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Microsoft faz alerta e detalha como é o cibercrime na era das IAs

A inteligência artificial está tornando mais fácil a criação de sites fraudulentos — e pode ficar cada vez mais difícil identificá-los. Com IA generativa, os golpistas levam poucos minutos, e não mais dias, para desenvolver esquemas criminosos no ambiente digital.

Um relatório recente elaborado pela Microsoft mostrou que a empresa bloqueou 1,6 milhão de tentativas de registro de bots por hora no ano passado, além de ter derrubado quase 500 domínios maliciosos da web.

“No ano passado, monitoramos 300 grupos criminosos financeiros e de Estados-nação. Este ano, estamos monitorando 1.500”, disse Vasu Jakkal, vice-presidente corporativo de Segurança da Microsoft, à CBS News Confirmed.

Microsoft cria proteção contra erros de digitação para evitar golpes (Imagem: bluestork/Shutterstock)

O problema da IA

Jakkal explicou que é possível comprar kits de domínios fraudulentos na internet graças à IA generativa: alguém cria o malware, a infraestrutura e hospeda o site, como se fosse uma linha de montagem.

Além de tornar o processo mais simples, a tecnologia tem ajudado a deixá-los com aparência de suposta confiabilidade. Segundo Jakkal, os golpistas usam descrições de produtos, imagens, avaliações e até vídeos de influenciadores para enganar os compradores. 

A falsificação de identidade de domínio também é uma estratégia comum adotada pelos criminosos. Eles copiam o endereço de um site legítimo alterando pequenos detalhes, como uma letra, para induzir os consumidores a fornecer dinheiro e informações.

Para tentar coibir a ação de golpistas, o Microsoft Edge agora conta com uma proteção contra erros de digitação e solicita aos usuários que verifiquem a URL em caso de suspeita. O buscador também usa aprendizado de máquina para bloquear sites potencialmente maliciosos.

Desconfie de links em redes sociais para evitar acesso a sites fraudulentos (Imagem: NanoStockk/iStock)

Leia Mais:

Dicas para evitar cair em golpes

  • Evite compras por impulso: golpistas usam táticas de pressão, como ofertas por tempo limitado e cronômetros de contagem regressiva, para induzir compras fraudulentas;
  • Verifique erros de digitação: sites fraudulentos tentam imitar empresas reais, mas detalhes na URL podem indicar a tentativa de golpe;
  • Desconfie de links em redes sociais: procure o mesmo domínio em um navegador de web antes de confiar em um site direcionado;
  • Consulte as avaliações: desconfie de número excessivo de avaliações cinco estrelas ou produtos com frases e termos semelhantes;
  • Priorize o cartão de crédito: isso pode ajudar a contestar o pagamento ou denunciar a fraude.

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OpenAI teria deixado testes de segurança com sua IA mais poderosa de lado

A Metr, organização que frequentemente colabora com a OpenAI para avaliar a segurança de seus modelos de inteligência artificial, afirmou que teve pouco tempo para testar adequadamente o modelo o3.

Este modelo, como já falamos, é um dos lançamentos mais poderosos da empresa até agora.

Em um post publicado nesta quarta-feira (16), a Metr relatou que o red teaming (teste para identificar comportamentos problemáticos) do o3 foi feito com pressa, em comparação com os testes mais extensos realizados no modelo anterior, o o1.

Segundo a organização, isso pode ter comprometido a profundidade dos resultados.

Modelo teria tentado enganar testes de segurança

  • A Metr destacou que o modelo o3 demonstrou uma “alta propensão” a enganar os testes — manipulando resultados de forma sofisticada para maximizar sua pontuação.
  • O modelo teria agido assim mesmo quando isso ia contra as instruções dos usuários.
  • Apesar de considerar improvável que o modelo tenha intenções próprias, a Metr alertou que os testes realizados não seriam suficientes para detectar esse tipo de risco, e que avaliações mais robustas são necessárias.
Ao mentir em testes, modelo da OpenAI levanta preocupações sobre segurança (Imagem: PatrickAssale / Shutterstock.com)

Leia mais:

Outra empresa identificou o problema

Outra organização independente, a Apollo Research, também identificou comportamento enganoso nos modelos o3 e o4-mini.

Em testes, os modelos aumentaram ilegalmente seus próprios limites de computação e mentiram sobre isso. Também violaram promessas explícitas feitas aos testadores ao utilizar ferramentas que haviam se comprometido a não usar.

A própria OpenAI reconheceu, em relatórios internos, que os modelos podem causar “danos menores no mundo real”, como induzir erros de programação, caso não haja monitoramento adequado.

A empresa contestou as alegações de que estaria acelerando os testes em detrimento da segurança, apesar de uma suposta pressão interna para lançamentos rápidos em meio à competição acirrada no setor, relatada recentemente no Financial Times.

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Tecnologia da OpenAI demonstrou capacidade de enganar, manipular limites computacionais e descumprir promessas em testes independentes (Imagem: mundissima/Shutterstock)

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

Leia mais

No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

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No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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O Grok ficou turbinado: agora ele cria códigos, jogos e documentos com você

Em um período em que as IAs estão se expandindo, com os assistentes ganhando novos recursos e capacidades, nenhuma quer ficar para trás. A mais nova adição parte do Grok, a ferramenta de IA da xAI, de Elon Musk, que é integrada ao X (ex-Twitter).

O novo recurso do Grok é semelhante ao Canvas, voltado para criação e edição de documentos e aplicativos simples.

Batizado de Grok Studio, o recurso foi anunciado na última terça-feira (15), por meio de uma publicação no X, e já está disponível tanto para usuários gratuitos quanto para assinantes, no site oficial do Grok.

“Agora o Grok pode gerar documentos, códigos, relatórios e até jogos de navegador. O Grok Studio abre o conteúdo em uma janela separada, permitindo que você e o Grok colaborem juntos no projeto”, diz a publicação no perfil oficial do Grok

Leia mais:

O Grok Studio permite criar documentos, códigos e apps direto no chatbot – Imagem: Ascannio/Shutterstock

Chatbots vão ganhando recursos para edições mais robustas

Com essa novidade, o Grok se junta à lista de chatbots que oferecem um ambiente dedicado para desenvolver software e estruturar projetos.

A OpenAI lançou o Canvas para o ChatGPT em outubro, enquanto a Anthropic introduziu o recurso Artifacts para o Claude.

O que o Grok Studio poderá fazer:

  • Na prática, o Grok Studio funciona de forma parecida com outras ferramentas de edição.
  • Ele permite visualizar códigos HTML e executar trechos de programação em linguagens como Python, C++ e JavaScript, tudo em uma janela lateral que aparece junto às respostas do Grok.
  • Além disso, o Grok Studio ganhou ainda mais utilidade com uma nova integração anunciada no mesmo dia: o suporte ao Google Drive.
  • Agora é possível anexar arquivos diretamente da sua conta no Drive aos prompts enviados ao chatbot. Segundo a xAI, o Grok consegue lidar com documentos, planilhas e apresentações.
Página do Grok em um smartphone, ao lado do logo do chatbot impresso em uma parede
Ambiente de trabalho do Grok permite execução de Python, C++ e JavaScript, além de leitura de arquivos do Google Drive (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

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DeepSeek está impulsionando a inovação de IA na China

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, causou diversos efeitos no setor. Um dos mais importantes foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico, acelerando as inovações de IA.

Além disso, a nova ferramenta mostrou que Pequim pode superar as barreiras econômicas impostas pela Casa Branca a partir do incentivo da sua indústria doméstica.

O sucesso do chatbot está levando outras startups a desenvolverem novos modelos.

Corrida pelo desenvolvimento de novas tecnologias

A China ficou atrás dos EUA no número de modelos de IA produzidos no ano passado. No entanto, a chegada do DeepSeek diminui esta distância, segundo um novo relatório do Stanford Institute for Human-Centered AI.

O modelo chinês provou que os laboratórios de IA da China podem produzir as tecnologias mesmo com as fortes restrições de controle de exportação impostas pelos EUA. Mas isso não quer dizer que não hajam desafios.

DeepSeek mostrou um possível caminho a ser seguido pelas empresas chinesas (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Algumas empresas estão apenas observando a situação, analisando quais podem ser os possíveis efeitos da tecnologia no futuro (e se a produção chinesa é, de fato, sustentável). Outras, por outro lado, estão se concentrando na criação de novos aplicativos, serviços e agentes de IA.

As gigantes chinesas já parecem ter entendido o potencial demonstrado pelo DeepSeek. Bilhões de dólares estão sendo investidos em pesquisas e para o desenvolvimento de novos modelos de inteligência artificial. Esse é o caso da ByteDance, dona do TikTok, e da gigante do comércio eletrônico Alibaba, por exemplo.

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Ícones dos aplicativos do ChatGPT e do DeepSeek na tela inicial de iPhone
DeepSeek virou um desafiantes do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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USP inaugura centro de formação e pesquisa focado em IA

O Brasil ganhou um novo centro de pesquisa focado em inteligência artificial (IA). O TELUS Digital Research Hub foi inaugurado no campus da Universidade de São Paulo (USP) em uma parceria com a empresa TELUS Digital.

A construção do laboratório será finalizada no Centro de Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina (CIAAM) da USP, criado em 2023 para fomentar a inovação e promover discussões sobre impactos tecnológicos, econômicos e sociais. Empresas como Motorola, IBM e Itaú já estão presentes no local com outras propostas focadas em inovação.

“Nosso objetivo é incorporar perspectivas diversas para mitigar vieses, promover IA responsável e contribuir para o debate global sobre seu potencial. A IA não substituirá as pessoas, mas sim aprimorará suas capacidades”, explicou Renato Vicente, Diretor do TELUS Digital Research Hub.

Investimento será de US$1 milhão pelos próximos 3 anos (Imagem: metamorworks/iStock)

Por dentro da iniciativa

O investimento será de US$1 milhão para projetos realizados ao longo dos próximos três anos. Um dos compromissos do centro é treinar a próxima geração de pesquisadores de IA e promover avanços na inovação da experiência do cliente.

Isso incluirá o avanço contínuo do Fuel iX, nossa plataforma proprietária de IA generativa e conjunto de serviços que personaliza, protege e escala interações digitais. Ao unir a academia e especialistas dos setores de CX e IA, buscamos desenvolver aplicações inovadoras e impactantes para o mundo real”, explicou Sami Bin, Diretor de Operações LATAM da TELUS Digital.

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Hub terá fundo voltado para pesquisadores de fora do Brasil (Imagem: Prae_Studio/iStock)

Bolsas de estudo

O hub vai oferecer 12 bolsas integrais a estudantes todos os anos. Os incentivos serão direcionados para cursos de graduação, estudos de pós-doutorado e pesquisadores visitantes.

Os selecionados vão participar de projetos de pesquisa em IA sob a orientação de professores da USP e especialistas da indústria. Eles receberão bolsas para aprofundar seus conhecimentos em sistemas avançados de IA, segurança e aprendizado de máquina.

Outra parte do orçamento será destinada a um fundo voltado para pesquisadores de fora do Brasil. “Eles atuarão como mentores para estudantes de graduação e compartilharão suas perspectivas globais sobre o desenvolvimento de modelos de IA, segurança e governança”, explica Vicente.

Além disso, o centro vai promover seminários, cursos, tutoriais e aulas públicas para tornar o espaço um ponto de encontro para pessoas interessadas em IA, para interação e troca de conhecimentos.

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4 recursos do Samsung One UI 7 para você testar no smartphone

A Samsung segue inovando no universo dos smartphones, e a chegada do One UI 7 reforça esse compromisso ao trazer uma série de novidades que elevam a experiência do usuário a um novo patamar.

Combinando design intuitivo, inteligência artificial avançada e recursos pensados para facilitar o dia a dia, a interface personalizada da Samsung se destaca como uma das mais completas do mercado. Se você busca mais praticidade, criatividade e controle sobre o seu dispositivo, vale a pena conhecer os recursos One UI 7 Samsung.

Eles foram desenvolvidos para tornar tarefas cotidianas mais simples, potencializar a criatividade e até mesmo cuidar da sua saúde de forma inteligente.

4 recursos do Samsung One UI 7 para você testar no smartphone

Nesta matéria, vamos apresentar quatro recursos do Samsung One UI 7 para você testar no smartphone e descobrir como a tecnologia pode transformar sua rotina.

Circule e encontre

O “Circule e encontre” é uma das funções mais inovadoras do One UI 7. Integrado ao Google, esse recurso permite que você faça pesquisas rápidas e contextuais diretamente da tela do seu smartphone ou tablet.

Função “Circule para pesquisar” via One UI 7 (Imagem: Samsung/Reprodução)

Basta circular qualquer elemento com o dedo ou com a S Pen — seja uma imagem, texto ou objeto — para que o sistema identifique o item circulado e apresente resultados relevantes, explicações, vídeos e links da internet relacionados.

Essa funcionalidade é especialmente útil para quem deseja obter informações instantâneas sem precisar alternar entre aplicativos ou digitar termos de busca.

Por exemplo, ao ver uma foto de um produto interessante em uma rede social, basta circular sobre ele para encontrar onde comprar, avaliações ou detalhes técnicos.

O “Circule e encontre” também pode ser usado para traduzir textos, resolver problemas de matemática ou buscar referências visuais, tornando o processo de pesquisa mais dinâmico e intuitivo.

Além da praticidade, o recurso contribui para uma navegação mais fluida e integrada, aproveitando o potencial da inteligência artificial para entender o contexto e entregar resultados personalizados.

É uma ferramenta que transforma a maneira como você interage com o conteúdo no seu smartphone, tornando a busca por informações mais rápida e eficiente.

Esboços em imagens digitais

A criatividade ganhou um novo aliado com o recurso de Esboços em imagens digitais, presente no One UI 7. Essa funcionalidade, que faz parte da suíte Galaxy AI, permite transformar rabiscos simples em verdadeiras obras de arte digitais.

Esboço e Inteligência Artificial One UI 7 Samsung
Esboço e Inteligência Artificial One UI 7 Samsung (Imagem: Samsung/Reprodução)

Utilizando a S Pen ou até mesmo o dedo, o usuário pode desenhar sobre uma imagem ou tela em branco, e a inteligência artificial se encarrega de aprimorar o traço, adicionar detalhes e criar composições visuais impressionantes.

O diferencial do recurso está na experiência multimodal: além de desenhar, é possível descrever por texto ou voz o que você deseja criar, e a IA interpreta essas informações para gerar imagens personalizadas.

Isso amplia as possibilidades criativas, permitindo que até quem não tem habilidades avançadas em desenho consiga produzir ilustrações sofisticadas e únicas.

A integração com o Assistente de Desenho potencializa ainda mais a ferramenta, combinando traços manuais com comandos descritivos para resultados surpreendentes.

O Esboço para Imagem é ideal para quem gosta de personalizar fotos, criar avatares, cartões digitais ou simplesmente explorar a criatividade de forma divertida e intuitiva. Com o One UI 7, a Samsung democratiza o acesso à arte digital, tornando o processo acessível e envolvente para todos os usuários.

Modifique seu rosto nas fotos com IA

A edição de fotos nunca foi tão fácil e poderosa quanto com os recursos de inteligência artificial do One UI 7. Entre as novidades, destaca-se a possibilidade de modificar seu rosto nas fotos utilizando IA generativa.

Modifique seu rosto com IA do One UI 7 da Samsung
Modifique seu rosto com IA do One UI 7 da Samsung (Imagem: Samsung/Reprodução)

Com poucos toques, é possível aplicar efeitos artísticos, ajustar traços faciais, remover imperfeições, mudar o fundo da imagem ou até mesmo criar versões estilizadas do seu retrato para usar em redes sociais e aplicativos de mensagens.

O processo é simples: ao abrir uma foto na galeria, basta selecionar o ícone do Galaxy AI e escolher a área do rosto que deseja editar. A IA analisa a imagem e oferece opções para redimensionar, reposicionar, apagar elementos ou adicionar efeitos criativos.

O usuário pode experimentar diferentes estilos, desde filtros realistas até transformações artísticas, tudo com resultados naturais e de alta qualidade.

Além da personalização, o recurso garante transparência ao adicionar uma marca d’água “Conteúdo gerado por IA” nas imagens editadas, indicando que foram modificadas com auxílio da inteligência artificial.

Essa funcionalidade é perfeita para quem deseja renovar o visual das fotos, criar avatares exclusivos ou simplesmente se divertir explorando as possibilidades criativas oferecidas pela tecnologia.

Outro ponto positivo é a compatibilidade com diversos modelos da linha Galaxy, incluindo smartphones e tablets, o que amplia o acesso à ferramenta para um público ainda maior.

Com a edição generativa de fotos, o One UI 7 coloca o poder da IA nas mãos do usuário, tornando a edição de imagens mais acessível, intuitiva e divertida.

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Cuide da saúde com o Energy Score

O bem-estar do usuário também é prioridade no One UI 7, e o recurso Energy Score é a prova disso. Integrado ao Samsung Health, o Energy Score oferece um panorama completo da sua saúde física e mental, analisando dados como sono, atividades físicas, frequência cardíaca e outros indicadores para gerar uma pontuação diária de energia.

Energy Score do One UI 7 da Samsung
Energy Score do One UI 7 da Samsung (Imagem: Samsung/Reprodução)

Essa pontuação serve como um termômetro do seu estado geral, ajudando a identificar dias em que é melhor descansar ou, ao contrário, quando você está com energia suficiente para se exercitar ou enfrentar tarefas mais exigentes.

O sistema utiliza inteligência artificial para interpretar os dados coletados e fornecer dicas personalizadas de bem-estar, sugerindo ajustes na rotina para melhorar a qualidade de vida.

Além do Energy Score, o Samsung Health traz relatórios detalhados sobre o sono, metas de atividades diárias personalizáveis e uma interface renovada que facilita o acompanhamento dos seus objetivos de saúde.

O usuário pode monitorar o progresso, receber incentivos e ajustar metas conforme suas necessidades, tornando o cuidado com o corpo e a mente mais prático e motivador.

O recurso é ideal para quem busca uma abordagem mais consciente e personalizada do autocuidado, aproveitando a tecnologia para promover hábitos saudáveis e alcançar um equilíbrio entre produtividade e bem-estar.

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Iates solar com IA integrada deve revolucionar navegação

O oceano sempre foi lugar propício à testes e inovações tecnológicas. Agora, a Sunreef Yatchs revelou sua nova geração de células solares, que deverá contar com otimização de inteligência artificial (IA).

Segundo informações do Electrek, as células de silício Solar Skin 3.0 serão mais eficientes, duráveis e melhoradas com ajuda de IA. “Salto visionário rumo ao futuro da navegação de iates” é como tem sido tratada essa versão da tecnologia pela empresa.

Sunreef, iates e feitos

Sendo uma das referências quando se trata de barcos movidos por eletricidade, a Sunreef vem quebrando barreiras há mais de 20 anos. A companhia, que surgiu na Polônia, chama atenção por sua liderança no ramo de navegação sustentável.

Navio da Sunreef Yatchs (Imagem: Sunreef Yatchs)

A empresa lançou o maior navio movido a energia solar do mundo, com 23 m de comprimento e estabeleceu recorde. Esse foi só um de vários feitos de destaque da empresa.

Leia mais:

Como funcionam as células

As células solares utilizadas nos últimos iates já tinham ótima eficiência. A versão anterior podia operar em temperaturas acima de 100 °C e suportavam mais de 20 mil ciclos de carga sem apresentar rachaduras — feito notável para ambientes marítimos.

Solar Skin 3.0
Solar Skin 3.0 será otimizada com inteligência artificial (Imagem: Sunreef Yatchs)

Já a nova geração, Solar Skin 3.0, mantém essas qualidades estruturais, como a resistência ao calor e à fadiga, mas traz design mais refinado e eficiente, além de novas funcionalidades.

  • Maior eficiência energética: gera mais energia a partir da mesma área solar, aumentando a autonomia das embarcações;
  • Alta resistência térmica: continua operando em temperaturas acima de 100 °C sem perda de desempenho;
  • Durabilidade comprovada: suporta mais de 20 mil ciclos de carga sem rachaduras ou falhas estruturais;
  • Redução das emissões de carbono: contribui para navegação mais limpa e sustentável;
  • Design mais refinado: construção aprimorada que melhora a integração estética e funcional com o casco dos iates;
  • Otimização com inteligência artificial: melhora o desempenho das células em tempo real com base nas condições ambientais;
  • Ideal para uso marítimo: desenvolvida especificamente para resistir às condições desafiadoras do ambiente oceânico.

A Sunreef anunciou que, além da tecnologia Solar Skin 3.0, passou a incorporar células fotovoltaicas de nova geração nos iates. Essas células foram projetadas para melhorar a captação de energia mesmo em ambientes escuros, garantindo maior geração solar mesmo em condições de iluminação desfavoráveis.

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Studio Ghibli: MIT faz importante alerta sobre as trends de IA

Você sabia que o seu desenho versão Simpsons ou versão Studio Ghibli pode custar caro ao meio ambiente? Quem fez esse alerta é o MIT, o Massachusetts Institute of Technology, uma das universidades mais respeitadas do mundo.

Há um debate antigo sobre o consumo excessivo de energia no treinamento e desenvolvimento de ferramentas de Inteligência Artificial. A popularização das novas trends de IA serviu para retomar a discussão, que tem agora novos e interessantes números que ilustram esse quadro.

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Em nota enviada à imprensa, o CEO da versão brasileira do MIT Technology Review, André Miceli, escreveu que as análises sobre as trends também deveriam ser feitas a partir da ótica da “responsabilidade energética”.

É isso que faremos agora.

Que fique claro, eu também usei o ChatGPT – e achei as imagens muito legais. Algo que parece totalmente inocente, no entanto, pode ter implicações ambientais bem sérias. É o que mostram esses números do MIT.

O ChatGPT derreteu e “fez derreter”

  • O Olhar Digital relatou em 27 de março e em primeiro de abril o “derretimento” do ChatGPT.
  • O termo foi utilizado pelo próprio CEO da OpenAI, Sam Altman.
  • O sucesso das trends de IA levou à adesão de milhões de novos usuários, o que sobrecarregou os servidores da companhia.
Já foram inúmeras trends de IA desde que a OpenAI tornou a ferramenta gratuita – Imagem: Arquivo pessoal/Olhar Digital via ChatGPT
  • Dados da empresa de pesquisa de mercado Similarweb mostram que, pela primeira vez na história, o ChatGPT ultrapassou a marca de 150 milhões de contas ativas.
  • E estimativas apontam que a ferramenta chegou a criar 40 milhões de imagens por dia.
  • São números bastante expressivos e bacanas, principalmente para quem defende o acesso universal às novas tecnologias.
  • O problema é que cada prompt de comando enviado a uma IA consome energia.
  • E, no caso, estamos falando de 40 milhões de prompts em um intervalo de um dia, aproximadamente.
  • Pelos cálculos do MIT, o ChatGPT consumiu, durante o momento de pico da trend, algo em torno de 40 Megawatts/hora.
  • Isso equivale ao consumo de 7 mil residências durante 24 horas.
  • Ou, como mostrou o MIT, equivale ao consumo diário de cidades inteiras do nosso país, como Abaeté (MG) ou Mostardas (RS).

Preocupação com o futuro

A questão energética é grave, pois muitos países ainda utilizam como fontes combustíveis fósseis e poluentes, como o carvão. Ou seja, o consumo excessivo de energia nas trends de IA pode significar mais dióxido de carbono na atmosfera.

Mais do que isso, os data centers também utilizam bastante água para operar. Como as máquinas geram muito calor, elas precisam de resfriamento – e é aí que entra o líquido.

De acordo com o MIT, para cada quilowatt-hora de energia que um data center consome, seriam necessários dois litros de água para o resfriamento. Faça as contas dos 40 Megawatts/hora: tem muita água nesse negócio.

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Os avanços da Inteligência Artificial são dignos de comemoração, mas não podemos deixar a questão energética de lado – Imagem: sommart sombutwanitkul/Shutterstock

Estamos falando aqui que o mundo deve usar menos a Inteligência Artificial? A resposta é: claro que não. O MIT, no entanto, levanta essa importante discussão, que deve ser levada em conta pelas big techs e pelos governos ao redor do mundo.

Uma parte deve trabalhar por uma melhor eficiência computacional. Já o outro lado precisa modernizar sua matriz energética, com foco nas fontes limpas e sustentáveis. Justamente o contrário do que vem fazendo o presidente dos EUA, Donald Trump.

Nesse aspecto, o Brasil, mesmo cheio de defeitos, mostra um bom caminho. Por aqui, usamos bastante a energia hidrelétrica, que é considerada limpa.

As informações são do UOL.

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