ovnis-1024x724

Documentário afirma: alienígenas são reais e o governo dos EUA esconde a verdade

Um novo documentário, intitulado “A Era da Divulgação”, estreou mundialmente no SXSW 2025 (conjunto de festivais de cinema, mídia interativa, música e tecnologia) com mensagem explosiva: alienígenas existem e o governo dos Estados Unidos tem mantido essa informação oculta do público por mais de 80 anos.

Segundo o diretor Dan Farah, as revelações apresentadas na obra se apoiam nos depoimentos de 34 altos funcionários de setores governamentais, militares e de inteligência, todos com suposto conhecimento direto sobre Fenômenos Aéreos Não Identificados – os chamados UAPs (na sigla em inglês), termo utilizado de forma mais oficial em substituição a Objeto Voador Não Identificado (UFOs, na sigla em inglês, ou OVNIs).

Revelações e acusações

  • Segundo informações do The Washington Post, no documentário, os entrevistados afirmam que o governo estadunidense não apenas esconde evidências de encontros com naves alienígenas, mas, também, mantém programa ultra-secreto de engenharia reversa da tecnologia recuperada de supostos acidentes de OVNIs;
  • Essa iniciativa, segundo alguns depoentes, transformou-se em corrida armamentista nos moldes da Guerra Fria, com Rússia e China figurando como os principais concorrentes, colocando em risco a segurança nacional e, potencialmente, a própria existência da humanidade;
  • Entre os depoentes, destaca-se Luis “Lue” Elizondo, ex-funcionário do Departamento de Defesa e integrante do extinto Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP, na sigla em inglês);
  • Elizondo, que também já depôs perante o Congresso, defende que revelar esses segredos é um dever para com o povo estadunidense, já que as informações poderiam mudar, radicalmente, o rumo da espécie humana;
  • Ele alega que existe um “Programa Legado”, contendo 80 anos de dados classificados sobre OVNIs, mantidos a sete chaves por burocratas que sequer permitiram que os próprios presidentes tivessem acesso irrestrito a tais informações.

No ano passado, Elizondo também apareceu nos holofotes ao lançar o livro “Imminent” (“Iminente”, em tradução literal), no qual diz que “a campanha de encobrimento e desinformação foi tão bem-sucedida que a maioria dos cientistas nem sabe que os OVNIs são reais”, além de que quatro “corpos não humanos falecidos” foram recuperados do clássico caso de Roswell, em 1947.

Ele também afirma que “China e Rússia não têm o mesmo estigma e podem empregar seus cientistas para trabalhar neste tópico para eles”.

Imagem do vídeo infravermelho “Gimbal”, de 2015, divulgado ao público em 2017 e confirmado como autêntico em 2020 pelo Departamento de Defesa; pilotos de caça navais podiam ser ouvidos expressando espanto pelo objeto, supostamente de alienígenas, estar girando contra ventos fortes e dizendo que viram “uma frota deles”
(Imagem: PeopleImages.com – Yuri A)

Contexto político e as preocupações com a segurança relacionada aos alienígenas e sua suposta tecnologia

A discussão sobre a desclassificação de dados relacionados a OVNIs tem ganhado caráter bipartidário. Políticos, como o senador Harry M. Reid, um dos principais defensores da divulgação dessas informações até seu falecimento, e figuras, como o secretário de Estado Marco Rubio, a senadora Kirsten Gillibrand e o senador Mike Rounds, aparecem no documentário alertando para a necessidade de investigar a fundo esses fenômenos.

Rubio, por exemplo, destacou: “Já tivemos várias ocorrências de objetos operando no espaço aéreo sobre instalações nucleares restritas e não sabemos de quem são. Essa situação, por si só, exige investigação e atenção.”

Jay Stratton, ex-diretor da força-tarefa do Pentágono para UAPs, compara a importância desse conhecimento à era do Projeto Manhattan (programa de pesquisa e desenvolvimento que criou as primeiras bombas atômicas da história), sugerindo que o país que desvendar essa tecnologia terá vantagem estratégica por décadas.

Ele alerta que, se adversários, como China, Rússia, ou, até mesmo, países com os quais se mantém relações ambíguas tiverem acesso a essas tecnologias, os Estados Unidos poderão ficar em desvantagem crítica.

Testemunhos e evidências relatadas

Ao longo do filme, vários militares relatam ter testemunhado veículos voadores que desafiam as leis da física. Entre os relatos, há descrições de objetos em forma de cubo negro com esferas transparentes e de uma nave oblonga, apelidada de “Tic Tac”, que teria sido vista por pilotos navais na costa da Califórnia (EUA), movendo-se a velocidades que ultrapassam, em muito, os limites da tecnologia convencional.

O comandante David Fravor, conhecido por sua participação na investigação do “Tic Tac”, expressa sua preocupação com o fato de que os Estados Unidos ainda não dominaram a engenharia reversa desses dispositivos, o que pode significar uma vantagem para potenciais adversários.

Além disso, o ex-oceanógrafo da Marinha, Tim Gallaudet, ressalta que OVNIs também têm sido avistados sobre os oceanos – ambientes onde 80% das profundezas ainda permanecem inexploradas. Gallaudet defende maior cooperação entre Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), NASA e Departamento de Defesa dos EUA para intensificar a exploração desses territórios inóspitos.

Debate e desafios para a divulgação dos alienígenas

Embora “A Era da Divulgação” tenha sido elogiado por buscar abordagem séria e fundamentada, críticos apontam que o documentário confere ar de legitimidade a teorias que, até o momento, não possuem comprovação científica robusta.

Daniel Fienberg, do The Hollywood Reporter, questionou a ausência de especialistas que possam refutar ou confirmar os depoimentos, ressaltando que “nada está provado e, por isso, nada pode ser efetivamente refutado”.

Segundo Farah, sua intenção era, justamente, transmitir credibilidade e evitar o sensacionalismo. No entanto, a obra também expõe o receio de que políticos e oficiais de inteligência tenham se recusado a se manifestar publicamente por medo de retaliações – ou, até mesmo, por preocupações com suas próprias vidas – caso tais informações venham a ser divulgadas.

Renderização de uma câmera filmando, ao fundo e à esquerda, no céu noturno, um disco voador; em primeiro plano, à direita, há silhuetas que se assemelham a de pessoas
Várias testemunhas acusam EUA de guardar 80 anos de dados comprobatórios de que os alienígenas são reais (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock)

Energia limpa e implicações futuras

Outro ponto levantado pelos especialistas no filme é o potencial revolucionário da tecnologia de propulsão sem combustão observada nos UAPs.

Alguns pesquisadores sugerem que essa tecnologia poderia representar o maior avanço em energia limpa desde a energia nuclear, oferecendo alternativa sustentável aos combustíveis fósseis.

O deputado Tim Burchett, por exemplo, defende que toda a informação já deveria estar disponível ao público, criticando o governo por continuar a investir recursos na pesquisa de fenômenos que, segundo ele, já foram comprovados.

Brett Feddersen, ex-diretor de segurança de aviação no Conselho de Segurança Nacional, defende a criação de programa oficial para que pilotos militares e comerciais possam relatar avistamentos de maneira sistemática, contribuindo para a eliminação do estigma associado ao tema e para a segurança aérea.

“A Era da Divulgação” propõe uma reflexão profunda: se a existência de vida extraterrestre já é uma realidade oculta, por que manter esse conhecimento em segredo?

O documentário levanta questões sobre a segurança nacional e o futuro da tecnologia, enquanto evidencia a urgência de investigação mais transparente sobre os fenômenos aéreos não identificados.

Mesmo que muitas das alegações ainda permaneçam sem comprovação definitiva, a obra, ao lado de outras, como o livro “Imminent”, estimula o debate sobre um dos maiores mistérios de nosso tempo (e, até mesmo, de eras passadas) e ressalta a importância de romper o silêncio em torno de informações que, segundo os entrevistados, podem mudar o rumo da história humana.

A seguir, assista ao trailer oficial de “A Era da Divulgação”:

O post Documentário afirma: alienígenas são reais e o governo dos EUA esconde a verdade apareceu primeiro em Olhar Digital.

trump-1024x682

Trump: como o presidente dos EUA quer acalmar CEOs

A reunião realizada nesta terça-feira (11) entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com cerca de 100 CEOs das mais diversas empresas, não só mostrou a pressão em cima do líder máximo estadunidense, mas, também, como ele está tranquilo quanto ao futuro econômico do país.

CEOs de empresas, como Walmart, JPMorgan, Citigroup, Goldman Sachs e Wells Fargo, ouviram de Trump suas políticas econômicas, que incluem tarifas, visando corrigir desequilíbrios comerciais, trazer empregos de volta aos EUA e combater o tráfico de narcóticos ilegais.

Segundo ele, “as tarifas vão gerar muito dinheiro para este país” e atrair empresas estrangeiras para construírem fábricas nos Estados Unidos.

Reunião entre Trump e CEOs ocorre em momento que mercado de ações dos EUA está em queda (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

No entanto, as políticas tarifárias, especialmente aquelas que afetam Canadá e México, geraram preocupações nos mercados financeiros, pois podem elevar os preços para as empresas, aumentar a inflação e prejudicar a confiança do consumidor.

Tarifas de Trump ameaçam crescimento econômico

  • Como lembra a Reuters, desde a eleição de Trump, o índice S&P 500, amplamente considerado o melhor indicador de ações nos EUA, caiu 3,6%, e os temores de desaceleração econômica se intensificaram, com os consumidores se tornando mais pessimistas sobre suas perspectivas;
  • Além disso, um estudo mostrou que a política de tarifas pode afetar negativamente a confiança no crescimento econômico a curto prazo;
  • Trump já impôs tarifas de 20% sobre produtos chineses e de 25% sobre produtos importados de Canadá e México;
  • Embora tenha suspendido algumas dessas tarifas até abril, quando anunciará nova política tarifária global, os efeitos dessas medidas continuam a ser tema de debate.

Leia mais:

O presidente afirmou que, a curto prazo, as políticas podem causar algum “sofrimento“, mas trarão benefícios a longo prazo. No entanto, economistas do Goldman Sachs reduziram suas previsões de crescimento para 2025 e aumentaram as projeções de inflação devido ao impacto das tarifas.

A Business Roundtable, que representa os principais líderes empresariais, defendeu a permanência dos cortes de impostos e a reforma regulatória, mas pediu que o governo remova rapidamente as tarifas para evitar impacto econômico negativo.

Ao mesmo tempo, o grupo enfatizou a importância de manter os benefícios do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (USMCA, na sigla em inglês), assinado durante o primeiro mandato de Trump, com México e Canadá.

Donald-Trump atrás de um microfone
Empresas tentam avaliar o impacto econômico de Donald Trump (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

O post Trump: como o presidente dos EUA quer acalmar CEOs apareceu primeiro em Olhar Digital.

Captura-de-tela-2025-03-11-191452-1024x657

Artemis não é suficiente para bater a China, dizem especialistas

A China está ultrapassando os Estados Unidos na corrida para conquistar a Lua e o Espaço mesmo com a iminência da missão Artemis, na opinião de especialistas ouvidos em sessão do Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia da Câmara dos Deputados em Washington, DC (EUA).

A audiência, intitulada “Passo a passo: o programa Artemis e o caminho da NASA para a exploração humana da Lua, Marte e além” foi realizada em 26 de fevereiro para discutir como a missão pode servir para chegar a Marte.

Recentemente, o presidente Donald Trump voltou a manifestar o desejo de levar astronautas para o Planeta Vermelho com o objetivo de “redescobrir o poder incontrolável do espírito americano”, como informou o Olhar Digital.

Captura do Polo Sul da Lula feita pelo satélite Blue Ghost (Imagem: Divulgação/NASA)

Na sessão, participaram dois especialistas em política espacial: Dr. Scott Pace, diretor do Instituto de Política Espacial da Universidade George Washington, e Dan Dumbacher, professor adjunto da Universidade Purdue. A NASA não enviou representantes, apesar de ter recebido convites dos deputados, como relata o Space.com.

“Nossos concorrentes globais, principalmente a China e seus aliados, estão planejando e nos ultrapassando em seu esforço para se tornarem dominantes no Espaço. Esta é uma preocupação econômica e de segurança nacional crítica“, disse Dumbacher.

  • O retorno da humanidade à Lua pode ocorrer em 2027, quando a NASA pretende lançar a missão Artemis III;
  • Dois membros da tripulação descerão à superfície e vão passar uma semana perto do Polo Sul conduzindo novas pesquisas científicas. Mas isso pode não ser suficiente, na opinião dos convidados;
  • “Para que a liderança dos EUA seja eficaz, as missões de exploração espacial humana não podem ser ‘únicas’, mas devem ser repetíveis e sustentáveis, com presença contínua como normal”, disse Pace na audiência;
  • “É hora de considerar alternativas para ir à Terra, à Lua e voltar. Idealmente, a NASA deveria ser capaz de comprar serviços de transporte pesado para enviar humanos à Lua. Um plano revisado de campanha Artemis deveria ser uma alta prioridade para o novo administrador.”
Sala de comando de missões da Artemis (Imagem: Divulgação/NASA)

Leia mais:

Política instável ameaça a Artemis?

Os especialistas também comentaram a pressão política dentro da agência espacial. Dumbacher afirmou ter conversado com ex-alunos, atuais funcionários da NASA, que, segundo ele, estão “assustados”.

“Estou mais do que feliz em entregar o futuro a eles, e eles estão preocupados e questionando o que farão por suas carreiras, buscando outras oportunidades, o que eu acho terrivelmente triste por causa do imperativo nacional que temos e da competição global em que estamos envolvidos”, disse.

A congressista Zoe Lofgren, da Califórnia (EUA), chegou a declarar que os funcionários temem demissões arbitrárias diariamente. “O caos, a confusão, a chicotada, a intimidação e o bullying da força de trabalho são de toda a agência e do governo“, afirmou.

O post Artemis não é suficiente para bater a China, dizem especialistas apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-2178554788-1024x576

Drones passam a ser aeronaves oficiais de combate nos EUA

A Força Aérea dos Estados Unidos se tornou pioneira ao declarar dois protótipos de drones como aeronaves de combate oficiais. Os modelos YFQ-42A, da General Atomics, e o YFQ-44A, da Anduril, estão prontos para voar em missão já no segundo semestre deste ano.

As designações significam Y – Protótipo, F – Caça, Q – Aeronave Não Tripulada, número de design 42 e 44, e A – série. Ao entrarem em produção, o Y será removido. Os testes duraram dois anos e foram feitos no âmbito do programa Collaborative Combat Aircraft.

Esse é o pontapé inicial para a nova geração de aeronaves de caça não tripuladas, projetadas para alavancar capacidades autônomas e equipes tripuladas e não tripuladas com o objetivo de “derrotar ameaças inimigas em ambientes contestados”.

Força Aérea vai coletar informações em novos testes com protótipos antes de iniciar produção das aeronaves (Imagem: Dragos Condrea/iStock)

Leia Mais:

Uma nova era

Os caças têm cerca de metade do tamanho de um F-16 Fighting Falcon, mas poderão ser operados em conjunto com o F-22 Raptor e o F-35 Lightning II, segundo o site New Atlas. Em um primeiro momento, os modelos serão usados como teste para coletar informações para a aeronave final de produção.

“Os insights obtidos com esses esforços serão cruciais para moldar o futuro do programa CCA e solidificar a posição da Força Aérea na vanguarda da inovação do poder aéreo”, diz o comunicado.

Nova geração poderá operar em conjunto com modelo F-22 Raptor (Imagem: Robert Michaud/iStock)

“Pode ser apenas simbólico, mas estamos dizendo ao mundo que estamos nos inclinando para um novo capítulo da guerra aérea. Isso significa aeronaves de combate colaborativas, significa equipe homem-máquina. Estamos desenvolvendo essas capacidades pensando, ‘missão primeiro’”, afirmou o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General David W. Allvin.

Os drones estão redefinindo a guerra moderna, usando sistemas de navegação relativamente baratos para atingir alvos a centenas de quilômetros de distância com certa precisão, como explicou o Olhar Digital.

O post Drones passam a ser aeronaves oficiais de combate nos EUA apareceu primeiro em Olhar Digital.

Captura-de-tela-2025-02-25-192335-1024x679

Avião espacial secreto dos EUA pousa após mais de um ano orbitando a Terra

A sétima missão oficial da nave espacial X-37B finalmente chegou ao fim. No total, foram impressionantes 434 dias orbitando o nosso planeta, até que, na última semana, o misterioso avião realizou o pouso na Terra.

A Força Espacial dos Estados Unidos confirmou que a missão do veículo espacial foi concluída. Apesar da manifestação oficial das autoridades norte-americanas, o propósito desta iniciativa continua sendo um grande mistério.

Operações do avião espacial foram um sucesso

  • No comunicado, a Força Espacial declarou que a “Missão 7 cumpriu uma série de objetivos de testes e experimentos destinados a demonstrar as capacidades robustas de manobras do X-37B enquanto ajudava a caracterizar o domínio espacial através do teste de experimentos de tecnologia de percepção”. 
  • Segundo Blaine Stewart, diretor de programa do X-37B, a conclusão do voo representa um capítulo novo e empolgante no programa.
  • Para ele, isso marca um “avanço significativo no desenvolvimento da capacidade dinâmica de missões da Força Espacial dos Estados Unidos”.
  • No entanto, os detalhes das atividades do avião espacial não foram reveladas, permanecendo em absoluto sigilo.
Lançamento do X-37B (Imagem: divulgação/Força Espacial dos EUA)

Leia mais

Missão confidencial da Força Espacial dos EUA

O X-37B, também conhecido como United States Space Force-52 (USSF-52) foi lançado em 28 de dezembro de 2023. Desde então, a Força Espacial dos EUA, com apoio do Escritório de Capacidades Rápidas da Força Aérea, conduziu manobras e experimentos em órbita terrestre.

Entre elas, o avião especial realizou manobras de aerofrenagem (uma técnica para alterar sua órbita ao redor da Terra), descarte de segurança do módulo de serviço acoplado, medição dos efeitos de radiação no espaço e testes de tecnologias novas.

A Força Espacial estadunidense se limita a dizer que o avião faz parte de um projeto de “redução de risco, experimentação e desenvolvimento de conceito de operações para tecnologias de veículos espaciais reutilizáveis”.

O post Avião espacial secreto dos EUA pousa após mais de um ano orbitando a Terra apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-1615363744-1024x576

Tombo na Nasdaq: big techs têm desvalorização de R$ 4,3 trilhões

A semana não começou bem para investidores em tecnologia. As sete maiores empresas do setor perderam mais de US$ 750 bilhões (R$ 4,3 trilhões, na conversão direta) em valor de mercado nesta segunda-feira (10), fazendo a Nasdaq sofrer sua queda mais acentuada desde 2022, de quase 4%.

A Apple liderou as perdas, com seu valor despencando em cerca de US$ 174 bilhões (RS 1,01 trilhão). Já a Nvidia perdeu quase US$ 140 bilhões (R$ 819 bilhões), com as ações fechando em queda de 5% — um baque para a fabricante de chips de inteligência artificial (IA) que atingiu a máxima histórica em janeiro, a US$ 153 (R$ 895) por papel.

A Tesla, por sua vez, teve a maior perda percentual, com as ações caindo a 15% no pior dia da empresa desde setembro de 2020. Desde dezembro, a companhia liderada por Elon Musk viu seu valor de mercado cair pela metade, acompanhada por quedas consecutivas desde a estreia na Nasdaq, em 2010.

Nasdaq teve a queda mais acentuada desde 2022 (Imagem: JHVEPhoto/iStock)

Ainda segundo a CNBC, Alphabet (controladora do Google) e Meta (dona do Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp) caíram mais de 4%, enquanto Microsoft e Amazon registram retração de pelo menos 2% cada.

Em valores absolutos, a Tesla perdeu US$ 130 bilhões (R$ 753,01 bilhões) em valor de mercado, enquanto Microsoft e Alphabet retraíram US$ 98 bilhões (R$ 567,65 bilhões) e US$ 95 bilhões (R$ 550,27 bilhões), respectivamente. A Amazon teve perdas de US$ 50 bilhões (R$ 289,62 bilhões) e a Meta, US$ 70 bilhões (R$ 405,46 bilhões).

Leia mais:

Qual é o receio das big techs? E a Nasdaq?

As novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump contra mercados que fornecem peças-chave para empresas de tecnologia e outros setores aumentaram o receio de uma recessão nos Estados Unidos, segundo a reportagem.

Trump não afastou possibilidade de recessão nos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em entrevista ao canal Fox News no fim de semana, o republicano se recusou a responder uma pergunta sobre o assunto — abrindo margem para interpretações e reação em cadeia no mercado financeiro.

Investidores têm retirado as aplicações de bolsas internacionais e migrado para o dólar, segundo reportagem do UOL. A moeda estadunidense é considerada investimento seguro para momentos de crise, como o que pode estar por vir.

Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,41%, para 124.519 pontos, enquanto o dólar comercial subiu 1,06%, cotado a R$ 5,85.

O post Tombo na Nasdaq: big techs têm desvalorização de R$ 4,3 trilhões apareceu primeiro em Olhar Digital.

ByteDance-1024x635

TikTok: quatro grupos negociam compra da rede social, diz Trump

O banimento do TikTok nos Estados Unidos não foi revertido completamente. Para que não deixe de operar no país, a rede social precisa passar para o controle de donos norte-americanos, o que a ByteDance, dona da plataforma, descarta.

Em meio a estas incertezas, o presidente dos EUA chegou a defender que 50% da empresa continuasse sob comando dos chineses. Agora, Donald Trump afirmou que a Casa Branca está negociando uma possível venda da ferramenta com quatro grupos diferentes.

Identidade dos possíveis compradores não foi revelada

Em uma declaração dada a bordo do avião presidencial, o republicano disse que pode ocorrer um desfecho sobre o assunto em breve. Ele afirmou que todos os interessados na compra da rede social são boas opções.

Chineses se recusam a negociar a rede social (Imagem: shutterstock/Ascannio)

Trump, no entanto, não informou quais são estes grupos interessados no negócio. O TikTok e a ByteDance não se pronunciaram oficialmente sobre a possibilidade, embora já tenham negado a intenção de vender a plataforma.

O impasse envolvendo a plataforma atraiu vários compradores em potencial, incluindo o ex-proprietário do Los Angeles Dodgers, Frank McCourt, que manifestou interesse no negócio que analistas estimam que pode valer até US$ 50 bilhões. Outro nome sugerido foi o de Elon Musk, mas esta possibilidade acabou esfriando.

Leia mais

Bandeira dos EUA, com o logo do TikTok à frente e um ícone de bloqueio à sua frente
TikTok ainda pode ser banido dos EUA (Imagem: salarko/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

O post TikTok: quatro grupos negociam compra da rede social, diz Trump apareceu primeiro em Olhar Digital.

Captura-de-tela-2025-03-07-162733-1024x568

Destroços do Starship que caíram do céu não são tóxicos, diz SpaceX

A SpaceX está investigando, em conjunto com a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), as possíveis causas da explosão do foguete Starship em seu oitavo voo. Destroços foram flagrados no céu da região das Bahamas nesta quinta-feira (6), mas a empresa de Elon Musk não confirmou a relação das filmagens com a missão.

O lançamento ocorreu às 20h31 (horário de Brasília) em Boca Chica, no Texas, (EUA). O contato final com o maior foguete do mundo — não tripulado — ocorreu aos 9m30s após a decolagem.

“Qualquer detrito sobrevivente teria caído dentro da Área de Resposta a Detritos pré-planejada. Não há materiais tóxicos presentes nos destroços e não se espera que ocorram impactos significativos em espécies marinhas ou na qualidade da água”, diz o comunicado.

Lançamento ocorreu na base da SpaceX no Texas (EUA) (Imagem: Reprodução/SpaceX)

Como noticiado pelo Olhar Digital, um evento energético na parte traseira do Starship resultou na perda de quatro dos seis motores Raptor, levando a perda de controle de atitude e, em seguida, a perda de comunicação com a Terra.

Leia Mais:

O que é a Área de Resposta a Detritos onde o Starship teria que cair?

Um dos objetivos da FAA é garantir a integração de serviços espaciais com operações comerciais, garantindo resposta rápida em caso de acidentes. A Área de Resposta a Detritos (Debris Response Area, em inglês) foi criada como um plano de contingência com esse propósito.

Uma vez que o DRA é ativado, os controladores de tráfego aéreo seguem protocolo padrão para minimizar os impactos de falhas não programadas. No caso de reentrada espacial que gere detritos, eles emitem a localização aproximada da área de resposta, como mostra o exemplo abaixo:

“Atenção a todas as aeronaves, devido a um acidente com veículo espacial, possíveis destroços caindo no NAS de aproximadamente Brownsville, Texas, estendendo-se para leste por aproximadamente quinhentas milhas. Aguardem instruções individuais.”

Evento energético levou à perda de motores e falha na comunicação (Imagem: Reprodução/SpaceX)

A transmissão de alerta é feita a cada 15 minutos. O plano pode ser desativado quando todos os detritos deixam de representar um risco para outras aeronaves. Segundo a FAA, o protocolo é válido somente em áreas com grande capacidade de vigilância e cobertura de rádio.

A missão mais recente da SpaceX causou o adiamento de voos no Aeroporto Internacional de Miami e no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood. Além disso, foram emitidas restrições temporárias de decolagens e pousos para ambos os terminais.

O post Destroços do Starship que caíram do céu não são tóxicos, diz SpaceX apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2586979215-1024x768

Estados Unidos vão suspender operações cibernéticas contra Rússia

Os Estados Unidos suspenderam as operações cibernéticas contra a Rússia. De acordo com o site The Record, a ordem foi autorizada pelo Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e impede hacking direcionado aos russos.

A medida faz parte das tentativas do governo Trump de fazer concessões a Moscou e acabar com a guerra na Ucrânia.

A ordem teria acontecido antes do encontro entre Trump e Zelensky, na semana passada (Imagem: bella1105 / Shutterstock.com)

Estados Unidos vão parar hacking contra Rússia

Segundo o site, Hegseth teria ordenado interrupção de ataques cibernéticos direcionados (hacking) contra a Rússia, algo que afeta a operação do US Cyber Command, uma divisão do Departamento de Defesa estadunidense. No entanto, não se aplica à espionagem, que fica por conta da National Security Agency.

De acordo com sites internacionais, como The New York Times e pelo The Washington Post, a medida faz parte da tentativa de Donald Trump de atrair uma negociação com o presidente russo Vladimir Putin e acabar com a guerra na Ucrânia. A ordem aconteceu antes da reunião no Salão Oval entre Trump, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Além disso, segundo o jornal britânico The Guardian, o governo americano não enxerga mais os hackers russos como uma ameaça à segurança cibernética. A agência de segurança cibernética dos EUA, CISA, foi ordenada a não relatar mais ameaças russas ao governo, priorizando os ataques vindos da China.

Medida seria na tentativa de encerrar guerra na Ucrânia (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

O que dizem as agências de segurança dos EUA

  • O US Cyber Command e o Pentágono (sede do Departamento de Defesa) não comentaram o assunto. Um alto funcionário da defesa disse ao The Record que as instituições não discutem “inteligência cibernética, planos ou operações”;
  • Já o Departamento de Segurança Interna, responsável pela CISA, respondeu ao TechCrunch negando que a agência pararia de reportar ameaças russas;
  • Tricia McLaughlin, secretária assistente de Segurança Interna, disse que o memorando com a ordem não veio do governo de Trump e que a CISA “continua comprometida em abordar todas as ameaças cibernéticas à infraestrutura crítica dos EUA, incluindo a da Rússia”. 

O post Estados Unidos vão suspender operações cibernéticas contra Rússia apareceu primeiro em Olhar Digital.