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O mundo está abarrotado de dados digitais. Essa pode ser a solução

A demanda por serviços com inteligência artificial está desafiando empresas especializadas em armazenamento de dados. Os data centers são peça fundamental nessa história — e dependem de discos rígidos (ou em estado sólido) para operar.

E como fazer para guardar um volume cada vez maior de informações em um equipamento como esse sem comprometer a integridade de uma infinidade de números? 

Uma empresa americana acaba de revelar uma técnica inovadora que possibilita o armazenamento de até 36 terabytes em discos rígidos. A Seagate está enviando amostras do Exos M para testes por clientes selecionados, incluindo a Dell, depois de vinte anos de pesquisas.

Dell será uma das empresas a testar novo modelo de disco rígido (Imagem: Stargate/Reprodução)

“O Exos M oferece escala de armazenamento sem precedentes para implantações de data center em larga escala”, diz o comunicado. A tecnologia é baseada no Mozaic 3+, uma plataforma de gravação magnética assistida por calor (HAMR, na sigla em inglês) desenvolvida pela empresa.

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Por dentro da inovação

O método HAMR permite que os bits de dados se tornem menores e mais densamente compactados do que nunca, enquanto permanecem magnética e termicamente estáveis. O processo é feito por um laser que aquece momentaneamente um pequeno ponto no disco.

O novo modelo amplia para 300% a capacidade de armazenamento dentro do mesmo espaço do data center, uma redução de custo de 25% por terabyte e uma redução de 60% no consumo de energia por terabyte.

Consumo de energia por terabyte é 60% menor com nova técnica (Imagem: Stargate/Reprodução)

Atualmente, a Seagate é a única empresa do ramo que pode atingir densidades de área de 3,6 TB por prato de disco rígido, com planos de aumentar a capacidade por prato para 10 TB.

“Estamos no meio de uma mudança sísmica na forma como os dados são armazenados e gerenciados”, disse Dave Mosley, CEO da Seagate. “Quanto mais dados as organizações retêm, mais elas podem validar que seus aplicativos estão agindo como esperam – e ajustar o curso conforme necessário.”

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O que é Manus AI? Nova IA chinesa consegue substituir humanos

A startup chinesa Butterfly Effect apresentou recentemente a Manus AI, um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante.

A novidade tecnológica busca rivalizar com os avanços recentes da DeepSeek e opera através da combinação de múltiplos modelos de inteligência artificial, conferindo-lhe uma capacidade de adaptação diferenciada dos rivais.

O que é e como funciona a Manus AI

Fundamentada nas bases do Claude 3.5 Sonnet da Anthropic e Qwen do Alibaba, a Manus AI promete ficar mais poderosa com a incorporação do Claude 3.7, com aprimoramentos na capacidade de discernimento e ação.

Esta arquitetura multifacetada capacita a IA a conduzir pesquisas, sugerir cardápios para ocasiões específicas, e até propor destinos turísticos de acordo com o período do ano.

Contudo, suas funcionalidades superam as competências dos bots convencionais, uma vez que o sistema é capaz de iniciar e concluir tarefas sozinho.

A Manus AI é um sistema projetado para executar uma variedade de atividades complexas sem a necessidade de intervenção humana constante. (Imagem: Kitinut Jinapuck/Shutterstock)

Como agente de inteligência artificial, a Manus AI engloba habilidades de projetar ações, deliberar sobre decisões e absorver conhecimento a partir de suas vivências, o que a posiciona como uma possível substituta para a força de trabalho humana diversas funções.

Diferente dos agentes de IA focados em setores isolados, como comércio e logística, esta tecnologia promete servir a um leque extenso de áreas, uma vez que adquire dados em tempo real, avalia informações, elabora informes, estrutura e implementa códigos, automatiza processos e mais.

O que a IA totalmente autônoma pode fazer

  • Demonstrações realizadas por especialistas revelaram a capacidade de Manus AI de criar e implantar websites com precisão;
  • Identificar propriedades imobiliárias com base em atributos particulares, e até criar currículos de estudo sobre inteligência artificial.
  • O sistema também foi capaz de elaborar aplicativos de vídeo, propor roteiros geográficos, e compilar relatórios por meio de informações extraídas de plataformas digitais.
  • Adicionalmente, a Manus AI demonstrou proficiência na seleção de candidatos para postos de emprego por meio da análise de currículos e na justificativa de suas escolhas por meio de tabelas comparativas.
  • A inteligência artificial exerce ainda controle sobre dispositivos ou software, explorando páginas da internet, preenchendo formulários e realizando julgamentos.

Como mencionado antes, sua estrutura multifacetada distribui tarefas entre os modelos que a constituem, processando diferentes etapas de um trabalho sem depender de uma única rede neural. A realização de tarefas em segundo plano é outro aspecto notável destacado pela empresa.

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Quem pode usar a Manus AI?

Por ora, o acesso à Manus AI está restrito a um grupo de avaliadores por meio de convites. A tecnologia, apesar de poderosa, despertou preocupações em relação à privacidade, ética e segurança. A aptidão de Manus AI para gerenciar múltiplas contas em redes sociais e a falta de regulação adequada levanta questionamentos sobre o possível uso malicioso da ferramenta.

Apesar da promissora capacidade de automatizar tarefas complexas, a nova IA ainda enfrenta outro obstáculo: a quantidade limitada de testes realizados. Essa restrição levanta dúvidas sobre a verdadeira extensão de suas habilidades e o quão confiáveis podem ser suas performances em cenários variados.

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Salve Games: iniciativa usa IA para promover inclusão social entre jovens

Em palestra realizada durante o Spotlight, evento que celebrou os 20 anos do Olhar Digital, o especialista em inovação e criatividade Alexandre de Maio destacou como a inteligência artificial e os games estão revolucionando não só o mercado audiovisual, mas, também, a educação e a cultura.

Durante sua fala, o empreendedor, que fundou a Salve Games – empresa criada para levar tecnologia e oportunidades a comunidades periféricas – e é um dos sócios do portal Catraca Livre, ressaltou a importância de aproveitar a nova era digital para reduzir desigualdades.

Especialista destacou como a IA e os games estão revolucionando não só o mercado audiovisual, mas, também, a educação e a cultura (Imagem: João Pires de Oliveira Dias Neto)

Leia, a seguir, os principais pontos abordados em sua palestra:

Democratizando a IA na periferia

Há cerca de dois anos, o empresário decidiu usar o conhecimento que já possuía para aproveitar a onda da IA e a democratização no universo dos games. “Decidi montar uma empresa com olhar voltado para a periferia, para a inclusão. Assim nasceu a Salve Games, reunindo amigos e uma equipe de periferia para produzir games e videoclipes com inteligência artificial”, explicou.

Segundo ele, a tecnologia, por si só, pode ampliar desigualdades, mas, se utilizada com a estratégia correta, abre novas portas para pessoas que, normalmente, não teriam acesso a esse mercado. “Toda nova tecnologia tende a causar mais desigualdade, mas a gente usa essa ferramenta para trazer novas pessoas para o mercado e promover inclusão”, ressaltou.

Revolução dos conteúdos audiovisuais e games com IA

  • Segundo Maio, a Salve Games tem investido em diversas ferramentas de IA inovadoras – como Kling, Runway e Pica – para dar vida a projetos audiovisuais e games que chamam a atenção tanto de artistas quanto de grandes gravadoras;
  • “Começamos a usar a IA para produzir vídeos e teasers para as redes sociais. Um exemplo é o trabalho feito para o artista N.P., que está prestes a lançar um novo disco. Para ele, a IA tem facilitado a criação de um visualizer impactante, essencial para quem não dispõe de grandes estruturas de produção”, contou o empreendedor;
  • Além do audiovisual, a empresa já está produzindo mais de oito jogos, inclusive, desenvolvidos em Unreal Engine 5, uma das principais tecnologias para games da atualidade;
  • Um dos projetos que tem ganhado destaque é um game ambientado na periferia, que já atraiu a atenção de uma gravadora internacional;
  • “Um dos jogos que estamos fazendo coloca em evidência um artista com dez a 15 anos de estrada, o Da Lua, que, com o game, finalmente, recebe o destaque merecido”, comentou.

Projetos culturais e educacionais inovadores

Entre os projetos de maior repercussão da empresa de Maio está o “Zumbis dos Palmares”, game que recria o icônico parque dos Palmares no universo do “Fortnite“.

Com o intuito de resgatar a memória de Zumbi dos Palmares e oferecer experiência educativa, o projeto conta com narrativas que ensinam sobre a economia e a política local. “Fomos a Palmares e reconstruímos o local no ‘Fortnite’. O game, desenvolvido em parceria com a Feira Preta, traz modo educativo que permite aos jogadores entenderem a história e a cultura do espaço”, destacou o especialista.

Alexandre de Maio com um microfone na mão direita e falando
Salve Games tem investido em diversas ferramentas de IA inovadoras para dar vida a projetos audiovisuais e games (Imagem: João Pires de Oliveira Dias Neto)

Outro projeto inovador é o “RealFest“, onde a equipe transformou um curso de educação financeira e gestão cultural em experiência interativa dentro do “Fortnite”.

Em parceria com o Banco Pan, o projeto proporcionou aulas presenciais para alunos de periferia convertidas em níveis e desafios no jogo.

Cada aula virou uma fase dentro do game e isso aumentou significativamente o engajamento dos alunos, pois sabiam que a prova final aconteceria de forma interativa no ‘Fortnite’”, explicou.

Olhar para o futuro

A trajetória da Salve Games mostra como a tecnologia pode ser aliada das causas sociais e da educação, abrindo caminhos para que talentos da periferia ganhem visibilidade e acesso a oportunidades antes restritas a grandes centros.

“Estamos num processo de homologação com grandes gravadoras, buscando usar as ferramentas da IA de forma segura e responsável, para que o trabalho de videoclipes e produções audiovisuais seja feito com ética e qualidade”, finalizou o empreendedor.

Essas iniciativas da Salve Games e outras empresas com objetivos similares mudam a realidade de inúmeros jovens, além de descobrir talentos. Essa revolução, segundo o fundador, “vence o processo de usar os games como alavancador de assuntos importantes” e abre novo capítulo na democratização digital no Brasil.

Quem é Alexandre de Maio?

Alexandre de Maio é um dos principais especialistas em inovação e criatividade do Brasil, além de fundador da Salve Games.

Ele compartilha sua expertise sobre como a tecnologia está revolucionando o processo de criação artística, com ênfase no impacto transformador na música e nos videogames. Reconhecido por sua capacidade de integrar inovação com expressão artística, Alexandre de Maio é uma referência no cenário atual de novas tecnologias no entretenimento.

Alexandre de Maio com um microfone na mão direita e falando
Empresário decidiu usar o conhecimento que já possuía para aproveitar a onda da IA e a democratização no universo dos games (Imagem: João Pires de Oliveira Dias Neto)

Spotlight

Como a inteligência artificial vai mudar o futuro do mercado? O evento Spotlight, que celebra os 20 anos do Olhar Digital, trouxe 30 especialistas renomados do setor para responder essa pergunta em diferentes frentes. As palestras e painéis abordaram desde as melhores práticas na geração de conteúdo até técnicas para monetizar seu trabalho.

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Xoul.ai: saiba como criar e interagir com personagens virtuais feitos com IA

Já pensou em criar e conversar com personagens virtuais de forma fácil e rápida? É isso que a plataforma Xoul.ai permite aos seus usuários. A seguir, o Olhar Digital traz todas as informações sobre a ferramenta e um passo a passo detalhado para você aprender a utilizá-la. 

Como funciona a plataforma Xoul.ai

A Xoul.ai é uma plataforma de inteligência artificial gratuita de criação de personagens, universos fictícios e cenários. Por meio dela, o usuário consegue interagir com as figuras e mundos criados. Para isso, basta usar o chatbot com comandos de voz ou texto. 

Caso o usuário queira apenas interagir, é possível escolher um dos personagens ou universos existentes na página principal e começar o chat. Além disso, ele tem a opção de criar uma figura do zero. Para usar a ferramenta, é necessário apenas ter uma conta no Gmail, X (antigo Twitter), Discord ou Apple, o que possibilita a criação de uma conta no site. 

Entre os recursos da plataforma está o cenário, que possibilita a criação de cenas, como um ataque zumbi, por exemplo. Há ainda o lorebook, uma série de informações relacionadas ao personagem ou universo criado, proporcionando uma contextualização mais detalhada sobre eles, aprimorando a experiência do roleplay. 

Você também pode criar uma voz para os personagens por meio de áudio ou descrição via texto, além de conseguir elaborar um post através de um prompt e imagem para postar na plataforma. 

Leia mais:

Veja como criar e interagir com um personagem virtual feito com IA

Tempo necessário: 10 minutos

  1. Acesse o site (https://xoul.ai/) e clique em “Create”

  2. Escolha uma das opções para iniciar a criação

    Caso queira criar um personagem, selecione “Create a Xoul”.Segundo passo para utilizar o Xoul.ai

  3. Crie uma conta por meio do Gmail, X, Discord ou Apple

    Se preferir, você pode fazer uma conta usando e-mail e senha.
    Terceiro passo para utilizar o Xoul.ai

  4. Insira o seu nome, gênero, nome de usuário, concorde com os termos, confirme que tem mais de 18 anos e clique em “Registrar”

    Quarto passo para utilizar o Xoul.ai

  5. Clique em “Continue”

    Quinto passo para utilizar o Xoul.ai

  6. Defina o nome, gênero, idade do personagem e clique em “Continue”

    Sexto passo para utilizar o Xoul.ai

  7. Defina as características dominantes do personagem

    Ao clicar no botão “Add Custom” você ainda pode adicionar novas características. Também escolha estilo de conversa em Talking Style e clique em “Continue”.
    Sétimo passo para utilizar o Xoul.ai

  8. Descreva o personagem no primeiro campo, depois, na parte de baixo, coloque a maneira que ele cumprimenta

    Se quiser mais opções de características para o personagem, vá em “Advanced Options”. Caso não queira, pode ir direto em “Continue”.
    Oitavo passo para utilizar o Xoul.ai

  9. Selecione a aparência do personagem, o estilo e, no campo de texto, insira a descrição

    No final, clique em “Generate image”.
    Nono passo para utilizar o Xoul.ai

  10. Toque em cima das opções de vozes para escutar e defina a que achar melhor

    Na sequência, clique em “Continue”.
    Décimo passo para utilizar o Xoul.ai

  11. Coloque a identificação de seu personagem, a tag, selecione a visibilidade e clique em “Create xoul”

    Pronto, o personagem será criado. Em seguida, vai aparecer uma tela com ele e a opção “Start Chat”. Basta clicar nela para dar início à interação.
    Décimo primeiro passo para utilizar o Xoul.a

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Startup levanta US$ 130 milhões para criar superinteligência

Dois ex-pesquisadores do Google DeepMind, Misha Laskin e Ioannis Antonoglou, levantaram US$ 130 milhões para sua nova startup, a Reflection AI, que tem como objetivo alcançar a superinteligência por meio de agentes de IA autodirigidos, capazes de realizar tarefas de codificação de forma autônoma. As informações são da Bloomberg.

A empresa já recebeu US$ 25 milhões em uma rodada inicial e mais US$ 105 milhões em uma rodada Série A, com o apoio de investidores como Sequoia Capital, Lightspeed Venture Partners, CRV, além de Reid Hoffman (cofundador do LinkedIn), Alexandr Wang (CEO da Scale AI) e a Nvidia. Atualmente, a avaliação da Reflection é de US$ 555 milhões.

A startup, que estava operando em sigilo até agora, visa criar ferramentas de IA com maior autonomia, diferentemente dos assistentes e copilotos atuais, que apenas auxiliam os desenvolvedores.

A Reflection AI quer desenvolver agentes de IA que possam tomar decisões independentes, ajudando a acelerar a criação de sistemas de superinteligência.

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Startup foi fundada por ex-pesquisadores da Google DeepMind (Imagem: Photo For Everything / Shutterstock.com)

Laskin afirmou que, com a experiência acumulada em aprendizado por reforço e grandes modelos de linguagem, agora é o momento certo para combinar essas inovações e construir uma superinteligência prática.

Planos da startup para o setor

  • A Reflection AI já possui clientes pagantes, especialmente em áreas como serviços financeiros e tecnologia, e está se concentrando inicialmente na automação de tarefas rotineiras de engenharia, como migração de bancos de dados e refatoração de código.
  • Laskin destacou que o foco não é substituir engenheiros, mas sim liberar os profissionais das tarefas mais repetitivas, permitindo que se tornem mais como “arquitetos”, supervisionando diversos agentes autônomos.
  • A empresa é uma das muitas startups que surgiram no campo de IA e codificação desde o lançamento do ChatGPT em 2022, aproveitando o crescente entusiasmo e desenvolvimento no setor.

Outros players nesse espaço incluem empresas como Replit Inc., Poolside Inc. e Anysphere Inc. A Reflection está em processo de expansão e recrutando mais talentos, com equipes em Nova York, São Francisco e Londres.

Laskin comparou as ferramentas da empresa a um sistema de direção autônoma, como o da Waymo, em oposição ao controle de cruzeiro oferecido por assistentes de IA convencionais.

Ilustração de cérebro em chip para representar inteligência artificial
Em busca da superinteligência, a Reflection AI conta com o apoio de grandes investidores do setor (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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Jogos virtuais gerados por IA estão chegando para ficar?

A Microsoft lançou uma ferramenta de IA chamada Muse, que promete revolucionar o desenvolvimento de jogos.

Muse é um “modelo de ação humana e mundial” treinado com dados de gameplay de “Bleeding Edge”, permitindo que os designers experimentem e ajustem vídeos de jogabilidade gerados por IA, sem a necessidade de longas horas de implementação em um mecanismo de jogo.

Ferramenta cria e preserva jogos usando IA

  • A ferramenta tem potencial para acelerar o desenvolvimento de jogos, criando simulações de elementos como power-ups, que podem ser testados antes de serem implementados no jogo real. No entanto, surgem dúvidas sobre sua viabilidade a longo prazo.
  • A Microsoft mencionou que o Muse pode ser usado para preservar jogos clássicos e até criar um “catálogo” de jogos gerados por IA, mas atualmente o Muse só cria vídeos simulados, e não jogos completos.
  • Embora o modelo seja eficaz para jogos de serviço contínuo com grandes volumes de dados, como “Bleeding Edge”, ele enfrenta desafios para ser útil em jogos menores ou títulos para um jogador.
Nova ferramenta que usa IA promete acelerar o processo de criação de jogos virtuais – Imagem: rangizzz/Shutterstock

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A IA funciona bem apenas quando treinada com grandes quantidades de dados específicos, e a implementação para jogos diversos seria uma tarefa monumental.

Especialistas apontam que, apesar de seu potencial, o Muse ainda não é capaz de criar jogos jogáveis ou simulações completas de títulos clássicos.

O conceito de jogos inteiramente gerados por IA pode estar no horizonte, mas, por enquanto, o Muse parece ser uma ferramenta útil apenas para visualização rápida de conceitos no desenvolvimento de jogos, sem substituir as funções tradicionais de criação e design de jogos.

Modelo lançado pela Microsoft ainda enfrenta desafios para criar jogos completos – Imagem: Blackboard/Shutterstock

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Gemini por todos os lados: Google testa IA no app Agenda

O Google está testando sua inteligência artificial dentro do Google Agenda. Agora, usuários podem explorar o Gemini em um painel lateral do aplicativo para verificar a agenda de forma mais rápida, criar eventos ou procurar detalhes de eventos marcados.

O recurso está disponível como parte do programa de testes de acesso antecipado da gigante da tecnologia, o Google Workspace Labs. A ideia é aproveitar as habilidades de conversação do Gemini, eliminando a necessidade de pesquisar ou adicionar coisas manualmente ao calendário.

Como fazer um teste?

  • No seu computador, acesse calendar.google.com;
  • No canto superior direito, clique em Pergunte ao Gemini;
  • No painel lateral, selecione um prompt sugerido ou escreva seu próprio prompt.

Você pode incluir sugestões como: “Quando é minha próxima reunião com o chefe?”; “Quantas reuniões tenho na segunda-feira?”;”Adicione um treino semanal toda segunda, quarta e sexta às 6 da manhã”.

Google Sheets também usa IA para organizar planilhas (Imagem: Google/Divulgação)

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Experimentos

O Google vem testando sua IA em diversas aplicações, como Gmail, Google Drive, Docs, Sheets, Slides e Chat dentro do programa Workspace Labs.

Para e-mails, por exemplo, é possível testar o Gemini para escrever rascunhos, incluindo um convite de aniversário ou uma apresentação para um possível contato comercial. Já no Docs, a ferramenta pode ajudar a redigir legendas de conteúdos para redes sociais ou reformular um texto já existente, tornando-o mais conciso ou detalhado.

Gemini sugere textos no Google Docs (Imagem: Google/Divulgação)

Usuários do Sheets podem criar tabelas, criar fórmulas, gerar insights e análise de dados, criar gráficos e resumir seus arquivos do Drive e e-mails do Gmail com o Gemini. No Google Drive, o recurso resume documentos longos, relembra fatos sobre projetos e faz buscas sobre temas relevantes.

O Gemini 2.0 foi lançado para todos os usuários em janeiro como um modelo extremamente rápido e eficiente, desenvolvido para proporcionar baixa latência e alto desempenho mesmo com grandes demandas, como relatado pelo Olhar Digital.

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Startup coloca neurônios em chip de computador para treinar ‘IA biológica’

A startup australiana Cortical Labs lançou o que chamou de “o primeiro computador biológico” do mundo. O CL1 tem o tamanho de uma caixa de sapatos e usa células cerebrais humanas para rodar redes neurais fluidas (leia-se: inteligência artificial).

O “computador biológico” usa centenas de milhares de neurônios – do tamanho do cérebro de formigas – cultivados numa “solução rica em nutrientes”. Eles são espalhados num chip de silício, segundo o site da empresa.

Computador combina ‘silício duro e tecido mole’ para rodar ‘IA biológica’

Por meio da combinação de “silício duro e tecido mole”, a empresa afirma que os proprietários podem “implantar código diretamente nos neurônios reais” para “resolver os desafios mais difíceis da atualidade”.

“Uma maneira simples de descrever seria um corpo numa caixa. Mas ele tem filtragem para ondas, tem onde a mídia é armazenada, tem bombas para manter tudo circulando, mistura de gases e, claro, controle de temperatura”, disse o diretor científico da Cortical Labs, Brett Kagan, ao New Atlas.

O ‘computador biológico’ CL1, da Cortical Labs, é do tamanho de uma caixa de sapatos (Imagem: Divulgação/Cortical Labs)

Kagan se mostrou animado para cientistas experimentarem a tecnologia. “Há tantas opções”, disse à ABC News da Austrália. Por exemplo: “modelagem de doenças e testes de medicamentos”.

“A maioria dos medicamentos para doenças neurológicas e psiquiátricas que entram em testes clínicos falham porque há muito mais nuance quando se trata do cérebro”, disse o diretor científico. “Mas você pode realmente ver essa nuance quando testa com essas ferramentas [da startup].”

Nossa esperança é que possamos substituir áreas significativas de testes em animais com isso [o “computador biológico”].

Diretor científico da Cortical Labs, Brett Kagan

Outra (possível) vantagem da abordagem da empresa é que neurônios usam alguns watts de energia. Bem menos do que chips de IA “normais”, que devoram energia.

Leia mais:

‘IA biológica’ e computação em nuvem

Neurônios em chip de silício do computador biológico CL-1 da Cortical Labs
Startup colocou neurônios em chip de silício para rodar ‘IA biológica’ em computador (Imagem: Divulgação/Cortical Labs)

Por enquanto, a empresa vende o dispositivo como uma maneira de treinar “IA biológica”. Isto é, redes neurais que dependem de neurônios reais. O que isso significa: neurônios podem “aprender” graças ao chip de silício.

Além de vender o CL1, a Cortical Labs quer vender computação via nuvem usando seus próprios racks montados com seus “computadores biológicos”.

No entanto, há um longo caminho pela frente. Principalmente quando se trata de ensinar neurônios de forma semelhante à IA.

“Está claro que redes neurais humanas aprendem de maneira notavelmente rápida,” disse Ernst Wolvetang, biólogo da Universidade de Queensland e especialista em pesquisa com células-tronco, à ABC. “Neste estágio, eu gostaria de reservar meu julgamento”, acrescentou.

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DeepSeek: IA chinesa “barra” entrada de novos investidores

A repercussão do lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, foi enorme. Muitos elogiaram fortemente a ferramenta, enquanto outros criticam o chatbot e alegam que ele gera uma série de riscos.

De qualquer forma, é inegável que a tecnologia tem atraído muita atenção. Neste cenário, muitos investidores estão de olho em uma possível participação na IA chinesa, embora esta seja uma possibilidade praticamente descartada.

Intenção é manter o serviço gratuito

O fundador do DeepSeek, Liang Wenfeng, rejeitou uma série de propostas. Ele disse a potenciais investidores que deseja manter o espírito de projeto científico da IA, sem o interesse de visar o lucro (pelo menos por enquanto).

O chatbot tem enfrentado alguns problemas de acesso nos últimos dias. Além disso, autoridades de vários países estão restringindo o uso da ferramenta por questões de segurança relacionadas ao uso dos dados coletados.

Possíveis negociações para o ingresso de novos investidores foram descartadas (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Este cenário pode indicar a necessidade de novos aportes financeiros para manter as operações. No entanto, Wenfeng afirmou que não tem pressa em obter investimentos, dizendo querer manter o serviço gratuito e temer que pessoas de fora interfiram nas decisões do DeepSeek.

Entre os interessados estão, inclusive, empresários chineses. Alguns deles têm ligação com o governo do país asiático, o que também desperta um certo temor em relação aos desafios para a adoção global dos modelos de IA.

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Tela inicial do DeepSeek em um smartphone
Chatbot chinês virou sensação e atraiu olhares do mundo todo (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

DeepSeek é considerada uma ameaça para outras gigantes do setor

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados que vêm surpreendendo o mercado.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Fabricante de iPhone, Foxconn revela modelo próprio de IA

A Foxconn lançou nesta segunda-feira (10) seu primeiro grande modelo de linguagem. A maior fabricante de eletrônicos do mundo pretende aplicar o FoxBrain em sistemas internos da empresa, como análise de dados, suporte a decisões, colaboração de documentos, matemática, raciocínio e resolução de problemas e geração de código.

O modelo foi treinado usando 120 GPUs Nvidia H100, dimensionado com a rede Quantum-2 InfiniBand e concluído em quatro semanas. Esse é o primeiro LLM com capacidades otimizadas para os estilos de linguagem tradicional chinês e taiwanês.

“Comparado com modelos de inferência lançados recentemente no mercado, o método de treinamento de modelos mais eficiente e de menor custo define um novo marco para o desenvolvimento da tecnologia de IA de Taiwan”, diz o comunicado. 

LLM será de código aberto para aprimorar processos internos da empresa (Imagem: BING-JHEN HONG/iStock)

O FoxBrain é baseado na arquitetura Meta Llama 3.1 e destaca-se particularmente em matemática e raciocínio lógico. Ainda há lacunas do modelo na comparação com o DeepSeek, mas o desempenho “já está muito próximo dos padrões líderes mundiais”, segundo a empresa.

“Nosso modelo FoxBrain adotou uma estratégia muito eficiente, focando na otimização do processo de treinamento em vez de acumular cegamente poder de computação”, disse o Dr. Yung-Hui Li, Diretor do Centro de Pesquisa de Inteligência Artificial do Hon Hai Research Institute.

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Tecnologia para ser compartilhada

A Foxconn informou que o LLM será de código aberto para promover a IA na fabricação, no gerenciamento da cadeia de suprimentos e na tomada de decisões inteligentes. A empresa fabrica iPhones para a Apple e também produz servidores da Nvidia.

Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Nvidia forneceu consultoria técnica para treinamento do modelo (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

A empresa de Jensen Huang, aliás, forneceu suporte para o treinamento do modelo por meio do supercomputador Taipei-1. Os resultados do FoxBrain estão programados para serem compartilhados pela primeira vez em uma conferência da Nvidia no dia 20 de março.

“Esta grande pesquisa de modelo de linguagem demonstra que o talento tecnológico de Taiwan pode competir com contrapartes internacionais no campo de modelos de IA”, conclui a nota.

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