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Veja momento em que pilotos realizam “pouso-caranguejo” de aviões com ventos de 80 km/h

Rajadas de vento que atingiram 80 km/h obrigaram os comandantes de aviões a empregar manobra especializada para garantir pousos seguros no Aeroporto de Birmingham (Inglaterra) na quarta-feira (16/4).

Aeronaves aterrissaram com “pouso-caranguejo” durante forte rajada de vento

  • Imagens registram, ao menos, quatro aviões oscilando devido às fortes rajadas;
  • A técnica adotada, conhecida como “pouso-caranguejo”, é essencial para pousos em situação de vento cruzado;
  • Nela, o piloto inclina o nariz da aeronave em ângulo contra o vento, alinhando as rodas apenas no momento do toque na pista.
Imagens registram, ao menos, quatro aviões oscilando devido às fortes rajadas (Imagem: joyfull/Shutterstock)

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Veja, a seguir, o vídeo do momento no qual o avião é pousado com a técnica do pouso-caranguejo:

Avião no céu
Nela, o piloto inclina o nariz da aeronave em ângulo contra o vento, alinhando as rodas apenas no momento do toque na pista (Imagem: w_p_o/Shutterstock)

Por que os aviões da Boeing começam e terminam com 7?

Quando pensamos em aviões comerciais, uma das marcas que imediatamente vêm à mente é a norte-americana Boeing. Reconhecida globalmente, essa fabricante produz algumas das aeronaves mais populares do mundo, como o Boeing 737, Boeing 747 e Boeing 787.

Uma característica curiosa dessas aeronaves é o fato de seus nomes começarem e terminarem sempre com o número sete. Mas por que exatamente a Boeing adotou essa convenção numérica peculiar para seus aviões?

Entenda por que os aviões Boeing começam e terminam em 7

Essa tradição numérica teve início nos anos 1950, uma época de grande expansão para a aviação civil. Originalmente, a Boeing separava seus produtos por categorias numéricas específicas.

Aeronaves movidas a hélice eram identificadas com séries 300 e 400, modelos com motores turbo usavam a série 500, enquanto mísseis e foguetes eram catalogados com o número 600. Quando chegou a vez dos aviões comerciais a jato, a empresa optou pela série 700, inaugurando essa fase com o emblemático modelo 707.

O número “707” não foi escolhido aleatoriamente. De início, o projeto do primeiro jato comercial da Boeing foi denominado 700, mas o departamento de marketing da companhia decidiu que “707” teria uma sonoridade melhor e mais memorável.

O número sete também carrega uma forte associação cultural com sorte e positividade, especialmente no Ocidente, fatores considerados importantes na promoção dos novos aviões.

O Boeing 707, lançado em 1957, tornou-se um sucesso global e firmou definitivamente a marca no mercado de aviação comercial.

Desde então, a empresa decidiu manter o padrão numérico com todos os novos aviões comerciais sendo batizados da mesma forma: começando e terminando com o número sete. Isso criou uma forte identidade visual e comercial para a Boeing, tornando seus modelos facilmente reconhecíveis em qualquer lugar do mundo.

A sequência continuou com modelos como o 717, 727, e assim sucessivamente até o 787 Dreamliner. Embora cada aeronave possua especificações técnicas diferentes, voltadas para diferentes perfis de passageiros e trajetos, todas mantiveram o mesmo padrão de nomenclatura estabelecido há quase 70 anos.

Essa convenção numérica tornou-se tão emblemática que é reconhecida por passageiros, empresas aéreas e até mesmo por concorrentes.

Leia a reportagem completa neste link

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Tecnologia revela manuscrito perdido sobre Merlin e o Rei Arthur na Inglaterra

Um raro manuscrito medieval com trechos sobre Merlin, o mago conselheiro do Rei Arthur, da Inglaterra, foi restaurado por especialistas da Biblioteca da Universidade de Cambridge. O projeto durou três anos e uniu tecnologia de ponta à pesquisa histórica para recuperar o conteúdo sem causar danos ao documento original. 

O fragmento foi reconhecido como parte do Suite Vulgata du Merlin, uma sequência em francês da lenda do Rei Arthur. A história fazia parte do ciclo Lancelot-Graal, um best-seller medieval, mas poucos agora permanecem.

Em poucas palavras:

  • Um manuscrito medieval com trechos sobre Merlin, conselheiro do Rei Arthur, foi encontrado em 2019 na capa de um livro antigo;
  • O material era frágil, dobrado e costurado, dificultando o acesso ao conteúdo original;
  • Especialistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, criaram métodos não invasivos para recuperar o texto;
  • Técnicas como modelagem 3D, tomografia e imagens multiespectrais revelaram trechos apagados.

O manuscrito escondido e o desafio da restauração

O manuscrito foi encontrado em 2019, escondido na encadernação de um livro antigo. Produzido à mão na Idade Média, em torno de 700 anos atrás, foi recuperado séculos depois. Estava dobrado, rasgado, manchado e costurado como parte estrutural da capa do livro, o que dificultava o acesso ao seu conteúdo. 

Diante da fragilidade do material, os conservadores optaram por não desmontar o livro fisicamente, para não comprometer ainda mais o manuscrito. O desafio levou ao desenvolvimento de uma abordagem inovadora, que permitiu a leitura do texto por meio de métodos não invasivos.

A equipe utilizou modelagem 3D e técnicas de digitalização industrial para mapear os vincos e as dobras do papel em detalhes precisos. Com esses dados, foi possível simular digitalmente o desdobramento do manuscrito, evitando qualquer contato direto com o material.

O Laboratório de Imagens do Patrimônio Cultural da universidade (CHIL) também usou espelhos, ímãs e câmeras especiais para fotografar cada parte do fragmento. As imagens foram reunidas e montadas digitalmente, formando uma réplica tridimensional do documento.

O fragmento medieval foi descoberto em 2019 nesta caixa de rolos judiciais durante a recatalogação de registros senhoriais e imobiliários. Crédito: Universidade de Cambridge

Segredos revelados sobre Merlin e o Rei Arthur

Em seguida, os pesquisadores aplicaram imagens multiespectrais (MSI), uma técnica que capta diferentes comprimentos de onda de luz, como ultravioleta e infravermelho. Essa tecnologia revelou palavras apagadas ou escondidas por manchas, trazendo trechos do texto de volta à visibilidade.

Para aprofundar a análise, a equipe recorreu a um scanner do departamento de Zoologia da universidade. O equipamento, geralmente usado em fósseis, realizou uma tomografia computadorizada do manuscrito. O resultado foi um modelo 3D detalhado da encadernação do século XVI.

Sally Kilby (Departamento de Conservação) e Błażej Mikuła (CHIL) fotografando cuidadosamente dentro das dobras do manuscrito. Crédito: Universidade de Cambridge

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Em um comunicado, Irène Fabry-Tehranchi, especialista da Biblioteca de Cambridge, explica que o objetivo não era apenas recuperar um texto antigo, mas também criar um método aplicável a outros casos semelhantes. Ela destacou que muitas bibliotecas enfrentam o mesmo desafio: fragmentos frágeis escondidos em encadernações históricas.

O fragmento conta dois episódios-chave do final do Suite Vulgata du Merlin. A primeira parte relata a vitória dos cristãos contra os saxões na Batalha de Cambénic. Conta a luta de Gauvain (com sua espada Excalibur, seu cavalo Gringalet e seus poderes sobrenaturais), seus irmãos e seu pai, o rei Loth, contra os reis saxões Dodalis, Moydas, Oriancés e Brandalus.

A segunda passagem apresenta uma cena mais cortês, ambientada na Festa da Assunção da Virgem Maria, com Merlin aparecendo na corte do Rei Arthur disfarçado de harpista – um momento que destaca suas habilidades mágicas e sua importância como conselheiro do rei.

A metodologia desenvolvida nesta abordagem serve como modelo para o estudo e acesso não invasivo a documentos delicados. A equipe espera que a iniciativa inspire novas buscas por manuscritos medievais esquecidos, como este sobre o universo do Rei Arthur e do mago Merlin.

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Ex-Tesla apresenta “os primeiros elétricos leves do mundo”; veja

Uma nova espécie nasce.” Foi com essa frase que a Longbow revelou o que chamou de os “primeiros elétricos leves do mundo”. A empresa se autointitula como a primeira fabricante britânica de carros esportivos elétricos.

São dois os modelos: Speedster e Roadster, com pré-reservas já abertas. “Velocidade, agilidade e segurança são inseparáveis ​​— cada uma moldada pela arte da engenharia leve”, diz o site da companhia, fundada em 2023 por ex-executivos da Tesla e da Lucid.

“Nossos dois primeiros carros, o Speedster e o Roadster, incorporam tudo o que um carro de motorista moderno deve ser: ágil, equilibrado, elétrico e emocionante. Estamos revivendo um ícone, o esportivo britânico leve”, disse o CEO da Longbow, Daniel Davey, ao NewAtlas.

Speedster é capaz de atingir 97 km/h em 3,5 segundos (Imagem: Divulgação/Longbow)

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Conhecendo a “nova espécie” de elétricos

  • Muitos carros esportivos pesam até 1,5 mil kg e os veículos elétricos a bateria (BEVs, na sigla em inglês) podem atingir quase o dobro disso, segundo Davey;
  • Ainda de acordo com ele, há demanda por veículos leves “atingíveis e acessíveis”. E suas invenções parecem ter dado conta do recado;
  • O modelo Speedster pesa 895 kg, é capaz de atingir 97 km/h em 3,5 segundos e tem autonomia de 442 km;
  • Já o Roadster pesa 995 kg, bate os 97 km/h em 3,6 segundos e ostenta autonomia de 280 km. Informações sobre bateria ou potência do trem de força ainda não foram fornecidas.

Preço e disponibilidade dos carrões

O preço inicial do Speedster é £ 84.995 (R$ 526 mil, na conversão direta). Serão produzidos apenas 150, incluindo dez modelos Luminary First Edition e 25 Autograph Edition.

Já o preço base do Roadster é ₤64.995 (R$ 402 mil). O pacote virá com 100 Autograph Editions ou 50 modelos Luminary 1st Edition. Ambas as versões serão construídas à mão no Reino Unido e devem ser colocadas à venda em 2026.

Preço base do Roadster é de ₤ 64.995 (R$ 402 mil) (Imagem: Divulgação/Longbow)

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