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Efeito ChatGPT: prazo para Google lançar Bard explica muita coisa

A OpenAI deu uma rasteira no Google quando lançou o ChatGPT, no final de 2022. E a revista Wired revelou detalhes do pandemônio que tomou conta da big tech após o sucesso do chatbot. Para você ter ideia, o Google determinou, na época, um prazo de 100 dias para suas cabeças pensantes desenvolverem um rival do ChatGPT.

Assim, o Bard veio ao mundo. Hoje, você o conhece por outro nome: Gemini. E já deve tê-lo usado, seja direta ou indiretamente. Atualmente, a inteligência artificial (IA) do Google funciona bem (com alguns tropeços aqui, outros ali). Mas o lançamento da sua primeira versão foi conturbado. Bem como seu desenvolvimento, segundo funcionários e ex-funcionários ouvidos pela revista.

Google entrou no modo ‘velocidade de startup’ para lançar Bard e Gemini em 2023

O sucesso do ChatGPT entre final de 2022 e começo de 2023 fez o Google entrar no modo “velocidade de startup”. Aqui entra o tal prazo de 100 dias para desenvolver um concorrente a altura do chatbot da OpenAI. Bem como demissões, extensão de expedientes e diminuição de salvaguardas. Quem coordenou o projeto, a curto prazo, foi Sissie Hsiao. Hoje, ela é gerente geral de experiência Gemini e Google Assistente.

Funcionários do Google enfrentaram período intenso de trabalho para desenvolver o Bard após lançamento – e sucesso – do ChatGPT (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Foi um caminho com alucinações (quando modelos de IA criam informações falsas) e desafios estruturais. De um lado, a qualidade era mais importante do que a velocidade. De outro, a velocidade era crucial. Ou seja, foi um período no qual funcionários do Google tiveram que tornar assobiar e chupar cana ao mesmo tempo possível.

Nesta corrida, os dois principais departamentos de pesquisa em IA da empresa – DeepMind e Google Brain – juntaram forças. Eram cerca de 100 funcionários completamente focados no desenvolvimento do chatbot do Google.

Funcionários foram liberados para se dedicar 100% ao projeto. A infraestrutura foi repensada para liberar espaço nos servidores. E mecanismos de segurança foram criados para atender o alto consumo energético dos data centers.

Alucinações, Google DeepMind, Gemini

Entre os maiores obstáculos no desenvolvimento do Bard, estavam a correção de alucinações e mitigação de respostas ofensivas. O chatbot criava “estereótipos raciais comicamente ruins”, contou um ex-funcionário. Mas não deu para resolver tudo a tempo. Acabou o prazo e o Google precisava lançar algo para competir com o ChatGPT.

Celular com Gemini com logotipo do Google no fundo
Depois do Bard, veio do Gemini – a primeira IA do Google a ser realmente considerada rival do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Assim, o Bard veio ao mundo, em 6 de fevereiro de 2023 – um dia antes da Microsoft anunciar que o Bing, seu mecanismo de busca, agora tinha IA generativa. Era algo experimental e com acesso limitadíssimo. E chegou ao Brasil apenas em julho daquele ano.

Depois, a big tech criou o Google DeepMind, que funcionaria numa unidade separada e seria coordenado por Demis Hassabis. Ele era o antigo chefe da unidade do DeepMind em Londres.

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Quase um ano depois, em dezembro de 2023, o Google lançou o Gemini. De lá para cá, a empresa se esforça para vender seu modelo de IA. Lançou plataformas baseadas nele (NotebookLM, por exemplo) e planos de assinatura com diversas vantagens.

Enquanto isso, a empresa embute o Gemini em praticamente todos os seus produtos (Busca, Gmail, G-Suite, Chrome, Android). E faz diversos ajustes – seja na interface, seja no modo de usá-lo. A corrida continua.

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Google começa a deixar Gemini ‘ver’ telas e câmeras de celulares

O Google começou a lançar recursos de vídeo em tempo real para o Gemini Live. Na prática, a inteligência artificial (IA) da big tech consegue “ver” o que está na tela do celular do usuário – inclusive, se ele usar a câmera do aparelho.

A (possível) utilidade dos novos recursos é permitir que o Gemini responda perguntas do usuário sobre o que estiver sendo exibido na tela do seu celular. Alex Joseph, um porta-voz do Google, confirmou a chegada das novidades ao The Verge.

Já dá para ter ideia de como Gemini consegue ‘ver’ o que está nas telas dos celulares

Um usuário do Reddit afirmou que o recurso apareceu em seu celular, da Xiaomi, conforme apontado pelo 9to5Google. No domingo (23), o mesmo usuário postou o vídeo abaixo no qual mostra a nova capacidade de leitura de tela do Gemini.

A short demo of Project Astra (Share screen with Live)
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Este é um dos dois recursos que o Google anunciou, no início de março, que “começariam a ser lançados para os assinantes do Gemini Advanced como parte do plano Google One AI Premium” ainda no mesmo mês.

O outro recurso permite ao Gemini interpretar o que a câmera do smartphone captura em tempo real para responder perguntas do usuário.

No vídeo de demonstração acima, publicado pelo Google neste mês, uma pessoa usa o recurso para pedir ajuda ao Gemini para decidir qual cor de tinta usar em sua cerâmica.

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O Gemini agora está disponível sem precisar de conta do Google

Em um movimento que visa ampliar o acesso à sua inteligência artificial, o Google anunciou recentemente a disponibilidade do Gemini sem a obrigatoriedade de login numa Conta Google

Google anunciou recentemente a disponibilidade do Gemini sem a obrigatoriedade de login numa Conta Google (Imagem: mundissima/Shutterstock)

A partir de agora, usuários podem explorar as capacidades do Gemini diretamente através do navegador, em modo anônimo ou similar, sem a necessidade de fornecer credenciais.

Entenda o que muda na experiência de usar o Gemini nesta matéria do Olhar Digital.

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O Gemini agora está disponível sem precisar de conta do Google

Em um movimento que visa ampliar o acesso à sua inteligência artificial, o Google anunciou a disponibilidade do Gemini sem a obrigatoriedade de login em uma Conta Google.

A partir de agora, usuários podem explorar as capacidades do Gemini diretamente através do navegador, em modo anônimo ou similar, sem a necessidade de fornecer credenciais.

Gemini agora disponível sem login: veja o que muda

A mudança representa um marco significativo na estratégia do Google de democratizar o acesso à IA, permitindo que um público mais amplo experimente e se beneficie das funcionalidades do Gemini.

Ao acessar gemini.google.com, os usuários são recebidos por uma interface de chat simplificada, pronta para receber comandos e gerar respostas.

A experiência se assemelha à busca tradicional do Google, onde a interação ocorre de forma direta e imediata:

Apesar da abertura para o acesso sem login, algumas funcionalidades permanecem exclusivas para usuários com Conta Google. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)

Para auxiliar os usuários em seus primeiros passos, o Google disponibilizará sugestões de prompts, como “Economize meu tempo”, “Escreva uma redação sobre a história do xadrez”, “Ajude-me a planejar” e “Dê-me dicas de estudo”.

Apesar da abertura para o acesso sem login, algumas funcionalidades permanecem exclusivas para usuários com Conta Google. A seleção de modelos avançados, como Flash Thinking 2.0 (experimental), Deep Research e Personalization (experimental), requer autenticação, assim como o envio de arquivos e o acesso ao histórico de bate-papo.

A exigência de login para essas funcionalidades reflete o interesse do Google em incentivar a criação de contas, oferecendo uma experiência mais completa e personalizada aos usuários.

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É importante ressaltar que a novidade se aplica à versão web do Gemini. O aplicativo para Android ainda exige o login com uma Conta Google, indicando uma implementação gradual da nova política de acesso.

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Adeus, Photoshop? IA do Google edita imagens no chatbot

O Google lançou uma nova ferramenta que pode dar dor de cabeça para o Adobe Photoshop. O modelo de inteligência artificial da gigante americana agora pode gerar ou editar imagens na conversa com o chatbot — mas não, a qualidade não é a mesma de softwares profissionais.

O recurso experimental faz parte das atualizações do Google AI Studio no Gemini 2.0 Flash. A tecnologia combina entrada multimodal, raciocínio aprimorado e compreensão de linguagem natural.

Agora, é possível adicionar objetos, remover objetos (incluindo marca d’água), modificar cenários, alterar a iluminação, tentar alterar ângulos de imagem, aumentar ou diminuir o zoom e executar outras transformações nas imagens. 

IA cria ilustrações a partir de histórias contadas pelo usuário (Imagem: Google/Divulgação)

O Gemini 2.0 foi treinado a partir de um grande conjunto de dados que ocupa a mesma rede neural usada para guardar seus conhecimentos em texto. O modelo em código aberto ainda está passando por testes e uma versão pronta para produção será lançada em breve, segundo o Google.

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Novos recursos já disponíveis

  • Texto e imagens juntos: é possível contar uma história e pedir ao Gemini 2.0 Flash a ilustração com personagens e cenários apropriados. O modelo pode recontar a história ou mudar o estilo do desenho a partir do feedback do usuário;
  • Edição de imagem conversacional: a tecnologia usa linguagem natural para diálogos sobre a edição das imagens no chatbot;
  • Compreensão do mundo: segundo o Google, o Gemini 2.0 Flash aproveita o conhecimento do mundo e o raciocínio aprimorado para criar imagens realistas, mas “embora ele se esforce para obter precisão, como todos os modelos de linguagem, seu conhecimento é amplo e geral, não absoluto ou completo”;
  • Renderização de texto: benchmarks internos mostram que o Flash 2.0 tem renderização mais forte, reduzindo erros de ortografia ou caracteres mal formatados ou ilegíveis, o que o torna ideal para criar anúncios, postagens sociais ou até mesmo convites.
Google diz que chances de erros ortográficos são menores em novo modelo (Imagem: Google/Divulgação)

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IA do Google agora transforma arquivos em conversa de podcast

O Gemini ganhou duas novas ferramentas que prometem melhorar a experiência do usuário com a plataforma de inteligência artificial do Google. O Audio Overview transforma arquivos e documentos em uma conversa de podcast, enquanto o Canvas permite a edição e criação de códigos pelo chatbot.

A tecnologia do Audio Overview já estava disponível para usuários do NotebookLM, que, segundo a big tech, tem gerado uma “empolgação incrível” no entendimento de “informações complexas.”

O recurso transforma documentos, slides e até mesmo relatórios de Deep Research em discussões de áudio no estilo podcast, com dois anfitriões de IA. A ideia é resumir o material, estabelecer conexões entre os tópicos e fornecer insights sobre o assunto.

Anfitriões de IA vão resumir material em formato de podcast (Imagem: Google/Reprodução)

A ferramenta está disponível para assinantes Gemini e Gemini Advanced globalmente apenas em inglês, com mais idiomas sendo disponibilizados em breve. O acesso é feito na web e no aplicativo, e também é possível baixar e compartilhar o arquivo para ouvir em qualquer lugar.

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Um novo espaço interativo dentro do Gemini

Já o Canvas foi projetado para facilitar a edição do conteúdo do texto gerado pela IA diretamente no chatbot, ajustando o tom de um texto ou resumindo-o, por exemplo. As mudanças são feitas em tempo real dentro do prompt criado como rascunho.

Chatbot vai simular criação de jogos a partir de código criado pelo usuário (Imagem: Google/Reprodução)

Além disso, a ferramenta promete simplificar o processo de transformar ideias de codificação em protótipos funcionais para aplicativos da web, scripts Python, jogos e simulações. 

“Por exemplo, digamos que você queira criar um formulário de assinatura de e-mail para seu site. Você pode pedir ao Gemini para gerar o HTML para o formulário e, em seguida, visualizar como ele aparecerá e funcionará em seu aplicativo da web”, explica a empresa.

Diferentemente do Audio Overview, o Canvas já está disponível em todos os idiomas para assinantes Gemini e Gemini Advanced.

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Perplexity zoa Google em novo anúncio sobre IA; assista

O mecanismo de busca de IA Perplexity não parece se intimidar pelo Google. A plataforma acaba de estrear um novo anúncio que tem como alvo uma gafe cometida por um dos sistemas de inteligência artificial da gigante americana no ano passado.

No comercial, a estrela de Round 6, da Netflix, Lee Jung-jae aparece preso em uma sala e precisa responder a uma série de perguntas para escapar. Ele, então, usa o Perplexity para questionar: “Como faço para que o queijo grude em uma pizza?”.

Personagem se mostra decepcionado com resultados no “Poogle”, referência ao Google (Imagem: Perplexity/Reprodução)

Foi justamente a pergunta que evidenciou falhas nas “Visões Gerais de IA” no Google Search. Usuários encontraram uma resposta específica que dizia “Misture cerca de 1/8 de xícara de cola Elmer no molho” para fazer o queijo grudar na pizza.

O anúncio mostra Lee decepcionado com os resultados do “Poogle” (uma clara referência ao Google) antes de recorrer ao Perplexity. “Use mussarela fresca e com pouca umidade. Não use cola”, diz o assistente de IA.

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Queijo na cola do Google

Esse não foi o único caso em que o assunto “queijo” deu dor de cabeça para o Google. No início do ano, um dos anúncios do Gemini no Super Bowl sobre como pequenas empresas usam a IA da empresa mostrou que uma informação que foi apontada como “imprecisa”.

Um dos textos dizia que o Gouda é responsável por “50 a 60% do consumo mundial de queijo” — mas não é bem assim. “Embora o Gouda seja provavelmente a variedade única mais comum no comércio mundial, é quase certo que não é o mais amplamente consumido”, disse Andrew Novakovic, professor emérito de Economia Agrícola da EV Baker na Universidade Cornell, ao site The Verge.

Estrela de Round 6, da Netflix, Lee Jung-jae precisa responder perguntas para sair da sala em novo comercial (Imagem: Perplexity/Reprodução)

À época, o Google indicou à reportagem uma resposta do presidente de aplicativos do Google Cloud, Jerry Dischler, sobre o assunto. “Não é uma alucinação. O Gemini é baseado na Web — e os usuários sempre podem verificar os resultados e referências. Neste caso, vários sites na web incluem a estatística de 50-60%”, disse Dischler.

Apesar disso, a big tech silenciosamente apagou o trecho polêmico do vídeo postado no YouTube, de acordo com o site Ars. A nova versão do anúncio simplesmente mostra Gemini chamando o Gouda de “um dos queijos mais populares do mundo”, sem entrar em números específicos.

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Você percebeu? Pesquisa no Google está mudando

Praticamente todo mundo já usou o Google. Você deve se lembrar que, até pouco tempo atrás, uma pesquisa simples resultava nos principais links aparecendo logo na primeira página. Isso está mudando, com o buscador passando a apostar nos resultados gerados pela inteligência artificial, através do Gemini.

Pode fazer o teste. Agora, ao realizar uma mesma pesquisa simples, o primeiro item da tela será um resultado gerado por IA.

Mas isso não é necessariamente ruim. Um novo levantamento da Adobe revelou que a pesquisa por IA está aumentando – e melhorando – o tráfego de sites varejistas, sendo um importante canal de acessos. Os consumidores também estão aproveitando o recurso, com resultados mais personalizados e sem anúncios para atrapalhar.

Agora, pesquisas do Google contam com resultado de IA logo no topo da página (Imagens: Nwz/Shutterstock)

Resultados de pesquisa gerados por IA são positivos para empresas e consumidores

O levantamento da Adobe analisou “mais de um trilhão de visitas a sites de varejo dos Estados Unidos” através de uma plataforma própria de análise. Além disso, entrevistou mais de 5 mil pessoas no país, para entender como elas usam IA.

Veja os resultados do relatório:

  • Os acessos através das referências de IA (quando a própria pesquisa de IA do Google apresenta o site de referência) aumentou em 1.300% durante as férias de 2024 em comparação com 2023. Só durante a Cyber Monday (em dezembro), o salto foi de 1.950%;
  • Os usuários que chegam a um site a partir da pesquisa de IA (seja do Google ou Bing) permanecem 8% mais tempo no site, navegam 12% mais em páginas diferentes e têm 23% menos probabilidade de clicar no link e fechar logo em seguida;
  • Já as entrevistas com consumidores revelaram que 39% das pessoas usa a pesquisa de IA para fazer compras online, 55% usa para fazer pesquisas gerais e 47% usa para encontrar recomendações de compra.

Como lembrou o The Verge, o aumento expressivo nos resultados da inteligência artificial tem a ver com a implementação recente, já que, no ano passado, as ferramentas ainda estavam em estágios iniciais. Já o aumento na retenção de usuários mostra que a IA está direcionando pessoas para páginas mais relevantes do que a antiga pesquisa tradicional do Google (aquela dos links na primeira tela).

Montagem mostrando cursor em cima de botão do Deep Research da OpenAI na caixa de mensagens do ChatGPT
Google não é o unico: OpenAI lançou um recurso de pesquisas dentro do ChatGPT (Imagem: Divulgação/OpenAI)

Qual o futuro da pesquisa no Google?

As ferramentas de pesquisa de IA não são exatamente novas, mas tiveram avanços recentes. No caso do Google, o recurso funciona através do Gemini, logo na primeira página do buscador, e teve que superar alguns erros bizarros antes de operar adequadamente. A expectativa é que isso se torne um mecanismo de pesquisa real daqui para frente.

O Google não é o único investindo nisso. A startup de IA Perplexity aposta em um chatbot focado em pesquisa, mas com publicidade. No entanto, os primeiros casos de uso apontaram erros e relatos de plágio, inclusive por parte de um editor da Forbes acusando a empresa de copiar reportagens. Na época, o CEO Araving Srinivas respondeu que o produto “será aprimorado” ao longo do tempo.

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A OpenAI é outra. A desenvolvedora lançou o Deep Research, capaz de realizar pesquisas aprofundadas. Para diminuir os relatos de erros, a empresa deixou claro se tratar de um protótipo e que os próprios donos de uma conteúdo poderiam controlar como eles eram apresentados nos resultados do ChatGPT.

Por ora, a OpenAI não conta com anúncios, mas esse já foi um assunto debatido. O CEO Sam Altman afirmou que a implementação de anúncios no ChatGPT seria um “último recurso”, para não atrapalhar a experiência dos usuários.

As empresas devem continuar investindo nas pesquisas. Mas e os consumidores? O levantamento da Adobe mostrou que eles também estão se beneficiando da IA, possivelmente com melhoras na busca do Google, com menos anúncios e spams, e mais sugestões mais personalizadas.

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Polêmica no Gemini: modelo está removendo marcas d’água de imagens geradas por IA

Na semana passada, o Google expandiu acesso gratuito à ferramenta de geração de imagens do modelo Gemini 2.0 Flash. Agora, usuários descobriram que o recurso não apenas pode produzir imagens controversas, como também remove marcas d’água de conteúdos feitos por inteligência artificial.

A rotulagem se popularizou justamente para impedir que imagens geradas usando IA sejam confundidas com obras reais.

Rotulagem de imagens de IA é amplamente adotada pelos chatbots (Imagem: Reprodução/Kapersky)

Atualização do Gemini pode ser um problemão

A atualização do Gemini incluiu a liberação do Gemini 2.0 Flash gratuitamente. Entre os recursos disponíveis, está uma ferramenta de geração e edição de imagens usando IA.

De acordo com o TechCrunch, relatos de usuários indicaram que o recurso estaria gerando imagens de celebridades e personagens protegidos por direitos autorais sem nenhum tipo de ressalva.

Além disso, o recurso é capaz de remover marcas d’água de IA prévias (uma rotulagem para sinalizar que uma imagem foi gerada artificialmente). Os usuários @deedydas e @tanayj publicaram no X exemplos do que o Gemini pode fazer:

De acordo com os relatos, a ferramenta é bastante avançada. Além de remover as marcas d’água, o Gemini estaria corrigindo os espaços vazios, tornando as imagens mais realistas.

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Marcas d’água servem como proteção contra imagens geradas por IA

Com o avanço das ferramentas geradoras de imagens, veio a preocupação com a desinformação, mediante a possibilidade de que os conteúdos artificiais sejam confundidos com imagens reais. As empresas do setor concordaram em implementar marcas d’água de IA, uma espécie de rótulo para sinalizar que um conteúdo foi produzido artificialmente.

O Claude 3.7 Sonnet, da Anthropic, se recusa explicitamente a remover esse rótulo, alegando que se trata de algo “antiético e potencialmente ilegal”. O GPT-4o também impede a ação.

O Gemini parece estar falhando nisso:

  • Além da desinformação, a ferramenta levanta preocupações envolvendo o uso de conteúdos protegidos por direitos autorais;
  • No entanto, por ora, o gerador está disponível apenas para uso “experimental”, não para “produção”;
  • Os relatos também destacam que, apesar de avançado, o removedor de marcas d’água não é perfeito, com dificuldades com rótulos semitransparentes ou que cobrem grandes partes da imagem.

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Google Assistente será encerrado no Android, dando lugar ao Gemini

O Google Assistente sairá de cena muito em breve, em mais um movimento do Google para integrar IA Gemini em suas plataformas.

Uma postagem no blog oficial do Google revelou que a empresa atualizará “mais” usuários do Google Assistente para o Gemini “nos próximos meses”.

O Google Assistente clássico “não estará mais acessível na maioria dos dispositivos móveis ou disponível para novos downloads em lojas de aplicativos móveis” em algum momento “no final deste ano”, diz a postagem.

Contudo, conforme relatado pelo 9to5Google, telefones com Android 9 ou anterior e sem pelo menos 2 GB de RAM ainda poderão usar o Google Assistente.

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Mudança, segundo o Google, ocorrerá até o final do ano, dentro dos próximos meses (Imagem: nikkimeel / Shutterstock)

“Além disso, atualizaremos tablets, carros e dispositivos que se conectam ao seu telefone, como fones de ouvido e relógios, para o Gemini”, diz o Google. “Também estamos trazendo uma nova experiência, com tecnologia Gemini, para dispositivos domésticos como alto-falantes, monitores e TVs”.

Últimos meses de Google Assistente no Android

  • A empresa diz que compartilhará mais detalhes “nos próximos meses”.
  • A expectativa é que o Google anunciará informações sobre essa nova experiência no Google I/O deste ano, em maio.
  • Enquanto isso, “o Google Assistente continuará a operar nesses dispositivos”, de acordo com o Google.

O Google lançou inicialmente o Google Assistente em 2016. Agora, porém, Gemini se tornou a marca abrangente para muitos dos esforços de IA e assistentes do Google, então não é muito surpreendente que a empresa esteja oficialmente aposentando tal recurso.

Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Gemini passará a assumir o papel de assistente oficial em dispositivos Android (Imagem: mundissima/Shutterstock)

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Gemini está liberando recursos avançados de IA de graça; veja como usar

O Google anunciou uma série de atualizações avançadas do Gemini gratuitamente para todos os usuários. Entre as novidades, estão a versão atualizada do modelo de raciocínio da empresa (capaz de resolver tarefas complexas) e da função que permite criar assistentes de IA.

O anúncio vem em uma semana agitada para o Google, que anunciou um modelo avançado para desenvolvedores e personalizações do Gemini, como integração no Agenda e acesso ao histórico de busca (falaremos mais abaixo).

Google está liberando recursos avançados para o público geral (Imagem: Google/Reprodução)

Gemini terá Deep Research e assistentes de IA de graça

No mês passado, o Google já havia anunciado as opções de fazer upload de documentos e geração de imagens de forma gratuita.

Dessa vez, uma das novidades do Gemini liberadas publicamente é o Gems, uma versão personalizada da IA para se adaptar a tarefas específicas. Basicamente, o recurso permite que o usuário dê instruções específicas para tarefas direcionadas, criando novos assistentes de IA do zero.

Agora, todos os usuários maiores de 18 anos podem usar Gems pré-fabricadas (que já vêm treinadas pela empresa, como o “coach de aprendizagem” e o “editor de escrita”) ou criar seus próprios assistentes, como tradutores, ‘professores’ de matemática e até planejadores de refeições. Os recursos podem ser usados no celular, mas a criação de novos comandos é exclusivo para a versão web.

Google está liberando criador de assistentes de IA de graça (Imagem: Google/Reprodução)

A segunda novidade é o Deep Research. Trata-se do modelo de raciocínio do Google, que consegue dividir uma tarefa em diferentes etapas para permitir a resolução de problemas complexos. Na prática, ele descreve cada etapa e permite que o usuário tenha acesso aos “pensamentos” da IA.

Além da liberação para o público geral, o recurso ganha uma atualização importante: será alimentado pela nova versão do Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental, que traz melhorias de planejamento, raciocínio, análise e relatórios.

De acordo com o Google, a atualização oferece “melhor eficiência e velocidade”, enquanto o modelo de raciocínio é “treinado para dividir os prompts em uma série de etapas para fortalecer suas capacidades de raciocínio e fornecer melhores respostas”.

Além disso, a nova versão permite acesso a outros aplicativos da empresa, como Gmail, Calendário, Drive, Mensagens e YouTube. A big tech deu um exemplo da utilidade dessa integração: será possível pedir ao Gemini que “procure uma receita de biscoito fácil no YouTube, adicione os ingredientes à minha lista de compras e encontre supermercados que ainda estejam abertos nas proximidades.”

Vale lembrar que tanto o Gems quanto o Deep Research já existiam para assinantes do plano Gemini Advanced.

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IA também ganhou atualização do modelo de raciocínio mais poderoso da recente (Imagem: FilipArtLab / Shutterstock.com)

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Outras novidades do Gemini

  • Também nesta semana, o Google anunciou um recurso que melhora as respostas do Gemini, com uma opção que conecta o assistente de IA ao histórico de buscas de um usuário para sugestões personalizadas. Leia mais sobre isso aqui;
  • De acordo com o site 9to5Google, a empresa está planejando lançar nas próximas semanas um recurso que se conecta ao Google Fotos, com a funcionalidade “Ask Photos”. Ela permitirá que a ferramenta escaneie as fotos recentes para criar itinerários baseados nos locais que você já visitou, relembrar informações ou até te alertar quando sua carteira de motorista vai vencer (se você tiver uma foto dela na galeria);
  • Ainda, a opção de análise do histórico de pesquisa deve ir além do aplicativo do Gemini em breve, valendo também para o Google Fotos, YouTube e outros aplicativos. A intenção é a mesma: analisar o que você já pesquisou (e tem interesse) para oferecer respostas mais úteis e personalizadas.

As novidades fazem parte de uma tentativa mais ampla do Google de personalizar sua IA e melhor a experiência dos usuários.

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