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Google Calendar: veja como utilizar o aplicativo e aumentar sua produtividade

O Google Agenda, também conhecido como Google Calendar, é uma ferramenta para gerenciar e agendar o tempo, permitindo que o usuário marque reuniões, organize suas tarefas diárias e muito mais.

Pertencente ao Google Workspace, ela se tornou uma plataforma consolidada entre as opções de calendário online, mas suas funções vão muito além disso, oferecendo recursos úteis para aumentar a produtividade e otimizar o planejamento.

Com o Google Calendar é possível, por exemplo, usar diferentes cores em tarefas para categorizar por tipo ou nível de urgência, além de recorrer a plataformas integradas como o Google Meet e o Google Keep, que servem para organizar reuniões virtuais e vincular importantes notas à agenda.

E a ferramenta pode ser usada para assuntos não relacionados a trabalho, como destacar dias que o usuário estará em uma viagem de lazer, por exemplo.

Confira abaixo algumas dicas sobre como utilizar o Google Agenda para melhorar a organização e a produtividade.

Como melhorar organização e produtividade com o Google Calendar

Receba a agenda diária por e-mail

Essa é uma ótima função para quem tem sempre um dia agitado pela frente, cheio de compromissos, tarefas e reuniões.

O Google Calendar pode ajudar a melhorar a organização e produtividade com diversos recursos. (Imagem: Appshunter-io/Unsplash)

Para ajudar a não esquecer de nada, pode ser interessante receber por e-mail um planejador diário com os eventos e afazeres do dia, diretamente do Google Agenda. Para isso, basta:

  • Abrir o Google Agenda;
  • Clicar no ícone de engrenagem “Menu Configurações” e depois em “Configurações”;
  • Clicar no seu calendário em “Configurações das minhas agendas”;
  • Role para baixo até “Outras notificações”;
  • Na área de “Compromissos diários”, selecione “E-mail”;
  • E pronto! Você vai receber e-mails no endereço onde seu calendário está localizado.

Coloque informações completas sobre os eventos

É possível adicionar o máximo de detalhes possível nos eventos criados no Google Agenda, mantendo as informações centralizadas e auxiliando no gerenciamento do tempo.

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É possível adicionar o máximo de detalhes possível nos eventos criados no Google Agenda, mantendo as informações centralizadas. (Imagem: Gaining Visuals/Unsplash)

Para cada compromisso, você pode incluir textos, links, imagens, arquivos como PDF e planilhas, para facilitar o acesso a materiais relevantes para a tarefa.

Ainda é possível marcar a localização do evento, anotar insights e incluir contatos de outras pessoas que têm a ver com ele, além de poder agendar reuniões por chamada de vídeo através da integração com o Google Meet.

Lembretes automáticos de eventos

Se você tiver eventos reservados com certa antecedência e precisar de uma ajuda para não se esquecer deles, é possível definir lembretes que vão te avisar sobre esses compromissos antes de eles acontecerem, principalmente caso você tenha uma tarefa para concluir antes do evento, por exemplo.

Para configurar um lembrete de evento automático é bem simples:

  • Inicie uma sessão e clique na engrenagem “Menu Configurações”e, em seguida, “Configurações”;
  • Role para baixo até “Configurações das minhas agendas” e clique em seu nome;
  • Vá até “Notificações de eventos”;
  • Escolha o tempo de antecedência que você quer que o lembrete seja enviado antes de cada evento: minutos, horas, dias ou semanas;
  • Escolha se deseja receber uma notificação ou um e-mail;
  • Clique em “Adicionar Notificação”.

Leia mais:

Utilize as notas do Google Keep

A ferramenta Google Agenda também é integrada ao Google Keep, um aplicativo de anotações que possui interface simples e intuitiva.

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Se você precisar de uma ajuda para não esquecer dos eventos, é possível definir lembretes que vão te avisar sobre esses compromissos antes de eles acontecerem. (Imagem: Gioele Piccinini/Shutterstock)

Com ele, é possível adicionar textos, imagens, gravações de áudio e até mesmo desenhos, além de oferecer opções de formatação básicas, como negrito, itálico e alinhamento de texto.

Utilizando os dois aplicativos, a organização é mais facilitada ainda com o uso de etiquetas, que axiliam a categorizar os conteúdos, e também com a possibilidade de adicionar colaboradores, que simplificam o compartilhamento de informações.

Além disso, você pode definir lembretes para receber notificações em horários ou locais específicos.

Definir o horário de trabalho no Google Agenda

Existem empresas com calendários públicos incorporados aos seus sites, que permitem que qualquer pessoa participe de uma reunião a qualquer momento.

Contudo, para que não aconteça de aparecerem compromissos fora do expediente durante o dia, é possível configurar seu horário de trabalho diretamente na plataforma. Para isso:

  • Em seu calendário, clique no ícone de engrenagem “Menu de Configurações”;
  • Clique em “Configurações” e role para baixo até “Horário e local de trabalho”;
  • Clique em “Ativar horário de trabalho”;
  • Defina o(s) dia(s) da semana em que trabalha e as horas de expediente para cada dia.

Use cores para categorizar

Utilizar a personalização de cor dos eventos do Google Agenda auxilia na identificação rápida das categorias das tarefas. Você pode associar tons para cada tipo de compromisso, com trabalho, estudos ou agenda pessoal, e até mesmo pelo nível de prioridade.

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Utilizar a personalização de cor dos eventos do Google Agenda auxilia na identificação rápida das categorias das tarefas. (Imagem: Reprodução)

Essa estratégia também é boa para ajudar a otimizar o gerenciamento de tempo, uma vez que a visão colorida da agenda pode tornar a organização de prioridades mais prática, além de rever projetos e se planejar.

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Google vai brigar na justiça contra decisão sobre monopólio

O Google anunciou que vai recorrer de parte da decisão judicial emitida nos Estados Unidos em um processo movido pelo Departamento de Justiça (DOJ) do país. A ação acusa a empresa de práticas anticompetitivas no mercado de publicidade digital, especificamente no uso de ferramentas voltadas a publishers e na operação de trocas de anúncios online.

A decisão foi proferida pela juíza Leonie Brinkema, do Tribunal Distrital dos EUA, e concluiu que o Google “adquiriu e manteve intencionalmente poder de monopólio” nos mercados de servidores de anúncios para publishers e em exchanges de anúncios. A juíza afirmou que a empresa infringiu leis antitruste ao excluir concorrentes por meio de suas ferramentas voltadas a editores de conteúdo.

Setor de anúncios do Google foi alvo de ação, que resultou em veredito de monopólio (Imagem: Primakov/Shutterstock)

Decisão judicial contra o Google teve interpretações mistas

Segundo o Google, a decisão judicial foi mista. A magistrada rejeitou os argumentos do DOJ de que ferramentas para anunciantes e as aquisições das plataformas DoubleClick e AdMeld seriam anticompetitivas. No entanto, considerou que os recursos para publishers, como o Google Ad Manager, infringem as leis de concorrência dos Estados Unidos.

Servidores de anúncios para publishers são plataformas que permitem que sites gerenciem e armazenem seus espaços de publicidade digital. Combinadas às ad exchanges, essas tecnologias possibilitam que sites de notícias e criadores de conteúdo online monetizem seus espaços por meio da venda de anúncios direcionados.

Leia mais:

Departamento de Justiça quer desmembramento

Como parte da ação judicial, o Departamento de Justiça dos EUA defende que o Google seja obrigado a se desfazer de partes estratégicas do seu negócio de publicidade. O principal alvo é justamente o Google Ad Manager, que engloba tanto o servidor de anúncios para publishers quanto a ad exchange operada pela empresa.

O Google ainda não detalhou os próximos passos do recurso, mas afirmou que pretende contestar a parte considerada “adversa” da decisão. O caso é um dos mais relevantes enfrentados pela empresa em território norte-americano, e integra uma série de investigações e processos sobre o domínio da empresa no ecossistema de publicidade digital.

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Google é declarado culpado por monopólio de anúncios – e pode ser desmembrado

Um juiz federal dos Estados Unidos declarou o Google culpado por violar leis antitruste relacionadas a seu negócio de anúncios. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (17), diz que a big tech manteve seu monopólio intencionalmente.

Agora, o tribunal vai definir a sentença. Uma das possibilidades é que o Google tenha que se desfazer do negócio de publicidade, responsável pelos anúncios, abrindo caminho para um possível desmembramento da big tech.

Google já passou por outros processos antitruste nos EUA (Imagem: bluestork/Shutterstock)

Google é declarado culpado por monopólio de anúncios

A declaração foi emitida pela corte distrital do leste da Virgínia. O processo antitruste começou há dois anos, após oito estados e os EUA apresentarem suas queixas. A acusação era de monopólio no setor de publicidade, especialmente no negócio de anúncios.

Depois de uma série de audiências e depoimentos (que o Olhar Digital reportou), o órgão declarou o Google culpado ao “adquirir e manter intencionalmente poder de monopólio” no mercado de publicidade.

A sentença ainda não foi definida. O tribunal vai definir um cronograma de instruções para a empresa e uma data para audiência em que comunicará a punição.

No ano passado, big tech foi declara culpada por monopólio de buscas (Imagem: BongkarnGraphic/ Shutterstock)

Big tech pode ser desmembrada

Na opinião da juíza Leonie M. Brinkema, não havia provas suficientes de que o Google teria monopolizado a rede de anúncios. Mas o juiz do caso definiu que a empresa violou a Lei Sherman ao monopolizar a tecnologia de anúncios através de duas ferramentas específicas: o Ad Exchange AdX e o DFP (DoubleClick for Publishers), servidor de anúncios utilizado por editores. Ambos fazem parte do Google Ad Manager.

Segundo o TechCrunch, uma das possibilidades é que o Google tenha que impor restrições a essas ferramentas de publicidade para garantir uma concorrência justa. Já a sentença mais extrema poderia forçar a empresa a se desfazer das ferramentas do Google Ad Manager – consequentemente, um desmembramento da própria big tech.

Leia mais:

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Meta também está passando por processo antitruste (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Processos antitruste em alta

Esse não é o único processo antitruste acontecendo:

  • O próprio Google já foi acusado de monopolizar o mercado de buscas na internet. O juiz federal responsável pelo caso declarou a empresa culpada, mas ainda não emitiu a sentença (no caso, as medidas corretivas). A expectativa é que isso aconteça até o meio desse ano;
  • Atualmente, a Meta também passa por um processo antitruste. A empresa está sendo acusada de minar a concorrência ao comprar o Instagram e WhatsApp. O Olhar Digital está acompanhando o caso;
  • As ações fazem parte de uma tentativa maior dos Estados Unidos de regularem seu mercado interno e fazer valer as leis antitruste.

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Google assina primeiro contrato de energia geotérmica na Ásia

O Google firmou seu primeiro contrato de compra de energia geotérmica na Ásia, marcando também o início do uso desse tipo de energia em Taiwan por uma corporação.

O acordo foi fechado com a empresa sueca Baseload Capital, especializada em projetos de energia renovável, e prevê a adição de 10 megawatts de energia limpa à rede elétrica de Taiwan até 2029 — o que dobrará a capacidade geotérmica comercial atual do país.

Essa iniciativa faz parte do esforço global do Google para zerar as emissões líquidas e operar com energia 100% livre de carbono 24/7 até 2030.

Energia geotérmica é aliada para metas de descarbonização

  • A energia geotérmica, extraída do calor do interior da Terra, é uma fonte renovável contínua, essencial para substituir combustíveis fósseis e combater as mudanças climáticas.
  • O novo fornecimento ajudará a alimentar data centers, escritórios e centros de pesquisa do Google em Taiwan, incluindo seu maior centro de desenvolvimento de hardware fora dos EUA.
  • A empresa também revelou que está investindo diretamente na Baseload Capital, embora os valores não tenham sido divulgados.
A energia geotérmica é extraída do calor do interior do planeta Terra – Imagem: Peter Gudella/Shutterstock

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Acordos em outros países também podem sair

Fora de Taiwan, o Google já trabalha com a startup Fervo Energy nos EUA, buscando desenvolver tecnologias que expandam o uso da energia geotérmica para além de áreas com reservatórios naturais. A empresa também estuda novos acordos na Indonésia, Japão e Austrália, em parceria com universidades locais.

“Esperamos que este acordo pioneiro estimule outras empresas a investir em energia geotérmica na Ásia e em outras regiões do mundo”, disse Michael Terrell, diretor de energia limpa e redução de carbono do Google.

Corredor de um data center
Energia geotérmica poderá alimentar data centers e demais instalações do Google (Imagem: Alexander Limbach/Shutterstock)

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Google.com.br será encerrado no Brasil; veja o que muda

O Google anunciou uma mudança significativa em sua estrutura de busca: o fim dos domínios regionais, como o “Google.com.br” no Brasil.

Em um comunicado oficial divulgado nesta terça-feira (15), a empresa confirmou que, nos próximos meses, todos os domínios nacionais serão gradualmente descontinuados, centralizando o acesso ao buscador apenas no endereço “Google.com”.

Adeus aos domínios locais

Essa mudança afeta também domínios de outros países e marca o fim de uma era na forma como os usuários interagem com o buscador mais popular do mundo. A justificativa da Google reside na evolução da tecnologia de localização, que tornou redundante a necessidade de domínios específicos para cada país.

Por anos, os domínios regionais desempenharam um papel importante na personalização da experiência de busca, priorizando resultados relevantes para a localização do usuário. No entanto, com o avanço da tecnologia de geolocalização, o Google passou a entregar resultados precisos com base na localização do usuário, e não do domínio acessado.

Apesar da mudança, o Google garante que a experiência de busca permanecerá praticamente inalterada. (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

Essa mudança, iniciada ainda em 2017, eliminou a necessidade de manter domínios separados para cada país, simplificando a infraestrutura do buscador e garantindo uma experiência mais consistente para os usuários em todo o mundo.

Leia mais:

Afinal, o que muda para o usuário do Google no Brasil?

  • Apesar da mudança na estrutura de domínios, o Google garante que a experiência de busca permanecerá praticamente inalterada para o usuário.
  • Ao digitar “Google.com.br” na barra de endereços, o usuário será automaticamente redirecionado para “Google.com”, sem interrupções ou perda de funcionalidade.
  • O conteúdo continuará sendo exibido no idioma de preferência do usuário, e a responsabilidade da empresa em relação às leis locais será mantida.

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Google pode perder bilhões após nova acusação grave

A Alphabet, dona do Google, está sendo alvo de um processo coletivo no Reino Unido no valor de até £ 5 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões), sob alegações de que a empresa eliminou concorrentes no mercado de buscas online e utilizou esse domínio para cobrar preços abusivos de empresas que anunciam em sua plataforma.

A ação foi apresentada ao Tribunal de Apelação da Concorrência britânico nesta quarta-feira (16) e afirma que o Google impediu a livre concorrência ao tornar seu sistema de buscas o padrão em dispositivos móveis. Isto, segundo a acusação, permitiu à gigante da tecnologia impor tarifas mais altas por seus serviços de publicidade.

Acusações de práticas anticompetitivas contra o Google

  • Segundo os advogados que movem o processo, o Google fechou contratos com fabricantes de celulares Android para pré-instalar o app de busca e o navegador Chrome, além de ter pago à Apple para ser o buscador padrão nos iPhones.
  • A alegação é de que essas medidas foram tomadas com o objetivo de afastar concorrentes e fortalecer sua posição dominante no setor.
  • A ação é liderada por Or Brook, especialista em direito da concorrência, representando milhares de empresas britânicas.
  • A acusação central é que o Google ofereceu funcionalidades superiores em sua própria plataforma de publicidade em relação às alternativas de concorrentes, consolidando seu poder de mercado.
Acusação acusa o Google de fechar contratos com fabricantes de dispositivos Android para ter seus aplicativos pré-instalados (Imagem: Alex Photo Stock / Shutterstock.com)

Google nega acusações e enfrenta investigações

Um porta-voz do Google rebateu a ação ao The Guardian, classificando-a como “especulativa e oportunista”, e afirmou que “consumidores e anunciantes utilizam o Google porque ele é útil, não por falta de alternativas”.

Or Brook, por sua vez, afirma que as empresas anunciantes têm pouca ou nenhuma opção viável além do Google para divulgar seus produtos e serviços. “Os reguladores do mundo todo já classificaram o Google como um monopólio, e aparecer nas primeiras posições das buscas é essencial para ter visibilidade”, declarou.

Processo é parte de um cenário global de pressões

O Google já vem sendo investigado pela Competition and Markets Authority (CMA) do Reino Unido desde janeiro, por práticas no mercado de buscas e seus reflexos no setor publicitário. A CMA destacou que os serviços da empresa representam 90% das buscas realizadas no país e são utilizados por mais de 200 mil empresas britânicas para fins de publicidade.

Além disso, a companhia enfrenta múltiplas investigações e processos por práticas anticompetitivas em diversos países. Desde setembro, o Google está envolvido em um segundo julgamento antitruste nos Estados Unidos, após ter perdido uma ação anterior em agosto — cuja decisão ainda está sendo contestada.

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Google enfrenta processos por práticas anticompetitivas em diversos países (Imagem: Serhii Yevdokymov / Shutterstock.com)

Consequências possíveis e pressão internacional

Durante esse processo nos EUA, um executivo da área de anúncios do Google comparou o modelo de negócios da empresa à situação hipotética de um banco como Goldman Sachs ou Citibank controlando a Bolsa de Valores de Nova York.

Caso o Google perca o julgamento, poderá ser forçado a desmembrar partes de sua operação de tecnologia publicitária, o que afetaria diretamente sua principal fonte de receita e teria impactos significativos no setor de tecnologia como um todo.

Na Europa, a Comissão Europeia também acusou a empresa de violar as regras de concorrência digital ao favorecer nos resultados de busca os serviços da própria Alphabet em detrimento dos concorrentes. A infração das normas da Lei dos Mercados Digitais pode resultar em multas de até 10% do faturamento global da empresa — ou até 20% em caso de reincidência.

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Reações políticas e possíveis concessões

O cenário também tem envolvido tensões diplomáticas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria pressionando governos e instituições a arquivarem ações contra empresas de tecnologia norte-americanas. Segundo relatos, ele estaria usando a ameaça de tarifas sobre produtos estrangeiros como forma de influenciar as decisões.

Ainda neste mês, surgiram informações de que o governo do Reino Unido estaria avaliando uma redução na alíquota do imposto sobre serviços digitais, atualmente em 2% sobre as receitas de gigantes da tecnologia como Amazon, Google e Apple. A medida arrecada cerca de £800 milhões por ano e poderia ser revista como forma de amenizar tensões com o governo americano.

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Celulares Android irão reiniciar automaticamente quando notarem algo ‘estranho’

Um novo recurso de segurança do Android forçará os celulares a reiniciarem automaticamente caso fiquem bloqueados por três dias consecutivos. O objetivo é dificultar que outras pessoas acessem o dispositivo.

A novidade faz parte da atualização mais recente do Google Play Services. Esta nova ferramenta de segurança ainda exigirá que os usuários insiram sua senha na próxima vez que quiserem acessar o aparelho.

Apenas celulares e tablets contarão com o recurso

  • O Google ainda não confirmou uma data para o lançamento do recurso.
  • A expectativa é que ele passe a ser disponibilizado nas próximas semanas para os celulares e tablets que usam Android.
  • Apesar disso, não há informações sobre quais modelos poderão receber a atualização (e consequentemente a nova ferramenta de segurança).
  • Outros dispositivos da empresa devem ficar de fora.
  • As informações são da The Verge.
Recurso faz parte de uma nova atualização do sistema (Imagem: TY Lim/Shutterstock)

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Objetivo é dificultar acesso aos dados de dispositivos roubados

O Google explicou que a função de reinicialização por questão de segurança não deve ser confundida com uma redefinição do dispositivo. Neste último caso, o aparelho retorna às configurações iniciais de fábrica.

O novo recurso, por outro lado, coloca telefones e tablets em um estado anterior ao primeiro desbloqueio. Isso criptografa arquivos de dados e desativa o suporte de login biométrico até que o PIN do dispositivo seja inserido.

Será preciso digitar sua senha antes de acessar o celular novamente (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock)

Em outras palavras, dificulta o acesso por outras pessoas. E o objetivo é justamente esse, evitando que as informações fiquem disponíveis em caso de roubo ou furto dos celulares, situações que podem ser evidenciadas quando o desbloqueio não ocorre por um grande período de tempo.

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Japão ordena que Google mude prática com o Android

A Comissão de Comércio Justo do Japão (JFTC) emitiu sua primeira ordem antitruste contra uma gigante da tecnologia dos EUA, determinando que o Google interrompa práticas consideradas anticompetitivas em seus acordos com fabricantes de smartphones Android no país.

Segundo a JFTC, desde julho de 2020, o Google impôs restrições a alguns fabricantes e a uma operadora de telefonia, dificultando o uso de mecanismos de busca alternativos e exigindo a pré-instalação de seus próprios serviços, como o navegador Chrome e seu motor de busca, como condição para o compartilhamento da receita publicitária.

Aplicativos do Google eram o padrão na maioria dos dispositivos

Esses acordos envolviam pelo menos seis fabricantes, que respondem por aproximadamente 80% do mercado de smartphones no Japão, e ofereciam incentivos financeiros para que as empresas mantivessem os serviços do Google como padrão nos dispositivos.

A comissão ordenou ainda que a empresa nomeie um monitor externo independente, responsável por acompanhar a implementação das mudanças e apresentar relatórios anuais durante cinco anos. O descumprimento da ordem pode resultar em sanções financeiras.

É a primeira ordem do tipo que as autoridades japonesas emitem contra uma grande empresa de tecnologia – Imagem: Savvapanf Photo/Shutterstock

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Google se pronuncia

  • O Google se disse desapontado com a decisão, alegando que suas parcerias ajudaram a promover a concorrência e beneficiaram os consumidores japoneses com mais inovação.
  • A empresa afirmou que está avaliando cuidadosamente a decisão antes de definir os próximos passos.
  • Embora o anúncio ocorra em meio a negociações comerciais entre Japão e EUA, a investigação teve início em outubro de 2023, segundo a própria JFTC.

A decisão se soma a outras ações antitruste enfrentadas pela empresa nos Estados Unidos e União Europeia, reforçando o cerco global às práticas de mercado das big techs.

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Práticas anticompetitivas beneficiavam aplicativos do Google no Android (Imagem: Primakov/Shutterstock)

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Fim da linha para celulares com 16 GB: Google adota nova exigência

O Google anunciou uma mudança significativa que impactará a produção e a atualização de dispositivos Android em todo o mundo. A gigante da tecnologia declarou que celulares e tablets com somente 16 GB de armazenamento interno não serão mais permitidos no mercado.

A nova exigência mínima estabelece 32 GB de armazenamento, com um detalhe crucial: 75% desse espaço deve ser reservado para arquivos essenciais do sistema, aplicativos e dados.

Android 15 e o novo padrão de armazenamento

  • Essa decisão também restringe as atualizações para o Android 15 em aparelhos com menos de 32 GB de armazenamento.
  • A medida visa garantir uma experiência de usuário mais fluida e eficiente, considerando o aumento do tamanho dos aplicativos e arquivos multimídia.
  • Fabricantes que desejarem contornar essa exigência podem optar pela versão de código aberto do Android (AOSP), semelhante à estratégia adotada pela Huawei com o HarmonyOS.
  • No entanto, para obter a certificação GMS (Google Mobile Services), que garante acesso à Google Play Store e aos serviços do Google, os 32 GB de armazenamento são obrigatórios.
Decisão também restringe atualizações em aparelhos com menos de 32 GB de espaço interno. (Imagem: Andri wahyudi/Shutterstock)

Além do armazenamento, o Android 15 impõe outros requisitos mínimos: 4 GB de RAM (ou 2 GB para o Android Go) e a inclusão de uma funcionalidade para compartilhar contatos de emergência através do serviço Emergency Location Service.

Leia mais:

A decisão do Google reflete a necessidade de acompanhar a evolução do hardware e software, garantindo um desempenho adequado para os usuários. Ao exigir mais armazenamento e RAM, a empresa busca evitar problemas de lentidão e travamentos em dispositivos Android.

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Novo Tradutor? Google cria IA que entende golfinhos

O Google DeepMind, laboratório de pesquisa em inteligência artificial (IA) do Google, diz ter criado um modelo capaz de ajudar a decifrar vocalizações de golfinhos. Em outras palavras, a IA entende o que golfinhos “falam”.

O modelo, chamado DolphinGemma, foi treinado com dados do Wild Dolphin Project (WDP) – organização sem fins lucrativos que estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico.

IA criada pelo Google roda em celular e ‘manda mensagens’ para golfinhos

Baseado na série de modelos abertos Gemma, do Google, o DolphinGemma gera sequências sonoras semelhantes às emitidas por golfinhos. E, segundo a empresa, é eficiente o bastante para rodar em smartphones.

DolphinGemma foi treinado com dados da organização sem fins lucrativos Wild Dolphin Project, WDP (Imagem: Google)

O objetivo da IA é apoiar trabalhos científicos voltados a compreender melhor como golfinhos se comunicam.

Ainda em 2025, o WDP planeja usar um smartphone Pixel 9, do Google, para rodar plataforma que cria vocalizações sintéticas de golfinhos. E escutar respostas reais emitidas pelos animais.

  • Resumindo: o próximo passo é usar IA criada pelo Google num celular do Google para conversar com golfinhos.
Grupo de golfinhos pintados do Atlântico nadando no oceano
Wild Dolphin Project, cujos dados foram usados para treinar nova IA do Google, estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico (Imagem: Google)

Leia mais:

De acordo com a big tech, o WDP já usava o Pixel 6 para essa pesquisa. O upgrade para o Pixel 9 permitirá aos pesquisadores rodarem simultaneamente modelos de IA e algoritmos de comparação de padrões.

Pelo visto, celulares também serão úteis para humanos conversarem com animais. A começar por golfinhos, em breve.

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