para uma órbita geoestacionária a 36 mil km acima da Terra.”

Uma vez concluída, a estação orbital tem potencial para gerar quantidade de energia impressionante. De acordo com Long Lehao, “a energia coletada em um ano seria equivalente à quantidade total de petróleo que pode ser extraída da Terra”.

Estação de energia espacial é descrita como equivalente à construção da Barragem das Três Gargantas (Imagem: isabel kendzior/Shutterstock)

Como trazer essa energia para a Terra

Além do desafio logístico de usar foguetes para instalar uma base desse tamanho no espaço, existe ainda a necessidade de criar um meio de transferir essa energia para a Terra. 

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A solução proposta é a transmissão sem fio, por meio de ondas de rádio de alta energia, que seriam recebidas por estações terrestres preparadas para converter essa energia em eletricidade utilizável. Mas isso, está longe de ser algo simples. 

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Essa forma de vida extrema poderia sobreviver em Marte

Pesquisadores identificaram uma forma de vida que pode sobreviver nas duras condições de Marte, potencialmente ajudando na futura colonização do Planeta Vermelho.

Marte é visto como a opção mais viável para a habitação humana fora da Terra devido à sua proximidade com a zona habitável e sua superfície que permitiria a presença humana.

No entanto, transformar Marte em um ambiente habitável exigiria mudanças significativas, como temperaturas mais amenas e uma atmosfera respirável. Um dos primeiros passos seria cultivar plantas para converter o dióxido de carbono em oxigênio.

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Várias mudanças seriam necessárias para que seja possível colonizar Marte (Imagem: Artsiom P/Shutterstock)

Os líquens poderiam sobreviver em Marte

  • Em um estudo recente, pesquisadores investigaram a possibilidade de formas de vida extremas, como os líquens, sobreviverem no planeta.
  • Os líquens, conhecidos por sua resistência em ambientes hostis na Terra, podem ser bons candidatos para suportar as condições extremas de Marte.
  • A equipe de pesquisa testou duas espécies de líquenes, Diploschistes muscorum e Cetraria aculeata, simulando as condições de temperatura, radiação e pressão de Marte.
  • Enquanto C. aculeata teve dificuldades com a radiação, D. muscorum demonstrou ser capaz de manter seu metabolismo ativo e de se defender contra condições adversas, sugerindo que poderia sobreviver em Marte.
  • O estudo foi publicado no jornal IMA Fungus.

“Os líquens habitam diversos ecossistemas em todo o mundo, mas são particularmente cruciais em ambientes extremos como desertos quentes e regiões polares frias. Eles são conhecidos como extremófilos, capazes de sobreviver sob temperaturas extremas, radiação intensa e escassez prolongada de água”, diz o estudo.

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O líquen é uma colônia híbrida de fungos e algas e/ou cianobactérias – Imagem: Bildagentur Zoonar GmbH/Shutterstock

“As condições atmosféricas atuais em Marte são inóspitas e, portanto, os habitats potenciais para a vida existente são limitados. No entanto, podem existir ambientes habitáveis ​​abaixo ou na superfície durante períodos climáticos mais favoráveis ​. Esses nichos podem atuar como habitats isolados que protegem de condições adversas”, explica a pesquisa sobre o Planeta Vermelho.

O estudo é um passo importante para entender como organismos podem se adaptar e sobreviver em Marte. No entanto, mais pesquisas são necessárias para avaliar os efeitos de longos períodos de exposição às condições do planeta vermelho antes de considerar qualquer experimento de colonização.

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10 curiosidades sobre os cometas que você não sabia

Os cometas sempre fascinaram a humanidade com suas caudas brilhantes e trajetórias imprevisíveis. Mas por trás da beleza que vemos no céu, há muitos fatos científicos que revelam a importância desses corpos celestes para a compreensão do nosso Sistema Solar. Confira abaixo 10 curiosidades sobre os cometas que você provavelmente não sabia.

1. Cometas orbitam o Sol, assim como os planetas

Cometa cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) fotografado em Vega de San Mateo, nas Ilhas Canárias (Espanha). Crédito: Frank A. Rodriguez via Spaceweather.com

Embora muitas vezes pareçam surgir do nada, os cometas estão presos à gravidade do Sol, assim como todos os planetas do Sistema Solar. Eles seguem trajetórias bem definidas, ainda que bastante excêntricas e inclinadas. Quando se aproximam do Sol, tornam-se visíveis a olho nu, o que dá a impressão de que são imprevisíveis, mas seus movimentos podem ser calculados com precisão.

2. Eles são compostos por gelo, poeira e detritos rochosos

Cometa Hale-Bopp. Crédito: MarcelClemens – Shutterstock

Os cometas são verdadeiros “fósseis gelados” do Sistema Solar. Compostos por uma mistura de gelo, poeira e fragmentos rochosos, eles carregam em seu interior materiais primitivos formados há cerca de 4,5 bilhões de anos. Esses elementos são vestígios da nuvem que deu origem ao Sol e aos planetas, funcionando como cápsulas do tempo cósmicas.

3. Cometas vêm de regiões distantes como a Nuvem de Oort e o Cinturão de Kuiper

O distante Cinturão de Kuiper (além da órbita de Netuno) e a aonda mais distante Nuvem de Oort, são as regiões longínquas do Sistema Solar de onde tem origem os Cometas – Créditos: NASA

A maioria dos cometas tem origem em duas regiões extremas do Sistema Solar: a Nuvem de Oort e o Cinturão de Kuiper. A primeira fica muito além da órbita de Plutão, numa região quase intergaláctica. Já o Cinturão de Kuiper é mais próximo e é o lar de milhares de corpos gelados. Ambos os locais abrigam objetos remanescentes da formação do Sistema Solar, que ocasionalmente são empurrados em direção ao Sol por forças gravitacionais.

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4. As órbitas dos cometas são elípticas

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Cometa C/2024 G3 (ATLAS) no periélio Órbita e localização do cometa C/2024 G3 (linha branca e ponto) em relação ao resto do Sistema Solar interno em 13 de janeiro de 2025, quando o cometa está próximo do periélio. Imagem: NASA / JPL-Caltech

Ao contrário dos planetas, que têm órbitas quase circulares, os cometas seguem órbitas altamente elípticas. Isso significa que eles passam por períodos muito distantes do Sol, onde permanecem inativos e escuros, e outros em que se aproximam da estrela, ganhando brilho e desenvolvendo suas características caudas. Essa variação de distância influencia diretamente sua aparência e atividade.

5. Existem cometas de curto e longo período

Cometa Hale-Bopp. Crédito: MarcelClemens – Shutterstock

Os cometas são classificados de acordo com o tempo que levam para completar uma órbita em torno do Sol. Cometas de curto período completam esse ciclo em até 20 anos, como o famoso Halley. Já os de longo período podem levar centenas ou milhares de anos para retornar, como o cometa Hale-Bopp. Existe ainda uma categoria intermediária chamada de cometas do tipo Halley, com períodos entre 20 e 200 anos.

6. Cada cometa tem três partes principais

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Ao todo, dez cometas já foram vistos no Cinturão de Asteroides. Créditos: Marko Aliaksandr/Shutterstock

Um cometa é formado por três componentes principais: o núcleo, a coma e as caudas. O núcleo é o centro sólido, feito de gelo e rochas. A coma é uma nuvem de gás e poeira que envolve o núcleo quando ele aquece ao se aproximar do Sol. As caudas, sim, no plural, se formam quando partículas da coma são empurradas pelo vento solar, criando um rastro espetacular que pode se estender por milhões de quilômetros.

7. A cauda do cometa pode brilhar de diferentes formas

Representação artísticas das moléculas orgânicas encontradas no núcleo do foguete Hale-Bopp, que podem ter se formado nos estágios iniciais do Sistema Solar. Crédito: Eric R. Willis, Drew A. Christianson e Robin T. Garrod

A cauda de um cometa pode brilhar de duas maneiras distintas. A primeira é por reflexão da luz solar sobre a poeira expelida pelo núcleo. A segunda ocorre quando o gás da coma interage com a radiação do Sol, criando uma cauda azulada chamada de cauda iônica, composta por moléculas excitadas. Algumas caudas também emitem luz amarelada por causa de átomos de sódio neutros.

8. O tamanho dos cometas varia muito

Superlua e cometa podem ser vistos no céu esta noite (imagem meramente ilustrativa, já que, na verdade, os dois objetos estarão em lados opostos). Créditos: Smh.shuvo – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

Os cometas podem ter tamanhos bem diferentes. Alguns possuem núcleos com menos de um quilômetro de diâmetro, enquanto outros, como o cometa Chiron, chegam a medir até 300 quilômetros. No entanto, cometas gigantes como esse não costumam se aproximar do interior do Sistema Solar. Em geral, os cometas visíveis da Terra têm entre 1 e 10 quilômetros de diâmetro.

9. Cometas podem colidir com a Terra

Cometa C/2024 S1 (ATLAS) em seu mergulho fatal no Sol. Crédito: SOHO

Embora seja raro, existe a possibilidade de um cometa colidir com a Terra. Por isso, cientistas monitoram constantemente a trajetória desses corpos celestes. Conhecer a estrutura, a composição e o comportamento dos cometas é fundamental para desenvolver planos de defesa planetária, caso um deles entre em rota de colisão com nosso planeta.

10. Ainda sabemos pouco sobre o interior dos cometas

[ Imagem: ESA/Rosetta ]
A missão Rosetta foi lançada há 10 anos rumo ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Crédito: ESA/Rosetta

Mesmo com os avanços da ciência, ainda há muito mistério em torno da estrutura interna dos cometas. Sabemos que sua superfície é escura e por vezes irregular, mas não se sabe ao certo se existe uma crosta sólida, camadas internas ou um núcleo poroso. Missões espaciais como a Deep Impact ajudam a desvendar essas questões, revelando como esses corpos se formaram e como evoluem com o tempo.

Com informações de University of Maryland – Deep Impact

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Starliner: saiba quando a nave que deixou astronautas na mão pode voltar ao espaço

Nesta quinta-feira (27), a NASA divulgou uma nova previsão para o retorno da cápsula Starliner, da Boeing, à Estação Espacial Internacional (ISS) – após o incidente que acabou deixando dois astronautas “presos” no espaço por mais de nove meses.

Segundo a agência, a espaçonave pode voar novamente no fim deste ano ou no início de 2026, a depender do andamento dos reparos necessários.

A Starliner fez seu primeiro voo tripulado em junho de 2024, levando os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams à ISS para uma missão que deveria durar cerca de uma semana, mas foi estendida por 286 dias devido a anomalias na espaçonave. 

Barry “Buch” Wilmore e Sunita “Suni” Williams, os astronautas da NASA que permaneceram missão prolongada no espaço após problemas com a nave Starliner, da Boeing. Crédito: NASA

Durante a viagem de ida, cinco dos 28 propulsores de controle de reação (RCS) falharam, e vazamentos de hélio foram identificados no sistema de propulsão. Esses problemas levantaram dúvidas sobre a segurança do retorno da cápsula à Terra.

Diante da incerteza, a NASA optou por manter Wilmore e Williams na ISS por um período mais longo do que o planejado. A agência optou por trazer a cápsula de volta vazia, enquanto buscava alternativas para resgatar os astronautas em outra missão. Com isso, os dois acabaram sendo incorporados à tripulação de longa duração da estação.

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Astronautas da Starliner voltaram à Terra com a SpaceX

Durante o tempo que permaneceram no laboratório orbital, eles ajudaram em pesquisas científicas, realizaram manutenção na estação e participaram de caminhadas espaciais. Então, finalmente, em 18 de março, eles conseguiram retornar à Terra, pegando “carona” na Crew Dragon Freedom, veículo da missão SpaceX Crew-9.

Enquanto isso, engenheiros da NASA e da Boeing analisavam os defeitos da Starliner e testavam soluções para evitar falhas futuras. As investigações indicaram que o superaquecimento dos motores pode ter restringido o fluxo de propelente, causando a falha dos propulsores. Ainda em órbita, quatro dos cinco propulsores voltaram a funcionar, mas os especialistas seguem estudando maneiras de evitar novos problemas.

A espaçonave Starliner da Boeing retornando para a Terra vazia em 7 de setembro de 2024. Crédito: NASA

Os próximos meses serão dedicados a testes na Instalação de Ensaios de White Sands, no Novo México. Os engenheiros pretendem validar modelos térmicos e avaliar possíveis melhorias nos sistemas de propulsão e proteção térmica da cápsula. Além disso, buscam formas mais eficazes de vedação para evitar novos vazamentos de hélio.

“Assim que concluirmos essas análises, teremos uma ideia mais clara sobre o próximo voo da Boeing”, afirmou Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da NASA. Ele explicou que a agência continuará certificando a cápsula e definirá qual missão será mais adequada para seu retorno.

Ainda não há uma decisão sobre o perfil da próxima missão da Starliner. A NASA cogita um voo tripulado de longa duração, mas também considera usá-la para transporte de carga, dependendo das necessidades do programa espacial.

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Fusão a frio: energia nuclear polêmica será testada no espaço

Uma startup de energia limpa na Índia quer levar uma tecnologia controversa para o espaço. A Hylenr Technologies, com sede em Hyderabad, assumiu um acordo com a empresa aeroespacial TakeMe2Space para testar um sistema de geração de energia baseado na chamada “fusão a frio”. A proposta é usar essa tecnologia para abastecer satélites equipados com inteligência artificial (IA).

A fusão a frio é uma técnica que promete gerar energia nuclear sem radiação e sem os riscos da fissão tradicional. No entanto, a maioria dos cientistas considera esse conceito duvidoso, já que não há comprovação sólida de que funcione na prática. Mesmo assim, a Hylenr afirma ter conseguido desenvolver um reator funcional.

A parceria firmada entre as duas empresas tem como objetivo validar a tecnologia no espaço. O teste será feito por meio de um pequeno gerador termoelétrico instalado em um satélite. A TakeMe2Space fornecerá a estrutura necessária para que o equipamento seja colocado em órbita e monitorado.

Por que o reator nuclear será testado em órbita

Em 2024, a Hylenr recebeu uma patente do governo indiano para seu Reator Nuclear de Baixa Energia (LENR). Segundo a empresa, durante uma demonstração, o reator teria gerado 1,5 vez mais calor do que a energia elétrica usada para alimentá-lo. A meta da startup é atingir um rendimento 2,5 vezes maior.

O processo desenvolvido pela Hylenr usa miligramas de hidrogênio e uma pequena corrente elétrica para estimular reações nucleares que geram calor. Essa energia pode ser aproveitada em diversas aplicações, tanto na Terra quanto no espaço. A tecnologia ainda está em fase experimental e não há confirmação independente de sua eficácia.

À direita, Siddhartha Durairajan, fundador e CEO da HYLENR, juntamente com Ronak Kumar Samantray, fundador da TakeMe2Space

Para a Hylenr, testar o reator em ambiente espacial é um passo essencial. “Validar nossa tecnologia no espaço é um marco importante”, declarou Siddhartha Durairajan, fundador e CEO da empresa, em comunicado. Ele acredita que a solução pode ser usada em missões de longa duração e para fornecer energia onde não há acesso à rede elétrica.

A TakeMe2Space também vê potencial na parceria. A empresa está criando uma rede de satélites de IA na órbita baixa da Terra e busca alternativas de energia para manter sua infraestrutura funcionando. Segundo Ronak Kumar Samantray, fundador da TakeMe2Space, o teste ajudará a entender se o sistema pode contribuir para o gerenciamento de calor e reaproveitamento de energia nos satélites.

Fusão a frio pode reduzir custos e riscos das missões espaciais

Além das aplicações espaciais, a Hylenr aposta que sua tecnologia poderá ser usada para gerar vapor, aquecer ambientes em regiões frias e até mesmo fornecer energia para uso doméstico e industrial. A empresa afirma que o reator pode reduzir custos e riscos em missões espaciais futuras.

Apesar das promessas, a fusão a frio continua sendo vista com cautela pela comunidade científica. A ideia surgiu em 1989, quando os pesquisadores Martin Fleischmann e Stanley Pons anunciaram ter conseguido realizar essa reação em laboratório. Desde então, diversas tentativas de replicar o feito fracassaram.

Mesmo assim, empresas como a Hylenr mantêm a aposta de que a fusão a frio possa, um dia, revolucionar a produção de energia. Por enquanto, resta esperar os testes em órbita para saber se essa tecnologia pode realmente sair do campo das promessas e entrar para a história.

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É por isso que os astronautas precisam de macas ao voltarem do espaço

Na última terça-feira (18), Sunita Williams e Butch Wilmore finalmente retornaram à Terra após mais de nove meses “presos” no espaço. A bordo da cápsula Dragon Freedoms, da SpaceX, os astronautas da NASA pousaram na costa do Golfo da Flórida e foram recebidos com macas – mas isso não envolveu nenhum ferimento ou doença. Qual é o motivo por trás das macas, então?

Entenda:

  • Ao retornarem para a Terra após mais de nove meses no espaço, os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore foram recebidos com macas;
  • A medida – que é obrigatória – serve para manter os astronautas protegidos;
  • Isso porque, com seu corpo acostumado às condições do espaço (como a falta de gravidade), eles voltam para a Terra com os músculos atrofiados, geralmente sentindo náusea e tontura.
Astronautas são recebidos com macas ao voltarem para a Terra. (Imagem: NASA Astronauts/X)

Ao alcançarem a Terra outra vez, muitos dos astronautas sequer querem ser carregados em macas. A medida, entretanto, é obrigatória: após algum tempo no espaço, seu corpo passa por tantas mudanças que você simplesmente não consegue sair da nave andando normalmente logo após o pouso.

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Astronautas são recebidos em macas na Terra para evitar tontura e náusea

Ao Live Science, John DeWitt, ex-cientista da NASA, explica que, na falta de gravidade do espaço, nosso corpo passa por uma série de mudanças. Isso inclui o sistema vestibular, localizado no ouvido interno e responsável pelo equilíbrio, que passa a ignorar alguns estímulos sensoriais enquanto o cérebro se adapta à ausência de peso. É comum, portanto, sentir enjoo temporário ao retornar à Terra.

Os astronautas Barry Wilmore e Sunita Williams ficaram “presos” no espaço durante nove meses. Crédito: NASA

Além disso, no espaço, não é preciso usar os músculos. Com isso, os astronautas também acabam enfrentando a atrofia muscular, voltando pra casa enfraquecidos. Para reduzir o problema, portanto, as equipes que passam longos períodos no espaço precisam seguir um programa rígido de exercícios todos os dias.

Sunita Williams e Butch Wilmore foram lançados ao espaço no dia 5 de junho de 2024, a bordo de uma cápsula Boeing Starliner, mas uma série de problemas – como defeitos nos propulsores – fizeram com que a nave fosse trazida de volta à Terra sem seus tripulantes. Em 18 de março, após mais de nove meses na Estação Espacial Internacional (ISS), Williams e Wilmore finalmente retornaram ao planeta em segurança.

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Gravidade pode ser ilusão? Nova teoria propõe explicação

A gravidade pode não ser uma força fundamental, mas um efeito emergente da entropia. Esse conceito, que mede a desordem dos sistemas, pode esconder a chave para unir relatividade e mecânica quântica. Um novo estudo sugere que a atração entre os corpos celestes pode ser apenas um reflexo de processos mais profundose essa ideia pode até explicar mistérios, como a matéria e a energia escuras.

A proposta vem da professora Ginestra Bianconi, da Queen Mary University of London (Inglaterra). Em seu estudo, publicado na Physical Review D, ela utiliza a entropia quântica relativa para redefinir a gravidade. A pesquisa sugere que a curvatura do espaço-tempo pode ser apenas um efeito de uma interação entrópica, o que ajudaria a explicar anomalias gravitacionais hoje atribuídas à matéria escura.

Matéria escura pode não existir — a resposta pode estar na entropia! (Imagem: Zita/Shutterstock)

O estudo também prevê uma constante cosmológica positiva, relacionada à energia escura. Além disso, introduz um campo G, capaz de modificar a gravidade e dispensar a necessidade da matéria escura. Se confirmada, essa ideia pode revolucionar nossa compreensão do Universo — e, finalmente, aproximar a relatividade da mecânica quântica.

Gravidade e entropia: conexão inesperada?

A entropia é a grande lei do caos: uma medida de desordem que, no Universo, só cresce com o tempo. Mas ela não se resume a bagunça — também está diretamente ligada à informação. E é nessa conexão que o estudo aposta para unir as duas gigantes da física.

A pesquisa usa um conceito chamado entropia quântica relativa para repensar a relação entre matéria e espaço-tempo. Em vez de ver a gravidade como uma força, a ideia é que ela surja naturalmente da interação entre esses elementos, como um efeito secundário da própria estrutura do cosmos.

Nos modelos clássicos, imaginamos o espaço-tempo como uma malha elástica deformada pela matéria. Mas, na prática, essa geometria é definida por uma métrica invisível, influenciada pela massa dos objetos. E se a chave para entender tudo isso estiver na informação, e não na força?

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Novo olhar sobre o cosmos

  • A proposta também mexe com outra peça fundamental do quebra-cabeça cósmico: a estrutura invisível do Universo;
  • O estudo sugere que a gravidade pode não precisar da matéria escura para explicar anomalias gravitacionais;
  • Em vez disso, o campo G modificaria a gravidade em escalas cósmicas, influenciando a rotação das galáxias sem a necessidade de uma substância oculta;
  • Outra implicação direta está na energia escura. O modelo prevê constante cosmológica emergente, que pode ser a chave para entender a aceleração da expansão do Universo;
  • Em vez de ser um ajuste arbitrário nas equações, essa constante surgiria naturalmente da interação entrópica entre espaço-tempo e matéria.

Se confirmadas, essas ideias podem indicar que os fenômenos mais misteriosos do cosmos não são causados por elementos invisíveis, mas por sutilezas profundas nas leis fundamentais da física.

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Campo G: nova peça no quebra-cabeça da gravidade? (Imagem: Atharv77/Shutterstock)

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Astronautas que ficaram “presos” no espaço chegam à Terra

Eles estão de volta! Finalmente, após 286 dias na Estação Espacial Internacional (ISS), os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, voltaram para a Terra. Eles pousaram no Golfo da Flórida no fim da tarde desta terça-feira (18), junto com os membros da missão SpaceX Crew-9, a bordo da cápsula Dragon Freedom. E o Olhar Digital transmitiu esse momento emocionante ao vivo!

[Em atualização]

Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:

  • O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
  • Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
  • A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
  • O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
  • No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
  • A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
  • Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore iriam voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
  • Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro.

O vídeo acima, compartilhado no perfil oficial da ISS no X (antigo Twitter), mostra o desacoplamento da cápsula Dragon Freedom.

De acordo com a CBS News, no total, Williams e Wilmore passaram 286 dias e 7 horas na estação, completando 4.576 órbitas e quase 195 milhões de km. Além deles, também pousaram os astronautas da missão SpaceX Crew-9, Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da agência espacial russa, após uma missão de seis meses no laboratório orbital (que durou o tempo previsto).

Os membros da SpaceX Crew-9 da NASA posam juntos dentro do canal entre a Estação Espacial Internacional e a espaçonave Dragon Freedom. No sentido horário, a partir da esquerda, estão os astronautas da NASA Butch Wilmore, Nick Hague e Sunita Williams, e o cosmonauta da Roscosmos Aleksandr Gorbunov. Williams e Wilmore são originalmente da missão Starliner CFT-1, mas foram incorporados à Crew-9. Crédito: NASA

Condições climáticas na Flórida ajudaram a reduzir tempo de espera

A princípio, o retorno do quarteto aconteceria na quarta-feira (19), mas a NASA informou, em comunicado, que o processo seria antecipado porque as condições climáticas estariam mais favoráveis na região do pouso.

A reentrada na atmosfera da Terra começou às 18h11 (pelo horário de Brasília), com duração estimada em 7,5 minutos. Os astronautas atingiram a atmosfera em velocidade hipersônica, protegidos por um escudo térmico vital das temperaturas escaldantes da reentrada, que podem exceder 1.700℃.

O processo terminou com o mergulho da nave no oceano com a ajuda de paraquedas acontecendo às 18h59 – tudo transmitido em tempo real pelo Olhar Digital no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok.

A live foi apresentada por Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, e pelo astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital.

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Missão Crew-9 foi modificada para resgatar astronautas da Starliner

Conforme mencionado acima, além dos astronautas “resgatados” da missão Starliner CFT-1, a cápsula Dragon Freedom trouxe também os integrantes da missão SpaceX Crew-9 – que chegaram à ISS em 29 de setembro de 2024.

Inicialmente, a tripulação contaria com quatro membros, mas a composição precisou ser alterada. Os assentos das astronautas norte-americanas Zena Cardman e Stephanie Wilson, que participariam da missão, foram ocupados por simuladores de massa, enquanto ambas permanecem elegíveis para futuras missões. Essa alteração foi justamente para acomodar Sunita Williams e Butch Wilmore na tão aguardada viagem de volta para casa.

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Astronautas “presos”: o que acontece com o corpo humano depois de 9 meses no espaço?

Foram mais de nove meses de espera. Após ficar “presa” no espaço, a dupla de astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, finalmente deixou a Estação Espacial Internacional (ISS) rumo à Terra.

Na madrugada desta terça-feira (18), elespegaram carona com os membros da missão Crew-9Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da Roscosmos, colocando fim a uma missão que se estendeu mais de 280 dias além do previsto. E o que acontece com o corpo humano depois de tanto tempo fora da Terra?

Impactos sentidos pelos astronautas

Segundo a NASA, sem a força gravitacional da Terra, o corpo humano passa por mudanças significativas. Os ossos, por exemplo, perdem cerca de 1,5% de sua densidade a cada mês, ficando mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Isso acontece porque, sem o peso constante do corpo pressionando contra o solo, o organismo “entende” que não precisa manter estruturas ósseas tão resistentes.

Os músculos também sofrem uma deterioração acelerada no espaço. Sem o esforço constante contra a gravidade, eles tendem a atrofiar rapidamente. Por conta disso, os astronautas seguem rotinas rigorosas de exercícios durante as missões.

Outro fenômeno causado pelo tempo no espaço é a redistribuição dos fluidos corporais. Na Terra, a gravidade mantém os líquidos predominantemente na parte inferior, mas fora do nosso planeta estes fluidos se deslocam para a parte superior do corpo, deixando os rostos inchados e mais arredondados. Há também riscos de alteração na visão.

O estresse do ambiente confinado, a exposição à radiação e as alterações nos ritmos corporais ainda podem enfraquecer o nosso sistema imunológico. Isso deixa os astronautas mais vulneráveis a infecções e reativações de vírus latentes. O sono também fica comprometido pela ausência do ciclo natural de dia e noite.

Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses (Imagem: NASA)

De acordo com a NASA, além de todos estes problemas, os astronautas também precisarão se acostumar novamente com a vida na Terra. Isso acontece porque o nosso corpo, acostumado com a ausência de gravidade, perde temporariamente a capacidade de coordenar movimentos e manter o equilíbrio. 

Além disso, cerca de 92% dos astronautas sofrem algum tipo de lesão após o retorno ao nosso planeta, sendo que metade delas ocorre no primeiro ano. As mais comuns são: distensões e torções musculares (59%), lesões em tendões (20%), fraturas (16%) e problemas relacionados à baixa densidade óssea (5%).

A recuperação física completa segue um cronograma rigoroso de aproximadamente 45 dias, com exercícios diários específicos para recuperar força e resistência. Durante esse período, uma equipe médica especializada monitora constantemente o progresso e ajusta os protocolos conforme necessário.

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Cápsula fabricada pela Boeing apresentou falhas no espaço (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

Por que os astronautas ficaram tanto tempo fora da Terra?

  • Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams estavam a bordo da Starliner para uma viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS);
  • A missão CFT seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de tripulação para a ISS;
  • No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo;
  • A NASA anunciou o retorno da Starliner sem tripulação no final de agosto do ano passado, transferindo a volta de Wilmore e Williams para o início de 2025 em uma cápsula Dragon da SpaceX;
  • Com issol, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço.

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