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Perplexity zoa Google em novo anúncio sobre IA; assista

O mecanismo de busca de IA Perplexity não parece se intimidar pelo Google. A plataforma acaba de estrear um novo anúncio que tem como alvo uma gafe cometida por um dos sistemas de inteligência artificial da gigante americana no ano passado.

No comercial, a estrela de Round 6, da Netflix, Lee Jung-jae aparece preso em uma sala e precisa responder a uma série de perguntas para escapar. Ele, então, usa o Perplexity para questionar: “Como faço para que o queijo grude em uma pizza?”.

Personagem se mostra decepcionado com resultados no “Poogle”, referência ao Google (Imagem: Perplexity/Reprodução)

Foi justamente a pergunta que evidenciou falhas nas “Visões Gerais de IA” no Google Search. Usuários encontraram uma resposta específica que dizia “Misture cerca de 1/8 de xícara de cola Elmer no molho” para fazer o queijo grudar na pizza.

O anúncio mostra Lee decepcionado com os resultados do “Poogle” (uma clara referência ao Google) antes de recorrer ao Perplexity. “Use mussarela fresca e com pouca umidade. Não use cola”, diz o assistente de IA.

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Queijo na cola do Google

Esse não foi o único caso em que o assunto “queijo” deu dor de cabeça para o Google. No início do ano, um dos anúncios do Gemini no Super Bowl sobre como pequenas empresas usam a IA da empresa mostrou que uma informação que foi apontada como “imprecisa”.

Um dos textos dizia que o Gouda é responsável por “50 a 60% do consumo mundial de queijo” — mas não é bem assim. “Embora o Gouda seja provavelmente a variedade única mais comum no comércio mundial, é quase certo que não é o mais amplamente consumido”, disse Andrew Novakovic, professor emérito de Economia Agrícola da EV Baker na Universidade Cornell, ao site The Verge.

Estrela de Round 6, da Netflix, Lee Jung-jae precisa responder perguntas para sair da sala em novo comercial (Imagem: Perplexity/Reprodução)

À época, o Google indicou à reportagem uma resposta do presidente de aplicativos do Google Cloud, Jerry Dischler, sobre o assunto. “Não é uma alucinação. O Gemini é baseado na Web — e os usuários sempre podem verificar os resultados e referências. Neste caso, vários sites na web incluem a estatística de 50-60%”, disse Dischler.

Apesar disso, a big tech silenciosamente apagou o trecho polêmico do vídeo postado no YouTube, de acordo com o site Ars. A nova versão do anúncio simplesmente mostra Gemini chamando o Gouda de “um dos queijos mais populares do mundo”, sem entrar em números específicos.

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Doutor Google: será possível receber sugestões de saúde de usuários com o mesmo ‘problema’

Quem nunca usou o Google para pesquisar sobre problemas de saúde e, quem sabe, obter um diagnóstico por conta própria? Isso não é recomendado, mas também não é nada incomum. A empresa anunciou nesta terça-feira (18) que facilitará esse tipo de pesquisa, permitindo que usuários comparem experiências com outras pessoas com a mesma condição.

A medida faz parte de um recurso chamado “What People Suggest” (O que as pessoas sugerem, em tradução livre), para melhorar a assistência médica no Google.

Google vai facilitar pesquisas de saúde usando IA (Imagem: LALAKA/Shutterstock)

Google vai facilitar pesquisas médicas

De acordo com o site CNBC, o What People Suggest usa IA para reunir comentários online de pacientes com diagnósticos parecidos. Assim, quando você faz uma pesquisa de saúde, será possível comparar sugestões, dicas e comentários com outros pacientes. Um exemplo do próprio Google: um paciente com artrite pode pesquisar como outras pessoas com a mesma condição fazem exercícios.

Segundo a empresa, o recurso está disponível apenas para dispositivos móveis nos Estados Unidos e permite que o Gemini melhore as visões gerais de IA para tópicos de saúde.

Outras atualizações

  • O Google também está expandindo os “painéis de conhecimento”, aquela seção à direita da página, que apresenta um resumo dos principais resultados de uma pesquisa;
  • Agora, ele poderá cobrir “milhares” de tópicos de saúde a mais;
  • A expansão começará em dispositivos móveis nos idiomas espanhol, japonês e português (além do inglês).
Fachada do Gogle
Google investe em recursos de saúde (Imagem: JHVEPhoto/Shutterstock)

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Google está focado nos recursos de saúde

A novidade não é uma surpresa, já que o Google parece estar focado em suas divisões de saúde. Nos últimos anos, a big tech lançou vários projetos e recursos de assistência médica, incluindo uma divisão própria para isso: o Google Health, de 2018.

A iniciativa foi dissolvida em 2021, mas a diretora de saúde da empresa, Karen DeSalvo, afirmou à CNBC nos meses seguintes que o Google ainda estava “totalmente focado em saúde”.

Alguns dos lançamentos da companhia nesse sentido são o MedLM, um conjunto de modelos projetados especialmente para assistência médica, e o Vertex AI Search for Healthcare, ferramenta de IA para pesquisa de informações em registros médicos.

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Dona do Google fecha acordo para maior aquisição da sua história

A Alphabet, empresa dona do Google, anunciou, nesta terça-feira (18), planos para comprar a Wiz, startup de cibersegurança fundada em Israel, por US$ 32 bilhões (aproximadamente R$ 182 bilhões). A aquisição – ainda sujeita a aprovações regulatórias – seria a maior da história da big tech.

A ideia é trazer a Wiz para a divisão Google Cloud, conforme divulgado pela empresa em seu blog. Em outras palavras, a Alphabet planeja investir mais de 30 bilhões de dólares para incrementar a segurança da sua nuvem.

Alphabet oficializa segunda tentativa de comprar Wiz, startup de cibersegurança fundada em Israel

Esta é a segunda tentativa da empresa de comprar a Wiz. Em 2024, quando a oferta era mais baixa (US$ 23 bilhões), as negociações estagnaram. A compra foi cancelada no ano passado após diretores e investidores da Wiz ficarem receosos de que ela pudesse violar requisitos antitruste, segundo o Financial Times.

Wiz é uma startup de cibersegurança que trabalha com empresas como Microsoft e Amazon (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)

A Wiz é uma startup que trabalha com empresas como Microsoft e Amazon para fornecer soluções de cibersegurança baseadas na nuvem.

“Ser parte do Google Cloud é, efetivamente, colocar um foguete nas nossas costas: isso acelerará nossa taxa de inovação mais rápido do que conseguiríamos como uma empresa independente”, disse o cofundador e CEO da Wiz, Assaf Rappaport, na postagem do Google.

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Celular com logotipo da Wiz na tela colocado sobre teclado de notebook cuja tela exibe nome da Alphabet, empresa dona do Google
Alphabet e a Wiz esperam que a administração atual dos EUA e o novo presidente da FTC adotem abordagem mais branda no escrutínio (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

A compra da Wiz ainda enfrentará escrutínio. Mas a Alphabet e a Wiz esperam que a administração atual dos EUA e o novo presidente da Comissão Federal de Comércio (FTC), Andrew Ferguson, adotem abordagem mais branda.

Além disso, o Google informou que os produtos da Wiz continuarão disponíveis nas plataformas de nuvem concorrentes – por exemplo: Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Oracle Cloud.

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Você percebeu? Pesquisa no Google está mudando

Praticamente todo mundo já usou o Google. Você deve se lembrar que, até pouco tempo atrás, uma pesquisa simples resultava nos principais links aparecendo logo na primeira página. Isso está mudando, com o buscador passando a apostar nos resultados gerados pela inteligência artificial, através do Gemini.

Pode fazer o teste. Agora, ao realizar uma mesma pesquisa simples, o primeiro item da tela será um resultado gerado por IA.

Mas isso não é necessariamente ruim. Um novo levantamento da Adobe revelou que a pesquisa por IA está aumentando – e melhorando – o tráfego de sites varejistas, sendo um importante canal de acessos. Os consumidores também estão aproveitando o recurso, com resultados mais personalizados e sem anúncios para atrapalhar.

Agora, pesquisas do Google contam com resultado de IA logo no topo da página (Imagens: Nwz/Shutterstock)

Resultados de pesquisa gerados por IA são positivos para empresas e consumidores

O levantamento da Adobe analisou “mais de um trilhão de visitas a sites de varejo dos Estados Unidos” através de uma plataforma própria de análise. Além disso, entrevistou mais de 5 mil pessoas no país, para entender como elas usam IA.

Veja os resultados do relatório:

  • Os acessos através das referências de IA (quando a própria pesquisa de IA do Google apresenta o site de referência) aumentou em 1.300% durante as férias de 2024 em comparação com 2023. Só durante a Cyber Monday (em dezembro), o salto foi de 1.950%;
  • Os usuários que chegam a um site a partir da pesquisa de IA (seja do Google ou Bing) permanecem 8% mais tempo no site, navegam 12% mais em páginas diferentes e têm 23% menos probabilidade de clicar no link e fechar logo em seguida;
  • Já as entrevistas com consumidores revelaram que 39% das pessoas usa a pesquisa de IA para fazer compras online, 55% usa para fazer pesquisas gerais e 47% usa para encontrar recomendações de compra.

Como lembrou o The Verge, o aumento expressivo nos resultados da inteligência artificial tem a ver com a implementação recente, já que, no ano passado, as ferramentas ainda estavam em estágios iniciais. Já o aumento na retenção de usuários mostra que a IA está direcionando pessoas para páginas mais relevantes do que a antiga pesquisa tradicional do Google (aquela dos links na primeira tela).

Montagem mostrando cursor em cima de botão do Deep Research da OpenAI na caixa de mensagens do ChatGPT
Google não é o unico: OpenAI lançou um recurso de pesquisas dentro do ChatGPT (Imagem: Divulgação/OpenAI)

Qual o futuro da pesquisa no Google?

As ferramentas de pesquisa de IA não são exatamente novas, mas tiveram avanços recentes. No caso do Google, o recurso funciona através do Gemini, logo na primeira página do buscador, e teve que superar alguns erros bizarros antes de operar adequadamente. A expectativa é que isso se torne um mecanismo de pesquisa real daqui para frente.

O Google não é o único investindo nisso. A startup de IA Perplexity aposta em um chatbot focado em pesquisa, mas com publicidade. No entanto, os primeiros casos de uso apontaram erros e relatos de plágio, inclusive por parte de um editor da Forbes acusando a empresa de copiar reportagens. Na época, o CEO Araving Srinivas respondeu que o produto “será aprimorado” ao longo do tempo.

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A OpenAI é outra. A desenvolvedora lançou o Deep Research, capaz de realizar pesquisas aprofundadas. Para diminuir os relatos de erros, a empresa deixou claro se tratar de um protótipo e que os próprios donos de uma conteúdo poderiam controlar como eles eram apresentados nos resultados do ChatGPT.

Por ora, a OpenAI não conta com anúncios, mas esse já foi um assunto debatido. O CEO Sam Altman afirmou que a implementação de anúncios no ChatGPT seria um “último recurso”, para não atrapalhar a experiência dos usuários.

As empresas devem continuar investindo nas pesquisas. Mas e os consumidores? O levantamento da Adobe mostrou que eles também estão se beneficiando da IA, possivelmente com melhoras na busca do Google, com menos anúncios e spams, e mais sugestões mais personalizadas.

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Encontre Meu Dispositivo agora compartilha sua localização

O Google incluiu nova funcionalidade do recurso Encontre Meu Dispositivo para Android: agora, é possível compartilhar sua localização com amigos e familiares. A versão beta está disponível na nova aba “Pessoas”.

Nela, o usuário verá um layout de planilha com a capacidade de filtrar por “Compartilhando com você” e “Você está compartilhando com”. As configurações podem ser acessadas no menu do perfil, onde também é possível alternar contas, entrar como convidado e visualizar usuários bloqueados.

Assim como ocorre em outras plataformas, como o WhatsApp, é possível selecionar a duração de compartilhamento: “Por uma hora”, “Somente hoje”, “Até você desativar isso” e “Duração personalizada”.

Também será necessário “conceder permissões de localização ao aplicativo para exibir um ponto azul no seu mapa e calcular a distância dos seus amigos até você”. Os nomes das pessoas aparecem com endereço e proximidade.

Nova função é ativada manualmente (Imagem: Reprodução/Google)

“O compartilhamento de localização ao vivo mostra onde seus amigos estão em visualização de mapa, não importa qual telefone ou tablet você e seus amigos usam. Os dados de localização são armazenados com segurança — com lembretes regulares sobre as pessoas com quem você está compartilhando”, diz o comunicado.

A aba “Dispositivos” também foi alterada, com filtros menores para acompanhar telefones, tablets, smartwatches, fones de ouvido e rastreadores, acompanhados de um mapa. A versão 3.1.277-4 do Encontre Meu Dispositivo já está disponível no Google Play.

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Aplicativo pode ser usado para localizar itens do dia a dia (Imagem: Reprodução/Google)

Conhecendo outras funções do app além da localização

  • Localize dispositivos offline: o recurso permite localizar aparelhos mesmo quando estiverem offline ou se a bateria estiver descarregada;
  • Acompanhe itens do dia a dia: é possível localizar chaves, carteira ou bagagem com etiquetas rastreadoras Bluetooth da Chipolo e Pebblebee no aplicativo;
  • Encontre itens próximos: o botão “Encontrar nas proximidades” ajuda a encontrar itens que podem estar bem debaixo do nosso nariz;
  • Identifique dispositivos em casa: o aplicativo mostra a proximidade de um dispositivo perdido aos seus dispositivos Nest domésticos, dando um ponto de referência fácil;
  • Compartilhe acessórios: é possível compartilhar a chave de casa com um colega de quarto, o controle remoto da TV com um amigo ou a bagagem com um companheiro de viagem.

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Alphabet está prestes a fazer a maior aquisição de sua história

A Alphabet retomou as negociações para aquisição da empresa de segurança em nuvem Wiz e deve anunciar a maior transação da sua história ainda nesta semana. O acordo pode chegar a US$ 33 bilhões (R$ 187 bilhões, na conversão direta), segundo a Bloomberg.

O valor é consideravelmente maior do que a oferta feita pela controladora do Google em julho do ano passado, de US$ 23 bilhões (R$ 130 bilhões), recusada pela Wiz.

À época, o presidente-executivo da empresa de segurança em nuvem, Assaf Rappaport, descreveu a situação como “humilhante” e que transformaria a companhia em gigante independente da segurança cibernética, competindo com CrowdStrike e Palo Alto Networks.

Controladora do Google deve anunciar acordo nesta semana (Imagem: Sundry Photography/iStock)

De acordo com a reportagem, a Wiz também temia um processo de aprovação regulatória prolongado, em momento no qual autoridades estadunidenses e europeias vêm aumentando a fiscalização no setor de tecnologia.

Recentemente, o negócio foi avaliado em US$ 12 bilhões (R$ 68 bilhões), incluindo as marcas Sequoia Capital, Index Ventures, Insight Partners e Cyberstarts. A empresa foi idealizada por israelenses e tem sede em Nova York (EUA).

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Federal Trade Commission (FTC) dos EUA deverá analisar a negociação (Imagem: hapabapa/iStock)

Alphabet de olho no mercado em expansão

  • Os serviços de segurança em nuvem do Google ainda perdem para Microsoft e Amazon, e a aquisição pode dar novo fôlego para a empresa abocanhar fatia maior do mercado;
  • O setor chegou a desacelerar anos atrás, mas voltou a reagir com os avanços em inteligência artificial (IA);
  • Mas o alto valor da oferta pela aquisição pode travar esse plano. A Alphabet vem respondendo a processos judiciais que questionam sua posição dominante no meio digital. No ano passado, um juiz federal considerou que o Google mantém monopólio ilegal em buscas, por exemplo.

Ainda assim, a administração do presidente Donald Trump deve garantir ambiente mais permissível para a negociação, segundo a Bloomberg, já que há relação cada vez mais estreita entre Casa Branca e Vale do Silício.

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IA inteligente igual humanos é questão de tempo, diz CEO do Google DeepMind

A inteligência artificial (IA) ainda está distante da inteligência humana. Para entregarem conteúdo de qualidade, os modelos ainda precisam de ser conduzidos por pessoas. Mas é apenas questão de tempo até a IA alcançar a potência dos nossos cérebros. É o que disse o CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis, nesta segunda-feira (17).

Enquanto conversava com jornalistas numa coletiva de imprensa no escritório da DeepMind em Londres, Hassabis falou sobre o futuro da IA. Entre os tópicos da conversa, estava inteligência artificial geral (IAG) – a IA inteligente igual humanos.

Acho que, nos próximos cinco a dez anos, muitas dessas capacidades [de sistemas de IA] começarão a surgir e começaremos a avançar para o que chamamos de inteligência artificial geral.

Demis Hassabis, CEO do Google DeepMind, segundo a CNBC

‘Ainda não chegamos lá’, diz CEO do Google DeepMind sobre IA inteligente igual humanos

Para Hassabis, IAG é “um sistema capaz de exibir todas as capacidades complicadas que os humanos podem”. “Ainda não chegamos lá. Esses sistemas são muito impressionantes em certas coisas. Mas há outras coisas que eles ainda não conseguem fazer. E ainda temos bastante trabalho de pesquisa pela frente até lá.”

Para CEO do Google DeepMind, IA inteligente igual humanos surgiria dentro ‘de cinco a dez anos’ (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Hassabis disse que o principal desafio para alcançar a IAG é fazer os sistemas de IA atuais entenderem contextos no mundo real.

“A questão é: quão rápido podemos generalizar as ideias de planejamento e os comportamentos de agentes, planejamento e raciocínio”, disse Hassabis.

No entanto, o desafio não para aí. “Depois, [vem] generalizar isso para funcionar no mundo real, em cima de coisas como modelos do mundo — modelos que são capazes de entender o mundo ao nosso redor.”

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Palpites de outros CEOs sobre IAG

Donos e CEOs de outras empresas de tecnologia já palpitaram sobre o desenvolvimento de IAG. Alguns disseram que levaria mais tempo do que o apontado por Hassabis. Outros, menos.

Ilustração digital de de inteligência artificial em forma de um cérebro humano estilizado com circuitos eletrônicos brilhando em azul, flutuando em um ambiente surreal de grades quânticas e partículas entrelaçadas
Alguns CEOs de tecnologia acreditam que IAG está distante, enquanto outros apostam que é questão de alguns anos (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

O CEO do Baidu, Robin Li, por exemplo, disse que a IAG está “a mais de dez anos de distância”. Já o CEO da Anthropic, Dario Amodei, disse à CNBC que uma IAG “melhor do que quase todos os humanos em quase todas as tarefas” surgiria nos “próximos dois ou três anos”.

Elon Musk também já falou sobre IAG. Para o bilionário, a IAG provavelmente estaria disponível até 2026. Entre as empresas de Musk, está a xAI, que desenvolve modelos e plataformas de IA (por exemplo: o Grok, disponível no X).

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OpenAI e Google pressionam por acesso a dados protegidos para treinar IA

A OpenAI e o Google estão pressionando o governo dos EUA para permitir que seus modelos de IA sejam treinados utilizando material protegido por direitos autorais. A informação é do portal The Verge.

Ambas as empresas argumentam que a aplicação de proteções de uso justo à IA é crucial para garantir a segurança nacional e para manter a liderança dos EUA no campo da inteligência artificial, especialmente em relação à China.

As propostas foram feitas em resposta a um pedido da Casa Branca para que diversos setores contribuam com o “Plano de Ação de IA” do governo, uma iniciativa que visa fortalecer a posição dos Estados Unidos como potência em IA, ao mesmo tempo em que evita a imposição de “requisitos onerosos” que possam afetar a inovação.

OpenAI teme ser superada pelas IAs chinesas

  • A OpenAI defende que, se as empresas americanas não puderem acessar material protegido por direitos autorais para treinar seus modelos de IA, os EUA poderão perder sua liderança na área para a China.
  • A empresa argumenta que os desenvolvedores de IA na China terão acesso irrestrito a dados, incluindo dados protegidos, o que fortalecerá seus modelos.
  • Caso as empresas americanas não tenham acesso ao uso justo desses dados, a corrida pela IA estaria, segundo a OpenAI, efetivamente encerrada.
OpenAI e outras empresas de IA enfrentam desafios legais relacionados ao uso de dados protegidos (Imagem: TY Lim/Shutterstock)

Google ressalta importância dos dados públicos para treinar IA

  • O Google compartilha uma visão semelhante, afirmando que as políticas de direitos autorais, privacidade e patentes podem limitar o acesso a dados essenciais para o treinamento de modelos de IA.
  • A empresa ressalta que as exceções de uso justo e de mineração de texto e dados têm sido “críticas” para o treinamento de IA utilizando dados públicos disponíveis, pois permitem o uso de material protegido sem prejudicar os detentores dos direitos autorais.
  • Além disso, evitam negociações longas e desequilibradas com detentores de dados durante o desenvolvimento dos modelos.
  • Além disso, evitam negociações longas e desequilibradas com detentores de dados durante o desenvolvimento dos modelos.

Anthropic pede ao governo mais infraestrutura

  • A Anthropic, outra empresa importante no setor de IA, também enviou uma proposta ao governo, mas focou em aspectos diferentes.
  • A empresa pediu que o governo desenvolvesse um sistema para avaliar os riscos de segurança nacional dos modelos de IA e sugeriu o fortalecimento dos controles de exportação de chips de IA.
  • Além disso, como o Google e a OpenAI, a Anthropic também sugeriu que os EUA investissem em uma infraestrutura energética mais robusta para suportar o crescimento da inteligência artificial.

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Entretanto, várias empresas de IA, incluindo a OpenAI, enfrentam processos judiciais por usar conteúdo protegido por direitos autorais no treinamento de seus modelos.

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Empresas de IA dos EUA temem serem superadas se seu acesso a dados para treinar modelos for limitado – Imagem: Ascannio/Shutterstock

A OpenAI está sendo processada por veículos de notícias, como o New York Times, e até celebridades, como Sarah Silverman e George R.R. Martin.

Outras empresas, como Apple, Anthropic e Nvidia, também foram acusadas de utilizar legendas de vídeos do YouTube, o que a plataforma alegou violar seus termos de serviço.

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Gemini está liberando recursos avançados de IA de graça; veja como usar

O Google anunciou uma série de atualizações avançadas do Gemini gratuitamente para todos os usuários. Entre as novidades, estão a versão atualizada do modelo de raciocínio da empresa (capaz de resolver tarefas complexas) e da função que permite criar assistentes de IA.

O anúncio vem em uma semana agitada para o Google, que anunciou um modelo avançado para desenvolvedores e personalizações do Gemini, como integração no Agenda e acesso ao histórico de busca (falaremos mais abaixo).

Google está liberando recursos avançados para o público geral (Imagem: Google/Reprodução)

Gemini terá Deep Research e assistentes de IA de graça

No mês passado, o Google já havia anunciado as opções de fazer upload de documentos e geração de imagens de forma gratuita.

Dessa vez, uma das novidades do Gemini liberadas publicamente é o Gems, uma versão personalizada da IA para se adaptar a tarefas específicas. Basicamente, o recurso permite que o usuário dê instruções específicas para tarefas direcionadas, criando novos assistentes de IA do zero.

Agora, todos os usuários maiores de 18 anos podem usar Gems pré-fabricadas (que já vêm treinadas pela empresa, como o “coach de aprendizagem” e o “editor de escrita”) ou criar seus próprios assistentes, como tradutores, ‘professores’ de matemática e até planejadores de refeições. Os recursos podem ser usados no celular, mas a criação de novos comandos é exclusivo para a versão web.

Google está liberando criador de assistentes de IA de graça (Imagem: Google/Reprodução)

A segunda novidade é o Deep Research. Trata-se do modelo de raciocínio do Google, que consegue dividir uma tarefa em diferentes etapas para permitir a resolução de problemas complexos. Na prática, ele descreve cada etapa e permite que o usuário tenha acesso aos “pensamentos” da IA.

Além da liberação para o público geral, o recurso ganha uma atualização importante: será alimentado pela nova versão do Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental, que traz melhorias de planejamento, raciocínio, análise e relatórios.

De acordo com o Google, a atualização oferece “melhor eficiência e velocidade”, enquanto o modelo de raciocínio é “treinado para dividir os prompts em uma série de etapas para fortalecer suas capacidades de raciocínio e fornecer melhores respostas”.

Além disso, a nova versão permite acesso a outros aplicativos da empresa, como Gmail, Calendário, Drive, Mensagens e YouTube. A big tech deu um exemplo da utilidade dessa integração: será possível pedir ao Gemini que “procure uma receita de biscoito fácil no YouTube, adicione os ingredientes à minha lista de compras e encontre supermercados que ainda estejam abertos nas proximidades.”

Vale lembrar que tanto o Gems quanto o Deep Research já existiam para assinantes do plano Gemini Advanced.

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IA também ganhou atualização do modelo de raciocínio mais poderoso da recente (Imagem: FilipArtLab / Shutterstock.com)

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Outras novidades do Gemini

  • Também nesta semana, o Google anunciou um recurso que melhora as respostas do Gemini, com uma opção que conecta o assistente de IA ao histórico de buscas de um usuário para sugestões personalizadas. Leia mais sobre isso aqui;
  • De acordo com o site 9to5Google, a empresa está planejando lançar nas próximas semanas um recurso que se conecta ao Google Fotos, com a funcionalidade “Ask Photos”. Ela permitirá que a ferramenta escaneie as fotos recentes para criar itinerários baseados nos locais que você já visitou, relembrar informações ou até te alertar quando sua carteira de motorista vai vencer (se você tiver uma foto dela na galeria);
  • Ainda, a opção de análise do histórico de pesquisa deve ir além do aplicativo do Gemini em breve, valendo também para o Google Fotos, YouTube e outros aplicativos. A intenção é a mesma: analisar o que você já pesquisou (e tem interesse) para oferecer respostas mais úteis e personalizadas.

As novidades fazem parte de uma tentativa mais ampla do Google de personalizar sua IA e melhor a experiência dos usuários.

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China cria chip um quadrilhão de vezes mais rápido que supercomputadores potentes

Um novo protótipo de processador quântico supercondutor alcançou resultados de benchmark que rivalizam com os da nova QPU Willow, do Google.

Pesquisadores na China desenvolveram uma unidade de processamento quântico (QPU, na sigla em inglês) que é um quadrilhão (10¹⁵) de vezes mais rápida que os melhores supercomputadores do planeta.

Foto do criostato contendo o processador Zuchongzhi 3.0 (Imagem: USTC)

O novo chip protótipo de 105 qubits, apelidado de “Zuchongzhi 3.0”, que utiliza qubits supercondutores, representa avanço significativo na computação quântica, segundo cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China (USTC, na sigla em inglês), em Hefei (China).

Ele rivaliza com os resultados de benchmark estabelecidos pela mais recente QPU Willow do Google, em dezembro de 2024, que permitiram aos pesquisadores reivindicar a supremacia quântica — ou seja, demonstrar que os computadores quânticos podem superar os supercomputadores mais rápidos — em testes laboratoriais.

Leia mais:

Como a China criou chip quântico superpoderoso

  • Os cientistas utilizaram o processador para concluir uma tarefa no amplamente usado benchmark de amostragem de circuitos quânticos aleatórios (RSC, na sigla em inglês) em apenas algumas centenas de segundos, conforme detalhado em estudo publicado em 3 de março na Physical Review Letters;
  • Esse teste, que consistiu em tarefa de amostragem aleatória de circuitos com 83 qubits distribuídos em 32 camadas, foi completado um milhão de vezes mais rápido do que o resultado estabelecido pelo chip Sycamore, da geração anterior do Google, divulgado em outubro de 2024;
  • Em contraste, o Frontier, o segundo supercomputador mais rápido do mundo, levaria 5,9 bilhões de anos para realizar a mesma tarefa.

Embora os resultados sugiram que as QPUs são capazes de atingir a supremacia quântica, o benchmark RSC utilizado favorece os métodos quânticos.

Além disso, melhorias nos algoritmos clássicos que impulsionam a computação tradicional podem reduzir essa vantagem, como ocorreu em 2019, quando os cientistas do Google anunciaram, pela primeira, vez que um computador quântico havia superado um computador clássico — durante a primeira utilização do benchmark RSC.

Ilustração mostra um chip quântico
Ilustração de chip quântico (Imagem: archy13/Shutterstock)

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