Vibração atmosférica induzida: o que é o fenômeno que causou apagão na Europa

vibração atmosférica induzida, um fenômeno meteorológico raro, foi apontada pela Redes Energéticas Nacionais (REN), operadora elétrica de Portugal, como a causa do apagão generalizado que afetou o país (e outras partes da Europa) na manhã desta segunda-feira (28).

“Devido a variações extremas de temperatura no interior da Espanha, verificaram-se oscilações anômalas nas linhas de muito alta tensão (400 kV), um fenômeno conhecido como vibração atmosférica induzida. Essas oscilações provocaram falhas de sincronização entre os sistemas elétricos, levando a perturbações sucessivas em toda a rede europeia interligada”, informou a REN.

O que é uma vibração atmosférica induzida?

vibração atmosférica induzida é um fenômeno raro que ocorre quando redemoinhos de ar causam vibrações nas linhas de transmissão de energia.

Leia mais:

As vibrações são de pequena amplitude (deslocamentos reduzidos), mas de alta frequência. Essas oscilações são semelhantes às ondulações que um barco cria na água, mas ocorrem nas redes elétricas. Durante o fenômeno, essa vibração pode coincidir com a ressonância dos cabos, levando a uma interrupção em toda a rede de transmissão.

O post Vibração atmosférica induzida: o que é o fenômeno que causou apagão na Europa apareceu primeiro em Olhar Digital.

chuva-de-meteoros-geminid-1024x570

Chuva de meteoros: o que é e como observar o fenômeno?

Poucos fenômenos chamam tanto a nossa atenção quanto os rastros luminosos que cortam o céu durante a noite. Quem já viu sabe: é difícil não se encantar com uma chuva de meteoros.

Mas o que exatamente é esse fenômeno? Como e quando é possível observá-lo de forma segura? A seguir, o Olhar Digital explica tudo o que você precisa saber para não perder esse show natural no céu.

O que é uma chuva de meteoros?

Os meteoros são fragmentos de asteroides quebrados e partes de cometas que ficam espalhadas em trilhas de poeira orbitando o Sol. Eles são responsáveis por gerar lindos fenômenos brilhantes no céu quando a Terra passa por essas trilhas e os fragmentos entram na atmosfera do planeta, ficando muito quentes e se desintegrando no ar. 

Chuva de meteoros Geminídeas. Crédito: Liang Li Photos – Shutterstock

A chuva é basicamente a entrada de vários meteoroides na atmosfera da Terra ao mesmo tempo, fazendo com que o atrito com o ar gere um superaquecimento da rocha, gerando muitas “estrelas-cadentes”, que deixam um rastro brilhante no ar.

Leia mais:

O fenômeno acontece porque quando os cometas se aproximam do Sol, parte do gelo que há em suas superfícies é aquecida e se quebra, fazendo as partículas e poeira da rocha se espalharem em sua trajetória, tendo o interior do Sistema Solar como o principal local. Por isso, em diversos momentos do ano, durante seu deslocamento, a Terra se cruza com os fragmentos e colide contra os detritos.

Como ver uma chuva de meteoros?

Pico de chuva de meteoros – Crédito: Allexxandar – Shutterstock

Para observar a chuva de meteoros é necessário estar em lugares bem escuros, pois até a luz da Lua pode fazer com que a visão para o céu não seja boa. 

Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário utilizar equipamentos como binóculos e telescópios, mas, se a Lua estiver cheia ou quase cheia, a visão fica comprometida. Também é importante que o céu esteja sem nuvens. Além disso, para conseguir uma boa visualização é importante paciência. 

O post Chuva de meteoros: o que é e como observar o fenômeno? apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_228894832

Corais estão mudando ao redor da Terra – e cientistas fazem alerta

Há um ano, cientistas alertaram sobre um grande evento de branqueamento de corais ao redor da Terra. Mas o fenômeno, descrito como “sem precedentes” em um novo comunicado, parece ser mais sério do que imaginávamos: já atingiu 84% dos recifes do mundo e, nesse ritmo, pode trazer consequências desastrosas.

Entenda:

  • Um evento de branqueamento “sem precedentes” está afetando os corais ao redor da Terra;
  • O relatório mais recente estima que 84% dos recifes já foram atingidos;
  • O branqueamento acontece quando os corais enfrentam fatores ambientais estressantes – como o excesso de calor da queima de combustíveis fósseis;
  • Os recifes expelem algas responsáveis por dar cor e produzir energia, e, além de ficarem brancos, também são expostos à doenças e correm risco de morte;
  • Além de benefícios à vida marinha, os recifes de corais são aliados dos seres humanos, fornecendo alimentos, empregos e proteção.
Branqueamento de corais é o mais grave já registrado. (Imagem: Ethan Daniels/Shutterstock)

A Iniciativa Internacional para os Recifes de Coral (ICRI), que publicou a declaração na quarta-feira (23), explica que os eventos de branqueamento são provocados, principalmente, por altas temperaturas no mar – tendo em vista que 90% do excesso de calor liberado na queima de combustíveis fósseis é armazenado pelos oceanos.

Leia mais:

O que é o branqueamento de corais?

O fenômeno de branqueamento acontece quando os corais são expostos a fatores ambientais estressantes – neste caso, o calor extremo.

Diante dessas situações, os recifes expelem algas que fornecem cor e produzem energia, e, além de ficarem brancos, também são expostos a doenças e podem acabar morrendo.

Além de sustentarem cerca de um terço de toda a vida marinha, os recifes de corais também trazem benefícios aos seres humanos que, como apontam pesquisadores, equivalem a US$ 10 trilhões e vão desde alimentos a empregos e proteção.

combustíveis fósseis
Calor gerado pela queima de combustíveis fósseis é principal causa do branqueamento de corais. (Imagem: Lane V. Erickson/Shutterstock)

Branqueamento de corais já aconteceu outras vezes

Ainda que este seja o mais preocupante, outros casos de branqueamento dos corais já aconteceram ao longo da história. O primeiro deles foi registrado no início da década de 1980, e outros dois se passaram por volta de 2010 e 2016.

“Os recifes de corais são o sinal da humanidade para muito mais do que apenas as mudanças climáticas. O que escolhermos fazer para salvá-los, tanto das mudanças climáticas quanto do consumo excessivo em nossas economias, determinará seu futuro e afetará toda a vida na Terra e a qualidade de vida de todos até o final deste século e além”, destaca David Obura, fundador da CORDIO East Africa, no comunicado da ICRI.

O post Corais estão mudando ao redor da Terra – e cientistas fazem alerta apareceu primeiro em Olhar Digital.