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Como criar roteiro de viagem com IA no Speakspots.com

Planejar viagens pode ser um desafio, especialmente quando se busca recursos para otimizar o orçamento sem abrir mão de experiências memoráveis, então criar um roteiro de viagem com ajuda da IA pode ser uma boa experiência.

É o que promete a Speakspots.com, que utiliza inteligência artificial no setor de turismo para oferecer uma ferramenta de planejamento de viagens personalizada e gratuita através do WhatsApp.

A Speakspots.com é uma startup de inteligência artificial fundada pelo empreendedor espanhol Andrés Martínez Artal, que lançou recentemente sua plataforma gratuita de planejamento de viagens no Brasil. A ferramenta funciona através do WhatsApp e oferece orçamentos inteligentes para auxiliar os usuários na organização de suas viagens.

O processo de planejamento de uma viagem pode ser complexo e demorado. A intenção da Speakspots.com é simplificar essa tarefa, oferecendo roteiros personalizados em menos de um minuto. Basta responder a algumas perguntas simples sobre o destino, datas, duração da estadia, preferências e orçamento, e a IA da plataforma gera um roteiro completo e otimizado, com sugestões de voos, hotéis, atividades e restaurantes.

Como usar o Speakspots.com

Ao entrar na plataforma, o usuário responde a um questionário com 10 perguntas para personalizar sua viagem, incluindo orçamento detalhado, datas da viagem e preferências pessoais. Graças a esse questionário, 95% das viagens criadas no Speakspots são únicas, não há uma segunda viagem idêntica.

Além disso, as informações em tempo real obtidas nos sites parceiros são constantemente atualizadas. Assim, se o usuário revisar a viagem em outro momento, poderá acessar os preços e disponibilidade mais recentes, garantindo sempre as informações mais atualizadas.

Com a tecnologia de cotação inteligente, a Speakspots.com oferece recomendações personalizadas e os usuários recebem, em segundos, um link no WhatsApp com a melhor opção de viagem, aliando qualidade e preço. Mas antes disso, você receberá uma lista para cada tópico (voos, hotéis e passeios) em que pode escolher entre as opções oferecidas.

A plataforma também oferece recomendações proativas para otimizar o orçamento, incluindo análise em tempo real de preços de voos, hotéis e atividades, sugestões de datas alternativas mais baratas, ajuste de orçamentos de atrações para obter hotéis melhores, recomendações de restaurantes próximos às atividades e sugestões de atividades gratuitas.

No meu caso, simulei um roteiro de 7 dias para Roma, na Itália, na última semana de abril para passar meu aniversário. De cara, a plataforma já me ofereceu trocar o dia de embarque para economizar na passagem, o que foi ótimo. Entretanto, ao responder que gostaria de conhecer locais escondidos e passeios fora da cidade, a plataforma não me sugeriu nenhum, apenas visitas guiadas.

Logo depois, a plataforma travou e quando consegui prosseguir, precisei refazer a pesquisa e, aí sim, recebi sugestões de passeios e também a opção para salvar o roteiro criado que foi compartilhado no WhatsApp, como mostra a imagem abaixo.

Tela de WhatsApp com assistente do Speakspots (Imagem: Captura de tela / Renata Mendes)

No canto superior direito da página, ao clicar em “Salvar” com o símbolo do WhatsApp, você é direcionado para um chat onde recebe o link do seu roteiro, garantindo que tenha uma cópia guardada no seu WhatsApp. Além disso, o assistente enviará um lembrete dois dias antes da viagem com o link do seu roteiro e sugestões de atividades no destino.

Além do roteiro enviado pelo WhatsApp, o assistente de turismo virtual funciona como um guia pessoal, fornecendo informações sobre monumentos, respondendo dúvidas sobre o itinerário e recomendando restaurantes.

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A Speakspots.com desenvolveu mais de 100 algoritmos proprietários para otimizar a experiência de viagem. Esses algoritmos analisam dados em tempo real de grandes plataformas como Civitatis, Booking.com, Skyscanner, Get Your Guide e Viator, oferecendo acesso a 100.000 atrações turísticas, mais de 28 milhões de acomodações, companhias aéreas dos cinco continentes e mais de 20 milhões de restaurantes no mundo todo.

Crescimento exponencial e popularidade

Captura de tela da plataforma Speakspots, IA que cria roteiro de viagem
Tela inicial do site da Speakspots (Imagem: Captura de tela / Renata Mendes)

Em um ano, a plataforma cresceu 10.000%, passando de 2 para 2.000 viagens por dia. A cobertura expandiu de 25 destinos na Espanha para mais de 270 destinos em 68 países, e a plataforma está disponível em 36 idiomas.

Os depoimentos dos usuários sobre a Speakspots.com revelam uma plataforma com grande potencial no mercado de planejamento de viagens, mas que ainda precisa aprimorar alguns aspectos para oferecer uma experiência completa e satisfatória. Abaixo, resumimos os principais pontos levantados:

Pontos positivos

  1. Dicas úteis e personalizadas: os usuários elogiaram as sugestões de roteiros, restaurantes próximos às atrações e estimativas de gastos. A plataforma é considerada eficaz para quem busca orientação rápida e prática no planejamento de viagens.
  2. Praticidade e agilidade: a capacidade da IA em gerar um roteiro de viagem em menos de um minuto, diretamente pelo WhatsApp, foi destacada como um diferencial. A IA oferece orçamentos inteligentes e recomendações proativas, como datas alternativas mais baratas e atividades gratuitas.
  3. Cobertura ampliada: com mais de 270 destinos em 68 países e suporte em 36 idiomas, a plataforma atende a um público global e oferece opções diversificadas para viajantes.
  4. Potencial de crescimento: o crescimento exponencial da plataforma (10.000% em um ano) e a expansão para novos mercados mostram que a Speakspots.com está no caminho certo para se consolidar como uma ferramenta inovadora no setor de turismo.

Pontos negativos e oportunidades de melhoria

  1. Roteiros intensos e pouco realistas: alguns usuários relataram que um roteiro de viagem gerado pela IA podem ser muito intenso, com deslocamentos excessivos e pouca consideração pelo cansaço físico. A plataforma precisa incorporar mais flexibilidade e opções de ritmo (intenso, moderado, tranquilo, por exemplo). No entanto, são apenas sugestões, não é necessário realizar todas as atividades sugeridas.
  2. Falta de personalização em destinos específicos: em destinos como Orlando, conhecido por seus parques temáticos, a plataforma não sugeriu atrações específicas, mesmo após o usuário informar que estava viajando com crianças. A IA precisa melhorar a interpretação de interesses e integrar bases de dados mais especializadas.
  3. Dependência do WhatsApp e falta de interface gráfica: apesar da versão web, o app integrado ao WhatsApp pode limitar a experiência, especialmente para usuários que preferem uma interface mais robusta e interativa.
  4. Usabilidade: alguns usuários consideram a plataforma confusa e preferem métodos tradicionais de planejamento, como anotações em caderninhos e o uso de ferramentas como Booking e Google Maps separadamente. Aqui fica a sugestão de investir no público mais tradicional, que ainda resiste às inovações da IA.
Imagem mostra mulher sentada na cadeira e se espreguiçando enquanto espera o voo na sala de embarque
Organização e planejamento podem garantir uma viagem tranquila (Imagem: Olena Yakobchuk / Shutterstock)

A ferramenta não permite planejar roteiros com mais de 14 dias e, segundo o fundador Andrés Martínez Arta, o Speakspots.com prioriza a qualidade em vez da quantidade.

Diferente do ChatGPT ou de outros chatbots, na plataforma cada destino passa por um rigoroso processo de web scraping (coleta de dados da Internet) e revisão para selecionar os melhores lugares secretos e atrações populares de cada local.

Por isso, o número de destinos oferecidos é limitado e a oferta por destino também é restrita: é possível visitá-lo em até 15 dias, ou até menos, caso o destino seja pequeno e tenha poucas opções de qualidade disponíveis.

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Apple Watch com câmera e IA? Veja o que vem por aí

A Apple está desenvolvendo uma nova geração de dispositivos vestíveis que prometem revolucionar como interagimos com o mundo ao nosso redor. Segundo informações divulgadas por Mark Gurman, da Bloomberg, a gigante da tecnologia planeja integrar câmeras aos Apple Watches e AirPods.

A ideia é habilitar recursos de Inteligência Artificial (IA) que permitirão aos usuários “ver o mundo exterior” e obter informações contextuais em tempo real.

Rumores sobre o Apple Watch com câmera integrada

A integração de câmeras nos Apple Watches, prevista para os modelos Series padrão e Ultra, representa um salto significativo na evolução dos wearables. Enquanto a versão padrão deverá ter a câmera embutida na tela, o modelo Ultra a posicionaria na lateral, ao lado da coroa digital e do botão.

Essa mudança estratégica visa equipar os dispositivos com a capacidade de capturar o ambiente visual e, em conjunto com a IA, fornecer informações relevantes aos usuários.

Integração de câmeras e IA nos Apple Watches e AirPods representa um passo significativo na evolução dos dispositivos vestíveis.(Imagem: Yasin Hasan/Shutterstock)

A tecnologia de Inteligência Visual, que estreou no iPhone 16, permite que o dispositivo utilize a câmera para analisar o ambiente e fornecer informações contextuais. Nos Apple Watches e AirPods, essa tecnologia abrirá um leque de possibilidades, desde a identificação de objetos e locais até a tradução de textos em tempo real.

A Apple planeja impulsionar esses recursos com seus próprios modelos de IA até 2027, ano previsto para o lançamento dos novos wearables.

Gurman destaca que a liderança de Mike Rockwell, que recentemente assumiu a responsabilidade de impulsionar o desenvolvimento da Siri, é fundamental para o sucesso dessa ambiciosa empreitada. Com experiência no desenvolvimento do Vision Pro, Rockwell está na vanguarda da criação de um ecossistema de dispositivos vestíveis movidos a IA.

Leia mais:

Além dos Apple Watches e AirPods, a Apple também está explorando o potencial dos óculos de Realidade Aumentada (RA), que prometem expandir ainda mais as fronteiras da interação homem-máquina.

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IA pode ser crucial para melhorar o combate ao Alzheimer

Pesquisadores do Oxford Drug Discovery Institute estão utilizando inteligência artificial (IA) e gráficos de conhecimento para acelerar a descoberta de medicamentos para a doença de Alzheimer. As informações são do Wall Street Journal.

Essas tecnologias permitem analisar grandes volumes de dados biomédicos, acelerando o processo de triagem e priorização de genes e proteínas que podem ser alvos para o desenvolvimento de novos tratamentos.

A equipe de biólogos selecionou 54 genes associados ao sistema imunológico como potenciais alvos para testes laboratoriais. Escolher esses alvos é desafiador devido à complexidade da doença, que envolve diversos fatores genéticos, ambientais e socioeconômicos.

Leia mais:

Descoberta de medicamentos para Alzheimer tem sido acelerada pela IA – Imagem: shutterstock/PopTika

Detalhes do estudo

  • Para lidar com os obstáculos do estudo, os cientistas utilizaram gráficos de conhecimento — tecnologias de banco de dados que mapeiam relações entre dados, como genes, artigos e fontes de pesquisa, facilitando a busca por informações relevantes.
  • Com essa abordagem, a equipe reduziu o tempo necessário para avaliar os 54 genes de semanas para dias, acelerando a identificação de biomarcadores associados à doença.
  • A colaboração com a Graphwise, empresa especializada em gráficos de conhecimento, permitiu otimizar esse processo, aumentando a eficiência na análise de dados e na validação experimental dos alvos.

Esse uso de IA e gráficos de conhecimento representa um avanço significativo na organização e análise de dados biomédicos, ajudando cientistas a tomar decisões mais rápidas e informadas, mesmo sem formação em bioinformática.

Isso oferece uma oportunidade única para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos para a doença de Alzheimer.

Tratamentos para combater a doença de Alzheimer podem alcançar avanços significativos com a ajuda da IA – Imagem: Shutterstock/Naeblys

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Efeito ChatGPT: prazo para Google lançar Bard explica muita coisa

A OpenAI deu uma rasteira no Google quando lançou o ChatGPT, no final de 2022. E a revista Wired revelou detalhes do pandemônio que tomou conta da big tech após o sucesso do chatbot. Para você ter ideia, o Google determinou, na época, um prazo de 100 dias para suas cabeças pensantes desenvolverem um rival do ChatGPT.

Assim, o Bard veio ao mundo. Hoje, você o conhece por outro nome: Gemini. E já deve tê-lo usado, seja direta ou indiretamente. Atualmente, a inteligência artificial (IA) do Google funciona bem (com alguns tropeços aqui, outros ali). Mas o lançamento da sua primeira versão foi conturbado. Bem como seu desenvolvimento, segundo funcionários e ex-funcionários ouvidos pela revista.

Google entrou no modo ‘velocidade de startup’ para lançar Bard e Gemini em 2023

O sucesso do ChatGPT entre final de 2022 e começo de 2023 fez o Google entrar no modo “velocidade de startup”. Aqui entra o tal prazo de 100 dias para desenvolver um concorrente a altura do chatbot da OpenAI. Bem como demissões, extensão de expedientes e diminuição de salvaguardas. Quem coordenou o projeto, a curto prazo, foi Sissie Hsiao. Hoje, ela é gerente geral de experiência Gemini e Google Assistente.

Funcionários do Google enfrentaram período intenso de trabalho para desenvolver o Bard após lançamento – e sucesso – do ChatGPT (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Foi um caminho com alucinações (quando modelos de IA criam informações falsas) e desafios estruturais. De um lado, a qualidade era mais importante do que a velocidade. De outro, a velocidade era crucial. Ou seja, foi um período no qual funcionários do Google tiveram que tornar assobiar e chupar cana ao mesmo tempo possível.

Nesta corrida, os dois principais departamentos de pesquisa em IA da empresa – DeepMind e Google Brain – juntaram forças. Eram cerca de 100 funcionários completamente focados no desenvolvimento do chatbot do Google.

Funcionários foram liberados para se dedicar 100% ao projeto. A infraestrutura foi repensada para liberar espaço nos servidores. E mecanismos de segurança foram criados para atender o alto consumo energético dos data centers.

Alucinações, Google DeepMind, Gemini

Entre os maiores obstáculos no desenvolvimento do Bard, estavam a correção de alucinações e mitigação de respostas ofensivas. O chatbot criava “estereótipos raciais comicamente ruins”, contou um ex-funcionário. Mas não deu para resolver tudo a tempo. Acabou o prazo e o Google precisava lançar algo para competir com o ChatGPT.

Celular com Gemini com logotipo do Google no fundo
Depois do Bard, veio do Gemini – a primeira IA do Google a ser realmente considerada rival do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Assim, o Bard veio ao mundo, em 6 de fevereiro de 2023 – um dia antes da Microsoft anunciar que o Bing, seu mecanismo de busca, agora tinha IA generativa. Era algo experimental e com acesso limitadíssimo. E chegou ao Brasil apenas em julho daquele ano.

Depois, a big tech criou o Google DeepMind, que funcionaria numa unidade separada e seria coordenado por Demis Hassabis. Ele era o antigo chefe da unidade do DeepMind em Londres.

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Quase um ano depois, em dezembro de 2023, o Google lançou o Gemini. De lá para cá, a empresa se esforça para vender seu modelo de IA. Lançou plataformas baseadas nele (NotebookLM, por exemplo) e planos de assinatura com diversas vantagens.

Enquanto isso, a empresa embute o Gemini em praticamente todos os seus produtos (Busca, Gmail, G-Suite, Chrome, Android). E faz diversos ajustes – seja na interface, seja no modo de usá-lo. A corrida continua.

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Startup de IA rejeita oferta bilionária da Meta

A FuriosaAI, uma startup sul-coreana que fabrica chips de inteligência artificial, atraiu os olhares de uma das principais empresas de tecnologia do mundo. A Meta ofereceu US$ 800 milhões (mais de R$ 4,6 trilhões) para comprar a plataforma.

No entanto, a proposta acabou sendo recusada por temores de interferência da big tech sobre as operações. A startup informou que optou por se concentrar no desenvolvimento e produção de seus chips de IA.

Startup quer levantar novos recursos

Os principais fatores que levaram ao fracasso da negociação foram os desentendimentos sobre a estratégia de negócios e a estrutura organizacional da empresa após uma eventual compra pela Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Startup é a responsável pelo desenvolvimento de dois chips (Imagem: Juan D./Pixabay)

A startup disse que concluiu os testes dos chips RNGD, que são considerados os mais adequados para modelos de raciocínio, em parceria com a LG AI Research e a Aramco. A LG AI Research planeja usar chips RNGD em sua infraestrutura de IA, e a FuriosaAI planeja lançar os chips ainda este ano.

Enquanto isso, a startup sul-coreana está em negociações com investidores para levantar cerca de US$ 48 milhões (quase R$ 280 milhões). Esta quantia seria usada para aumentar a capacidade de produção, segundo informações da Bloomberg.

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Startup aparece como alternativa para reduzir dependência dos chips da Nvidia (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

FuriosaAI pode concorrer com Nvidia

  • Fundada em 2017, a FuriosaAI desenvolveu dois chips de IA, chamados Warboy e Renegade (RNGD).
  • Estes produtos competem com versões criadas por empresas gigantes como a Nvidia e a AMD.
  • Por conta disso, atraíram a atenção da Meta.
  • A gigante da tecnologia busca alternativas para reduzir a sua dependência dos chips da Nvidia.
  • Para isso, anunciou que investiria até US$ 65 bilhões (aproximadamente 375 bilhões) neste ano em iniciativas ligadas à IA.

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Após polêmica, TikTok segura filtro que engorda pessoas em fotos

O TikTok restringiu o polêmico “chubby filter” (“filtro gordinho”, em tradução livre) após ele viralizar e atrair críticas e discussões. Por meio de inteligência artificial (IA), o filtro engordava pessoas em fotos. Nos vídeos com ele, pessoas magras geralmente riam após verem o resultado. E colocavam a música Anxiety, de Doechii, nas postagens.

Enquanto alguns se divertiram com o filtro, outros argumentaram que ele era uma forma de gordofobia. E, por isso, não deveria ser permitido na rede social. Usuários ouvidos pela BBC contaram que se sentiram desconfortáveis com o “chubby filter”. Uma nutricionista alertou que esse tipo de filtro pode impulsionar “cultura tóxica de dietas” e o surgimento de transtornos alimentares.

TikTok removeu ‘chubby filter’, mas cópias do filtro circulam por aí

O “filtro gordinho” apareceu originalmente no CapCut, aplicativo de edição de vídeo do TikTok. Embora a rede social tenha informado ao CNET que tinha removido o template do CapCut, versões semelhantes do filtro ainda circulam por plataformas e redes sociais.

Repórter da BBC testou ‘chubby filter’ no TikTok (Imagem: Reprodução/BBC)

Além disso, o TikTok informou à BBC que revisa vídeos com o filtro, tornando-os inelegíveis para recomendação e bloqueando-os em contas de adolescentes.

A busca por “chubby filter” não mostra nada. Mas usuários encontraram maneiras de contornar a restrição ao escreverem termos parecidos na pesquisa – por exemplo: “chunk filter”.

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Fotos de usuárias do TikTok que experimentaram filtro que deixa pessoas mais gordas em fotos
Nina e Emma, usuárias do TikTok que experimentaram filtro que deixa pessoas mais gordas em fotos (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

De acordo com o CNET, o “filtro gordinho” agora inclui disclaimer que diz: “Você é mais do que seu peso. Se você ou alguém que você conhece tem perguntas sobre imagem corporal, alimentação ou exercícios — é importante saber que ajuda está disponível e você não está sozinho. Se se sentir confortável, pode desabafar com alguém em quem confia ou consultar os recursos abaixo. Lembre-se de cuidar de si mesmos e uns dos outros.”

No entanto, o Mashable não viu esse aviso no filtro. Saiba mais sobre o “chubby filter” do TikTok nesta matéria do Olhar Digital.

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Google começa a deixar Gemini ‘ver’ telas e câmeras de celulares

O Google começou a lançar recursos de vídeo em tempo real para o Gemini Live. Na prática, a inteligência artificial (IA) da big tech consegue “ver” o que está na tela do celular do usuário – inclusive, se ele usar a câmera do aparelho.

A (possível) utilidade dos novos recursos é permitir que o Gemini responda perguntas do usuário sobre o que estiver sendo exibido na tela do seu celular. Alex Joseph, um porta-voz do Google, confirmou a chegada das novidades ao The Verge.

Já dá para ter ideia de como Gemini consegue ‘ver’ o que está nas telas dos celulares

Um usuário do Reddit afirmou que o recurso apareceu em seu celular, da Xiaomi, conforme apontado pelo 9to5Google. No domingo (23), o mesmo usuário postou o vídeo abaixo no qual mostra a nova capacidade de leitura de tela do Gemini.

A short demo of Project Astra (Share screen with Live)
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Este é um dos dois recursos que o Google anunciou, no início de março, que “começariam a ser lançados para os assinantes do Gemini Advanced como parte do plano Google One AI Premium” ainda no mesmo mês.

O outro recurso permite ao Gemini interpretar o que a câmera do smartphone captura em tempo real para responder perguntas do usuário.

No vídeo de demonstração acima, publicado pelo Google neste mês, uma pessoa usa o recurso para pedir ajuda ao Gemini para decidir qual cor de tinta usar em sua cerâmica.

Leia mais:

O Gemini agora está disponível sem precisar de conta do Google

Em um movimento que visa ampliar o acesso à sua inteligência artificial, o Google anunciou recentemente a disponibilidade do Gemini sem a obrigatoriedade de login numa Conta Google

Google anunciou recentemente a disponibilidade do Gemini sem a obrigatoriedade de login numa Conta Google (Imagem: mundissima/Shutterstock)

A partir de agora, usuários podem explorar as capacidades do Gemini diretamente através do navegador, em modo anônimo ou similar, sem a necessidade de fornecer credenciais.

Entenda o que muda na experiência de usar o Gemini nesta matéria do Olhar Digital.

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OnlyFans de IA? Mulheres virtuais estão tomando as plataformas de conteúdo adulto

A inteligência artificial está por toda a parte. Agora, também está tomando conta das plataformas de conteúdo adulto, como o OnlyFans e Privacy.

A tendência é observada internacionalmente desde o ano passado, mas chegou ao Brasil com força este ano, com pessoas ensinando a criar “mulheres virtuais” para produzir conteúdo pornográfico.

As plataformas permitem esse tipo de conteúdo, que, para especialistas, deve crescer nos próximos anos.

Sites especializados na criação de pornografia com IA estão se popularizando (Imagem: Adobe Stock)

‘Mulheres virtuais’ estão populares nas plataformas de conteúdo adulto

Segundo Cleber Zanchettin, especialista em IA e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ao g1, a tendência de avatares de IA imitando mulheres em sites de conteúdo adulto ganhou força nos Estados Unidos e na Europa no início do ano passado. No Brasil, demorou a chegar.

Por aqui, há uma onda de “IAs do job”, termo utilizado para se referir a garotas de programa. Sites de edição estão se especializando na criação desses avatares, que simulam mulheres nuas ou envolvidas em cenas de sexo.

Com isso, pessoas nas redes sociais começaram a ensinar como criar uma “IA do job” e lucrar com isso na internet, publicando os conteúdos em sites +18.

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Redes sociais ensinam a criar IA de pornografia

Uma dessas pessoas é Elaine Pasdiora, de 35 anos. Ela contou ao g1 que já faturou mais de R$ 20 mil entre janeiro e março deste ano, boa parte desse dinheiro vindo da venda de cursos ensinando a criar as ‘mulheres virtuais’. Em um de seus grupos do WhatsApp sobre o assunto, são mais de 900 interessados.

Não é difícil encontrar vídeos no YouTube e nas redes sociais, como no TikTok e Reddit, ensinando a criar uma “IA do job”. Os conteúdos incentivam a publicação em plataformas de conteúdo adulto para lucrar.

Por experiência própria de venda desses conteúdos, Elisabete Alves, de 40 anos, revelou que o público que mais consome os avatares de IA são homens com mais de 40 anos, estrangeiros (a maioria da Índia, Paquistão e Estados Unidos) e pessoas com dificuldades de se relacionar.

De acordo com o g1, são pelo menos cinco sites especializados na criação das “garotas do job” de IA. Dois deles são exclusivos para criação de fotos e vídeos de mulheres e homens nus ou fazendo sexo. A maioria oferece serviços gratuitos, com configurações avançadas restritas aos planos pagos, em dólar.

Um dos sites que permite a criação de conteúdo adulto com IA (Imagem: Reprodução)

Como é a criação dos conteúdos?

Os criadores desses avatares de IA explicaram as possibilidades:

  • Alguns sites já vêm com modelos prontos, mas, no geral, a criação acontece a partir de um prompt descrevendo o personagem;
  • Em alguns sites, é possível criar mais do que fotos, como vídeos com movimento e falas. Nesse caso, o próprio criador tem que gravar o áudio;
  • Já outros permitem configurar posições e movimentos sexuais. Normalmente, esses recursos estão restritos a planos pagos;
  • Quando o avatar está pronto, os criadores recomendam a criação de um perfil no Instagram para ‘divulgar’ a IA. Nesse caso, as imagens são menos explícitas, convidando os usuários a acessar o conteúdo na plataforma especializada;
  • Já nos sites de conteúdo adulto, como OnlyFans e Privacy, as imagens e vídeos são disponibilizados por completo, normalmente mediante uma assinatura.
Ilustração de deepfake de rosto de mulher
Pessoas nas redes sociais ensinam como lucrar com essa criação (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

OnlyFans e Privacy: o que as plataformas acham sobre isso?

Segundo Zanchettin, a indústria da IA para conteúdo adulto é um segmento gigantesco e deve continuar crescendo – inclusive com as próprias empresas do setor pornográfico investindo nisso. Por exemplo, elas estão trabalhando no treinamento de modelos para criar pornografia personalizada.

Nos termos de uso, as plataformas OnlyFans, Privacy e Fanvue permitem conteúdos gerados por inteligência artificial, contanto que os perfis deixem claro se tratar de imagens artificiais.

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Melhor que a DeepSeek? Mais uma empresa chinesa está lançando IA de raciocínio

A China entrou de vez na corrida da inteligência artificial. Agora, foi a vez da gigante chinesa Tencent lançar a versão oficial de seu modelo de raciocínio, o T1, disponibilizado na noite da sexta-feira (21). A empresa alega que a ferramenta supera o R1, da DeepSeek, em alguns quesitos importante.

O lançamento acirra ainda mais a competição das chinesas no mercado da IA, depois do boom da DeepSeek no início do ano.

Modelos de raciocínio são a aposta atual do setor de IA (Imagem: Kitinut Jinapuck/Shutterstock)

Tencent lança modelo de raciocínio

A Tencent já havia disponibilizado uma versão prévia do T1 e do aplicativo de assistente de IA Yuanbao. O lançamento desta semana é a versão final e atualizada do modelo de raciocínio da empresa.

Esses modelos são a aposta atual do setor de inteligência artificial. Na prática, a tecnologia consegue dividir uma tarefa em diferentes etapas e revelar qual foi a linha de pensamento para chegar até uma resposta, permitindo a resolução de tarefas complexas com mais segurança.

De acordo com a Tencent, em uma postagem em seu perfil oficial do WeChat, a atualização do T1 oferece respostas mais rápidas e recursos aprimorados, como a possibilidade de processar documentos de texto maiores. O post também destaca que o modelo pode “manter a lógica do conteúdo clara e o texto limpo e organizado” com uma taxa de alucinação “extremamente baixa”.

Já um gráfico publicado junto ao anúncio mostra que o T1 teve desempenho superior ao DeepSeek R1 em alguns testes de conhecimento e raciocínio.

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Tencent T1 superou DeepSeek em testes de desempenho e raciocínio (Imagem: Tencent/Divulgação)

Rivalidade entre empresas de inteligência artificial na China

  • No início do ano, a startup DeepSeek chamou atenção do mundo e colocou a China de vez na corrida da inteligência artificial global;
  • Gigantes chinesas do setor de tecnologia começaram a correr atrás, como a Alibaba e Baidu;
  • A Tencent foi outra. A empresa já havia revelado o modelo de linguagem Turbo S no final do mês passado, alegando que ele processa consultas mais rapidamente que o R1, da DeepSeek. Saiba mais aqui;
  • A rivalidade se instalou entre as chinesas. De acordo com a agência de notícias Reuters, a Tencent aumentou os investimentos em IA nos últimos meses.

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Tecnologia + inteligência humana: a fusão que define o futuro dos negócios

Vivemos em um mundo onde a tecnologia avança mais rápido do que conseguimos processar. Inteligência artificial, automação, análise preditiva — todas essas inovações estão remodelando o mercado. Mas há um detalhe que não pode ser ignorado: nenhuma dessas ferramentas, por mais sofisticadas que sejam, substitui a inteligência humana. Na verdade, o verdadeiro diferencial competitivo hoje está na união entre a tecnologia e a capacidade cognitiva das pessoas.

Empresas que conseguem integrar o poder da automação com a criatividade, o pensamento crítico e a intuição humana não apenas sobrevivem, mas se tornam líderes em seus setores.

Isso acontece porque a tecnologia, sozinha, opera dentro dos limitves dos dados que possui. Ela pode processar informações, aprender padrões e executar tarefas com precisão, mas não consegue fazer julgamentos morais, tomar decisões estratégicas complexas ou criar conexões emocionais. Humanos, por outro lado, são imprevisíveis, adaptáveis e possuem a capacidade de enxergar além dos números. É exatamente nessa interseção que nasce a vantagem competitiva do futuro.

Inteligência artificial + inteligência humana

No mercado, essa simbiose entre inteligência artificial e humana já está em curso. No setor financeiro, algoritmos detectam fraudes em segundos, mas são analistas humanos que interpretam os dados e tomam as decisões críticas. No varejo, ferramentas preditivas analisam o comportamento do consumidor, mas são especialistas que criam campanhas personalizadas e constroem a experiência da marca. Na saúde, a IA auxilia diagnósticos, mas é a sensibilidade do médico que conduz o tratamento.

No mercado atual, a inteligência artificial e a inteligência humana trabalham juntas, aprimorando a análise de dados e as decisões estratégicas (Imagem: Summit Art Creations/Shutterstock)

O impacto dessa integração na produtividade e nos resultados das empresas é inegável. De acordo com um relatório da Accenture, as empresas que utilizam IA para complementar as capacidades humanas podem aumentar a produtividade em até 40%. Isso porque, quando os processos repetitivos são automatizados, sobra mais espaço para que os profissionais foquem em atividades estratégicas e de maior valor agregado.

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Entretanto, para que essa combinação seja bem-sucedida, é essencial que as empresas mudem sua cultura organizacional. Não basta simplesmente investir em tecnologia; é preciso capacitar as equipes para que saibam trabalhar em conjunto com as ferramentas disponíveis.

Um estudo do World Economic Forum prevê que até 2025, 85 milhões de empregos serão eliminados devido à automação, mas, ao mesmo tempo, 97 milhões de novas oportunidades surgirão para aqueles que conseguirem se adaptar a essa nova realidade.

Atenção, empresas!

A grande questão para as empresas, então, não é escolher entre tecnologia ou inteligência humana, mas entender como potencializar uma através da outra. Isso exige uma abordagem estratégica, que valorize tanto a eficiência da automação quanto a profundidade do raciocínio humano.

Mulher no ambiente de trabalho automatizado.
A união entre máquinas e mentes é a chave para o sucesso. Empresas que não se adaptarem estarão em desvantagem (Imagem: maroke/Shutterstock)

O futuro pertence a quem souber orquestrar essa fusão. E as empresas que ainda resistem a essa transformação correm um risco real: tornarem-se obsoletas em um mercado que exige, mais do que nunca, a união entre máquinas e mentes.

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