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Há algo (quase) invisível que pode piorar a aparência humana

Para mostrar os possíveis efeitos da exposição a microplásticos, a empresa britânica de reciclagem Business Waste encomendou uma simulação por inteligência artificial (IA). A proposta foi visualizar o impacto dos microplásticos na pele de um homem e uma mulher jovens e saudáveis, em três níveis diferentes de exposição – baixo, médio e alto.

Cada vez mais estudos revelam que os microplásticos – presentes em alimentos, roupas e até no ar – podem se acumular no organismo humano. E esses fragmentos minúsculos são capazes de desregular hormônios, ressecar a pele, causar inflamações e até alterar o peso corporal.

De pele seca a inflamações graves: os possíveis efeitos da exposição a microplásticos

No primeiro nível, chamado de “baixo“, os modelos estariam em contato com microplásticos por meio de alimentos, bebidas e do ambiente comum. A IA mostrou sinais como pele seca, vermelhidão e irritação, indicando desequilíbrio hormonal.

(Imagem: Business Waste)
Ilustração feita por inteligência artificial mostrando possíveis efeitos de exposição baixa a microplásticos no rosto de um homem
(Imagem: Business Waste)

Com exposição média, os efeitos se intensificam. Os indivíduos consumiriam mais alimentos processados embalados em plástico e frutos do mar contaminados. Também usariam roupas de tecidos sintéticos, como náilon e poliéster. A pele dos modelos aparece com sinais de oleosidade excessiva e envelhecimento precoce.

Ilustração feita por inteligência artificial mostrando possíveis efeitos de exposição média a microplásticos no rosto de uma mulher
(Imagem: Business Waste)
Ilustração feita por inteligência artificial mostrando possíveis efeitos de exposição média a microplásticos no rosto de um homem
(Imagem: Business Waste)

No nível alto, a simulação representa pessoas que trabalham em ambientes com alto contato com plásticos, como fábricas e centrais de reciclagem.

As imagens indicam inflamações graves na pele, descoloração, caroços e lesões que não cicatrizam. Os lábios e dedos podem adquirir tom azulado.

Também aparecem queda de cabelo, mudanças de peso e alterações hormonais, como ciclos menstruais irregulares.

Ilustração feita por inteligência artificial mostrando possíveis efeitos de exposição alta a microplásticos no rosto de uma mulher
(Imagem: Business Waste)
Ilustração feita por inteligência artificial mostrando possíveis efeitos de exposição alta a microplásticos no rosto de um homem
(Imagem: Business Waste)

“É evidente que há muitos sinais preocupantes de como essa poluição pode nos afetar”, disse Mark Hall, especialista em resíduos plásticos da empresa responsável pelo relatório, em comunicado.

As imagens que geramos são baseadas em descobertas desses estudos e mostram resultados alarmantes, mas esperamos que façam as pessoas prestar atenção ao problema maior.

Mark Hall, especialista em resíduos plásticos

Leia mais:

O que fazer, então?

Entre as recomendações da equipe estão:

  • Evitar plásticos descartáveis;
  • Filtrar a água;
  • Dar preferência a tecidos naturais (algodão, por exemplo);
  • Consumir menos frutos do mar;
  • Trocar utensílios plásticos por madeira, vidro ou outros materiais seguros.

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Homem usa IA como advogado nos EUA – e toma bronca de juíza

Uma situação inusitada surpreendeu a juíza de um tribunal de apelações de Nova York, nos Estados Unidos. Um homem usou a gravação de um avatar gerado por IA para representá-lo como seu advogado no processo de uma ação trabalhista.

O caso aconteceu em 26 de março, segundo a agência de notícias Associated Press. Na ocasião, Jerome Dewald exibiu um vídeo para, segundo ele, apresentar os argumentos de forma clara, sem hesitações.

“O recorrente enviou um vídeo para sua argumentação”, disse a juíza Sallie Manzanet-Daniels na ocasião. “Ok. Vamos ouvir esse vídeo agora.”

Na sequência, aparece um homem vestindo camisa social e suéter em uma sala de estar. “Que o tribunal me permita falar”, disse ele. “Venho aqui humildemente para apresentar meu argumento diante de um painel de cinco juízes…”

Fachada da Suprema Corte de Nova York (Imagem: RobinsonBecquart/iStock)

A juíza pede para interromper a gravação. “Ok, espere um pouco”, interrompeu Manzanet-Daniels. “Esse é o advogado do caso?”, questionou.

“Fui eu que gerei isso. Essa pessoa não é real”, respondeu Dewald. “Seria bom saber disso quando você fez sua solicitação. Você não me informou, senhor”, disse a juíza. “Não gosto de ser enganada”, afirmou.

Em entrevista à Associated Press, Dewald disse que enviou uma carta pedindo desculpas à juíza e que não tinha intenção de causar problemas. “O tribunal ficou realmente irritado com isso”, admitiu. “Eles me deram uma bronca daquelas.” O caso dele continua sem desfecho.

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IA no meio jurídico

No início do ano, o Olhar Digital relatou o caso de dois advogados de Wyoming que citaram um caso fictício em um processo contra o Walmart após usarem IA. Logo após o incidente, o escritório Morgan & Morgan enviou um e-mail a mais de 1.000 advogados advertindo: a inteligência artificial pode inventar jurisprudência falsa.

Ministro Luis Roberto Barroso observa a MARIA
Nova IA do STF vai resumir votos de ministros (Imagem: STF/Divulgação)

Ainda assim, ferramentas de IA têm sido incorporadas aos poucos no meio jurídico. A Suprema Corte do Arizona, por exemplo, adotou avatares para resumir processos judiciais. No Brasil, o STF usa a tecnologia MARIA para resumir votos dos ministros, produzir relatórios em determinados processos e analisar reclamações.

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Amazon atualiza IA Nova Reel e libera geração de vídeos com até 2 minutos

A Amazon anunciou uma atualização importante para o Nova Reel, seu modelo de inteligência artificial voltado à geração de vídeos. A versão 1.1 do sistema agora é capaz de criar clipes com até dois minutos de duração, um avanço em relação às versões anteriores e um movimento que reforça a presença da empresa em um mercado competitivo, onde já atuam gigantes como OpenAI e Google.

Lançado em dezembro de 2024, o Nova Reel foi a primeira investida da Amazon no setor de vídeos gerados por IA. A nova versão amplia as possibilidades ao permitir a criação de vídeos compostos por várias tomadas, mantendo uma “estética consistente entre os trechos”, segundo Elizabeth Fuentes, Developer Advocate da AWS, em publicação no blog da empresa.

Nova Reel 1.1 adiciona modo com controle manual das cenas

  • Além de aumentar o tempo máximo de vídeo para dois minutos, o Nova Reel 1.1 introduz o modo “Multishot Manual”, que possibilita maior controle na composição das cenas.
  • Esse recurso permite que o usuário envie uma imagem de referência, com resolução de até 1280×720, e um prompt de até 512 caracteres para gerar clipes com até 20 tomadas distintas.
  • De acordo com a Amazon, os vídeos gerados seguem um padrão de seis segundos por cena, sendo possível enviar comandos com até 4.000 caracteres para orientar a criação.
  • A ferramenta está disponível exclusivamente por meio dos serviços da AWS, como o Bedrock, suite voltada ao desenvolvimento de soluções com IA, e requer solicitação de acesso especial.

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Questões éticas e uso de conteúdo protegido por direitos autorais

Assim como outros modelos de geração de vídeo por IA, o Nova Reel foi treinado a partir de grandes volumes de conteúdo audiovisual. No entanto, a Amazon não revelou a origem dos dados utilizados no treinamento do sistema, o que levanta preocupações sobre o uso de obras protegidas por direitos autorais sem consentimento dos criadores originais.

Empresas que utilizam esse tipo de modelo correm o risco de enfrentar ações judiciais por infração de propriedade intelectual, caso os conteúdos gerados incluam trechos reconhecíveis de obras protegidas. A Amazon, por sua vez, afirmou que seus clientes da AWS serão protegidos por sua política de indenização caso enfrentem acusações desse tipo relacionadas ao uso de seus modelos.

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Cuidado ao usar chatbots: seus dados podem estar em perigo

Quanto mais você conversa com inteligências artificiais como o ChatGPT, mais elas aprendem sobre sua vida. Desde preferências alimentares até detalhes íntimos que você talvez nem contaria para um amigo. O problema? Esses dados podem vazar, ser usados para treinar novas IAs ou até parar em mãos erradas.

É o que alerta o Wall Street Journal, que mergulhou nos bastidores dessas conversas aparentemente inofensivas. Segundo o jornal, ao compartilhar exames médicos, dados bancários ou até segredos corporativos com um chatbot, você pode estar alimentando um banco de dados que pode ser usado para treinar outras IAs – ou, pior, ser alvo de vazamentos.

Por isso, especialistas em segurança digital recomendam cautela. Evite incluir informações sensíveis, como CPF, senhas, documentos e qualquer coisa que você não gostaria que caísse na rede. E, sempre que possível, use os modos temporários ou anônimos desses serviços.

Parece conversa privada, mas pode virar dado público

Chatbots são treinados para parecer gentis, empáticos, quase humanos. E é aí que mora o perigo. Quando você começa a tratá-los como um diário digital ou conselheiro de confiança, pode acabar revelando mais do que devia.

Conversas sobre saúde, finanças ou trabalho carregam dados que deveriam ser tratados com cuidado (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

O histórico das falhas já dá calafrios. Em 2023, um bug no ChatGPT fez alguns usuários verem conversas alheias. No mesmo ano, a OpenAI mandou e-mails de confirmação para endereços errados com nome completo, e-mail e até informações de pagamento. Se a empresa for intimada pela Justiça ou alvo de um ataque hacker, tudo o que você compartilhou pode virar parte de um grande vazamento.

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Por isso, a regra é clara: nada de números de documentos, exames médicos, dados bancários ou informações da sua empresa. Evite também passar logins e senhas, mesmo que o bot pareça prestativo. Essas IAs não foram feitas para guardar segredos, só para manter a conversa fluindo.

Sua conversa pode treinar a próxima IA — ou parar nas mãos de um revisor

Ao dar um joinha, ou até um dislike, para a resposta de um bot, você pode estar permitindo que aquela troca entre no banco de dados da empresa. Em casos extremos, como menções a violência ou conteúdo sensível, funcionários humanos podem ser acionados para revisar o conteúdo. Sim, gente de verdade pode ler o que você escreveu achando que era só entre você e a máquina.

IA, chatbot, Chatgpt.
Curtiu a resposta da IA? Alguém pode estar lendo o que você escreveu — e não é um robô (Imagem: TeeStocker/Shutterstock)

Nem todas as empresas fazem isso da mesma forma. O Claude, da Anthropic, promete não usar suas conversas para treinar modelos e apaga os dados em até dois anos. Já o ChatGPT, o Copilot da Microsoft e o Gemini do Google usam as interações como aprendizado – a menos que você desative isso manualmente nas configurações.

Se a ideia de ter alguém espiando sua conversa com a IA te deixa desconfortável, a dica é simples: delete. Os paranoicos de plantão apagam tudo logo após o uso. Mesmo assim, os dados “excluídos” só desaparecem de verdade depois de 30 dias. Ou seja: até no lixo, o seu prompt pode viver por mais um tempinho.

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Como usar a pesquisa avançada no Gemini? Entenda a função “Gemini Deep” no chatbot

Excelente para a utilização em tarefas complexas, o ‘Gemini Deep’, que, na verdade, se chama Deep Research ou “busca avançada do Google Gemini“, agora pode ser utilizado por todos os usuários da inteligência artificial (IA) do Google.

Mas, afinal, o que é essa ferramenta e como utilizá-la? Continue a leitura que o Olhar Digital traz essas respostas para você. 

O que é e para que serve a busca avançada no Google Gemini?

A busca avançada do Google Gemini é uma ferramenta disponível na IA da big tech. Ela tem como objetivo ajudar o usuário na realização de tarefas mais complexas que requerem muitas pesquisas. 

O gerente sênior de produtos da Gemini, Aarush Selvan, em um conteúdo no blog do Google, contou que a ideia de desenvolver a ferramenta surgiu após um desafio que foi dado a ele. “Nosso líder nos deu esse exemplo de como encontrar o acampamento de verão certo para seus filhos”, disse o profissional. “Há tantas etapas envolvidas nisso. Você precisa verificar preços, disponibilidade, horários e assim por diante. Nenhuma informação está em um só lugar.”

Dessa maneira, o desafio lançado era conseguir utilizar a IA para diminuir o tempo de pesquisa para realizar tarefas como a descrita acima. Assim surgiu a Deep Research, que consegue fazer uma ampla pesquisa em cinco a dez minutos, enquanto, manualmente, essa mesma busca poderia demorar muito mais tempo. 

Na atualização mais recente, a ferramenta foi aprimorada com o modelo Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental. 

Leia mais:

Como usar o Gemini Deep no chatbot do Google

A ferramenta pode ser usada por todos os usuários gratuitos da IA do Google no mundo inteiro. Ela está disponível em mais de 45 idiomas, contando com o português. Veja como usá-la!

Tempo necessário: 4 minutos

  1. Acesse o site do Gemini em seu navegador ou aplicativo móvel e clique para selecionar o modelo de IA que possui a ferramenta

  2. Selecione o modelo de IA ‘Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental’

    Segundo passo para usar o Gemini Deep

  3. Clique em “Deep Research” na barra do prompt

    Caso você esteja seguindo esse tutorial no seu celular, nesta etapa é necessário apertar sobre o ícone “+” e depois selecionar “Deep Research” e em seguida clicar no botão de enviar.

  4. Digite o que deseja e aperte o Enter em seu teclado ou no enviar do seu celular

    Agora, basta aguardar a geração do relatório completo com as informações solicitadas.
    Quarto passo para usar o Gemini Deep

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E o GPT-5? OpenAI surpreende e antecipa dois novos modelos de IA

A OpenAI confirmou uma reviravolta em sua estratégia. Após cancelar o lançamento do modelo de raciocínio o3 em fevereiro, a empresa agora promete disponibilizar dois de uma só vez: o próprio o3 e seu sucessor, o o4-mini, em “algumas semanas”.

A mudança de planos está diretamente ligada ao desenvolvimento do aguardado GPT-5, cujo lançamento foi adiado para os próximos meses.

Nova estratégia da OpenAI

O CEO da OpenAI, Sam Altman, explicou a decisão em uma publicação no X, destacando que a empresa pretende “tornar o GPT-5 muito melhor do que pensávamos originalmente”.

No entanto, a integração de todos os recursos do GPT-5 se mostrou mais complexa do que o previsto, exigindo mais tempo para garantir uma experiência de usuário otimizada. Além disso, a OpenAI busca assegurar capacidade suficiente para atender à “demanda sem precedentes” esperada para o GPT-5.

O que o GPT-5 promete?

  • Quando lançado, o GPT-5 promete ser um modelo unificado, incorporando recursos avançados como voz, Canvas, pesquisa e pesquisa profunda.
  • A OpenAI planeja oferecer diferentes níveis de acesso ao GPT-5, com o chat padrão disponível para todos os usuários, sujeito a limites de abuso.
  • Assinantes do ChatGPT Plus e ChatGPT Pro terão acesso a níveis de inteligência mais elevados, explorando todo o potencial do modelo.
GPT-5 promete ser um modelo unificado, incorporando recursos avançados. (Imagem: Hamara/Shutterstock)

Vale destacar que a OpenAI enfrenta uma crescente pressão de concorrentes como o laboratório chinês de IA DeepSeek, que adota uma abordagem “aberta” ao lançar seus modelos. Essa estratégia contrasta com a da OpenAI, que tradicionalmente mantém seus modelos em sigilo.

Leia mais:

Para responder à concorrência e democratizar o acesso à IA, a OpenAI anunciou que lançará seu primeiro modelo de linguagem aberto desde o GPT-2 nos próximos meses. O modelo, que terá capacidades de raciocínio, passará por rigorosas avaliações de segurança antes de ser disponibilizado.

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Tinder e OpenAI lançam jogo para treinar habilidades de paquera

O Tinder e a OpenAI se uniram para lançar um novo jogo que usa inteligência artificial para te ajudar a treinar suas habilidades de paquera. Chamada de The Game Game, a experiência interativa traz vários personagens gerados por IA e, basicamente, a missão do usuário é conquistá-los através do bom e velho flerte.

Entenda:

  • O Tinder e a OpenAI lançaram um jogo que usa IA para treinar os dons de paquera dos usuários;
  • O The Game Game conta com vários personagens de chatbot e o jogador deve usar seu charme para tentar marcar encontros;
  • A novidade usa o GPT-4o, o GPT-4o mini e a API de moderação da OpenAI;
  • O The Game Game está disponível por tempo limitado – e apenas aos usuários do Tinder no iOS que vivem nos Estados Unidos.
Novo jogo do Tinder usa IA para treinar suas habilidades de flerte. (Imagem: Boumen Japet/Shutterstock)

Para alguns, a paquera parece ser quase um dom natural. Para outros, porém, o simples ato de pensar em flertar já causa nervosismo. O The Game Game surge para tentar mudar isso: com cenários inesperados e até absurdos, o jogo transforma interações românticas em algo mais leve – nas palavras do próprio app de namoro, “faz o inesperado parecer menos intimidador”.

Leia mais:

Jogo de paquera do Tinder quer tornar o flerte mais divertido

De acordo com o Tinder, o The Game Game usa o GPT-4o, o GPT-4o mini e a API de moderação da OpenAI para gerar e controlar o chatbot em tempo real. Os personagens iniciam uma conversa com base no improviso, e os usuários devem usar seu charme para responder em voz alta e, com sorte, conseguir marcar um “encontro”. E tudo isso com uma pontuação que depende do seu desempenho, claro.

Jogo do Tinder usa Chat GPT e API de moderação da OpenAI. (Imagem: Tinder/Divulgação)

“Este projeto nos deu a chance de experimentar como a IA pode tornar o namoro um pouco mais divertido e um pouco menos intimidador. Trabalhamos com a OpenAI para criar algo que seja leve, mas enraizado em tecnologia real – misturando personalidade, feedback e apenas o suficiente de brincadeira para manter as pessoas atentas”, diz disse Alex Osborne, Diretor Sênior de Inovação de Produtos da Match Group (dona do Tinder), no comunicado.

O The Game Game está disponível por tempo limitado, somente para usuários do Tinder no iOS e residentes nos Estados Unidos.

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IA pode superar humanos e se rebelar em 2027, aponta previsão

Os avanços da inteligência artificial já são impressionantes, mas a tecnologia deve ser aperfeiçoada ainda mais no futuro.

O objetivo é chegar ao que é chamado de IA Geral, ou seja, uma ferramenta capaz de realizar qualquer tarefa intelectual no nível dos humanos (ou até melhor).

Apesar das inúmeras potencialidades, este cenário também geraria efeitos negativos. Uma empresa que atua no setor decidiu criar uma previsão de como seria o mundo se esta barreira fosse quebrada. As conclusões não são nada animadoras.

Previsões sobre o futuro são pessimistas

  • A AI Futures Project espera que poderosos sistemas de inteligência artificial superem os humanos em 2027.
  • Espiões chineses acabaram roubado os segredos de IA dos EUA e a Casa Branca prepara retaliações.
  • Dentro de um importante laboratório, os engenheiros ficam assustados ao descobrir que seus modelos estão começando a enganá-los.
  • As previsões fazem parte de um projeto liderado por Daniel Kokotajlo, ex-pesquisador da OpenAI que deixou a empresa no ano passado devido a preocupações de que ela estava agindo de forma imprudente.
  • Enquanto estava na empresa responsável pelo ChatGPT, ele escreveu relatórios internos detalhados sobre como seria a corrida pela inteligência artificial geral.
Tecnologia vai superar os humanos no futuro (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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IA Geral vai promover uma revolução, mas há riscos

O resultado do trabalho foi chamado de AI 2027 e detalha o que aconteceria se as máquinas superassem os humanos. O relatório prevê que as IAs continuarão a melhorar a ponto de serem agentes totalmente autônomas.

O documento se concentra na OpenBrain, uma empresa fictícia de IA que constrói um poderoso sistema de inteligência artificial conhecido como Agent-1. Eles decidiram não destacar uma companhia em particular.

Representação artística de uma IA Geral (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

À medida que o Agent-1 melhora na codificação, ele começa a automatizar grande parte do trabalho de engenharia, o que permite que a empresa se mova mais rápido e ajuda a construir o Agent-2. No final de 2027, o Agente-4 já foi lançado e está fazendo grandes avanços em pesquisas todas as semanas, mas ameaça se rebelar.

O relatório termina aí. O objetivo não é continuar a história, e sim demonstrar um cenário possivelmente problemático, alertando para as necessidades de medidas de segurança mesmo quando tratamos de avanços tecnológicos.

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IA e mercado de trabalho global: ONU faz alerta

O mercado global de inteligência artificial (IA) deve atingir US$ 4,8 trilhões até 2033, segundo a ONU, com impactos significativos no emprego.

Embora a IA gere oportunidades de produtividade, ela também pode afetar 40% dos empregos globalmente, especialmente em setores de conhecimento, como serviços financeiros, saúde e tecnologia.

A UNCTAD a agência de comércio e desenvolvimento da ONU, alertou em um relatório que as economias avançadas serão as mais impactadas, mas também as mais preparadas para aproveitar os benefícios da IA.

Por outro lado, as economias em desenvolvimento podem sofrer com a ampliação das desigualdades, já que a automação tende a favorecer o capital em vez do trabalho.

Leia mais:

Avanço da IA em empregos nos países desenvolvidos aumenta o risco de aprofundar desigualdades – Imagem: shutterstock/metamorworks

Crescimento forte, mas ainda muito concentrado

  • O relatório destacou que, em 2023, as tecnologias emergentes, como IA, blockchain e 5G, representaram um mercado de US$ 2,5 trilhões, com previsão de crescimento para US$ 16,4 trilhões até 2033.
  • No entanto, o acesso à infraestrutura de IA continua concentrado em poucas economias, com apenas 100 empresas dominando a pesquisa e desenvolvimento global.
  • “Os países devem agir agora”, disse a agência, insistindo que “ao investir em infraestrutura digital, construir capacidades e fortalecer a governança da IA”, eles poderiam “aproveitar o potencial da IA ​​para o desenvolvimento sustentável”.

A UNCTAD enfatizou a importância de investir em capacitação, requalificação e governança da IA, para que a tecnologia crie novas indústrias e oportunidades de emprego e não apenas substitua funções.

A agência também alertou que as nações em desenvolvimento precisam ser incluídas nas discussões globais sobre a regulamentação e governança da IA, para garantir que ela beneficie o progresso global e não apenas interesses limitados.

Mulheres na tecnologia.
Agência da ONU alega que a IA não deve ser vista como uma substituta de empregos e funções, mas sim um novo meio de criar oportunidades de trabalho (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

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Adeus, links? Microsoft surpreende e transforma a busca no Bing

A Microsoft intensificou a disputa com o Google no campo da busca com inteligência artificial, apresentando o “Copilot Search” no Bing. A nova ferramenta busca fornecer respostas diretas e resultados focados, utilizando IA generativa para otimizar a experiência do usuário.

O lançamento surge como resposta ao recente anúncio do Google sobre seu “Modo IA” para pesquisa, evidenciando a crescente competição entre as gigantes da tecnologia.

Bing com Copilot Search: o que muda?

O Copilot Search, que começou a ser testado no final de fevereiro, modifica a interface de busca do Bing, priorizando resumos gerados por IA em vez dos tradicionais “links azuis”. A nova interface apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário, seguido por uma lista de fontes da web.

A Microsoft expandiu o acesso à ferramenta, integrando-a à interface principal do Bing como o primeiro filtro de pesquisa, em um movimento para impulsionar sua adoção.

Nova interface do Bing apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)

A Microsoft afirma que continua a “experimentar e iterar com a pesquisa generativa” através do Copilot Search. A empresa busca aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários, buscando oferecer uma experiência de busca mais eficiente e relevante.

No entanto, a disponibilidade da nova interface ainda é limitada, com alguns usuários relatando que o atalho para o Copilot Search permanece escondido na seção “mais” do Bing.

Leia mais:

O lançamento do Copilot Search pela Microsoft ocorre em um momento crucial, já que o Google se prepara para lançar seu “Modo IA” para pesquisa. A corrida para dominar o mercado de busca com IA se intensifica, com ambas as empresas buscando oferecer experiências de busca mais inteligentes e personalizadas.

O Google anunciou oficialmente seu “Modo IA” em março, e iniciou testes com um grupo seleto de usuários. A expectativa é que o recurso seja amplamente implementado nos próximos meses, representando um desafio direto ao Copilot Search da Microsoft.

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