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ChatGPT cria Studio Ghibli-verso, mas será que deveria?

A arte de Hayao Miyazaki, co-fundador do Studio Ghibli, leva tempo para vir ao mundo. São anos de trabalho para suas animações chegarem às telas. Já o estilo do artista… bom, isso você emula em segundos no ChatGPT. Milhares de pessoas tentaram. E os resultados são assustadoramente coerentes.

Após a OpenAI atualizar a geração de imagens na sua plataforma de inteligência artificial (IA), uma espécie de Studio Ghibli-verso tomou conta das redes sociais. A trend começou fofa. Logo depois, ficou sombria.

Como costuma acontecer em redes sociais, muitas discussões começaram a pipocar. Enquanto uns se divertiam ao criar versões Ghibli de fotos (pessoais, históricas), outros apontavam questões preocupantes (violação de direitos autorais, desrespeito ao trabalho artesanal humano, “lixo de IA” etc).

Trend do Studio Ghibli-verso criado pelo ChatGPT começou fofa, aí ficou sombria

Na parte “do bem” da trend, imagens geradas pelo ChatGPT no estilo Ghibli eram memes, selfies e fotos de família, de pets. Confira abaixo alguns exemplos:

(Imagem: Reprodução/Redes sociais)
Captura de tela de postagem no X com imagens geradas pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli de memes famosos
(Imagem: Reprodução/Redes sociais)
Captura de tela de postagem no X com imagem gerada pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli de cena de filme
(Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Até o CEO da OpenAI, Sam Altman, entrou na brincadeira. Após trocar sua foto de perfil no X para uma imagem no estilo Miyazaki de desenhar, Altman postou: “mudei minha foto de perfil mas talvez alguém faça uma melhor para mim” (em tradução livre e respeitando o jeito como ele escreveu).

Montagem com imagem de perfil do CEO da OpenAI, Sam Altman, feita no ChatGPT no estilo Studio Ghibli ao lado de postagem dele sobre isso
(Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Então, a brincadeira ficou sombria. Começaram a circular imagens geradas pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli das Torres Gêmeas no 11 de setembro, do assassinato de JFK, do testemunho de Altman no Congresso. Até o perfil da Casa Branca no X entrou na trend.

Captura de tela de postagem da Casa Branca no X de imagem gerada pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli de foto de pessoa sendo deportada
(Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Questões por trás do Studio Ghibli-verso criado pelo ChatGPT

Conforme plataformas de IA evoluem, cada vez mais pessoas de áreas criativas expressam frustrações e preocupações. Entram aqui, por exemplo: escritores, atores, músicos, artistas visuais.

Ilustração de inteligência artificial filtrando informações
Pessoas que trabalham com criatividade se preocupam com avanço de IAs que geram imagens (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

Um grupo com mais de 10 mil atores e músicos assinou uma carta aberta, em 2024, na qual criticava o “uso não licenciado de obras criativas” para treinar modelos de IA, como o ChatGPT. Entre os membros deste grupo, estão incluindo o músico Thom Yorke (Radiohead), a atriz Julianne Moore (Hannibal) e escritor Kazuo Ishiguro.

O que a OpenAI disse

“Nossa meta é oferecer aos usuários a maior liberdade criativa possível”, disse Taya Christianson, porta-voz da OpenAI, em declaração enviada à imprensa (via The Verge).

“Continuamos a impedir gerações [de imagens] no estilo de artistas individuais vivos, mas permitimos estilos de estúdios mais amplos — que as pessoas usaram para gerar e compartilhar algumas criações originais de fãs verdadeiramente encantadoras e inspiradas.”

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O que Hayao Miyazaki disse

Não demorou para resgatarem um trecho de um documentário produzido em 2016. Nele, um estagiário de produção mostra ao artista um take criado por meio de um modelo de aprendizagem profunda.

Estou completamente enojado. Se você realmente quer criar coisas assustadoras, pode fazer isso. Mas eu nunca desejaria incorporar essa tecnologia ao meu trabalho. Sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida.

Hayao Miyazaki, artista, cineasta e co-fundador do Studio Ghibli, em documentário de 2016

Seria a trend do Studio Ghibli no ChatGPT um insulto ao trabalho de Miyazaki? As discussões continuam. Talvez, para sempre.

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Sem implantes: teclado usa IA e pode ser controlado pela mente

Uma parceria entre a Allianz Trade e a Inclusive Brains resultou no desenvolvimento de um teclado que pode ser controlado pela mente humana. O dispositivo usa o sistema Prometheus BCI para escrever mensagens a partir dos comandos cerebrais.

Alimentado por inteligência artificial, a tecnologia não é invasiva e não depende da instalação de implantes, por exemplo. O propósito da ferramenta é possibilitar uma maior inclusão de pessoas com deficiência ao mundo digital.

Como funciona o teclado

A interface do teclado é treinada com ondas cerebrais, movimentos e expressões faciais, movimentos oculares e uma variedade de outros sinais fisiológicos. O sistema interpreta todos esses sinais juntos e converte eles em comandos digitais.

Todo o sistema é controlado por comandos cerebrais (Imagem: nobeastsofierce/Shutterstock)

De acordo com os pesquisadores responsáveis pela ferramenta, a combinação de ondas cerebrais e movimentos faciais que a IA transforma em comandos são enviados para um computador. Isso permite que o usuário selecione letras para escrever.

Além disso, o sistema permite o preenchimento automático inteligente de palavras, bem como a correção de erros de digitação. Tudo isso funciona a partir da instalação de sensores no couro cabeludo ou na pele junto com uma webcam e um relógio inteligente. As informações são do UOL.

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Tecnologia já foi apresentada em várias partes do mundo (Imagem: reprodução/Inclusive Brains)

Tecnologia será disponibilizada com código aberto

  • O sistema Prometheus BCI ainda não está sendo comercializado.
  • O foco das empresas é realizar novas demonstrações da tecnologia para garantir maiores recursos.
  • Um dos objetivos é expandir as operações, beneficiando não apenas as pessoas com deficiência, mas toda a sociedade.
  • A Allianz Trade e a Inclusive Brains ainda se comprometem com o lançamento do algoritmo em código aberto.

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Alibaba lança novo modelo de IA open-source para ‘agentes de IA de baixo custo’

A Alibaba Cloud apresentou na última quinta-feira seu mais recente modelo de inteligência artificial, o “Qwen2.5-Omni-7B”, parte da série Qwen, que marca um novo passo na crescente competição pelo domínio de modelos de linguagem de grande porte na China.

A movimentação ocorre no contexto da aceleração da fervorosa corrida por IA, após o impacto causado pelo modelo DeepSeek. Com o novo lançamento, a gigante chinesa visa consolidar sua posição como líder no desenvolvimento de modelos de IA multimodais, buscando um equilíbrio entre custo e desempenho.

O Qwen2.5-Omni-7B é um modelo multimodal, o que significa que ele é capaz de processar múltiplos tipos de entrada, como textos, imagens, áudios e vídeos, além de gerar respostas em tempo real por meio de texto e fala natural.

De acordo com o anúncio feito pela Alibaba, este modelo pode ser implementado em dispositivos de borda, como smartphones, mantendo alta eficiência sem comprometer o desempenho. A empresa afirma que essa combinação única faz do modelo uma base ideal para o desenvolvimento de agentes de IA ágeis e econômicos, especialmente voltados para aplicações de voz inteligente.

*Nota em atualização.

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Como a IA pode ser usada nas salas de aula?

A inteligência artificial já está sendo utilizada no mercado de trabalho, mas também para o ensino e pesquisa. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) publicou um guia para uso da IA.

O documento reúne informações sobre o funcionamento destas ferramentas, tanto de texto quanto de imagens, e também orientações para um uso que esteja em conformidade com os princípios da pedagogia atual.

Tecnologia pode potencializar ensino

Para Rogério de Almeida, coordenador do Laboratório Experimental de Arte-Educação & Cultura da Universidade de São Paulo (USP), a inteligência artificial não é totalmente boa ou ruim. Ele explica que, dependendo do uso, ela pode sim trazer efeitos negativos.

Em termos dos problemas, já temos uma questão ética. Os textos têm uma autoria que é questionável, porque, de fato, não é a inteligência artificial que está produzindo. Ela se vale de dados produzidos por muitas pessoas e, muitas vezes, apaga, inclusive, a origem desses dados.

Rogério de Almeida, professor da Universidade de São Paulo, ao Jornal da USP

Uso da tecnologia nas salas de aula é fundamental para melhorar o ensino (Imagem: Rido/Shutterstock)

Apesar disso, esta tecnologia pode ser utilizada para um método de aprendizagem focado na interação humana e no aprendizado construtivo, aquele em que o aluno não reproduz passivamente o que é dado como tarefa, mas também desenvolve senso crítico e emancipatório.

A IA consegue fazer, por exemplo, revisão de texto e apontar sugestões de melhorias. Ela trabalha bem quando você fornece os dados para ela. Ela consegue, por exemplo, elaborar questões a partir de um texto que você produziu, a partir de uma ideia que você tem. Mas ela não é oráculo.

Rogério de Almeida, professor da Universidade de São Paulo, ao Jornal da USP

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Cérebro com os dizeres "AI" dentro
IA pode trazer benefícios e prejuízos ao aprendizado (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Preocupações com o uso da IA nas escolas

  • Outro problema tem relação com a desinformação.
  • Como o banco de dados utilizado pela inteligência artificial é retirado da internet e é muito amplo, não é possível filtrar quais informações são verídicas e quais não são.
  • Isso permite que, muitas vezes, as respostas apresentem erros factuais e imprecisões. 
  • Além disso, a segurança dos dados é motivo de discussão.
  • No Brasil, existem secretarias de educação da região Norte, por exemplo, que sequer têm todas as informações das suas escolas.
  • Deixar que todos estes dados sejam coletados e colocados à venda por grandes empresas pode ser um problema sério.
  • As informações são do Jornal da USP.

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BMW vai usar IA de gigante chinesa em nova geração de veículos

A próxima geração de veículos inteligentes da BMW terá sistemas equipados com o modelo de linguagem grande Qwen (LLM) da Alibaba. A parceria estratégica foi anunciada nesta quarta-feira (26) para oferecer “experiência incomparável na China”.

O novo BMW Intelligent Personal Assistant (IPA) vai integrar mecanismo de inteligência artificial (IA) baseado no Yan AI, solução de cockpit inteligente com tecnologia Qwen desenvolvida pela Banma, fornecedora de soluções da Alibaba. O recurso estreará nos modelos BMW Neue Klasse produzidos no país asiático a partir de 2026.

BMW e Alibaba ampliam parceria iniciada em 2015 (Imagem: Divulgação/Alizila)

“A BMW trabalhará mais de perto com parceiros de tecnologia chineses em mobilidade elétrica e tecnologias inteligentes para escrever nossa renovada história ganha-ganha”, disse Sean Green, presidente e CEO do BMW Group Region China.

Ambas as empresas têm colaborado em computação em nuvem, manufatura inteligente, rede inteligente, logística inteligente e interação por voz desde 2015. A nova fase vai focar em infraestrutura, desenvolvimento de plataforma e serviços inteligentes.

A IA é uma força motriz para avançar a produtividade em todos os setores. Estamos ansiosos para trabalhar em estreita colaboração com a BMW para sermos pioneiros em aplicações de IA no setor de mobilidade que impulsionem a inovação e, realmente, elevem a experiência do usuário”, disse Eddie Wu, CEO do Alibaba Group.

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Como será a nova experiência entre BMW e Alibaba?

  • Pela primeira vez, o sistema IPA da BMW vai integrar agentes de IA à cabine;
  • O “companheiro de IA empático”, como definem as empresas, terá três capacidades: interação semelhante à humana, coordenação de vários agentes e integração de ecossistema digital para aprimorar a experiência de viagem e de infoentretenimento;
  • Inicialmente, os modelos Neue Klasse terão à disposição o “Car Genius”, especialista de bordo para funções do veículo e assistência em tempo real, e o “Travel Companion”, guia personalizado para serviços de navegação, entretenimento e estilo de vida;
  • O usuário poderá juntar as duas tecnologias para solicitações complexas, como a seguinte situação hipotética: “recomende um restaurante que fique perto do portão oeste do Parque Chaoyang de Pequim com estacionamento no nível do solo, ofereça comida leve, custe cerca de 200 CNY por pessoa e tenha boas avaliações”;
  • O sistema de IA vai, então, sintetizar dados de tráfego em tempo real, disponibilizar estações de carregamento, classificar locais e preferências para gerar recomendações e oferecer experiência personalizada ao motorista.

Lançado em abril de 2019, o Qwen foi adotado por mais de 290 mil empresas em todos os setores, desde automotivo, manufatura e finanças até jogos, saúde e robótica, segundo a Alibaba. O acesso pode ser feito pela plataforma Model Studio.

Agentes de IA serão incorporados à cabine de modelos fabricados a partir de 2026 (Imagem: testing/Shutterstock)

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Receita da OpenAI pode triplicar em 2025 — veja os números

A OpenAI espera que sua receita triplique e atinja US$ 12,7 bilhões (cerca de R$ 72 bilhões) em 2025. A projeção de crescimento ocorre em um momento de expansão acelerada do setor de inteligência artificial generativa. A Microsoft, principal investidora e parceira estratégica da OpenAI, registrou US$ 13 bilhões em receita recorrente anual no quarto trimestre, um aumento de 175% em relação ao ano anterior.

O dado foi inicialmente reportado pela Bloomberg e depois validado por uma fonte familiarizada com o assunto da CNBC, que pediu anonimato por se tratar de informação privada.

OpenAI espera triplicar receita e atingir US$ 12,7 bilhões em 2025 (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

Mudanças na liderança da OpenAI e novidades no ChatGPT

  • Nesta semana, a OpenAI anunciou alterações importantes em sua liderança.
  • O CEO Sam Altman reduzirá seu envolvimento com as operações diárias da empresa para focar mais em pesquisa e desenvolvimento de produtos.
  • Enquanto isso, o diretor de operações Brad Lightcap assumirá um papel ampliado, passando a supervisionar os negócios e a gestão diária.
  • Nesta terça-feira (26), a OpenAI anunciou a incorporação da geração nativa de imagens ao ChatGPT.
  • A funcionalidade já está sendo disponibilizada para assinantes dos planos ChatGPT PLUS, Pro e Team, bem como para usuários da versão gratuita do ChatGPT que utilizam o modelo 4o.
  • A empresa também confirmou que os clientes do ChatGPT Enterprise e Edu receberão acesso em breve.
Ao fundo, Sam Altman; à frente, logo da OpenAI na tela de um smartphone
Sam Altman delegou funções e ficará mais focado em desenvolvimento de IA (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

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Concorrência crescente no setor de IA e investimento da SoftBank

A OpenAI enfrenta uma concorrência cada vez mais acirrada no setor de IA generativa. Startups como Anthropic e Perplexity, além de gigantes da tecnologia como Google e Microsoft, também estão investindo fortemente na área. Esse cenário pressiona a OpenAI a acelerar o desenvolvimento de novos produtos e funcionalidades para manter sua posição de destaque.

No mês passado, foi reportado que a SoftBank planeja investir US$ 40 bilhões na OpenAI, avaliando a empresa em US$ 260 bilhões. Parte desse capital deve ser direcionado para o compromisso da OpenAI com o Stargate, uma joint venture entre SoftBank, OpenAI e Oracle, anunciada durante o governo do ex-presidente Donald Trump.

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Meta AI Studio chega ao Brasil e permite criar sua própria IA; veja como

A Meta acaba de lançar no Brasil o Meta AI Studio, uma plataforma inovadora que permite criar inteligências artificiais (IAs) personalizadas.

A ferramenta permite que qualquer pessoa, sem necessidade de habilidades técnicas avançadas, desenvolva e compartilhe IAs para conversas, memes, dicas de viagem e mais.

Como funciona o Meta AI Studio

Com o Meta AI Studio, o usuário tem a liberdade de criar IAs no site do AI Studio (desktop) ou nos aplicativos Instagram e Messenger. Seja para ter um assistente virtual pessoal ou para compartilhar sua criação.

Para começar a construir sua IA, basta acessar o site do AI Studio ou iniciar uma nova mensagem no Instagram ou Messenger.

O usuário pode personalizar o nome, personalidade, tom, avatar e slogan da IA, como mostra o exemplo abaixo:

No Instagram ou Messenger, toque em “Criar Mensagem” (no canto superior direito da caixa de entrada), toque em “Bate-papos com IA” e depois selecione “Criar”. A partir daí, você pode personalizar o nome, personalidade, tom, avatar e slogan da sua IA. (Imagem: Divulgação/Meta)

Para descobrir e interagir com IAs criadas por outros, basta acessar a aba “Bate-papos com IA” no Instagram ou Messenger. A Meta planeja expandir a plataforma para mais países e idiomas em breve.

Ferramenta abre as portas para que criadores de conteúdo, influenciadores digitais e usuários em geral explorem o potencial da IA personalizada. (Imagem: Divulgação/Meta)

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A plataforma já conta com algumas IAs criadas por brasileiros, cada uma com sua personalidade e propósito únicos:

  • Crescendo no Digital: Nina Silva criou uma IA que dá dicas de empreendedorismo.
  • Matilda, a gata mobile: Vic Gaibar desenvolveu uma IA que ajuda a criar conteúdo de alta qualidade com o celular.
  • Jow, a Gata Cinéfila: Josy Ramos criou uma IA com dicas de filmes e séries.
  • Professor Nonozinho: Professor Noslen Borges criou uma IA que ensina português de forma divertida.
  • Maria Talismã: Astroloucamente criou uma IA que desvenda os mistérios do universo e dá dicas de astrologia.

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Europa: empresas de IA correm contra o tempo; entenda

As empresas europeias que estão investindo pesadamente em inteligência artificial generativa precisam começar a mostrar resultados concretos até o próximo ano, ou correm o risco de perder o apoio dos investidores, que estão cada vez mais exigentes. As informações são da Reuters.

O mercado de ações, que já enfrentava pressões devido ao aumento dos temores de recessão, foi ainda mais impactado pelo lançamento do modelo chinês DeepSeek, que exige menos chips caros, afetando negativamente as fabricantes de hardware como Nvidia.

Embora o entusiasmo sobre o potencial da IA para impulsionar a produtividade e os lucros continue, os investidores agora demonstram preferência por empresas que adotam a tecnologia, como RELX e SAP, em vez das que apenas fornecem chips e hardware.

No entanto, os adotantes de IA também precisarão mostrar retornos reais para evitar que os investidores percam a paciência.

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Empresas europeias que investem pesadamente em inteligência artificial precisam demonstrar resultados concretos até 2026 (Imagem: gopixa/Shutterstock)

Ações em queda

  • As ações de fabricantes de hardware, como ASM International e BE Semiconductor, caíram significativamente após a introdução do DeepSeek.
  • Em contraste, empresas que adotam IA, como SAP, que recentemente superou a Novo Nordisk em valor de mercado, enfrentaram quedas menores.
  • Uma pesquisa da Fidelity mostrou que a maioria dos analistas não espera um impacto significativo na lucratividade até 2025, mas gestores de portfólio indicaram que, se os resultados não aparecerem até 2026, a paciência dos investidores se esgotará.

Com as avaliações de ações de IA sendo caras, os investidores exigem que as empresas mostrem benefícios concretos para justificar os altos preços. A principal preocupação é a falta de casos de uso viáveis e impactantes que comprovem os gastos com IA.

Bandeira da União Europeia em dia ensolarado
A dificuldade em mostrar resultados lucrativos pode levar a saída de investidores, impacientes com os gastos de IA na Europa – Imagem: Dusan_Cvetanovic/Pixabay

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Meta afirma que copiar livros para treinar IA é “justo”

Alvo de uma série de processos por violação de direitos autorais ao usar livros para treinar modelos de inteligência artificial, a Meta se pronunciou oficialmente sobre o assunto. De acordo com a empresa, a prática é “justa”.

A dona do Instagram, Facebook e WhatsApp apresentou um pedido para que um tribunal dos Estados Unidos que considere que a big tech não violou nenhuma lei. Por conta disso, a companhia quer que todas as ações do tipo sejam rejeitadas.

Empresa é acusada de violar direitos autorais

  • A Meta foi processada em 2023 pelo escritor Ta-Nehisi Coates, a comediante Sarah Silverman e outros autores.
  • Eles alegam que a empresa usou versões piratas de seus livros para treinar a IA sem sua permissão.
  • Além disso, uma ação semelhante está sendo movida por editoras e autores franceses.
  • Eles citam o uso massivo de obras protegidas por direitos autorais sem autorização.
  • As alegações ainda têm uma outra coisa em comum: manifestam preocupação com a possibilidade da inteligência artificial produzir livros falsos que podem competir com as obras reais.
Big tech está sendo processada por criadores de obras (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

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Meta argumenta que não precisa de autorização para usar as obras

Nesta semana, a Meta respondeu a um dos processos. Ela disse que fez “uso justo” dos livros no desenvolvimento de seu modelo de linguagem para IA, chamado Llama. E que, por isso, o processo deveria ser rejeitado.

Segundo a empresa, seu treinamento de inteligência artificial está protegido pela doutrina jurídica que permite o uso não autorizado de material protegido por direitos autorais em determinadas circunstâncias.

Obras foram usadas para treinar o modelo de IA Llama sem autorização (Imagem: gguy/Shutterstock)

A big tech ainda argumentou que “não replicou os livros dos demandantes ou substituiu a leitura deles”. E que treinou o Llama para “servir como tutor pessoal em praticamente qualquer assunto, auxiliar na ideação criativa e ajudar usuários a gerar relatórios corporativos, traduzir conversas, analisar dados, escrever códigos e compor poemas ou cartas para amigos”.

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Grok 3: IA de Elon Musk desafia limites éticos da tecnologia

Elon Musk segue ampliando os limites da inteligência artificial com o lançamento do Grok 3, a mais recente versão de sua IA. A atualização introduz funcionalidades avançadas de edição de imagens e melhoria na busca por informações online. Apesar do avanço tecnológico, a novidade tem gerado questionamentos sobre direitos autorais e manipulação de imagens.

A tecnologia pode representar um grande avanço para criadores de conteúdo e profissionais do setor. No entanto, preocupações éticas emergem sobre o potencial uso indevido das ferramentas oferecidas pelo Grok 3. Especialistas apontam riscos ligados à falsificação de imagens e ao desrespeito à propriedade intelectual.

Modelo promete revolucionar universo das IAs (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Grok 3 revoluciona a edição de imagens

  • A principal novidade do Grok 3 é a capacidade de modificar imagens existentes apenas com comandos textuais ou de voz.
  • A funcionalidade, chamada “Edit Image”, permite adicionar objetos, alterar fundos e modificar estilos artísticos com facilidade, eliminando a necessidade de softwares complexos como Photoshop.
  • Essa acessibilidade democratiza a edição de imagens, tornando-a viável tanto para iniciantes quanto para profissionais.
  • Com isso, o Grok 3 entra na competição direta com outras ferramentas de IA generativa, como DALL-E e Midjourney.

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Dilemas éticos e preocupações com direitos autorais

A facilidade de edição também levanta sérias questões éticas. Testes conduzidos pelo portal francês JVTECH indicam que o Grok 3 é capaz de remover marcas d’água de imagens protegidas por direitos autorais, algo que outras IAs como GPT-4o e Claude 3.7 Sonnet se recusam a fazer por questões éticas.

Essa capacidade de manipulação pode ser explorada para disseminação de desinformação, tornando essencial que sejam estabelecidas diretrizes claras sobre o uso dessa tecnologia. Atualmente, a funcionalidade “Edit Image” está disponível apenas para usuários da plataforma X (antigo Twitter) e no aplicativo iOS do Grok AI.

Inovação e responsabilidade

O Grok 3 é um grande avanço na inteligência artificial, ampliando as possibilidades de edição de imagens e busca por informações. No entanto, a tecnologia também impõe desafios regulatórios e éticos. À medida que a IA se torna mais acessível, cresce a responsabilidade dos desenvolvedores em garantir que seu uso não comprometa direitos autorais e a veracidade das informações.

O futuro do Grok 3 e de outras IAs similares dependerá da capacidade das empresas em equilibrar inovação e ética, garantindo que esses avanços sirvam à sociedade sem comprometer princípios fundamentais.

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