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IA pode superar humanos e se rebelar em 2027, aponta previsão

Os avanços da inteligência artificial já são impressionantes, mas a tecnologia deve ser aperfeiçoada ainda mais no futuro.

O objetivo é chegar ao que é chamado de IA Geral, ou seja, uma ferramenta capaz de realizar qualquer tarefa intelectual no nível dos humanos (ou até melhor).

Apesar das inúmeras potencialidades, este cenário também geraria efeitos negativos. Uma empresa que atua no setor decidiu criar uma previsão de como seria o mundo se esta barreira fosse quebrada. As conclusões não são nada animadoras.

Previsões sobre o futuro são pessimistas

  • A AI Futures Project espera que poderosos sistemas de inteligência artificial superem os humanos em 2027.
  • Espiões chineses acabaram roubado os segredos de IA dos EUA e a Casa Branca prepara retaliações.
  • Dentro de um importante laboratório, os engenheiros ficam assustados ao descobrir que seus modelos estão começando a enganá-los.
  • As previsões fazem parte de um projeto liderado por Daniel Kokotajlo, ex-pesquisador da OpenAI que deixou a empresa no ano passado devido a preocupações de que ela estava agindo de forma imprudente.
  • Enquanto estava na empresa responsável pelo ChatGPT, ele escreveu relatórios internos detalhados sobre como seria a corrida pela inteligência artificial geral.
Tecnologia vai superar os humanos no futuro (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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IA Geral vai promover uma revolução, mas há riscos

O resultado do trabalho foi chamado de AI 2027 e detalha o que aconteceria se as máquinas superassem os humanos. O relatório prevê que as IAs continuarão a melhorar a ponto de serem agentes totalmente autônomas.

O documento se concentra na OpenBrain, uma empresa fictícia de IA que constrói um poderoso sistema de inteligência artificial conhecido como Agent-1. Eles decidiram não destacar uma companhia em particular.

Representação artística de uma IA Geral (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

À medida que o Agent-1 melhora na codificação, ele começa a automatizar grande parte do trabalho de engenharia, o que permite que a empresa se mova mais rápido e ajuda a construir o Agent-2. No final de 2027, o Agente-4 já foi lançado e está fazendo grandes avanços em pesquisas todas as semanas, mas ameaça se rebelar.

O relatório termina aí. O objetivo não é continuar a história, e sim demonstrar um cenário possivelmente problemático, alertando para as necessidades de medidas de segurança mesmo quando tratamos de avanços tecnológicos.

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IA e mercado de trabalho global: ONU faz alerta

O mercado global de inteligência artificial (IA) deve atingir US$ 4,8 trilhões até 2033, segundo a ONU, com impactos significativos no emprego.

Embora a IA gere oportunidades de produtividade, ela também pode afetar 40% dos empregos globalmente, especialmente em setores de conhecimento, como serviços financeiros, saúde e tecnologia.

A UNCTAD a agência de comércio e desenvolvimento da ONU, alertou em um relatório que as economias avançadas serão as mais impactadas, mas também as mais preparadas para aproveitar os benefícios da IA.

Por outro lado, as economias em desenvolvimento podem sofrer com a ampliação das desigualdades, já que a automação tende a favorecer o capital em vez do trabalho.

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Avanço da IA em empregos nos países desenvolvidos aumenta o risco de aprofundar desigualdades – Imagem: shutterstock/metamorworks

Crescimento forte, mas ainda muito concentrado

  • O relatório destacou que, em 2023, as tecnologias emergentes, como IA, blockchain e 5G, representaram um mercado de US$ 2,5 trilhões, com previsão de crescimento para US$ 16,4 trilhões até 2033.
  • No entanto, o acesso à infraestrutura de IA continua concentrado em poucas economias, com apenas 100 empresas dominando a pesquisa e desenvolvimento global.
  • “Os países devem agir agora”, disse a agência, insistindo que “ao investir em infraestrutura digital, construir capacidades e fortalecer a governança da IA”, eles poderiam “aproveitar o potencial da IA ​​para o desenvolvimento sustentável”.

A UNCTAD enfatizou a importância de investir em capacitação, requalificação e governança da IA, para que a tecnologia crie novas indústrias e oportunidades de emprego e não apenas substitua funções.

A agência também alertou que as nações em desenvolvimento precisam ser incluídas nas discussões globais sobre a regulamentação e governança da IA, para garantir que ela beneficie o progresso global e não apenas interesses limitados.

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Agência da ONU alega que a IA não deve ser vista como uma substituta de empregos e funções, mas sim um novo meio de criar oportunidades de trabalho (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

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Adeus, links? Microsoft surpreende e transforma a busca no Bing

A Microsoft intensificou a disputa com o Google no campo da busca com inteligência artificial, apresentando o “Copilot Search” no Bing. A nova ferramenta busca fornecer respostas diretas e resultados focados, utilizando IA generativa para otimizar a experiência do usuário.

O lançamento surge como resposta ao recente anúncio do Google sobre seu “Modo IA” para pesquisa, evidenciando a crescente competição entre as gigantes da tecnologia.

Bing com Copilot Search: o que muda?

O Copilot Search, que começou a ser testado no final de fevereiro, modifica a interface de busca do Bing, priorizando resumos gerados por IA em vez dos tradicionais “links azuis”. A nova interface apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário, seguido por uma lista de fontes da web.

A Microsoft expandiu o acesso à ferramenta, integrando-a à interface principal do Bing como o primeiro filtro de pesquisa, em um movimento para impulsionar sua adoção.

Nova interface do Bing apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)

A Microsoft afirma que continua a “experimentar e iterar com a pesquisa generativa” através do Copilot Search. A empresa busca aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários, buscando oferecer uma experiência de busca mais eficiente e relevante.

No entanto, a disponibilidade da nova interface ainda é limitada, com alguns usuários relatando que o atalho para o Copilot Search permanece escondido na seção “mais” do Bing.

Leia mais:

O lançamento do Copilot Search pela Microsoft ocorre em um momento crucial, já que o Google se prepara para lançar seu “Modo IA” para pesquisa. A corrida para dominar o mercado de busca com IA se intensifica, com ambas as empresas buscando oferecer experiências de busca mais inteligentes e personalizadas.

O Google anunciou oficialmente seu “Modo IA” em março, e iniciou testes com um grupo seleto de usuários. A expectativa é que o recurso seja amplamente implementado nos próximos meses, representando um desafio direto ao Copilot Search da Microsoft.

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Além do Studio Ghibli: ChatGPT também faz imagens no estilo Pop Art

A Pop Art se caracteriza pela crítica à cultura de massa e à sociedade de consumo. Sua estética é marcada pelo aspecto de colagem, com cores fortes e saturadas. Graças à atualização da OpenAI que aprimorou a geração de imagens pelo ChatGPT, agora dá para transformar qualquer foto ou ideia numa ilustração inspirada no movimento artístico.

A novidade ficou popular recentemente com a trend de gerar imagens no estilo do Studio Ghibli (aprenda a fazer aqui). Agora, o Olhar Digital testa o mesmo conceito para criar versões de memes e imagens reais num formato inspirado no Pop Art.

Dá para recriar memes no estilo Pop Art no ChatGPT (Imagem: Olhar Digital via ChatGPT)

A possibilidade surgiu graças ao modelo GPT-4, que permite gerar imagens mais detalhadas e fiéis aos estilos desejados. Isso significa que, além de seguir a trend do Ghibli-verso, os usuários podem explorar outras estéticas populares.

Como usar prompt para gerar imagens no estilo Pop Art no ChatGPT

Existem duas maneiras principais de criar suas imagens inspiradas no movimento artístico. Você pode usar uma imagem base ou simplesmente descrever a cena que deseja ver transformada.

Com uma imagem já existente, use o prompt: “Recrie essa imagem no estilo Pop Art, mantendo a paleta de cores e características do movimento artístico.”

Selfie de Pedro Spadoni, redator do Olhar Digital, no estilo Pop Art gerada no ChatGPT
Também dá para repaginar selfies na estética Pop Art no ChatGPT (Imagem: Arquivo pessoal/Olhar Digital via ChatGPT)

Sem uma imagem, você pode pedir para a IA criar algo do zero com este comando: “Crie uma imagem de [descreva o que deseja] no estilo Pop Art.”

Ilustração de gato brincando com bola de lã no estilo Pop Art gerada no ChatGPT
O ChatGPT também gera imagens do zero no estilo Pop Art, basta você descrever sua ideia (Imagem: Olhar Digital via ChatGPT)

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Passo a passo para gerar a imagem:

  1. Entre no ChatGPT e clique no “+” para acessar a ferramenta de geração de imagens;
  2. Faça login na sua conta na plataforma;
  3. Selecione a opção “Carregar do Computador” caso tenha uma imagem base;
  4. Insira o prompt correspondente ao seu caso (com ou sem imagem);
  5. Aguarde alguns minutos enquanto a IA processa/cria a imagem.

Com essa nova tendência, os usuários podem se divertir transformando fotos, memes e personagens em versões coloridas no estilo Pop Art.

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‘O que a IA não mata, ela fortalece’ – é o que diz um novo estudo

Um estudo apresentado em uma conferência do Banco Central Europeu (BCE) concluiu que, embora a adoção inicial da inteligência artificial (IA) possa causar turbulência, as empresas que conseguirem superar essa fase terão um crescimento significativo a longo prazo.

Os pesquisadores, que usaram dados do U.S. Census Bureau entre 2017 e 2021, observaram que as primeiras indústrias a adotar a IA na manufatura experimentaram uma queda na produtividade, devido à substituição de trabalhadores humanos por robôs.

O estudo foi publicado na plataforma SSRN.

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Pesquisa mostra como as empresas que superam turbulência da introdução da IA tendem a prosperar – Imagem: MUNGKHOOD STUDIO / Shutterstock

Descobertas do estudo

  • Os resultados obtidos desafiam a visão predominante de que a IA aumenta a produtividade e cria empregos, sugerindo que, no curto prazo, a transição pode causar dificuldades.
  • Kristina McElheran, uma das autoras do estudo, explicou que a queda na produtividade ocorreu porque a IA interferiu em práticas já consolidadas, como a gestão de estoques.
  • Contudo, as empresas que conseguiram superar esse período de adaptação começaram a apresentar um desempenho superior em vendas, produtividade e criação de empregos.

McElheran destacou que a recuperação é mais difícil para empresas maiores e mais antigas.

O trabalho analisou uma amostra de 30 mil empresas, nas quais a adoção da IA aumentou de 7,5% para 9,1% durante o período analisado.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que embora uma parte significativa dos trabalhadores europeus esteja exposta à IA, isso não resultará em um “apocalipse de empregos”, já que novas funções surgirão para substituir as antigas.

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IA pode prejudicar ao interferir em práticas já consolidadas no começo, mas sua adoção para empresas vale a pena no longo prazo (Imagem: MUNGKHOOD STUDIO/ Shutterstock)

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Robô-centauro ‘camareiro’ realiza tarefas em hotéis e escritórios

A chinesa Pudu Robotics anunciou um novo robô-centauro com braços, rodas e um “rosto” simpático. Chamado de FlashBot Arm, o modelo semi-humanoide de inteligência artificial foi criado para realizar tarefas autônomas em ambientes como escritórios, hotéis e restaurantes, entregando “experiências de serviço inteligente sem precedentes”, como descreve a empresa.

Entenda:

  • O FlashBot Arm, robô semi-humanoide, realiza tarefas autônomas em ambientes como escritórios, hotéis e restaurantes;
  • Criada pela chinesa Pudu Robotics, a novidade é formada por dois braços articulados, um torso quadrado sobre rodas e uma tela de 10,1 polegadas sensível ao toque;
  • O robô-centauro também conta com microfone, alto-falante e um sistema de IA para interações básicas com humanos;
  • Com uma carga de quatro horas, a bateria pode chegar a até oito horas de duração;
  • Preço e disponibilidade do FlashBot Arm ainda não foram divulgados.
Robô-centauro usa IA para interações básicas com humanos. (Imagem: Pudu Robotics)

Basicamente, o FlashBot Arm é a versão com braços articulados do FlashBot Max, robô de entregas da Pudu.

Além disso, a novidade também conta com uma tela de 10,1 polegadas sensível ao toque que, combinada a um conjunto de microfone e alto-falante, permite que o robô-centauro interaja com humanos de forma básica usando um sistema de IA.

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FlashBot Arm: robô-centauro transporta objetos e cria mapas 3D

O robô-centauro de 15 kg conta com um par de braços com três articulações e sete graus de liberdade cada, e mãos de 11 graus de liberdade. Com isso, a empresa diz que o FlashBot Arm pode pegar e carregar objetos – que são transportados em um compartimento no “torso” do robô –, pressionar botões e usar cartões-chave com um alcance operacional de até 2 metros.

Robô autônomo pode realizar tarefas em hotéis. (Imagem: Pudu Robotics)

Ainda, usando sensores e câmeras, o robozinho camareiro pode gerar mapas 3D do ambiente ao seu redor para evitar obstáculos enquanto realiza suas tarefas. Com uma carga de quatro horas, a bateria do FlashBot Arm pode chegar a até oito horas de duração, dependendo do peso das cargas. O robô-centauro pode ser visto em ação no vídeo abaixo:

Por enquanto, a Pudu ainda não divulgou informações sobre preço e disponibilidade do FlashBot Arm.

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O futuro dos animes com as IAs, segundo o filho do criador do Studio Ghibli

Em meio ao dilema ético envolvendo gerar imagens de IA do Studio Ghibli, o criador da produtora de filmes, Hayao Miyazaki, já demonstrou ter uma opinião bem forte sobre tal tecnologia. O posicionamento de seu filho, contudo, aparenta ser mais contido.

Goro Miyazaki, filho de Hayao Miyazaki, afirmou para a AFP que a IA poderia substituir os animadores em até dois anos, embora duvide que o público aceite uma animação totalmente gerada por IA. Apesar disso, ele reconhece o potencial da IA para revelar novos talentos.

A OpenAI, criadora do ChatGPT, recentemente lançou um gerador de imagens que pode imitar estilos de estúdios de animação amplos, mas não de artistas individuais vivos, devido a preocupações com violação de direitos autorais.

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Hayao Miyazaki, fundador do Studio Ghibli, é totalmente averso ao uso de IA generativa em trabalhos artísticos – Imagem: Denis Makarenko / Shutterstock

Era do digital estaria gerando crise no mercado de animadores

  • Goro também discutiu as dificuldades do setor de animação no Japão, incluindo a escassez de animadores qualificados e o desinteresse da geração mais jovem pelo trabalho manual, dado o acesso fácil a conteúdos digitais.
  • “Hoje em dia, o mundo está cheio de oportunidades para assistir a qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar, dificultando imaginar ganhar a vida com o ato físico de desenhar”, disse ele.
  • Em meio a trend das imagens do Studio Ghibli, um vídeo de 2016 de seu pai ressurgiu, onde ele mostrava seu desdém pela tecnologia.

O filho de Miyazaki ainda refletiu sobre a profundidade emocional dos filmes de seu pai e de Isao Takahata, que, mesmo sendo considerados filmes infantis, abordam temas complexos como a perda e a morte, algo difícil de ser reproduzido por gerações mais jovens.

Goro, que também é diretor e supervisou o desenvolvimento do Museu e do Parque Ghibli, destacou o impacto emocional e criativo da animação manual e da abordagem filosófica de seu pai e Takahata, algo que, segundo ele, seria difícil de replicar pelas gerações mais jovens, que não viveram a mesma experiência histórica e cultural.

O prestigiado Studio Ghibli virou o alvo de uma trend que consiste em gerar imagens de IA copiando seu estilo de animação – Imagem: Studio Ghibli/Reprodução

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Voltou a derreter? ChatGPT fica instável nesta quarta-feira

Quem acessou o ChatGPT – seja para estudar, trabalhar ou gerar imagens no estilo Studio Ghibli – precisou de paciência nesta quarta-feira (02). Na parte da manhã, a plataforma de inteligência artificial (IA) da OpenAI apresentou erros e lentidão ao responder usuários.

As reclamações de usuários sobre o funcionamento do ChatGPT começaram a subir por volta as dez da manhã. E atingiram o pico por volta das 11h. Depois, o número oscilou. E passou a cair depois do meio-dia. As informações constam na página da OpenAI no Downdetector.

OpenAI ‘enfrenta problemas’ que afetam ChatGPT, informa a empresa

Em testes realizados pelo Olhar Digital na parte da manhã, o ChatGPT apresentou a seguinte mensagem: “Something went wrong while generating the response. If this issue persists please contact us through our help center.”

  • Em tradução livre: “Algo deu errado durante a criação da resposta. Se este problema persistir por favor nos contate por meio do nosso centro de ajuda [suporte técnico].”
Página de status da OpenAI informa que empresa enfrenta problemas que afetam o ChatGPT (Imagem: Reprodução/OpenAI)

A página de status da OpenAI informa que a empresa “está enfrentando problemas” que afetam o ChatGPT. A startup constatou um aumento na taxa de erros do ChatGPT, diz a página. “Aplicamos a mitigação e estamos monitorando a recuperação.”

Usuários foram às redes sociais para postar reclamações e memes sobre a instabilidade do ChatGPT. Alguns culparam a trend do Studio Ghibli, que derreteu GPUs da IA. Confira abaixo alguns exemplos pinçados pelo Olhar Digital:

https://twitter.com/harmonylllll/status/1907455902422057075
https://twitter.com/joaoulianaf/status/1907462782317944940

Leia mais:

https://twitter.com/tthainolitax/status/1907462220914491716
https://twitter.com/vituvito_/status/1907453520187392352

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Telepatia? IA transforma ondas cerebrais em texto falado

Pesquisadores da Califórnia criaram um sistema de inteligência artificial que transforma as ondas cerebrais de pessoas com paralisia grave em palavras faladas.

Como descrito em um estudo da Nature Neuroscience, a tecnologia de IA funciona em tempo quase real e reconstrói o som da própria voz do paciente.

Entenda:

  • Uma neuroprótese de IA transforma ondas cerebrais de pacientes com paralisia grave em texto falado;
  • O processo leva apenas um segundo, e reconstrói o som da voz do próprio paciente;
  • O sistema foi treinado com dados de função cerebral combinados a um modelo de conversão de texto em fala;
  • Além de comunicar necessidades e pensamentos, o modelo de IA também pode ajudar a tornar a conexão entre pacientes com paralisia e seus entes queridos mais natural.
IA transforma ondas cerebrais em texto falado. (Imagem: Noah Berger/UC Berkeley Engineering)

De acordo com Gopala Anumanchipalli, co-investigador principal do estudo, a nova tecnologia neuroprostética traz a decodificação rápida de fala vista em dispositivos como a Alexa, da Amazon, e a Siri, da Apple, possibilitando “uma síntese de fala mais naturalista e fluente”.

Leia mais:

Neuroprótese de IA leva só 1 segundo para converter ondas cerebrais em fala

Para treinar o sistema de IA, a equipe usou dados de função cerebral de pacientes com paralisia tentando dizer uma série de palavras exibidas em uma tela. Em seguida, os pesquisadores mapearam a atividade neural diante de cada palavra e combinaram os dados a um modelo de conversão de texto em fala – criado com as vozes dos próprios pacientes antes da paralisia.

Em apenas 1 segundo, IA transforma pensamento em fala. (Imagem: Alexander Supertramp/Shutterstock)

Em um estudo realizado pela equipe em 2023, a neuroprótese levou oito segundos para emitir o texto falado após o paciente tentar dizer as palavras. Na demonstração mais recente (vídeo abaixo), já houve um grande avanço: a pausa diminuiu para apenas um segundo. E a equipe agora trabalha para acelerar ainda mais o processo e melhorar a expressividade da voz.

Ao transformar ondas cerebrais em palavras faladas, a neuroprótese pode não só ajudar os pacientes com paralisia a comunicar suas necessidades e pensamentos, mas também permitir uma conexão com amigos e família de forma mais natural. “É emocionante que os últimos avanços em IA estejam acelerando muito as interfaces cérebro-computador para uso prático no mundo real em um futuro próximo”, diz Edward Chang, co-autor sênior do estudo.

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Essa pode ser a fonte de conhecimento do novo ChatGPT

Empresas como a OpenAI, dona do ChatGPT, foram acusadas de usar conteúdo protegido por direitos autorais para treinar seus modelos de inteligência artificial.

Mas agora, um relatório divulgado pela AI Disclosures Project faz uma revelação importante sobre o tema.

A organização de vigilância de IA afirma que a companhia tem usado cada vez mais obras que não são públicas e que não foram licenciadas para o processo. Isso pode aumentar o número de processos judiciais relacionados ao assunto.

Companhia de mídia dos EUA estaria sendo utilizada

  • Os modelos de IA são treinados com uma grande quantidade de dados.
  • Todos os resultados apresentados pela ferramenta são embasados em alguma obra que foi utilizada durante o seu treinamento.
  • Por isso, um chatbot não cria nada novo.
  • Ele apenas usa sua imensa biblioteca para responder ao que é pedido.
  • O novo artigo afirma que a OpenAI provavelmente treinou seu modelo GPT-4o em livros da O’Reilly Media, uma companhia de mídia dos EUA.
OpenAI, dona do ChatGPT, já é alvo de processos pelo uso de obras sem autorização (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

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Como se chegou a esta conclusão

Os pesquisadores usaram um método chamado DE-COP, introduzido pela primeira vez em um estudo acadêmico em 2024, projetado para detectar conteúdo protegido por direitos autorais nos dados de treinamento dos modelos de linguagem.

Também conhecido como “ataque de inferência de associação”, ela testa se um modelo pode distinguir de forma confiável textos de autoria humana de versões parafraseadas geradas por IA do mesmo texto. Se puder, isso sugere que o modelo pode ter conhecimento prévio do texto a partir de seus dados de treinamento.

app do ChatGPT em um smartphone
Chatbot da OpenAI é um dos mais utilizados no mundo (Imagem: Primakov/Shutterstock)

Os coautores do artigo – O’Reilly, Strauss e o pesquisador de IA Sruly Rosenblat – dizem que investigaram o conhecimento do GPT-4o, GPT-3.5 Turbo e de outros modelos da OpenAI sobre os livros da O’Reilly Media. Eles usaram 13.962 trechos de parágrafos de 34 livros para estimar a probabilidade de que um determinado trecho tenha sido incluído no conjunto de dados de treinamento de um modelo.

Os resultados apontam que o GPT-4o “reconheceu” muito mais conteúdo de livros da O’Reilly pago do que os modelos mais antigos da OpenAI, especificamente o GPT-3.5 Turbo. A OpenAI não se pronunciou sobre o caso até o momento.

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