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Grok 3: IA de Elon Musk desafia limites éticos da tecnologia

Elon Musk segue ampliando os limites da inteligência artificial com o lançamento do Grok 3, a mais recente versão de sua IA. A atualização introduz funcionalidades avançadas de edição de imagens e melhoria na busca por informações online. Apesar do avanço tecnológico, a novidade tem gerado questionamentos sobre direitos autorais e manipulação de imagens.

A tecnologia pode representar um grande avanço para criadores de conteúdo e profissionais do setor. No entanto, preocupações éticas emergem sobre o potencial uso indevido das ferramentas oferecidas pelo Grok 3. Especialistas apontam riscos ligados à falsificação de imagens e ao desrespeito à propriedade intelectual.

Modelo promete revolucionar universo das IAs (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Grok 3 revoluciona a edição de imagens

  • A principal novidade do Grok 3 é a capacidade de modificar imagens existentes apenas com comandos textuais ou de voz.
  • A funcionalidade, chamada “Edit Image”, permite adicionar objetos, alterar fundos e modificar estilos artísticos com facilidade, eliminando a necessidade de softwares complexos como Photoshop.
  • Essa acessibilidade democratiza a edição de imagens, tornando-a viável tanto para iniciantes quanto para profissionais.
  • Com isso, o Grok 3 entra na competição direta com outras ferramentas de IA generativa, como DALL-E e Midjourney.

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Dilemas éticos e preocupações com direitos autorais

A facilidade de edição também levanta sérias questões éticas. Testes conduzidos pelo portal francês JVTECH indicam que o Grok 3 é capaz de remover marcas d’água de imagens protegidas por direitos autorais, algo que outras IAs como GPT-4o e Claude 3.7 Sonnet se recusam a fazer por questões éticas.

Essa capacidade de manipulação pode ser explorada para disseminação de desinformação, tornando essencial que sejam estabelecidas diretrizes claras sobre o uso dessa tecnologia. Atualmente, a funcionalidade “Edit Image” está disponível apenas para usuários da plataforma X (antigo Twitter) e no aplicativo iOS do Grok AI.

Inovação e responsabilidade

O Grok 3 é um grande avanço na inteligência artificial, ampliando as possibilidades de edição de imagens e busca por informações. No entanto, a tecnologia também impõe desafios regulatórios e éticos. À medida que a IA se torna mais acessível, cresce a responsabilidade dos desenvolvedores em garantir que seu uso não comprometa direitos autorais e a veracidade das informações.

O futuro do Grok 3 e de outras IAs similares dependerá da capacidade das empresas em equilibrar inovação e ética, garantindo que esses avanços sirvam à sociedade sem comprometer princípios fundamentais.

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Microsoft 365 ganha dois ajudantes de IA: um analista e um pesquisador

A Microsoft anunciou, na terça-feira (25), dois agentes de inteligência artificial (IA) novos para o Microsoft 365 Copilot. Um foi chamado de Analyst (“analista”, em tradução livre), enquanto o outro recebeu o nome de Researcher (“pesquisador”). Ambos “raciocinam” para responder.

Os dois agentes novos usam modelos de IA da OpenAI, startup desenvolvedora do ChatGPT. E, segundo a Microsoft, entregam análise de dados e pesquisas profundas feitas na internet – essas com as fontes listadas, diga-se.

Analyst e Researcher do Microsoft 365 combinam Copilot com IA da OpenAI

O agente Analyst é baseado no modelo o3-mini da OpenAI. Ele fornece aos usuários insights abrangentes a partir de dados brutos em minutos, de acordo com comunicado publicado pela Microsoft.

Analyst fornece aos usuários do Microsoft 365 Copilot insights a partir de dados brutos (Imagem: Microsoft/YouTube)

Feito para atuar como especialista em dados, o Analyst usa “raciocínio” para atender comandos (prompts) complexos. Os usuários podem acompanhar sua “cadeia de pensamento” em tempo real para aprender com os processos. E checá-los.

Já o agente Researcher funciona de maneira semelhante aos recursos Deep Research da OpenAI e do Google. Isto é, vasculha grandes quantidades de informações na web e gera relatórios.

Além disso, o agente da Microsoft é alimentado pelo modelo Deep Research da OpenAI combinado a “capacidades avançadas de orquestração e pesquisa profunda” do Microsoft 365 Copilot.

Homem teclando em notebook enquanto usa agente de IA Researcher do Microsoft 365 Copilot
O Researcher do Microsoft 365 Copilot vasculha grandes quantidades de informações na web e gera relatórios (Imagem: Microsoft/YouTube)

Na prática, o Researcher pode buscar contexto nos dados do trabalho do usuário – por exemplo: e-mails, arquivos, conversas. Quando combinado a informações disponíveis na web, o agente pode criar relatórios personalizados.

Segundo a Microsoft, o Researcher poderia criar um relatório trimestral abrangente para um cliente, combinando informações dos seus aplicativos e sites de notícias externos.

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Disponibilidade

Os agentes Researcher e Analyst começarão a ser disponibilizados para clientes com uma licença do Microsoft 365 Copilot em abril de 2025.

O lançamento fará parte de um novo programa Frontier, no qual clientes poderão experimentar novidades do Copilot durante seu desenvolvimento.

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IA chegou na arquitetura e já revoluciona projetos de construção

Em Atlanta (EUA), um projeto de moradias geminadas pode se tornar marco no design moderno graças ao uso intensivo de inteligência artificial (IA) em todas as etapas do processo, como mostra uma matéria do Fast Company.

A Cove Architecture, especializada em consultoria de IA para arquitetos, usou suas ferramentas para otimizar desde o planejamento e design até a conformidade regulatória e seleção de materiais.

Os cofundadores da empresa, Sandeep Ahuja e Patrick Chopson, dizem que a IA foi usada para acelerar muito o projeto de Atlanta, alcançando redução de 60% nos cronogramas de design, estimativas de custo em estágio inicial que atingiram 95% de precisão e corte de 40% nas despesas de iteração de design. “Em vez de levar seis meses, estamos fazendo isso em um mês“, diz Ahuja.

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Projeto de moradias em Atlanta contaram com IA para ser concluído mais rapidamente (Imagem: Cove Architecture)

IA na arquitetura: mais produtividade e criatividade

  • A IA foi aplicada, por exemplo, na análise de códigos de zoneamento e parâmetros locais, permitindo que a equipe economizasse tempo com tarefas complexas e repetitivas, liberando espaço para a criatividade;
  • Da mesma forma, em outro projeto do Studio Tim Fu, as ferramentas de IA ajudaram a garantir que o design atendesse a requisitos rigorosos de preservação histórica na Eslovênia.
  • Nesse contexto, o uso da IA possibilitou a criação de projeto de luxo em contexto restrito.

O uso de IA no design não substitui os arquitetos humanos, mas os apoia, tornando o processo mais ágil e permitindo maior foco na parte criativa. Para Tim Fu, a IA se torna um “cocriador livre-pensador“, colaborando no processo de design de maneira fluida.

Tanto a Cove Architecture quanto outros designers acreditam que essa abordagem híbrida, que combina criatividade humana e eficiência da IA, será o futuro da arquitetura, permitindo escalar projetos de forma inovadora e eficiente.

Impacto da IA, visto em muitos setores do mercado de trabalho, passa a ser notado também na arquitetura (Imagem: Cove Architecture)

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Espanha propõe criminalizar deepfakes sexuais não consensuais com IA

O governo da Espanha apresentou nesta terça-feira (25) um projeto de lei que criminaliza o uso de inteligência artificial para criar imagens ou vídeos sexualmente explícitos de uma pessoa, sem seu consentimento, utilizando seu rosto ou corpo, conforme informações da AFP.

A tecnologia de IA, especialmente no campo dos “deepfakes” — vídeos e imagens geradas por computador que imitam uma pessoa real — tem gerado crescente preocupação global devido ao seu uso indevido.

Detalhes da nova legislação espanhola

  • De acordo com um estudo de 2019 da empresa holandesa Sensity, cerca de 96% dos vídeos deepfakes disponíveis online são pornografia não consensual, com a maioria retratando mulheres.
  • O governo espanhol propôs que esses “deepfakes” de caráter sexual ou extremamente insultante sejam tratados como crimes contra a integridade moral.
  • O Ministro da Justiça, Félix Bolaños, afirmou que a legislação tem como objetivo proteger crianças, adolescentes e jovens dos riscos da tecnologia digital, assegurando também seu direito à privacidade.
Deepfakes costumam criar conteúdos não consensuais de mulheres em situações sexualmente explícitas – Créditos: metamorworks/Shutterstock

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A proposta surge em meio a um aumento de casos envolvendo a criação e distribuição de imagens falsas de menores de idade, geradas com IA. Em alguns casos, essas imagens foram usadas para extorsão, com os criadores exigindo dinheiro para não divulgar as imagens.

Além disso, o projeto de lei inclui exigências para que fabricantes de smartphones e tablets integrem sistemas de controle parental gratuitos, ativados por padrão, e obriga influenciadores digitais a implementarem “sistemas de verificação de idade” para seus seguidores.

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Em meio a uma onda de aumento de deepfakes, Espanha decide agir com legislação para proteger privacidade das pessoas atingidas – Imagem: Dancing_Man/Shutterstock

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Nvidia lança assistente de IA “superpoderoso” para melhorar PC

A Nvidia acaba de lançar uma versão experimental de um novo assistente de IA para melhorar o desempenho de PCs. Na prática, o G-Assist ajuda usuários a estabelecer combinações aprimoradas de hardware e software, abrangendo GPU, CPU, placa-mãe, monitores, periféricos, entre outros.

A ferramenta está disponível para desktop GeForce RTX por meio do aplicativo Nvidia, com suporte para laptop GeForce RTX em uma atualização futura. O acesso é gratuito e a extensão roda offline.

O recurso poderá controlar uma ampla gama de configurações do PC, desde a otimização de configurações de jogo e sistema, gráficos de taxas de quadros, além de iluminação — tudo por meio de comandos básicos de voz ou texto.

Assistente de IA analisa desempenho do PC (Imagem: Nvidia/Reprodução)

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Os benefícios da tecnologia

O Projeto G-Assist usa um pequeno modelo de linguagem (SML, na sigla em inglês) projetado para interpretar com eficiência instruções em linguagem natural. A ferramenta fornece diagnósticos e recomendações em tempo real para aliviar gargalos do sistema.

Ele pode mapear e exportar várias métricas de desempenho, como FPS, latência, utilização de GPU, temperaturas, além de melhorar a eficiência de energia e otimizar as configurações do jogo.

Usuário pode comandar alterações simples, como iluminação de dispositivos compatíveis com CPU (Imagem: Nvidia/Reprodução)

Também é possível acionar o G-Assist para determinados softwares, permitindo que os usuários comparem ou ajustem configurações de dispositivos Logitech G, Corsair, MSI e Nanoleaf compatíveis com a GPU GeForce RTX.

A Nvida esclareceu que o assistente foi criado a partir de um SLM de terceiros para rodar localmente, e não tem a intenção de ser uma IA de conversação ampla. Novos recursos serão adicionados futuramente, segundo a empresa.

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Gemini 2.5 é lançado pelo Google e agora “pensa” antes de agir

O Google acaba de anunciar o lançamento do Gemini 2.5, a mais recente e potente iteração de sua família de modelos de inteligência artificial.

Com o Gemini 2.5 Pro Experimental, a empresa promete estabelecer um novo padrão no setor, superando benchmarks e demonstrando capacidades de raciocínio e codificação sem precedentes.

Por dentro do Gemini 2.5: a IA que pensa e decide

O Gemini 2.5 é o culminar de anos de pesquisa e desenvolvimento, incorporando técnicas avançadas como aprendizado por reforço e o inovador “Flash Thinking” do Gemini 2.0.

O novo modelo de IA se destaca por sua capacidade de “pensar” antes de agir, um avanço significativo no campo da inteligência artificial. Essa abordagem permite que o modelo analise informações complexas, faça deduções lógicas e tome decisões informadas, resultando em maior precisão e desempenho.

O Gemini 2.5 se destaca por sua capacidade de “pensar” antes de agir. (Imagem: rafapress/Shutterstock)

O Gemini 2.5 Pro Experimental lidera o ranking LMArena, um indicador da preferência humana, e se destaca em tarefas que exigem raciocínio avançado, como matemática e ciências.

Novo melhor amigo dos programadores

Além disso, o modelo alcança resultados impressionantes em codificação, com destaque para a criação de aplicativos web e a transformação de código.

Ícone de aplicativo do Gemini em celular Android
Modelo alcança resultados impressionantes em codificação. (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Uma das características mais notáveis do Gemini 2.5 é sua janela de contexto expandida, que permite processar grandes volumes de dados de diversas modalidades, como texto, áudio, imagens e vídeo. Essa capacidade multimodal abre um leque de possibilidades para o desenvolvimento de aplicações de IA ainda mais sofisticadas.

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O Gemini 2.5 Pro já está disponível para testes no Google AI Studio e no aplicativo Gemini Advanced, com previsão de chegada ao Vertex AI em breve. A Google convida desenvolvedores e usuários a explorarem as novas capacidades do modelo e a fornecerem feedback para aprimorar ainda mais o novo modelo de IA.

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Guerra dos Chips: China pode ter uma ótima ‘solução caseira’

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, abriu uma série de novas oportunidades para Pequim. Isso porque a tecnologia foi desenvolvida a partir de um menor número de chips semicondutores.

Agora, a gigante chinesa Ant Group, que é apoiada pela Alibaba está reivindicando mais um grande avanço na área. A empresa conseguiu usar chips fabricados na China para reduzir os custos de treinamento de novos modelos de IA em 20%.

Uma excelente notícia para o governo da China

A Ant Group afirmou que os chips utilizados foram fabricados pela Alibaba e Huawei, duas gigantes chinesas. Segundo a empresa, eles apresentaram um desempenho tão bom quanto os chips da Nvidia durante os testes. As informações são da Bloomberg.

Ant Group usou chips fabricados na China para reduzir os custos de treinamento de novos modelos de IA (Imagem: VGV MEDIA/Shutterstock)

Se isso for verdade, a China poderá reduzir a dependência em relação aos produtos ocidentais. Atualmente, os dispositivos da Nvidia continuam sendo muito procurados em território chinês, mesmo com as sanções impostas contra Pequim.

Além disso, a novidade deve impulsionar a indústria doméstica, aumentando a demanda interna pelos chips semicondutores de inteligência artificial. Ao mesmo tempo, isso pode representar uma ameaça para a Nvidia, que controla uma importante parcela do mercado chinês.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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DeepSeek reduziu distância tecnológica entre China e EUA

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, faz parte de uma disputa pela hegemonia global. Não é por acaso que os Estados Unidos e outros países aliados veem a plataforma como um risco à segurança nacional.

Além de rivalizar com o ChatGPT, da OpenAI, a IA chinesa pode ser capaz de impulsionar a indústria doméstica do país asiático. Ao mesmo tempo, ela pode ter reduzido a distância tecnológica entre Chine e EUA.

Desenvolvimento da tecnologia impulsionou avanços chineses

Para o presidente-executivo da startup chinesa 01.AI, Lee Kai-fu, o DeepSeek provocou uma verdadeira revolução. Ex-chefe do Google China, ele disse à Reuters que o chatbot revelou avanços chineses importantes em áreas como engenharia de software de infraestrutura.

DeepSeek revelou avanços tecnológicos importantes da China (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Lee explica que a tecnologia reduziu a lacuna de desenvolvimento de IA para apenas três meses em algumas áreas. Isso acontece porque empresas como a DeepSeek descobriram como usar chips e aplicar algoritmos com maior eficiência, reduzindo os impactos causados pelas sanções norte-americanas.

Segundo ele, anteriormente, a distância entre os países estava em torno de seis a nove meses. Mas agora, além de ter reduzido esta desvantagem, a China pode ter superado os EUA em algumas áreas específicas, o que torna o desenvolvimento do DeepSeek tão importante.

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Tela inicial do DeepSeek em um smartphone
Lançamento da IA chinesa foi o grande acontecimento tecnológico de 2025 (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

DeepSeek é considerada uma ameaça para os rivais

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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DeepSeek: atualização melhora capacidade de programação da IA, diz startup

A DeepSeek atualizou sua plataforma de inteligência artificial (IA) V3 nesta semana. Publicado na plataforma Hugging Face, o update V3-0324 promete oferecer capacidades de programação melhores, segundo a startup chinesa.

Até a publicação desta nota, não havia anúncio formal – um comunicado, por exemplo – da atualização. Mas a DeepSeek afirma que a nova versão do seu modelo de IA aborda desafios do mundo real. E estabelece benchmarks para precisão e eficiência.

Lançamento do DeepSeek chacoalhou o mundo da tecnologia, principalmente nos EUA

Em janeiro, o DeepSeek ultrapassou o ChatGPT e se tornou o aplicativo gratuito mais popular da loja da Apple nos EUA. Quando o modelo R1 apresentou (aparentemente) o mesmo desempenho dos melhores modelos da OpenAI, ações despencaram e discussões pipocaram.

IA da DeepSeek apresentou desempenho semelhante a modelos avançados dos EUA, como ChatGPT e Gemini (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

O motivo: a DeepSeek usou bem menos recursos para desenvolver sua IA (mas não dez vezes menos, como circulou na época). Isso gerou debates sobre se plataformas de IA excelentes poderiam ser construídas sem precisar de investimentos bilionários.

CEO da Apple considera IA da DeepSeek ‘excelente’

O CEO da Apple, Tim Cook, descreveu o DeepSeek como “excelente” durante visita a Pequim para o Fórum de Desenvolvimento da China.

Tim Cook
O CEO da Apple, Tim Cook, elogiou IA da DeepSeek durante evento na China (Imagem: Laura Hutton/Shutterstock)

Cook recomendou os modelos de IA da startup chinesa enquanto a Apple aguarda a aprovação final para trazer a Apple Intelligence aos iPhones no país asiático, apontou o South China Morning Post (SCMP).

O CEO elogiou o DeepSeek enquanto falava com a mídia estatal nos bastidores da conferência para desenvolvedores. Mas seu comentário sobre a IA da startup parou aí, segundo o SCMP.

Enquanto isso, no desenvolvimento da Siri…

A Apple tem enfrentado problemas em relação ao desenvolvimento da Siri, assistente virtual da empresa. Novidades prometidas em junho de 2024 ainda não têm data para chegar, o que traz incertezas para usuários.

Pessoa segurando iPhone 15 Pro com Siri com Apple Intelligence ativada
Novidades prometidas pela Apple para a Siri em junho de 2024 ainda não têm data para chegar (Imagem: Reprodução/YouTube/Apple)

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Se uma reunião geral recente servir de referência, a própria Apple não sabe ao certo qual será o futuro da tecnologia. No encontro, Robby Walker, diretor sênior da divisão responsável pela Siri, criticou o atraso. Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.

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Nintendo Switch 2 pode usar IA para aprimorar gráficos dos jogos

Uma nova patente registrada pela Nintendo sugere que o Switch 2 vai contar com um recurso de inteligência artificial. De acordo com a Forbes, a tecnologia deve ser usada para aprimorar a qualidade gráfica dos jogos, possibilitando imagens de alta resolução sem a necessidade de investir em um hardware mais potente.

Entenda:

  • Uma nova patente da Nintendo sugere que o Switch 2 vai contar com IA para melhorar a qualidade gráfica dos jogos;
  • Um trecho do documento mostra a conversão de imagens de 540p (que é a resolução do Switch) para 1080p;
  • A técnica – chamada de upscaling – não só melhoraria a qualidade dos jogos, mas poderia trazer uma maior duração da bateria no modo portátil;
  • O upscaling por IA ainda não foi confirmado pela Nintendo, mas uma apresentação marcada para o dia 2 de abril trará novos detalhes do Switch 2.
Patente da Nintendo mostra conversão de imagens em 540p para 1080p com IA. (Imagem: United States Patent and Trademark Office)

Ainda segundo a Forbes, uma versão prévia da patente sugeria que o futuro Switch 2 poderia usar IA para “converter imagens com uma rede neural treinada”. Uma atualização do registro trouxe mais detalhes, como um diagrama mostrando a conversão de imagens de 540p (resolução do Switch) para 1080p.

Leia mais:

Nintendo vai revelar detalhes sobre o Switch 2 em abril

A patente foi identificada pela primeira vez pelo jornalista de games Mike Odyssey, que publicou as informações em seu perfil no X (antigo Twitter). A hipótese é de que o Switch 2 conte com uma tecnologia de upscaling – técnica que melhora a resolução de imagens – por IA como o Deep Learning Super Sampling (DLSS), da Nvidia

Apresentação especial em abril trará mais detalhes do Switch 2. (Imagem: Nintendo/Divulgação)

O upscaling não só permitiria que os jogos tivessem um aspecto mais nítido e rico em detalhes, mas ainda poderia trazer benefícios como uma maior duração da bateria com o console no modo portátil.

Vale lembrar que o Switch 2 será compatível com a maioria dos jogos e softwares do Switch. Em breve, teremos mais detalhes sobre o novo console e o possível uso da tecnologia de IA, com uma apresentação especial marcada para o dia 2 de abril no Nintendo Direct.

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