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Novo Tradutor? Google cria IA que entende golfinhos

O Google DeepMind, laboratório de pesquisa em inteligência artificial (IA) do Google, diz ter criado um modelo capaz de ajudar a decifrar vocalizações de golfinhos. Em outras palavras, a IA entende o que golfinhos “falam”.

O modelo, chamado DolphinGemma, foi treinado com dados do Wild Dolphin Project (WDP) – organização sem fins lucrativos que estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico.

IA criada pelo Google roda em celular e ‘manda mensagens’ para golfinhos

Baseado na série de modelos abertos Gemma, do Google, o DolphinGemma gera sequências sonoras semelhantes às emitidas por golfinhos. E, segundo a empresa, é eficiente o bastante para rodar em smartphones.

DolphinGemma foi treinado com dados da organização sem fins lucrativos Wild Dolphin Project, WDP (Imagem: Google)

O objetivo da IA é apoiar trabalhos científicos voltados a compreender melhor como golfinhos se comunicam.

Ainda em 2025, o WDP planeja usar um smartphone Pixel 9, do Google, para rodar plataforma que cria vocalizações sintéticas de golfinhos. E escutar respostas reais emitidas pelos animais.

  • Resumindo: o próximo passo é usar IA criada pelo Google num celular do Google para conversar com golfinhos.
Grupo de golfinhos pintados do Atlântico nadando no oceano
Wild Dolphin Project, cujos dados foram usados para treinar nova IA do Google, estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico (Imagem: Google)

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De acordo com a big tech, o WDP já usava o Pixel 6 para essa pesquisa. O upgrade para o Pixel 9 permitirá aos pesquisadores rodarem simultaneamente modelos de IA e algoritmos de comparação de padrões.

Pelo visto, celulares também serão úteis para humanos conversarem com animais. A começar por golfinhos, em breve.

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Astronautas “presos” no espaço são recebidos por golfinhos após pouso no mar; veja

O retorno à Terra dos astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, já seria um evento marcante por si só. Isso porque o mundo acompanhou de perto a saga da dupla, que ficou mais de nove meses “presa” no espaço.

Eles finalmente retornaram ao planeta nesta terça-feira (18), e a sua chegada foi “comemorada” por um grupo de golfinhos. Os animais apareceram logo após a espaçonave que trazia a missão Crew-9 pousar no Golfo do México, na costa de Tallahassee, Flórida.

Animais roubaram a cena

  • Uma frota de embarcações estava a postos para resgatar a tripulação da missão;
  • Além da dupla de astronautas que ficou famosa, também estavam na nave Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da agência espacial russa Roscosmos;
  • Algo que chamou a atenção foi a aparição de golfinhos no local.

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Por que os astronautas ficaram tanto tempo fora da Terra?

Wilmore e Williams voaram para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da Starliner para uma temporada de cerca de uma semana. A missão CFT (sigla para “teste de voo tripulado”) seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de astronautas para a ISS.

No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo.

Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses. Crédito: NASA

A NASA anunciou o retorno da Starliner sem tripulação no final de agosto do ano passado, transferindo a volta de Wilmore e Williams para o início de 2025 em uma cápsula Dragon da SpaceX. Com isso, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço.

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