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China acusa EUA de realizar ataques cibernéticos durante evento

A China acusou, nesta terça-feira (15), a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) de realizar ataques cibernéticos sofisticados contra setores estratégicos durante os Jogos Asiáticos de Inverno, realizados em fevereiro, na província de Heilongjiang. As informações são da Reuters.

Segundo a polícia da cidade de Harbin, os alvos incluíam infraestrutura crítica nas áreas de energia, transporte, comunicações, pesquisa militar e tecnologia.

As autoridades chinesas também incluíram três supostos agentes da NSA — Katheryn A. Wilson, Robert J. Snelling e Stephen W. Johnson — em uma lista de procurados.

De acordo com a agência estatal Xinhua, eles teriam participado de múltiplos ataques cibernéticos contra empresas chinesas, incluindo a Huawei, além de invadir sistemas dos Jogos para roubar dados pessoais de atletas e informações sensíveis de organizadores do evento.

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Agentes dos EUA teriam invadido sistemas estratégicos chineses, visando setores como energia e comunicações (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Mais detalhes sobre o caso

  • A investigação ainda aponta a suposta colaboração das universidades americanas da Califórnia e Virginia Tech, embora não tenha sido explicado como essas instituições estariam envolvidas.
  • A Embaixada dos EUA em Pequim não respondeu aos pedidos de comentário sobre o caso.
  • O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou a denúncia e afirmou ter expressado sua insatisfação diretamente aos EUA.
  • O porta-voz Lin Jian exigiu que Washington adote uma postura mais responsável em relação à segurança digital e pare de “difamar e atacar injustamente a China”.

Segundo a Xinhua, os ataques da NSA teriam utilizado backdoors pré-instalados em sistemas Windows para acessar computadores estratégicos em Heilongjiang.

A agência relatou ainda que, para dificultar a detecção, os agentes teriam alugado servidores de forma anônima em diversos países, incluindo regiões da Europa e Ásia.

Quais dados pessoais teriam sido roubados

A ofensiva cibernética teria se intensificado a partir de 3 de fevereiro, data do primeiro jogo de hóquei no gelo dos Jogos, e mirado sistemas como o banco de dados de inscrição dos atletas, de onde teriam sido extraídas informações pessoais e credenciais de autoridades.

O caso agrava ainda mais as tensões entre as duas maiores economias do mundo, que enfrentam uma escalada de disputas comerciais e tecnológicas.

Nos últimos anos, os EUA têm acusado hackers chineses de invadir órgãos do governo americano e de países aliados, incluindo agências militares e diplomáticas. Em resposta, Pequim tem intensificado suas próprias denúncias contra ações semelhantes por parte dos EUA.

Em dezembro passado, a China afirmou ter detectado dois ataques cibernéticos provenientes dos Estados Unidos contra empresas nacionais, com o objetivo de roubar propriedade intelectual, mas não revelou qual agência teria sido responsável.

NSA é citada como suposta responsável por ciberataque – Imagem: Carsten Reisinger/Shutterstock

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EUA mais perto de lançar míssil que voa cinco vezes mais rápido que o som

Um marco significativo foi alcançado na colaboração entre o Reino Unido e os Estados Unidos no desenvolvimento de tecnologia de mísseis hipersônicos.

Engenheiros dos dois países concluíram centenas de testes, ao longo de seis semanas, em um novo motor de míssil hipersônico, um componente crucial para o programa “Team Hypersonics (UK)” do Ministério da Defesa do Reino Unido (MOD).

Míssil conseguirá atingir Mach 5

O projeto visa a construção de um míssil de cruzeiro hipersônico funcional até 2030 e representa um avanço estratégico para as capacidades defensivas do Reino Unido.

Segundo o MOD, o novo míssil conseguirá atingir velocidades superiores a Mach 5 (cinco vezes a velocidade do som, aproximadamente 6.100 km/h), proporcionando uma vantagem operacional decisiva para as futuras forças armadas do Reino Unido.

Os testes, que totalizaram 233, abrangeram diversas velocidades hipersônicas e validaram a robustez do design do motor, abrindo caminho para futuras atualizações. A colaboração com os Estados Unidos, com instalações avançadas e experiência, acelera o desenvolvimento e compartilha os custos, fortalecendo a aliança militar entre as nações.

Testes bem-sucedidos reforçam a colaboração estratégica com os Estados Unidos em tecnologia de ponta.(Imagem: Divulgação/Governo do Reino Unido)

Os testes envolveram a análise de dados em tempo real para refinar o design do motor e aumentar seu desempenho propulsivo. Foram exploradas diversas variações de design para garantir a prontidão do sistema de propulsão para futuras atualizações. O motor demonstrou com sucesso o desempenho de alta velocidade com aspiração de ar, permitindo alcances maiores do que um foguete convencional.

O desenvolvimento do motor hipersônico é liderado pelo Defence Science and Technology Laboratory (DSTL) e pelo US Air Force Research Laboratory (AFRL), com o apoio de parceiros da indústria, incluindo a Gas Dynamics Ltd, uma pequena empresa do Reino Unido que realizou os testes estáticos no NASA Langley Research Centre, nos Estados Unidos.

(Imagem gerada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

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“Estamos vivendo em um mundo mais perigoso, e nunca foi tão importante para nós inovar e ficar à frente de nossos adversários, equipando nossas forças com as tecnologias do futuro”, afirmou o Secretário de Defesa do Reino Unido, John Healey.

“Este marco representa um avanço crítico nas capacidades de defesa do Reino Unido e reforça nossa posição na colaboração de desenvolvimento de armas hipersônicas AUKUS. O sucesso desses testes destaca o comprometimento do Reino Unido com a liderança tecnológica e inovação nesta área crucial”, declarou Paul Hollinshead, CEO da DSTL.

Com informações do IE

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Influencer é preso por invadir ilha da tribo mais isolada do mundo

Um digital influencer americano foi preso recentemente após invadir a ilha de Sentinela do Norte para contactar os sentineleses: a tribo tida como a mais isolada do mundo.

A ilha é protegida pelas autoridades da Índia, que proíbem a entrada de qualquer pessoa no local devido à hostilidade dos nativos. O influencer, chamado Mykhailo Viktorovych Polyakov, 24, foi detido antes que conseguisse realizar contato com os nativos.

Segundo as autoridades, o turista viajou para as terras indianas e de lá conseguiu uma embarcação para velejar por um caminho incerto pelas águas até, eventualmente, encontrar o território de Sentinela do Norte.

Para quem tem pressa:

  • Um turista americano foi preso pelas autoridades indianas após invadir a ilha de Sentinela do Norte, local que resguarda o povo indígena mais isolado do mundo;
  • Mykhailo Viktorovych Polyakov, de 24 anos, foi submetido a interrogatório;
  • Autoridades o flagraram chegando à costa do local, onde ele se gravou em vídeo e ainda deixou para trás uma lata de refrigerante.

De acordo com o chefe de polícia H.G.S. Dhaliwal, uma das câmeras GoPro flagrou o momento em que a embarcação atracou nas proximidades da ilha e registrou o momento do desembarque de Polyakov.

Mykhailo Viktorovych Polyakov, 24, é preso por invadir a ilha que abriga a tribo mais isolada do mundo (Reprodução: Andaman e Nicobar police)

Na tentativa de atrair algum dos nativos, Polyakov, supostamente, assoprou um apito por cerca de uma hora, mas não conseguiu contato. Além disso, ele teria coletado amostras do solo, gravado um vídeo e deixado alguns objetos para trás, como uma lata de refrigerante.

Algum tempo depois, ele foi preso por policiais e mantido sub custódia para ser interrogado. A Survival International, um órgão defensor dos direitos indígenas, emitiu uma declaração informando que o ato de Polyakov colocou não apenas ele em perigo, mas os próprios nativos.

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Isso porque os sentineleses, desde sempre, rejeitam contato com qualquer outra civilização e respondem a essas tentativas de comunicação com bastante hostilidade.

Além disso, o contato de outras pessoas com esses indígenas pode ocasionar o desenvolvimento de doenças neste povo, visto que invariavelmente levariam micro-organismos consigo: ou seja, exporia a tribo a agentes causadores de doença com os quais eles não estão acostumados, já que vivem sob outras condições ambientais. Isso prejudicaria uma população de nativos que, por si só, já é bastante reduzida.

Em resposta ao crime, as autoridades dos Estados Unidos informaram que estão cientes do ocorrido e que pretendem monitorar a situação.

A polícia ainda relata que Polyakov já havia visitado Sentinela do Norte em outros momentos. Numa das tentativas anteriores, ele teria utilizado um caiaque inflável.

Como destacamos nessa matéria, a tribo indígena de Sentinela do Norte é considerada por muitos como o povo mais isolado do mundo. A ilha está localizada no Oceano Índico, no arquipélago de Andamão, o qual é administrado pela Índia.

Muitas tentativas de contato foram feitas com essa civilização, mas devido ao nível de hostilidade dirigido por eles a estrangeiros, tornou-se estritamente proibido que outras pessoas tentassem contatá-los novamente. Então, qualquer pessoa que se aproxima da ilha está cometendo um crime.

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Tesla: como o homem mais rico do mundo ficou menos rico

A queda da Tesla não se limita aos Estados Unidos. Até mesmo na Noruega, onde os veículos elétricos já representam mais de 90% dos carros novos comercializados, a montadora registrou recuo.

No país, a redução foi de 12% neste ano. E a tendência também aparece em outros mercados, como Dinamarca, França, Holanda e Suécia.

No primeiro trimestre global, a Tesla teve uma queda de 13% nas vendas, com a entrega de cerca de 337 mil carros, abaixo dos 387 mil do mesmo período em 2024.

A desaceleração ocorre em um momento em que o mercado de veículos elétricos cresce. Mas a montadora de Elon Musk está na contramão.

E o que explica isso?

Em primeiro lugar, há uma concorrência natural das gigantes do setor, que estão inovando e investindo na eletrificação.

Além disso, o movimento que a gente acompanha no Brasil, com um boom de marcas chinesas ganhando terreno, não é exclusividade nossa.

Com mais elétricos nas ruas, a disputa esquenta — e a Tesla já sente os efeitos dessa nova fase da concorrência (Imagem: UKRID/Shutterstock)

Internamente, a picape Cybertruck não atendeu às expectativas de vendas, e muitos consumidores estão esperando versões atualizadas do Model Y, como a que começou a ser entregue na Noruega em março.

O Model Y tem um peso gigantesco para a empresa. A consultoria Focus2Move aponta que, em 2023 e 2024, esse foi o veículo mais vendido no mundo.

Tecnologia, mercado e… política

Elon Musk se alinhou a Donald Trump, o que por si só já renderia um mix de críticas e apoio em um cenário tão polarizado. No evento de posse do republicano, somou ao hall particular de polêmicas o gesto interpretado por muitos como uma apologia ao nazismo. Na Europa, apoiou o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha.

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À frente do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk lidera uma ação de redução de gastos na Casa Branca. Pelo corte de postos de trabalho, manifestantes foram às ruas no último sábado para protestar contra o bilionário, escolhendo justamente como alvo a Tesla. As ações não se restringem aos Estados Unidos e chegaram a outros países, como Canadá, Suécia e Alemanha.

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Sob pressão: decisões polêmicas e queda nas vendas colocam Musk no centro da tempestade (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

E, por fim, existe uma consequência indireta desse cenário.

Segundo Daniel Crane, professor de direito da Universidade de Michigan e autor de um livro sobre a Tesla que está para ser lançado, a companhia, por muito tempo, foi a grande opção para motoristas que priorizavam questões ambientais. Em entrevista à Deutsche Welle, ele explicou o seguinte: em termos eleitorais, esse público tende a ser uma oposição a Trump. Afinal, o político despreza as mudanças climáticas.

Como a Tesla não é mais a única montadora de ponta no setor, esse mercado acabou migrando para outras empresas. Ao mesmo tempo, o eleitorado alinhado ideologicamente com Musk vê muito menos apelo em carros elétricos.

As ações da companhia atingiram o pior resultado trimestral desde 2022, perdendo 460 bilhões de dólares em valor de mercado.

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O que acontece se as borboletas sumirem completamente de um país?

No mundo, existem mais de 28 mil espécies de borboletas, sendo que cerca de 80% vive em regiões tropicais. Elas desempenham um papel crucial nos ecossistemas, atuando como polinizadoras, fonte de alimento e indicadoras do bem-estar ambiental. 

No entanto, a população de borboletas vem diminuindo drasticamente nos últimos anos, especialmente nos Estados Unidos. Mas o que aconteceria se esses insetos sumissem completamente de um país?

Borboleta parada em um folha / Crédito: Marv Vandehey (Shutterstock/reprodução)

Se as borboletas sumirem completamente de um país, as consequências seriam sentidas em diferentes aspectos:

Impacto na polinização e na biodiversidade

Com menos borboletas para polinizar as flores, muitas espécies de plantas poderiam ter sua reprodução comprometida. Isso levaria à diminuição da biodiversidade e afetaria outros animais que dependem dessas plantas para se alimentar.

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Arte digital sobre a evolução de uma larva até tornar-se borboleta/ Crédito: Kevin Wells Photography (Shutterstock/reprodução)

Redução na qualidade ambiental

A presença de borboletas em um ambiente é um forte indicativo de que o local está saudável e bem conservado. Isso porque elas são extremamente sensíveis a alterações como poluição, desmatamento e uso excessivo de agrotóxicos.

Em áreas degradadas ou com alto uso de produtos químicos, as borboletas tendem a desaparecer, o que afeta diretamente a biodiversidade e a estabilidade dos ecossistemas. Para além disso, o abuso de agentes tóxicos no ambiente não apenas limitaria ou extinguiria esses insetos, mas influenciaria negativamente na fauna e flora local como um todo.

Por outro lado, ambientes com vegetação nativa, sem poluentes e agentes químicos tóxicos, e com alta diversidade de plantas floríferas oferecem condições ideais para que as borboletas se alimentem e se reproduzam.

Isso fortalece o ecossistema como um todo, beneficiando não apenas as borboletas, mas também outras espécies que dependem delas direta ou indiretamente.

Desequilíbrio na cadeia alimentar

As borboletas servem de alimento para uma variedade de animais, incluindo pássaros, répteis e pequenos mamíferos. Sem elas, muitas espécies perderiam uma fonte importante de nutrição, o que poderia levar a um desequilíbrio ecológico.

Borboleta em um campo de flores, alimentando-se
Borboleta em um campo de flores, alimentando-se / Crédito: Chan2545 (Shutterstock/reprodução)

A redução na população de predadores que se alimentam de borboletas poderia, por sua vez, afetar outras partes do ecossistema, criando um efeito dominó de extinções e declínios populacionais.

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Perda cultural e econômica

Borboletas têm um grande valor estético e cultural. São fonte de inspiração para artistas e cientistas, e possuem um apelo turístico significativo, como é o caso de borboletários e eventos voltados à observação desses insetos. Além disso, sua ausência impactaria diretamente a educação ambiental.

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Ilustração de uma borboleta e uma mão humana / Crédito: LedyX (Shutterstock/reprodução)

Ameaças às borboletas e o caso dos EUA

Nos Estados Unidos, o desaparecimento das borboletas tem sido associado a fatores como a perda de habitat, mudanças climáticas e o uso intensivo de agrotóxicos. A destruição de áreas naturais para a expansão urbana e agrícola reduz os espaços onde as borboletas podem viver e se reproduzir.

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Até 575 km/h! EUA ampliam frota com drone militar de alta velocidade

A Marinha dos Estados Unidos fortalecerá suas operações de monitoramento aéreo com a adição de dois drones MQ-4C Triton, fabricados pela Northrop Grumman. O investimento, totalizando US$ 267,2 milhões, marca um avanço nas capacidades de reconhecimento e vigilância marítima do país.

Os equipamentos autônomos, com entrega prevista para 2028, atuarão em áreas de importância estratégica, integrando a sétima etapa de produção do programa Triton.

O projeto, que iniciou sua jornada em 2008, com a assinatura do primeiro acordo entre o Departamento de Defesa dos EUA e a fabricante, evoluiu ao longo dos anos. Após o voo inaugural em 2013 e rigorosos testes em bases aéreas da Califórnia e Maryland, o MQ-4C Triton alcançou capacidade operacional em agosto de 2023. Desde então, é utilizado em missões de vigilância na região do Indo-Pacífico.

Desempenho e capacidades do MQ-4C Triton

Classificado como um veículo aéreo não tripulado (VANT) de grande altitude e autonomia (HALE), o MQ-4C Triton é construído sobre a plataforma RQ-4 Global Hawk. Impulsionado por um motor turbojato Rolls-Royce AE 3007, o drone atinge uma velocidade máxima de 575 km/h e voa a uma altitude de até 17 km.

O MQ-4C Triton alcançou capacidade operacional em agosto de 2023. (Imagem: Northrop Grumman)

Com capacidade para operar por mais de 30 horas, o drone utiliza o radar de varredura eletrônica ativa AN/ZPY-3, que oferece cobertura de 360 graus. Essa tecnologia permite varrer vastas áreas marítimas, monitorando aproximadamente 7 milhões de km² por dia e auxiliando em operações de busca e salvamento.

A versão mais recente do MQ-4C Triton, entregue à Marinha americana em 2022, inclui melhorias como um sensor eletro-óptico/infravermelho de campo amplo. Essas adições ampliam as capacidades de vigilância, identificação de alvos e a integração com outras aeronaves e embarcações.

O drone trabalha em conjunto com aviões de patrulha marítima tripulados, como o Boeing P-8A Poseidon, garantindo monitoramento constante e preciso de áreas críticas. No ano anterior, o MQ-4C Triton demonstrou sua eficácia em condições árticas, confirmando sua adaptabilidade a diversos ambientes.

A Marinha americana planeja expandir sua frota de drones de vigilância, com a meta de adquirir 68 unidades do MQ-4C Triton nos próximos anos. A intenção é utilizá-los em cinco grandes órbitas de vigilância global, operando a partir de bases domésticas e estrangeiras, consolidando a presença e o monitoramento aéreo em diversas regiões do planeta, segundo informações do Army Recognition Group.

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Expansão internacional

Além dos EUA, a Austrália também firmou parceria com a Northrop Grumman para a utilização do MQ-4C Triton. A Força Aérea Real Australiana (RAAF) já recebeu a primeira unidade do drone, com previsão de receber mais três, fortalecendo a vigilância na região Indo-Pacífico.

Os drones serão operados a partir de bases em Edimburgo e Tindal, ampliando as missões de patrulha marítima e inteligência.

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Trump defende tarifas em reunião com CEOs e empresas temem recessão

Em um cenário de crescentes temores econômicos que impactaram o mercado de ações, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou nesta terça-feira (11) sua defesa das políticas tarifárias durante um encontro com CEOs das maiores empresas americanas.

A reunião, que ocorreu em Washington, serviu como palco para debates sobre o impacto das tarifas na economia e a resposta das empresas às políticas do governo.

Encontro com CEOs e defesa das tarifas

Trump se reuniu com cerca de 100 CEOs, membros da Business Roundtable, um influente grupo que representa grandes empresas americanas. Durante o encontro, o presidente republicano reafirmou sua crença no potencial positivo das tarifas, argumentando que elas gerarão receita para o país e incentivarão empresas estrangeiras a investir na produção nos Estados Unidos.

As políticas econômicas de Trump, marcadas por uma série de anúncios de tarifas sobre importações, têm gerado apreensão nos mercados globais. O presidente, no entanto, insiste que essas medidas são necessárias para corrigir relações comerciais desequilibradas, recuperar empregos e combater o fluxo de drogas ilegais.

Donald Trump reforçou sua defesa das políticas tarifárias durante encontro com CEOs em Washington. (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

Temores de recessão

A perspectiva de que as tarifas aumentem os custos para as empresas, impulsionando a inflação e prejudicando a confiança do consumidor, assusta os mercados. As ações americanas continuaram a trajetória de queda iniciada na semana anterior, com o índice S&P 500 registrando uma queda de 3,6% desde a eleição de Trump em novembro do ano passado e de 5,3% no acumulado de 2025.

Investidores temem que as políticas comerciais de Trump levem a uma desaceleração econômica. As empresas americanas, por sua vez, buscam avaliar o impacto das políticas de Trump em seus negócios. A Business Roundtable, que representa os CEOs presentes na reunião, expressou preocupação com as tarifas, alertando para o risco de um “impacto econômico sério”.

O grupo também defendeu a manutenção do acordo de livre comércio com o México e o Canadá, assinado durante o primeiro mandato de Trump. Além disso, a Business Roundtable pediu a aprovação de cortes de impostos e a continuidade da reforma regulatória nos setores de energia, infraestrutura e manufatura.

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O cenário econômico americano segue em constante mudança com as políticas de Trump. (Imagem: I do it studio/Shutterstock)

Apesar dos temores de recessão, Trump se mostrou otimista em relação ao futuro da economia americana. Ele afirmou que “os mercados vão subir e vão cair”, mas que é preciso “reconstruir nosso país”.

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Economistas do Goldman Sachs Group, no entanto, revisaram suas projeções de crescimento para 2025 e aumentaram a previsão de inflação, “ambos com base em suposições tarifárias mais adversas”. A previsão ainda é positiva para o ano, mas demonstra a incerteza em relação ao impacto das políticas de Trump.

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EUA x Google: Departamento de Justiça quer venda do Chrome, mas não do Android

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) segue com sua ação antimonopólio contra o Google, acusando a gigante de tecnologia de práticas que dificultam a competitividade em mercados-chave, como sistemas operacionais móveis, navegadores e buscas online.

Em novembro, o DOJ havia apresentado uma proposta preliminar para tratar do monopólio do Google. Uma versão atualizada dessa proposta foi protocolada recentemente, antes de uma audiência marcada para abril. Nessa nova versão, o DOJ reiterou suas expectativas quanto aos passos que o juiz deve tomar para combater o domínio do Google no mercado de buscas online.

Justiça dos EUA quer venda do Chrome e ajustes no Android

Entre as medidas mais significativas exigidas pelo DOJ está a venda do Chrome, navegador considerado um ponto de acesso essencial ao buscador do Google. O governo dos EUA argumenta que essa venda permitiria a entrada de novos concorrentes no mercado, promovendo mais competição. No entanto, a situação do Chromium, o projeto open-source que serve de base para o Chrome, ainda não está clara.

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Embora o DOJ tenha descartado a exigência de uma venda imediata do sistema operacional Android, a proposta agora se concentra em mudanças no sistema. O governo afirma que, caso essas mudanças não resultem em um aumento na competitividade, o Google pode ser forçado a vender o Android.

Google pode manter investimentos em inteligência artificial

Outro ponto importante da proposta envolve os investimentos do Google em empresas de inteligência artificial (IA). Inicialmente, o DOJ havia restrito esses investimentos, mas recentemente concluiu que essa restrição poderia ter efeitos indesejáveis no setor de IA. Como resultado, o Google agora pode investir em empresas de IA, mas deve notificar o DOJ para que qualquer transação seja revisada.

(Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Além dessas questões, o DOJ manteve outras solicitações feitas anteriormente. Em resposta, o Google apresentou sua proposta revisada na sexta-feira (7). Em dezembro, a empresa já havia sugerido modificações em contratos relacionados aos seus sistemas Android e navegador Chrome.

O caso continuará a ser discutido em audiência em abril, e uma decisão final deve ser tomada até setembro de 2025. O Google já indicou que pretende recorrer da decisão, o que pode prolongar ainda mais o processo judicial.

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Mercado automotivo pode entrar em uma nova era; entenda

A indústria automobilística da América do Norte enfrenta um momento de incerteza com a implementação de novas tarifas. As tarifas de importação impostas por Donald Trump, que afetam tanto o Canadá quanto o México, somadas ao aumento de taxas para a China, ameaçam desestabilizar a cadeia de suprimentos global e impactar diretamente a produção de veículos, especialmente os elétricos.

As tarifas, que visam proteger a indústria automotiva dos EUA, podem resultar em outro efeito colateral: aumentos significativos nos preços dos carros, impactando diretamente o bolso do consumidor final.

O que as tarifas significam para a produção de veículos

A produção de veículos, que depende de uma complexa rede de fornecedores internacionais, também pode ser drasticamente afetada, levando a paralisações e atrasos na entrega de veículos, incluindo os VEs, que já enfrentam desafios de produção.

Diante desse cenário, as montadoras se veem em uma encruzilhada. O investimento em novas tecnologias pode ser comprometido, já que os custos de produção tendem a aumentar.

Incerteza regulatória dificulta o planejamento a longo prazo, essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias e a transição para a eletrificação. (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Enquanto isso, a General Motors (GM) anunciou recentemente a contratação de um diretor de Inteligência Artificial (IA), demonstrando o crescente reconhecimento do papel da IA na indústria automobilística. A GM busca integrar a IA em diversas áreas, desde a produção e controle de qualidade até o desenvolvimento de veículos autônomos e o atendimento ao cliente.

Já na Europa, a União Europeia (UE) flexibiliza suas metas de emissões para as montadoras, permitindo um sistema de créditos que visa facilitar a transição para veículos mais limpos. A medida, embora criticada por alguns ambientalistas, busca dar mais flexibilidade às montadoras, que também enfrentam desafios no Velho Continente.

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Em resumo, a indústria automobilística global enfrenta um período de transformação, impulsionado por mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e a crescente demanda por veículos mais sustentáveis. O impacto das tarifas na América do Norte, o investimento em IA e a flexibilização das metas de emissões na Europa são exemplos de fatores que moldam o futuro do setor.

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Pesquisa sobre doença de Chagas é retomada após liberação de verba dos EUA

Pesquisadores brasileiros retomaram uma pesquisa crucial sobre a doença de Chagas, uma infecção parasitária que ainda ameaça milhões de pessoas na América Latina.

A iniciativa faz parte do projeto Centro São Paulo-Minas Gerais (SaMiTrop) para Tratamento da Doença de Chagas, liderado pela professora Ester Sabino, da USP (Universidade de São Paulo), com financiamento do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

A pesquisa havia sido interrompida devido à falta de recursos, o que impactou diretamente os avanços na busca por novos tratamentos. No entanto, a recente liberação de financiamento pelo NIH traz uma nova perspectiva para o desenvolvimento de métodos mais eficazes de detecção e tratamento da doença.

Causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, a doença de Chagas continua sendo um desafio de saúde pública, podendo levar a complicações cardíacas e digestivas graves. Com a retomada dos estudos, os pesquisadores esperam aprimorar os métodos de detecção e desenvolver tratamentos mais eficazes.

Brasil retoma pesquisa sobre Chagas com apoio dos EUA

A volta das pesquisas sobre a doença de Chagas com o apoio dos Estados Unidos traz uma dose de esperança, mas também incertezas. Embora o financiamento represente um passo importante, ainda é cedo para afirmar quais avanços concretos poderão ser alcançados.

Trabalho do projeto SAMI-Trop, retomando pesquisas sobre a Doença de Chagas (Imagem: imtfmusp/USP/Divulgação)

Apesar da retomada, o caminho para novos tratamentos e diagnósticos mais eficazes ainda parece longo. A doença de Chagas é uma infecção complexa e silenciosa, o que dificulta sua detecção precoce. Com o novo apoio financeiro, os cientistas buscam aprimorar as abordagens existentes, mas os resultados podem levar tempo para serem visíveis, especialmente nas regiões mais afetadas.

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Além de desenvolver tratamentos mais eficazes, o projeto também busca compreender melhor os fatores que influenciam a transmissão do parasita. No entanto, a complexidade da doença e as diversas variáveis envolvidas tornam difícil prever os impactos das novas estratégias. A expectativa é que, com o tempo, os estudos ajudem a moldar um cenário mais otimista no combate à doença.

Retomada dos pagamentos traz alívio temporário

Dias após o bloqueio dos recursos, a pesquisadora Ester Sabino leu na imprensa americana que várias ações do governo Trump estavam sendo contestadas judicialmente. Um juiz determinou o desbloqueio dos fundos da agência de saúde dos Estados Unidos, permitindo que a pesquisadora submetesse uma nova ordem de pagamento. Poucos dias depois, o valor de US$ 50 mil foi liberado, e os trabalhos do projeto SaMI-Trop foram retomados.

Imagem do protozoário Trypanosoma Cruzi
Trypanosoma cruzi: parasita da Doença de Chagas volta ao foco do projeto SAMI-Trop (Imagem:Corona Borealis Studio/Shutterstock)

Apesar desse avanço, o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH) – referência global em pesquisas biomédicas – enfrenta forte pressão para se adaptar às novas diretrizes do governo Trump. Sem garantias de continuidade para projetos de longo prazo, o cenário segue instável: mais de mil funcionários foram demitidos e diversas atividades científicas estão paralisadas.

Há preocupações em relação ao impacto que o processo de revisão do financiamento pode ter na continuidade da pesquisa. Apesar do alívio por não haver mais a urgência de resolver a falta de recursos, persiste a apreensão sobre a viabilidade de manter o andamento do projeto a longo prazo.

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