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Reguladores antitruste da Europa encurralam Google e Apple 

Google e Apple vão responder a novos processos por violação de regras da Lei de Mercados Digitais na Europa, segundo Reuters. A Comissão Europeia não se intimidou com as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, e deve apertar o cerco às big techs.

Nesta quarta-feira (19), a reguladora antitruste da União Europeia (UE) divulgou conclusões preliminares sobre prática do Google no Google Play. O caso investiga se a gigante estadunidense restringe desenvolvedores de informar usuários sobre ofertas fora de sua loja de aplicativos.

Os reguladores concluíram que há favorecimento de serviços de busca associados, como Google Shopping, Google Hotels e Google Flights, em detrimento de concorrentes. A avaliação é de que a Alphabet (controladora da empresa) impede o direcionamento livre dos consumidores para outros canais em busca de melhores ofertas, segundo a agência de notícias.

Europa quer flexibilizar restrições na loja de aplicativos do Google (Imagem: Mojahid Mottakin/Shtterstock)

Em um blog, o diretor sênior de concorrência do Google, Oliver Bethell, se manifestou sobre o relatório. “As conclusões da Comissão exigem que façamos ainda mais mudanças na forma como mostramos certos tipos de resultados de pesquisa, o que tornaria mais difícil, para as pessoas, encontrarem o que estão procurando e reduziria o tráfego para empresas europeias”, escreveu.

Os reguladores também consideraram “injustificado” o valor cobrado pela gigante das buscas para a aquisição inicial de novo cliente por um desenvolvedor de aplicativo. Mas, segundo Bethell, a taxa é razoável e garante o funcionamento da plataforma aberta.

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O Google tem essas questões a resolver, já a Apple…

A Comissão Europeia determinou que a Apple terá que fornecer acesso para fabricantes rivais de smartphones, fones de ouvido e headsets de realidade virtual à sua tecnologia e sistemas operacionais móveis, o iOS e o iPadOS. O objetivo é garantir que os equipamentos possam se conectar com iPhones e iPads.

O órgão estabeleceu cronograma para que a empresa responda às solicitações dos desenvolvedores, garantindo que os sistemas se tornem interoperáveis futuramente. A Apple criticou a medida.

“As decisões de hoje nos envolvem em burocracia, diminuindo a capacidade da Apple de inovar para usuários na Europa e nos forçando a oferecer nossos novos recursos de graça para empresas que não precisam seguir as mesmas regras“, disse a empresa em e-mail enviado à Reuters.

É ruim para nossos produtos e para nossos usuários europeus. Continuaremos a trabalhar com a Comissão Europeia para ajudá-los a entender nossas preocupações em nome de nossos usuários”, acrescentou.

Silhueta de pessoas usando notebooks e celulares embaixo de logotipo da Apple
Apple diz que medida envolve a empresa em “burocracias” (Imagem: kovop/Shutterstock)

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Crianças poderão usar o Google Wallet — com uma condição

O Google vai lançar em breve um recurso que permite o download do Google Wallet por crianças. A ferramenta também permitirá o armazenamento de ingressos para eventos, cartões de biblioteca e vales-presente dentro do aplicativo.

Mas há uma condição: os cartões de pagamento de menores de idade só podem ser adicionados com o consentimento dos pais, que receberão um e-mail sempre que seus filhos fizerem uma transação, segundo a big tech.

Além disso, os pais poderão rastrear compras recentes, remover cartões de pagamento e desativar o acesso a ingressos no aplicativo Family Link. Inicialmente, a novidade estará disponível apenas nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Espanha e Polônia. 

Pais poderão rastrear as compras e cancelar acessos (Imagem: Google/Divulgação)

“A segurança é essencial para a experiência do Google Wallet e esta atualização também oferece aos pais ferramentas para ajudar a gerenciar a experiência do Wallet para seus filhos”, diz o comunicado.

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Gerenciando a privacidade em família

O aplicativo Family Link está disponível para download no Google Play e na App Store. Ele reúne uma série de ferramentas criadas pelo Google para gerenciar definições de privacidade e como a criança utiliza dispositivos móveis e redes sociais.

Family Link permite definir tempo de utilização de dispositivos móveis (Imagem: Google/Divulgação)

É possível definir o tempo de utilização de plataformas digitais, bloquear determinados aplicativos, criar experiências adequadas para a idade, gerenciar autorizações de dados em websites, alterar senhas, eliminar contas e monitorar autonomia de bateria, por exemplo.

A Apple oferece um recurso semelhante que permite que os pais gerenciem os pagamentos para as crianças no iPhone, iPad ou Apple Watch por meio do aplicativo Family Sharing.

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O Gemini agora está disponível sem precisar de conta do Google

Em um movimento que visa ampliar o acesso à sua inteligência artificial, o Google anunciou a disponibilidade do Gemini sem a obrigatoriedade de login em uma Conta Google.

A partir de agora, usuários podem explorar as capacidades do Gemini diretamente através do navegador, em modo anônimo ou similar, sem a necessidade de fornecer credenciais.

Gemini agora disponível sem login: veja o que muda

A mudança representa um marco significativo na estratégia do Google de democratizar o acesso à IA, permitindo que um público mais amplo experimente e se beneficie das funcionalidades do Gemini.

Ao acessar gemini.google.com, os usuários são recebidos por uma interface de chat simplificada, pronta para receber comandos e gerar respostas.

A experiência se assemelha à busca tradicional do Google, onde a interação ocorre de forma direta e imediata:

Apesar da abertura para o acesso sem login, algumas funcionalidades permanecem exclusivas para usuários com Conta Google. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)

Para auxiliar os usuários em seus primeiros passos, o Google disponibilizará sugestões de prompts, como “Economize meu tempo”, “Escreva uma redação sobre a história do xadrez”, “Ajude-me a planejar” e “Dê-me dicas de estudo”.

Apesar da abertura para o acesso sem login, algumas funcionalidades permanecem exclusivas para usuários com Conta Google. A seleção de modelos avançados, como Flash Thinking 2.0 (experimental), Deep Research e Personalization (experimental), requer autenticação, assim como o envio de arquivos e o acesso ao histórico de bate-papo.

A exigência de login para essas funcionalidades reflete o interesse do Google em incentivar a criação de contas, oferecendo uma experiência mais completa e personalizada aos usuários.

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É importante ressaltar que a novidade se aplica à versão web do Gemini. O aplicativo para Android ainda exige o login com uma Conta Google, indicando uma implementação gradual da nova política de acesso.

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Google vai pagar US$ 28 milhões para encerrar processo nos EUA

O Google vai desembolsar US$ 28 milhões (mais de R$ 150 milhões) após fechar um acordo para encerrar uma ação coletiva movida contra a big tech. A empresa era acusada de favorecer funcionários brancos e asiáticos.

As supostas ações violariam a Lei de Igualdade Salarial do estado norte-americano. Agora, a companhia irá pagar a quantia para 6.632 funcionários que atuaram na sede da Califórnia entre 15 de fevereiro de 2018 e 31 de dezembro de 2024.

Google nega as acusações

Um porta-voz do Google confirmou o acordo. No entanto, disse que a empresa nega as alegações de que trata funcionários de maneira diferente, garantindo que sempre esteve comprometida com um tratamento igualitário.

Empresa afirma que sempre tratou os funcionários de forma igual (Imagem: RYO Alexandre/Shutterstock)

O processo foi liderado por Ana Cantu, uma mexicana de origem indígena que deixou a empresa em 2021. Ela disse que sempre realizou um trabalho exemplar ao longo de sete anos nos departamentos de operações de pessoal e nuvem do Google.

Entretanto, sempre recebeu salários menores do que colegas brancos e asiáticos. Além disso, destacou que as promoções costumavam favorecer o mesmo grupo de funcionários, em detrimento de outros trabalhadores, especialmente aqueles que reclamavam da situação.

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Logo do Google, desfocado, ao fundo; à frente, letra G da empresa estilizada em um smartphone
Google confirmou fechamento de acordo (Imagem: One Artist/Shutterstock)

Audiência vai confirmar acordo

  • O acordo firmado pelas partes foi aprovado de forma preliminar na semana passada pelo juiz Charles Adams, do tribunal superior do condado de Santa Clara, na Califórnia.
  • Ele chamou o acerto de justo, razoável e “um bom resultado para a classe” de pelo menos 6.632 funcionários.
  • O magistrado também agendou uma audiência para o mês de setembro.
  • O encontro deve marcar a aprovação final do acordo.

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Adeus, Photoshop? IA do Google edita imagens no chatbot

O Google lançou uma nova ferramenta que pode dar dor de cabeça para o Adobe Photoshop. O modelo de inteligência artificial da gigante americana agora pode gerar ou editar imagens na conversa com o chatbot — mas não, a qualidade não é a mesma de softwares profissionais.

O recurso experimental faz parte das atualizações do Google AI Studio no Gemini 2.0 Flash. A tecnologia combina entrada multimodal, raciocínio aprimorado e compreensão de linguagem natural.

Agora, é possível adicionar objetos, remover objetos (incluindo marca d’água), modificar cenários, alterar a iluminação, tentar alterar ângulos de imagem, aumentar ou diminuir o zoom e executar outras transformações nas imagens. 

IA cria ilustrações a partir de histórias contadas pelo usuário (Imagem: Google/Divulgação)

O Gemini 2.0 foi treinado a partir de um grande conjunto de dados que ocupa a mesma rede neural usada para guardar seus conhecimentos em texto. O modelo em código aberto ainda está passando por testes e uma versão pronta para produção será lançada em breve, segundo o Google.

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Novos recursos já disponíveis

  • Texto e imagens juntos: é possível contar uma história e pedir ao Gemini 2.0 Flash a ilustração com personagens e cenários apropriados. O modelo pode recontar a história ou mudar o estilo do desenho a partir do feedback do usuário;
  • Edição de imagem conversacional: a tecnologia usa linguagem natural para diálogos sobre a edição das imagens no chatbot;
  • Compreensão do mundo: segundo o Google, o Gemini 2.0 Flash aproveita o conhecimento do mundo e o raciocínio aprimorado para criar imagens realistas, mas “embora ele se esforce para obter precisão, como todos os modelos de linguagem, seu conhecimento é amplo e geral, não absoluto ou completo”;
  • Renderização de texto: benchmarks internos mostram que o Flash 2.0 tem renderização mais forte, reduzindo erros de ortografia ou caracteres mal formatados ou ilegíveis, o que o torna ideal para criar anúncios, postagens sociais ou até mesmo convites.
Google diz que chances de erros ortográficos são menores em novo modelo (Imagem: Google/Divulgação)

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Google celebra lua minguante de março com doodle; veja

Nesta quarta-feira (19), o Google publicou, em sua página de busca, um doodle interativo dedicado à Lua minguante de março.

Assim como em outros doodles especiais sobre a Lua, a versão da vez é um jogo interativo, no qual o jogador testa seus conhecimentos sobre nosso satélite natural.

Game visa testar os conhecimentos dos jogadores sobre a Lua (Imagem: Reprodução/Google)

Como é o doodle que celebra a Lua minguante?

  • O novo doodle é um jogo de cartas;
  • Nele, o jogador precisa mostrar seus conhecimentos sobre as fases da Lua;
  • As cartas são dispostas em um tabuleiro, sendo que a “inteligência artificial (IA)” “Lua” (sua adversária) começa jogando;
  • O jogador marca pontos ao marcar pares idênticos, como a Lua minguante, cheia, etc.;
  • Além dos pares, conexões entre mais de duas cartas também dão pontos;
  • Cada combinação dá uma quantidade de pontos diferente;
  • O jogo só termina quando o tabuleiro estiver completo e cada jogador ganha pontos extras ao final;
  • Ao todo, são três níveis de jogabilidade para se “chegar à Lua”.

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Na página oficial do doodle, o Google explica o básico do jogo. Além disso, a gigante das buscas disponibiliza um papel de parede especial para smartphones e PCs para que o usuário acompanhe o calendário lunar de 2025.

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Google traz calendário lunar gratuito para usuários (Imagem: Google)

Google: rede de satélites que monitora incêndios florestais entra em operação

O primeiro satélite de uma rede financiada pelo Google com o objetivo de monitorar incêndios florestais estabeleceu contato com a Terra. O dispositivo foi lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Leia a matéria completa aqui

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Google: rede de satélites que monitora incêndios florestais entra em operação

O primeiro satélite de uma rede financiada pelo Google com o objetivo de monitorar incêndios florestais estabeleceu contato com a Terra. O dispositivo foi lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, nos Estados Unidos.

A rede FireSat utiliza inteligência artificial para analisar dados em tempo real e compará-los com registros históricos. Isso permite diferenciar queimadas reais de interferências, como reflexos de luz ou falhas técnicas. 

Dados poderão ser utilizados por bombeiros do mundo todo

  • Novos lançamentos de satélites da Earth Fire Alliance, organização sem fins lucrativos criada para coordenar o projeto, estão previstos para 2026.
  • A expectativa é que a constelação completa, com mais de 50 unidades, deve estar operando até 2030.
  • Até o momento, o Google investiu US$ 13 milhões (cerca de R$ 73 milhões) no projeto.
  • A ideia é impulsionar o uso da IA na prevenção de incêndios florestais.
  • De acordo com a gigante da tecnologia, os dados do sistema serão disponibilizados gratuitamente para bombeiros e equipes de emergência ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Comparação entre precisão de satélites atuais e da constelação FireSat para vasculhar queimadas e incêndios florestais (Imagem: reprodução/Google)

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Iniciativa promete revolucionar monitoramento de incêndios florestais

Uma série de testes preliminares com fogueiras domésticas demonstrou a alta precisão do sistema. Pesquisadores chegaram a equipar um avião com sensores para avaliar o desempenho e também tiveram resultados positivos.

Segundo o Google, uma das maiores dificuldades no trabalho de combate a incêndios envolve o monitoramento. Imagens de alta resolução costumam ter baixa frequência de atualização, enquanto as atualizações mais rápidas geralmente oferecem baixa definição.

Entrada do Google
Até o momento, o Google investiu US$ 13 milhões no projeto (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Em alguns casos, os dados podem demorar até 12 horas para serem renovados, o que prejudica qualquer tipo de ação contra as queimadas. O novo sistema, no entanto, promete atualizar as imagens a cada 20 minutos, cobrindo qualquer ponto do planeta.

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Quem é a Wiz? Startup israelense agora é do Google

Em um movimento estratégico para fortalecer sua posição no mercado de segurança cibernética, o Google anunciou a aquisição da Wiz, startup israelense fundada por ex-oficiais militares, por um valor recorde de US$ 32 bilhões.

Este acordo, o maior já registrado no setor, marca um passo significativo para o Google em sua busca por aprimorar seus recursos de proteção contra as crescentes ameaças digitais e o avanço da inteligência artificial generativa.

O que você precisa saber sobre a Wiz

A Wiz é uma startup israelense de segurança cibernética que se destaca por sua plataforma inovadora de segurança em nuvem. Fundada em 2020 por veteranos da Unidade 8200 das Forças de Defesa de Israel, a Wiz oferece soluções que ajudam empresas a identificar e mitigar riscos de segurança em seus ambientes de nuvem de forma rápida e eficiente.

A plataforma da Wiz se concentra em fornecer visibilidade e controle sobre a segurança de dados e aplicativos em ambientes de nuvem pública e privada. Para isso, a startup utiliza tecnologia avançada para identificar vulnerabilidades e riscos de segurança em tempo real, permitindo que as empresas tomem medidas proativas para proteger seus ativos.

A plataforma da Wiz é projetada para ser fácil de usar, com uma interface intuitiva que simplifica a gestão da segurança na nuvem. (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)

A companhia experimentou um crescimento rápido desde a sua fundação, atraindo clientes de grandes empresas e conquistando reconhecimento no mercado de segurança cibernética.

A aquisição da Wiz representa não apenas um marco financeiro, mas também um reforço significativo para a infraestrutura de segurança do Google. O acordo bilionário também representa um feito notável para os fundadores da Wiz, que agora se juntam ao seleto grupo de ex-militares israelenses que conquistaram grande sucesso no Vale do Silício.

A venda da startup renderá a cada um dos fundadores mais de US$ 3 bilhões, consolidando a Wiz como a maior venda de uma empresa privada de capital de risco da história, superando a aquisição do WhatsApp pela Meta em 2014.

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A negociação entre o Google e a Wiz não foi isenta de desafios. As conversas, que haviam sido interrompidas, foram retomadas no fim do ano passado, impulsionadas pelo interesse de outras empresas na Wiz. O Google se mostrou disposto a oferecer um valor superior e condições mais favoráveis, incluindo uma taxa de rescisão de mais de US$ 3 bilhões em caso de falha no acordo.

Vale mencionar que o negócio ainda está sujeito à aprovação das autoridades regulatórias, mas, se concretizado, representará um marco na história da segurança cibernética.

A aquisição da Wiz ocorre em um momento crucial, em que as ameaças cibernéticas se tornam cada vez mais sofisticadas e a inteligência artificial generativa impulsiona a demanda por soluções de segurança robustas. Com a integração da tecnologia da Wiz, o Google espera fortalecer sua posição no mercado de serviços em nuvem e atrair mais clientes corporativos.

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IA do Google agora transforma arquivos em conversa de podcast

O Gemini ganhou duas novas ferramentas que prometem melhorar a experiência do usuário com a plataforma de inteligência artificial do Google. O Audio Overview transforma arquivos e documentos em uma conversa de podcast, enquanto o Canvas permite a edição e criação de códigos pelo chatbot.

A tecnologia do Audio Overview já estava disponível para usuários do NotebookLM, que, segundo a big tech, tem gerado uma “empolgação incrível” no entendimento de “informações complexas.”

O recurso transforma documentos, slides e até mesmo relatórios de Deep Research em discussões de áudio no estilo podcast, com dois anfitriões de IA. A ideia é resumir o material, estabelecer conexões entre os tópicos e fornecer insights sobre o assunto.

Anfitriões de IA vão resumir material em formato de podcast (Imagem: Google/Reprodução)

A ferramenta está disponível para assinantes Gemini e Gemini Advanced globalmente apenas em inglês, com mais idiomas sendo disponibilizados em breve. O acesso é feito na web e no aplicativo, e também é possível baixar e compartilhar o arquivo para ouvir em qualquer lugar.

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Um novo espaço interativo dentro do Gemini

Já o Canvas foi projetado para facilitar a edição do conteúdo do texto gerado pela IA diretamente no chatbot, ajustando o tom de um texto ou resumindo-o, por exemplo. As mudanças são feitas em tempo real dentro do prompt criado como rascunho.

Chatbot vai simular criação de jogos a partir de código criado pelo usuário (Imagem: Google/Reprodução)

Além disso, a ferramenta promete simplificar o processo de transformar ideias de codificação em protótipos funcionais para aplicativos da web, scripts Python, jogos e simulações. 

“Por exemplo, digamos que você queira criar um formulário de assinatura de e-mail para seu site. Você pode pedir ao Gemini para gerar o HTML para o formulário e, em seguida, visualizar como ele aparecerá e funcionará em seu aplicativo da web”, explica a empresa.

Diferentemente do Audio Overview, o Canvas já está disponível em todos os idiomas para assinantes Gemini e Gemini Advanced.

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De Ben Stiller a Cate Blanchett: artistas furiosos com Google e OpenAI

Uma carta enviada ao Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca reúne assinaturas de mais de 400 líderes criativos pedindo a proteção de regras de direitos autorais nos Estados Unidos, segundo a revista Variety. Leia o documento na íntegra abaixo.

A lista de cineastas, escritores, atores e músicos inclui nomes como Ben Stiller, Mark Ruffalo, Cynthia Erivo, Cate Blanchett, Cord Jefferson, Paul McCartney, Ron Howard e Taika Waititi.

A carta foi redigida em resposta a recentes submissões feitas pela OpenAI e pelo Google defendendo que a lei de direitos autorais dos EUA deveria permitir o treinamento de IA usando obras protegidas sem a necessidade de permissão de seus autores.

(Imagem: photoquest7/iStock)

“Acreditamos firmemente que a liderança global em IA dos Estados Unidos não deve vir às custas de nossas indústrias criativas essenciais”, diz o texto. “A América não se tornou uma potência cultural global por acidente. Nosso sucesso decorre diretamente do nosso respeito fundamental pelos direitos autorais.”

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O que dizem as empresas

A OpenAI propôs que os Estados Unidos “tomem medidas para garantir que o sistema de direitos autorais continue a apoiar a liderança americana em IA e a segurança econômica e nacional americana”, incluindo “trabalhar para impedir que países menos inovadores imponham seus regimes legais às empresas americanas de IA e retardem a taxa de progresso”.

O Google defendeu “regras de direitos autorais equilibradas, como exceções de uso justo e mineração de texto e dados”, que a empresa disse ter sido “essencial para permitir que sistemas de IA aprendam com conhecimento prévio e dados disponíveis publicamente, desbloqueando avanços científicos e sociais”.

Fachada da Casa Branca
Artistas acusam empresas de tecnologia de pedir “isenção especial” para explorar lei (Imagem: Chiarascura/Shutterstock)

A gigante da tecnologia alega ainda que a mudança não impactaria “significativamente os detentores de direitos e evitam negociações frequentemente altamente imprevisíveis, desequilibradas e demoradas com detentores de dados durante o desenvolvimento de modelos ou experimentação científica”.

Recentemente, uma discussão semelhante sobre alterações em regras de direitos autorais no Reino Unido mobilizou a indústria criativa do país e uniu jornais em uma campanha inédita, como relatou o Olhar Digital.

Íntegra do documento

Olá amigos e estranhos. Como vocês devem saber, recentemente houve uma recomendação da OpenAI e do Google para a atual Administração dos EUA que está ganhando força alarmante para remover todas as proteções legais e barreiras existentes em torno das proteções da lei de direitos autorais para o treinamento de Inteligência Artificial. Esta reescrita da lei estabelecida em favor do chamado “Uso Justo” precisava de uma resposta inicial até as 23h59 ET de sábado, então enviamos uma carta inicial com os signatários que tínhamos naquela época. Agora continuamos aceitando assinaturas para uma emenda à nossa declaração inicial. Sinta-se à vontade para encaminhar isso a qualquer pessoa que você ache que possa estar investida na manutenção ética de sua propriedade intelectual. Você pode adicionar seu nome e quaisquer guildas ou sindicatos ou descrição de si mesmo que achar apropriado, mas não edite a carta em si. Muito obrigado por divulgar isso em uma noite de sábado!

A resposta de Hollywood ao Plano de Ação de Inteligência Artificial do governo e a necessidade de que a lei de direitos autorais seja mantida.

Nós, os membros da indústria do entretenimento dos Estados Unidos — representando uma intersecção de diretores de fotografia, diretores, produtores, atores, escritores, estúdios, produtoras, músicos, compositores, figurinistas, designers de som e produção, editores, chefes, membros do sindicato e da academia, e outros profissionais de conteúdo criativos e dedicados — enviamos esta declaração unificada em resposta à solicitação da Administração por contribuições sobre o Plano de Ação de IA.

Acreditamos firmemente que a liderança global em IA dos Estados Unidos não deve vir às custas de nossas indústrias criativas essenciais. A indústria de artes e entretenimento dos Estados Unidos sustenta mais de 2,3 milhões de empregos americanos com mais de US$ 229 bilhões em salários anualmente, ao mesmo tempo em que fornece a base para a influência democrática americana e o soft power no exterior. Mas as empresas de IA estão pedindo para minar essa força econômica e cultural enfraquecendo as proteções de direitos autorais para filmes, séries de televisão, obras de arte, textos, músicas e vozes usadas para treinar modelos de IA no cerne de avaliações corporativas multibilionárias.

Não se engane: essa questão vai muito além da indústria do entretenimento, pois o direito de treinar IA em todo conteúdo protegido por direitos autorais impacta todas as indústrias de conhecimento dos Estados Unidos. Quando empresas de tecnologia e IA exigem acesso irrestrito a todos os dados e informações, elas não estão apenas ameaçando filmes, livros e música, mas o trabalho de todos os escritores, editores, fotógrafos, cientistas, arquitetos, engenheiros, designers, médicos, desenvolvedores de software e todos os outros profissionais que trabalham com computadores e geram propriedade intelectual. Essas profissões são o cerne de como descobrimos, aprendemos e compartilhamos conhecimento como sociedade e como nação. Essa questão não é apenas sobre liderança em IA ou sobre economia e direitos individuais, mas sobre a liderança contínua dos Estados Unidos na criação e posse de propriedade intelectual valiosa em todos os campos.

Está claro que o Google (avaliado em US$ 2 trilhões) e a OpenAI (avaliada em mais de US$ 157 bilhões) estão argumentando por uma isenção especial do governo para que possam explorar livremente as indústrias criativas e de conhecimento dos Estados Unidos, apesar de suas receitas substanciais e fundos disponíveis. Não há razão para enfraquecer ou eliminar as proteções de direitos autorais que ajudaram os Estados Unidos a florescer. Não quando as empresas de IA podem usar nosso material protegido por direitos autorais simplesmente fazendo o que a lei exige: negociando licenças apropriadas com detentores de direitos autorais — assim como todas as outras indústrias fazem. O acesso ao catálogo criativo de filmes, textos, conteúdo de vídeo e música dos Estados Unidos não é uma questão de segurança nacional. Eles não exigem uma isenção obrigatória do governo da lei de direitos autorais existente nos Estados Unidos.

A América não se tornou uma potência cultural global por acidente. Nosso sucesso decorre diretamente do nosso respeito fundamental pela PI e direitos autorais que recompensam a tomada de riscos criativos por americanos talentosos e trabalhadores de todos os estados e territórios. Por quase 250 anos, a lei de direitos autorais dos EUA equilibrou os direitos do criador com as necessidades do público, criando a economia criativa mais vibrante do mundo. Recomendamos que o Plano de Ação de IA Americano mantenha as estruturas de direitos autorais existentes para manter a força das indústrias criativas e de conhecimento dos EUA, bem como a influência cultural americana no exterior.

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