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Fim da linha para celulares com 16 GB: Google adota nova exigência

O Google anunciou uma mudança significativa que impactará a produção e a atualização de dispositivos Android em todo o mundo. A gigante da tecnologia declarou que celulares e tablets com somente 16 GB de armazenamento interno não serão mais permitidos no mercado.

A nova exigência mínima estabelece 32 GB de armazenamento, com um detalhe crucial: 75% desse espaço deve ser reservado para arquivos essenciais do sistema, aplicativos e dados.

Android 15 e o novo padrão de armazenamento

  • Essa decisão também restringe as atualizações para o Android 15 em aparelhos com menos de 32 GB de armazenamento.
  • A medida visa garantir uma experiência de usuário mais fluida e eficiente, considerando o aumento do tamanho dos aplicativos e arquivos multimídia.
  • Fabricantes que desejarem contornar essa exigência podem optar pela versão de código aberto do Android (AOSP), semelhante à estratégia adotada pela Huawei com o HarmonyOS.
  • No entanto, para obter a certificação GMS (Google Mobile Services), que garante acesso à Google Play Store e aos serviços do Google, os 32 GB de armazenamento são obrigatórios.
Decisão também restringe atualizações em aparelhos com menos de 32 GB de espaço interno. (Imagem: Andri wahyudi/Shutterstock)

Além do armazenamento, o Android 15 impõe outros requisitos mínimos: 4 GB de RAM (ou 2 GB para o Android Go) e a inclusão de uma funcionalidade para compartilhar contatos de emergência através do serviço Emergency Location Service.

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A decisão do Google reflete a necessidade de acompanhar a evolução do hardware e software, garantindo um desempenho adequado para os usuários. Ao exigir mais armazenamento e RAM, a empresa busca evitar problemas de lentidão e travamentos em dispositivos Android.

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Novo Tradutor? Google cria IA que entende golfinhos

O Google DeepMind, laboratório de pesquisa em inteligência artificial (IA) do Google, diz ter criado um modelo capaz de ajudar a decifrar vocalizações de golfinhos. Em outras palavras, a IA entende o que golfinhos “falam”.

O modelo, chamado DolphinGemma, foi treinado com dados do Wild Dolphin Project (WDP) – organização sem fins lucrativos que estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico.

IA criada pelo Google roda em celular e ‘manda mensagens’ para golfinhos

Baseado na série de modelos abertos Gemma, do Google, o DolphinGemma gera sequências sonoras semelhantes às emitidas por golfinhos. E, segundo a empresa, é eficiente o bastante para rodar em smartphones.

DolphinGemma foi treinado com dados da organização sem fins lucrativos Wild Dolphin Project, WDP (Imagem: Google)

O objetivo da IA é apoiar trabalhos científicos voltados a compreender melhor como golfinhos se comunicam.

Ainda em 2025, o WDP planeja usar um smartphone Pixel 9, do Google, para rodar plataforma que cria vocalizações sintéticas de golfinhos. E escutar respostas reais emitidas pelos animais.

  • Resumindo: o próximo passo é usar IA criada pelo Google num celular do Google para conversar com golfinhos.
Grupo de golfinhos pintados do Atlântico nadando no oceano
Wild Dolphin Project, cujos dados foram usados para treinar nova IA do Google, estuda o comportamento de golfinhos-pintados-do-Atlântico (Imagem: Google)

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De acordo com a big tech, o WDP já usava o Pixel 6 para essa pesquisa. O upgrade para o Pixel 9 permitirá aos pesquisadores rodarem simultaneamente modelos de IA e algoritmos de comparação de padrões.

Pelo visto, celulares também serão úteis para humanos conversarem com animais. A começar por golfinhos, em breve.

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Para derrubar a Microsoft, Google oferece descontos para o governo dos EUA

O Google anunciou um novo acordo com a Administração de Serviços Gerais dos Estados Unidos (GSA) que prevê descontos de até 71% no pacote de aplicativos corporativos Google Workspace para agências federais. As informações são da Reuters.

A medida pode gerar até US$ 2 bilhões em economia caso seja adotada amplamente por todo o governo.

Gestão de Trump está focada em economizar

A iniciativa surge em meio ao esforço do governo do ex-presidente Donald Trump de reduzir gastos públicos, liderado pela equipe de reforma administrativa conhecida como DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), apoiada por Elon Musk.

Uma das frentes desse movimento é revisar contratos e otimizar os custos operacionais das agências públicas, muitas das quais estão sendo enxugadas ou reformuladas.

Segundo a GSA, o novo modelo de precificação é baseado em volume nacional — ou seja, válido para todo o governo federal — e não mais em acordos isolados por agência, como era feito anteriormente. Isso promete facilitar a adesão e ampliar o impacto financeiro positivo para os cofres públicos.

O Google oferece seus softwares para agências federais dos Estados Unidos (Imagem: JHVEPhoto/Shutterstock)

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O que o Google pretende

  • O objetivo do Google com o acordo é claro: enfraquecer o domínio da Microsoft no setor de software governamental.
  • Em 2021, a empresa de Redmond detinha cerca de 85% desse mercado nos EUA, de acordo com dados da consultoria Omdia.
  • O Google, por sua vez, vem investindo em inteligência artificial para fortalecer o Workspace, que agora integra funcionalidades impulsionadas pelo seu modelo de IA Gemini.

Embora o Google Workspace já esteja presente em algumas instituições federais — como o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea, que utiliza a plataforma desde 2021 —, a expectativa é que os descontos incentivem uma adoção muito mais ampla.

O acordo com a GSA é válido até 30 de setembro e pode representar uma oportunidade estratégica para o Google ganhar espaço em um setor historicamente difícil de penetrar.

Donald Trump com o punho direito erguido
Google colabora com um dos objetivos de Trump, que é cortar gastos públicos – Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock

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Google demite centenas de funcionários do Android e Chrome

A Alphabet, dona do Google, demitiu “centenas” de funcionários da divisão de plataformas e dispositivos, revelou o The Information nesta sexta-feira (11). Esta área é responsável pelo sistema Android, navegador Chrome e celulares Pixel.

Segundo a fonte ouvida pelo site, os cortes ocorreram após a big tech ter oferecido, em janeiro, pacotes de desligamento voluntário aos funcionários dessa divisão. Isto é, condições para funcionários se demitirem.

“Desde a fusão das equipes de Plataformas e Dispositivos no ano passado, temos focado em nos tornar mais ágeis e operar de forma mais eficaz, o que incluiu algumas demissões além do programa de saída voluntária oferecido em janeiro”, disse um porta-voz do Google ao The Information.

O Google não respondeu de imediato ao pedido de comentário feito pela agência de notícias Reuters.

Google estaria pagando funcionários para não fazer nada – literalmente

Enquanto alguns são demitidos, outros são pagos para fazerem literalmente nada no Google. É o que revelou uma reportagem do site Business Insider (BI).

Funcionários da DeepMind, do Google, enfrentam “geladeira” por até um ano após participarem de projetos bem-sucedidos (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Esses funcionários teriam assinado contratos de não concorrência com duração de até um ano. Esses acordos proíbem uma pessoa de entrar numa empresa rival por esse período.

Segundo o BI, a situação ocorre no DeepMind, empresa britânica responsável por pesquisas e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial (IA) para o Google.

Esses funcionários do Google terminaram projetos bem-sucedidos. Para não saírem da empresa, eles pegam uma espécie de geladeira por até 12 meses. Ou esperam para entrar num novo projeto no Google.

Fachada de prédio do Google
Google exige que funcionários assinem contratos de não concorrência com duração de até 12 meses (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

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A big tech em si não confirma a informação. Mas o vice-presidente de IA da Microsoft, Nando de Freitas, corroborou a história. Numa postagem no X, Freitas disse que funcionários do DeepMind tinham contatado ele, desesperados, para fugir dessas amarras.

O BI ouviu alguns desses funcionários. E eles disseram que ficar “de fora” do mercado de IA pode ser extremamente ruim. Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.

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Como usar IA no Google Docs e por que você deveria fazer isso

Aplicativo nativo da nuvem do Google Drive, o Google Docs foi feito para que os usuários criem documentos de texto utilizando o computador, celular ou tablet. Quando o arquivo é criado, é possível inserir diferentes tipos de mídia, como fotos, vídeos, links, figuras e mais. Além disso, a ferramenta oferece diversos recursos que facilitam a vida dos usuários, como a criação de tabelas, listas e outros.

A inteligência generativa do Google, o Gemini, está integrada ao Google Docs, ajudando a aprimorar a produção de conteúdos, textos e documentos através da plataforma, oferecendo algumas ferramentas que ajudam a tornar o dia a dia mais prático.

Com ele, tarefas repetitivas podem ser automatizadas, a qualidade dos textos pode ser melhorada e até mesmo a criatividade pode ser estimulada, além de ajudar na eficiência e redução de custos para as empresas, por exemplo.

Veja abaixo alguns exemplos de como é possível utilizar a IA no Google Docs para auxiliar na criação de textos e documentos.

Google Docs: como usar IA parar auxiliar na criação de documentos

Digitação por Voz

Muitas vezes pode ser difícil digitar um texto, seja por algum empecilho físico, como um teclado com problema ou alguma limitação por parte do usuário, ou até mesmo alguns momentos onde o autor do conteúdo acha mais conveniente falar do que escrever.

(Imagem: Reprodução/Google)

Por isso, a IA do Google oferece um recurso que reconhece a fala do usuário, convertendo-a automaticamente em texto no documento.

Essa facilidade permite a escrita de documentos sem que seja preciso digitar, ideal para pessoas com dificuldades motoras ou para quem quer produzir conteúdos de forma rápida, apenas falando.

Assim, a produtividade é aumentada, e ainda é possível evitar a fadiga ao digitar textos longos. Também é útil para transcrever gravações, um processo bastante cansativo quando feito manualmente.

Para isso, basta abrir o documento no Google Docs, clicar em “Ferramentas” no menu superior, e em seguida em “Digitação por voz”. Isso faz aparecer um ícone de microfone na tela, e é só clicar nele e falar claramente, para que o texto seja digitado automaticamente. Para parar, clique novamente no ícone do microfone.

Notas de Reunião

As notas de reunião do Google Docs fazem registros dos pontos principais de uma reunião, podendo ser usadas para garantir que todos os participantes do encontro estejam alinhados a respeito do que foi falado, além do que vai ser feito a seguir, por exemplo.

(Imagem: Reprodução/Google)

O recurso permite que o conteúdo seja compartilhado com os participantes, até mesmo os de fora da empresa.

Geralmente, as notas seguem a pauta da reunião, e podem incluir detalhes como a data, itens da pauta e pontos de ação.

Podem ser criadas usando não só o Google Docs, mas também o Google Meet, economizando um tempo precioso da reunião, e também garantindo que nenhuma informação importante fique de fora.

Para usar a função, abra um documento novo ou existente e digite “@”, selecionando “Notas de reunião” no menu pop-up. Em seguida, pesquise e selecione o evento desejado. Caso você seja o organizador da reunião, pode clicar em “Partilhar e anexar” e se não for, clique em “Partilhar”.

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Sugestões Inteligentes (Smart Compose)

Nesse caso, a inteligência artificial aprende seu estilo de escrita e, baseado nela, o Google Docs faz a sugestão de palavras e frases para agilizar a produção do texto, sendo bastante útil para todos os tipos de documento, dos profissionais até a escrita criativa.

(Imagem: Reprodução/Google)

A IA auxilia a reduzir o tempo dessa função ao sugerir palavras e frases com base no contexto do texto. Com isso, ela evita a digitação repetitiva, pode ajudar a melhorar a coesão do conteúdo e até mesmo a escolher as palavras mais adequadas, como uma forma de enriquecer o vocabulário do documento.

Para usar, basta começar a digitar, e as sugestões vão aparecer em cinza claro. Se quiser aceitar uma sugestão, pressione a tecla tab ou a seta para a direita.

Se quiser ativar ou desativar o Smart Compose no Google Docs, você pode clicar em “Ferramentas”, “Preferências” e clicar na caixinha de “Mostrar sugestões da Composição Inteligente”. Então, é só clicar em “OK”.

Gerar Rascunho de E-mail

A IA do Google analisa o contexto fornecido pelo usuário, gerando automaticamente um rascunho de e-mail bastante estruturado. Ele inclui destinatário, assunto e corpo do e-mail, garantindo clareza e um tom adequado para a comunicação.

(Imagem: Reprodução/Google)

O recurso auxilia na criação de e-mails rapidamente sem precisar redigir do zero, ajudando a melhorar a comunicação pessoal e profissional em diferentes contextos, sejam ele formal, casual, etc.

É uma boa ideia para quem precisa economizar tempo, reduzir a necessidade de pensar em estrutura e tom e garantir a clareza com mensagens bem organizadas. O envio também é facilitado, uma vez que permite a transferência do rascunho direto para o Gmail.

Para usar, clique em “Inserir”, “Elementos Básicos” e “Rascunho de e-mail”. Também é possível digitar @email no documento e pressionar enter. Depois do rascunho criado, você pode adicionar destinatários nos campos, adicionar linhas de assunto, escrever o corpo do e-mail, formatar e enviar par ao Gmail.

Geração de Texto com IA (Ajuda para Escrever)

Esse recurso usa a inteligência artificial para gerar trechos de texto baseado nos comandos que o usuário fornece para a ferramenta, auxiliando na escrita criativa e profissional.

(Imagem: Reprodução/Google)

A IA sugere trechos prontos, que podem ser úteis na criação de relatórios, e-mails, resumos e diversos outros documentos.

A ferramenta é bastante útil para acelerar a produção de conteúdo, fornecendo sugestões criativas e estruturadas, auxiliando, inclusive, a superar bloqueios de escrita, por exemplo. O usuário pode utilizar ou não o trecho sugerido, ou vê-lo como uma inspiração para criar seu próprio texto.

Para usá-lo, abra o documento no Google Docs, clique onde você quer escrever e clique em “Quero ajuda para escrever” à esquerda. Então, digite um comando como “Escreva um parágrafo sobre sustentabilidade” e clique em “Criar”. Veja a sugestão gerada e, caso queira usá-la, clique em “Inserir”.

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Falha que facilitava ação de hackers é corrigida no Android

Na última segunda-feira (07), o Google lançou uma atualização para o Android corrigindo duas vulnerabilidades de dia zero que estavam sendo exploradas ativamente por hackers, comprometendo dispositivos Android em cenários reais.

Uma das falhas corrigidas, CVE-2024-53197, foi identificada pela Anistia Internacional em colaboração com a equipe de segurança do Google.

A falha foi usada por autoridades sérvias, com o auxílio da empresa Cellebrite, especializada em desbloquear e analisar dispositivos móveis. A vulnerabilidade permitia hackear telefones Android, e foi usada contra um ativista estudantil sérvio.

A segunda falha corrigida, CVE-2024-53150, foi encontrada no kernel do Android, ou seja, o núcleo de um sistema operacional, mas não há muitos detalhes sobre como ela estava sendo explorada.

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Falhas foram corrigidas rapidamente para evitar ação maliciosa de hackers (Imagem: rafapress/Shutterstock)

O que são as vulnerabilidades de dia zero?

  • Vulnerabilidades de dia zero são falhas de segurança em software ainda desconhecidas pelos desenvolvedores ou fabricantes no momento em que são exploradas por hackers.
  • O termo “dia zero” refere-se ao fato de que, no momento em que a falha é descoberta e explorada, ainda não há uma correção ou patch disponível, ou seja, os desenvolvedores ainda não tiveram “zero dias” para trabalhar em uma solução.
  • Tais brechas são extremamente perigosas porque os hackers podem usá-las para comprometer sistemas antes que qualquer defesa ou atualização de segurança seja disponibilizada.

O Google explicou que a falha de segurança mais grave permitia a escalada remota de privilégios, sem a necessidade de interação do usuário.

A empresa também informou que os patches seriam enviados aos parceiros do Android dentro de 48 horas, e que os fabricantes de dispositivos precisam aplicar as correções a seus usuários.

Boneco do Android com linhas de código de programação ao fundo
Fabricante de telefones com Android precisarão enviar os patches de correção do Google para seus próprios usuários (Imagem: Primakov/Shutterstock)

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Google estaria pagando funcionários para não fazer nada – literalmente

Já imaginou ficar um ano ganhando salário sem fazer absolutamente nada? Parece bom, não é mesmo? Não para esses funcionários do Google no Reino Unido.

De acordo com uma reportagem do site Business Insider, existem profissionais da big tech que vivem hoje essa condição.

Eles teriam assinado contratos de não concorrência com duração de até 12 meses.

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Esses acordos proíbem uma pessoa de entrar em uma empresa rival por esse período. O site relata que a situação ocorre no DeepMind, uma companhia britânica que realiza pesquisas e desenvolve ferramentas de Inteligência Artificial.

O Google em si não confirma a informação. O vice-presidente de IA da Microsoft, uma concorrente do Google, no entanto, corroborou a história do site. Em uma postagem no X, no mês passado, Nando de Freitas disse que tem funcionários do DeepMind procurando por ele, desesperados, para fugir dessas amarras:

Mas férias remuneradas são ruins?

  • O Business Insider ouviu alguns desses funcionários e eles disseram que ficar “de fora” do mercado de IA pode ser extremamente ruim.
  • Primeiro porque esse é um ramo da tecnologia que vem crescendo bastante – e de forma ininterrupta.
  • Ou seja, se parar, você pode ficar para trás.
  • Esses funcionários do Google terminaram projetos bem-sucedidos e, após a conclusão, é natural que eles sejam sondados por outras empresas.
  • Para não sair, eles pegam uma espécie de geladeira por até 12 meses – ou esperam para entrar em um novo projeto no Google.
  • Alguns até saem e não têm mais vínculo com a big tech, mas, mesmo assim, precisam respeitar esse contrato de um ano sem trabalhar para um rival.
  • Esse é mais um capítulo na batalha por talentos no mercado de tecnologia – principalmente talentos de IA.
  • Esse tipo de contrato evita com que um ex-funcionário leve o conhecimento do seu produto para uma concorrente.
A busca por talentos de IA é quase selvagem (e o DeepMind tem suas estratégias para segurar esses funcionários) – Imagem: Photo For Everything/Shutterstock

E o Google pode fazer isso?

Segundo informa o Business Insider, as leis de não concorrência nos Estados Unidos variam de acordo com o estado. E na Califórnia, onde fica a sede do Google, elas não se aplicam. Ou seja, as big techs não podem “amarrar” seus funcionários com esse tipo de contrato.

Esse tipo de acordo também é proibido no âmbito federal. No ano passado, a Federal Trade Commission emitiu um comunicando banindo essa modalidade. De acordo com o texto, “as cláusulas de não concorrência mantêm os salários baixos, suprimem novas ideias e roubam o dinamismo da economia americana”.

No Reino Unido, porém, onde fica a sede do DeepMind, as regras são mais flexíveis. Lá, as cláusulas de não concorrência são aplicáveis ​​se forem consideradas razoáveis ​​para proteger os interesses comerciais legítimos do empregador.

O Google, portanto, está jogando dentro das regras. Mas isso pode ter reflexos no futuro. O site gringo relatou que alguns funcionários começaram a pedir transferência para os EUA, justamente para escapar dessa cláusula.

As informações são do Business Insider.

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Google: busca no ‘Modo IA’ está mais inteligente

O Google está expandindo o acesso ao Modo IA nos EUA. A empresa anunciou nesta segunda-feira (07) que a nova ferramenta de busca, lançada no mês passado, agora estará disponível para milhões de usuários do Google Labs em todo o país.

Caso seja a primeira vez que você ouve falar do recurso, o Modo IA é uma nova aba dentro da Pesquisa do Google, oferecendo uma alternativa à Pesquisa ChatGPT. Falamos sobre ele aqui.

Esta nova maneira de pesquisar no Google permite que os usuários façam perguntas mais complexas, com uma versão personalizada do Gemini 2.0 trabalhando para gerar respostas diferenciadas por meio da inteligência artificial.

O Labs, por sua vez, é um programa beta onde os usuários podem inscrever suas contas do Google para testar novos recursos antes de serem lançados ao público em geral.

Modo IA permitirá pesquisa usando imagem

  • Além de expandir o acesso ao Modo IA, o Google também está liberando recursos multimodais para a ferramenta.
  • A partir de agora, é possível enviar imagens para o Modo IA e fazer perguntas sobre o que você vê.
  • Esse novo recurso combina o Modo IA com a tecnologia Lens do Google.
Com ajuda do Google Lens, o Modo IA pode responder perguntas relacionada a imagens que o usuário vê – Imagem: Google

Leia mais:

“Com os recursos multimodais do Gemini, o Modo IA pode compreender toda a cena de uma imagem, incluindo o contexto de como os objetos se relacionam entre si, seus materiais, cores, formas e arranjos exclusivos”, explica o Google.

“O Modo IA emite várias perguntas sobre a imagem e seus elementos, acessando informações com maior amplitude e profundidade do que uma pesquisa tradicional no Google”, completa o anúncio.

Nos EUA, a integração do Lens com o Modo IA já está disponível no aplicativo do Google para Android e iOS, ainda sem mais informações sobre lançamento para outros países.

O Modo IA do Google pode analisar uma imagem com riqueza de detalhes e fornecer respostas personalizadas sobre o conteúdo – Imagem: Google

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Como usar a pesquisa avançada no Gemini? Entenda a função “Gemini Deep” no chatbot

Excelente para a utilização em tarefas complexas, o ‘Gemini Deep’, que, na verdade, se chama Deep Research ou “busca avançada do Google Gemini“, agora pode ser utilizado por todos os usuários da inteligência artificial (IA) do Google.

Mas, afinal, o que é essa ferramenta e como utilizá-la? Continue a leitura que o Olhar Digital traz essas respostas para você. 

O que é e para que serve a busca avançada no Google Gemini?

A busca avançada do Google Gemini é uma ferramenta disponível na IA da big tech. Ela tem como objetivo ajudar o usuário na realização de tarefas mais complexas que requerem muitas pesquisas. 

O gerente sênior de produtos da Gemini, Aarush Selvan, em um conteúdo no blog do Google, contou que a ideia de desenvolver a ferramenta surgiu após um desafio que foi dado a ele. “Nosso líder nos deu esse exemplo de como encontrar o acampamento de verão certo para seus filhos”, disse o profissional. “Há tantas etapas envolvidas nisso. Você precisa verificar preços, disponibilidade, horários e assim por diante. Nenhuma informação está em um só lugar.”

Dessa maneira, o desafio lançado era conseguir utilizar a IA para diminuir o tempo de pesquisa para realizar tarefas como a descrita acima. Assim surgiu a Deep Research, que consegue fazer uma ampla pesquisa em cinco a dez minutos, enquanto, manualmente, essa mesma busca poderia demorar muito mais tempo. 

Na atualização mais recente, a ferramenta foi aprimorada com o modelo Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental. 

Leia mais:

Como usar o Gemini Deep no chatbot do Google

A ferramenta pode ser usada por todos os usuários gratuitos da IA do Google no mundo inteiro. Ela está disponível em mais de 45 idiomas, contando com o português. Veja como usá-la!

Tempo necessário: 4 minutos

  1. Acesse o site do Gemini em seu navegador ou aplicativo móvel e clique para selecionar o modelo de IA que possui a ferramenta

  2. Selecione o modelo de IA ‘Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental’

    Segundo passo para usar o Gemini Deep

  3. Clique em “Deep Research” na barra do prompt

    Caso você esteja seguindo esse tutorial no seu celular, nesta etapa é necessário apertar sobre o ícone “+” e depois selecionar “Deep Research” e em seguida clicar no botão de enviar.

  4. Digite o que deseja e aperte o Enter em seu teclado ou no enviar do seu celular

    Agora, basta aguardar a geração do relatório completo com as informações solicitadas.
    Quarto passo para usar o Gemini Deep

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Google Maps está fazendo lavagem cerebral em usuários? Entenda

Mais de um bilhão de pessoas utilizam o Google Maps mensalmente para se orientar, mas recentes mudanças, como a alteração do “Golfo do México” para “Golfo da América” e o retorno do “Monte Denali” ao nome “Monte McKinley”, levantaram questionamentos.

Em um artigo do The Conversation, a pesquisadora Susan Dieleman, da Universidade de Lethbridge, no Canadá, aponta que essas mudanças não foram apenas linguísticas, mas também políticas, e incluem a exclusão de avaliações negativas sobre as modificações, gerando um debate sobre a manipulação da percepção pública.

Pesquisadores sugerem que essas alterações podem ser mais impactantes do que parecem, já que o Google Maps, como uma ferramenta digital, pode afetar nossa cognição.

Leia mais:

Mudanças no Google Maps poderiam ter mais influência sobre nós do que parece – Imagem: Runrun2/Shutterstock

A teoria da cognição estendida, proposta nos anos 90, sugere que ferramentas como o smartphone se tornam parte do nosso processo de pensamento, substituindo funções cognitivas importantes, como memória e tomada de decisões.

Assim, mudanças sutis no mapa podem alterar nossa percepção sem percebermos.

Estamos consumindo o que o Google quer

  • O problema não é apenas a renomeação de locais, mas a manipulação passiva das informações que consumimos.
  • Quando o Google exclui críticas negativas, ele facilita a aceitação das mudanças pelos usuários, moldando a percepção de forma sutil, mas eficaz.
  • Essa manipulação pode ser vista como uma forma de coerção disfarçada de conveniência.

Com a crescente dependência de tecnologias como smartphones, a questão de quem controla as informações que consumimos se torna crucial.

À medida que essas ferramentas se integram à nossa mente, é importante estar ciente de como elas podem influenciar nosso pensamento e percepção do mundo, muitas vezes sem termos consciência disso.

Google Maps via Tamas Tuzes-Katai/Unsplash
De maneira inconsciente, tratamos sempre como corretas as informações que plataformas como o Google Maps nos mostram (Imagem: Tamas Tuzes-Katai/Unsplash)

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