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Como utilizar o Gemini 2.5 Pro, nova versão de IA do Google

No último final de semana, o Google anunciou que estava liberando o acesso ao Gemini 2.5 Pro, nova versão de IA da empresa, para todas as contas gratuitas no Gemini. Quer saber tudo sobre o modelo e como utilizá-lo? Continue a leitura e confira!

Google: o que é o modelo 2.5 pro da inteligência artificial Gemini?

O Google Gemini é um modelo de inteligência artificial (IA) multimodal que foi lançado em dezembro de 2023. Ele tem capacidade para processar e compreender vários tipos de conteúdo, como imagem, texto e vídeo. Por isso, os usuários conseguem interagir com a IA usando vários modais. De início, ele veio com as versões Ultra, Pro e Nano. 

O novo modelo, 2.5 Pro tem como principal destaque a capacidade melhorada de “pensar” antes de uma ação. Dessa maneira, ele pode analisar informações de grande complexidade, tomar decisões informadas e realizar deduções lógicas, o que culmina em um excelente desempenho e precisão. 

O Gemini 2.5 Pro também tem excelentes resultados em codificação, principalmente no âmbito de criação de aplicativos web e transformação de código. 

Com a liberação da inteligência para todos os usuários, vale muito a pena utilizá-la, pois testes divulgados pelo Google mostram que a performance da ferramenta supera ou se mantém parelha a de grandes concorrentes, como a OpenAI o3-mini e Deep Seek R1. 

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Como utilizar o Gemini 2.5 Pro, novo modelo de IA do Google

O anúncio da nova família de modelos do Gemini 2.5 foi realizado na terça-feira, 25. A princípio, apenas assinantes podiam usar por meio do plano Gemini Advanced. Porém, a empresa tomou a decisão de liberar a tecnologia para todos. Mas, vale destacar que a liberação tem sido feita gradualmente para os usuários. A seguir, veja como acessar a tecnologia pelo celular e PC. 

Como acessar Gemini 2.5 Pro pelo celular

Tempo necessário: 2 minutos

  1. Abra o aplicativo do Gemini e clique no campo para selecionar o modelo que deseja usar

  2. Selecione o modelo 2.5 Pro Experimental e envie o prompt para iniciar a interação

    Segundo passo para usar o Gemini 2.5 Pro pelo app

Como acessar Gemini 2.5 Pro pelo PC

  1. Acesse a página do Gemini e clique no campo “Gemini” no canto superior esquerdo da tela
    Primeiro passo para acessar o Gemini 2.5 Pro
  2. Selecione o modelo 2.5 Pro Experimental
    Segundo passo para acessar o Gemini 2.5 Pro
  3. Envie o prompt para iniciar a interação
    Terceiro passo para acessar o Gemini 2.5 Pro

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Nova Act: Amazon lança IA que sabe usar internet

A Amazon anunciou o Nova Act nesta segunda-feira (31). É um novo agente de inteligência artificial (IA) capaz de “usar a internet”. Em outras palavras, a IA navega pela web e executa tarefas (simples) de forma autônoma.

Junto ao agente, a Amazon lançou o Nova Act SDK. É um kit de ferramentas para desenvolvedores criarem protótipos usando o Nova Act. O material está disponível no site nova.amazon.com, que também serve de vitrine para outros modelos de IA.

Nova Act é o 1º produto do novo laboratório de AGI da Amazon

O Nova Act é o primeiro produto público do novo laboratório de AGI (inteligência artificial geral) da Amazon, localizado em São Francisco, nos EUA. A versão divulgada nesta segunda é chamada de “prévia de pesquisa“. Ou seja, ainda está em fase de refinamento.

Novo agente de IA da Amazon navega pela web e executa tarefas simples de forma autônoma (Imagem: Divulgação/Amazon)

Segundo a empresa, com o Nova Act SDK, desenvolvedores poderão automatizar ações simples, como navegar em sites, preencher formulários e escolher datas em calendários. Além disso, o SDK permite controlar quando uma tarefa deve exigir a intervenção de um humano.

A Amazon afirma que o Nova Act superou agentes concorrentes da OpenAI e da Anthropic em testes internos. No ScreenSpot Web Text, o sistema alcançou 94% de acerto, contra 88% do CUA da OpenAI e 90% do Claude 3.7 Sonnet, da Anthropic.

Nova IA da Amazon é criação de ex-pesquisadores da OpenAI

Celular com logomarca da Amazon na tela colocado em cima de teclado de computador
Novo agente de IA da Amazon pode oferecer vislumbre de capacidades da Alexa+ (Imagem: Marc_Stock/Shutterstock)

O laboratório de AGI da Amazon é liderado por David Luan e Pieter Abbeel, ex-pesquisadores da OpenAI. Ambos fundaram startups de IA antes de serem contratados pela Amazon em 2024.

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Luan disse ao TechCrunch que considera agentes de IA um passo essencial para a criação de sistemas superinteligentes. Para ele, AGI é uma IA capaz de fazer qualquer tarefa que um humano faz num computador.

Além disso, os primeiros testes do Nova Act podem fornecer um vislumbre das capacidades da esperada e adiada Alexa+, versão da assistente virtual da Amazon com IA generativa. A ver.

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Grok: IA de Musk “acusa” bilionário de espalhar desinformação

Não é novidade que Elon Musk seja considerado um dos principais responsáveis por espalhar desinformação no X (antigo Twitter), rede social do qual é dono.

Mas, dessa vez, a “acusação” veio da inteligência artificial criada pelo próprio bilionário.

Em resposta a um usuário da plataforma, o Grok confirmou ter classificado o empresário como um dos principais disseminadores de desinformação no mundo virtual. A IA chegou a dar exemplos de fake news espalhadas por Musk.

Grok ainda admitiu que Musk pode ter controle sobre IA

  • As respostas da inteligência artificial do X foram dadas após questionamento de usuários.
  • Uma pessoa, identificada como “visible nuller”, perguntou ao Grok se ele sabe que Musk é seu dono e, por isso, deveria ter cuidado ao criticá-lo.
  • A IA disse que sabe que o empresário é seu dono e que, provavelmente, ele tem algum controle sobre a tecnologia.
  • “Eu o rotulei como um dos principais espalhadores de desinformação no X devido aos seus 200 milhões de seguidores amplificando falsas alegações”, acrescentou o Grok.

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Algumas mentiras do empresário foram citadas

Outra usuária da rede social, chamada “Tommy”, pediu exemplos de desinformação propagada por Musk. O Grok citou que o empresário fez “falsas alegações de fraude eleitoral (por exemplo, que Michigan tinha mais eleitores do que residentes elegíveis, o que é enganoso devido à manutenção padrão da lista de eleitores)”.

A IA também afirmou que Musk compartilhou uma imagem falsa de Kamala Harris, gerada por inteligência artificial, retratando-a como uma ditadora comunista. Ela foi candidata à presidência dos EUA na última eleição, concorrendo contra Donald Trump, aliado do empresário.

IA criada pelo próprio bilionário chamou Musk de mentiroso (Imagem: JRdes/Shutterstock)

“Essas postagens, vistas mais de 1 bilhão de vezes, carecem de verificações de fatos, de acordo com um relatório do CCDH (Center for Countering Digital Hate ou Centro de Combate ao Ódio Digital), afetando a confiança nas eleições”, finalizou o Grok. O X e Elon Musk não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto até o momento.

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Coreia do Norte testa drone “suicida” equipado com IA

Nos últimos meses, a Coreia do Norte tem dado sinais de que está avançando em seus projetos de desenvolvimento de novas armas tecnológicas. As prioridades do regime norte-coreano têm sido o controle de aeronaves não tripuladas e inteligência artificial.

E, de acordo com a rede de notícias estatal KCNA, Kim Jong Un teria dado um passo importante neste sentido. Nos últimos dias, o líder do país supervisionou testes de drones suicidas equipados com sistemas de IA.

Não foi detalhada a capacidade de destruição do armamento

  • De acordo com a imprensa norte-coreana, estes drones são capazes de fazer reconhecimento de múltiplos alvos táticos. 
  • Eles ainda podem ser utilizados para vigilância de atividades inimigas em continente ou nos mares.
  • O governo da Coreia do Norte classificou os dispositivos como “suicidas”.
  • Imagens divulgadas mostram os drones explodindo ao colidir com veículos militares.
  • No entanto, não foi detalhada a capacidade de destruição do armamento.
  • As informações são da Reuters.
Kim Jong Un supervisionou testes do armamento (Imagem: KCNA)

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Coreia do Norte tem recebido apoio tecnológico da Rússia

O regime da Coreia do Norte também está desenvolvendo uma aeronave de alerta aéreo antecipado. Ela tem quatro motores e um domo de radar anexo à fuselagem, o que melhoraria seu sistema de defesa aéreo.

Este novo equipamento permitiria que os norte-coreanos rastreassem ameaças como drones e mísseis de cruzeiro com mais eficiência. Esta possibilidade preocupa países ocidentais, especialmente em função da proximidade do regime de Kim Jong Un com Rússia e China.

Drone suicida da Coreia do Norte atingindo alvo (Imagem: KCNA)

Imagens de satélite já haviam reportado que a Coreia do Norte estava trabalhando em converter a aeronave de carga russa Il-76 em um equipamento de alerta aéreo. O Kremlin também já forneceu mísseis antiaéreos e outros equipamentos de defesa aérea ao país.

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Você pode usar a ‘IA mais inteligente’ do Google de graça; saiba como

O Google liberou, no fim de semana, o acesso ao modelo (experimental) Gemini 2.5 Pro para todos os usuários da sua inteligência artificial (IA). Sim, até para quem não paga para usá-la. Basta selecionar “2.5 Pro” no painel de modelos.

Este é o “modelo de IA mais inteligente” do Google, anunciou a empresa numa postagem em seu blog na terça-feira (25). Mas o “experimental” significa que a IA ainda está em fase de testes.

Nos próximos dias, o Gemini 2.5 Pro também será integrado aos aplicativos do Gemini para Android e iOS (iPhone). Mas ainda não há data definida para isso

Gemini 2.5 Pro estava disponível apenas para assinantes, mas Google mudou isso após lançar IA

Inicialmente, o modelo estava disponível apenas para quem assina o plano Gemini Advanced (R$ 96,99 por mês). Agora, qualquer pessoa pode testá-lo pelo site do Gemini, inclusive em celulares e tablets, por meio de navegadores (Chrome, Firefox, Safari).

Modelo 2.5 Pro aparece para todos os usuários do Gemini – inclusive quem não paga para usá-lo (Imagem: Reprodução/Gemini)

A mudança repentina gerou críticas de alguns assinantes. Em resposta a usuário no X, o Google reforçou que quem paga ainda tem benefícios exclusivos. Por exemplo: janela de contexto maior (até um milhão de tokens) e limites de uso mais altos. Para usuários gratuitos, quantidade de consultas é restrita – veja aqui.

A empresa quer colocar sua IA mais avançada nas mãos de mais pessoas o mais rápido possível, informou em postagem no X. O Gemini 2.5 Pro lidera rankings de desempenho em matemática e ciências. E tem recebido melhorias em tarefas de programação.

Captura de tela de postagem no X no qual o Google anuncia que o Gemini 2.5 Pro está disponível para todos os usuários do Gemini
Google quer colocar sua IA mais avançada nas mãos de mais pessoas o mais rápido possível, afirmou a empresa em postagem no X (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Ainda não está claro se essa liberação será permanente ou se faz parte de uma estratégia de testes do Google. Até então, os modelos gratuitos oferecidos eram o Gemini 2.0 Flash e Gemini 2.0 Flash Thinking.

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Gemini 2.5 Pro

Gemini 2.5
Gemini 2.5 Pro é a primeira IA “pensante” do Google (Imagem: Google)

O modelo é o primeiro da nova geração “pensante” da IA do Google. De acordo com a empresa, ele analisa informações, tira conclusões lógicas, considera nuances e decide com base em contexto.

Segundo o Google, o Gemini 2.5 Pro traz capacidades de raciocínio integradas e suporte a recursos como extensões, upload de arquivos e o Canvas.

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6 funções que o Perplexity tem e o ChatGPT não

A Inteligência Artificial (IA) tem evoluído rapidamente, oferecendo ferramentas poderosas para busca de informação e interações personalizadas. Entre as plataformas populares, o Perplexity AI e o ChatGPT se destacam, mas possuem diferenças significativas em seus recursos. 

Enquanto o ChatGPT é um modelo de IA conversacional com habilidades gerais, o Perplexity foca na busca e organização de informações em tempo real. Neste artigo, destacamos funções que o Perplexity tem e o ChatGPT não.

Logo do Perplexity(reprodução)

6 recursos que o Perplexity tem e o ChatGPT não

Análise de arquivos anexados com integração à web

O Perplexity permite que os usuários enviem arquivos para análise e integra esses documentos a pesquisas na web. Isso significa que ele pode combinar conteúdo de arquivos com informações em tempo real da internet, fornecendo respostas mais precisas e contextualizadas.

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Print do Perplexety / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)

Como utilizar: para acessar essa função, basta carregar o arquivo na interface do Perplexity AI e inserir uma consulta relacionada ao conteúdo do documento. A ferramenta automaticamente realiza a pesquisa na web e retorna resultados complementares.

Citação automática de fontes

Diferente do ChatGPT, o Perplexity sempre apresenta a origem das informações fornecidas, permitindo que os usuários verifiquem a credibilidade das respostas. Isso é especialmente útil para pesquisas acadêmicas e jornalísticas.

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Print do Perplexety / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)

Como utilizar: após realizar uma consulta no Perplexity AI, as fontes das respostas aparecem diretamente na interface, permitindo que o usuário clique nos links para acessar os conteúdos originais.

Sugestão de tópicos complementares

O Perplexity sugere automaticamente tópicos relacionados à conversa, ajudando o usuário a expandir seu conhecimento sobre determinado assunto. Essa funcionalidade facilita exploração de temas de forma mais aprofundada.

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Print do Perplexety / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)

Como utilizar: após concluir uma pesquisa ou conversa, as sugestões aparecem automaticamente na interface do Perplexity AI. Basta clicar em um tópico sugerido para iniciar uma nova consulta.

Pesquisa na web em tempo real na versão gratuita

Enquanto o ChatGPT exige a versão paga para acessar a navegação na web, o Perplexity oferece essa funcionalidade gratuitamente. Ele realiza buscas e exibe resultados atualizados diretamente em suas respostas.

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Print do Perplexety / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)

Como utilizar: insira sua pergunta ou tópico no campo de busca do Perplexity AI e aguarde enquanto ele realiza a pesquisa online para fornecer resultados atuais.

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Personalização da Origem dos Dados

O Perplexity oferece um filtro que permite refinar pesquisas por categorias específicas, como:

  • Web (pesquisa na internet);
  • Acadêmico (artigos científicos);
  • Social (redes sociais e fóruns de discussões).

Essa opção ajuda os usuários a encontrar informações em fontes mais relevantes para suas necessidades.

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Print do Perplexety / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)

Como utilizar: ao realizar uma consulta no Perplexity AI, selecione a categoria desejada no menu de filtros antes de iniciar a pesquisa.

Espaços: organização e compartilhamento de conhecimento

O “Espaços” no Perplexity permite que usuários criem e compartilhem coleções organizadas de pesquisas e respostas detalhadas. Essa funcionalidade facilita a curadoria de informações sobre temas específicos, tornando mais fácil explorar e aprofundar conhecimentos.

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Print do perplexity/ Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)

Como utilizar: acesse o Perplexity AI, e na barra lateral esquerda selecione “Espaços”. Crie um e adicione tópicos relevantes. Você pode salvar respostas, incluir fontes e compartilhar seu espaço com outras pessoas interessadas no mesmo assunto.

Por que essas funções são importantes?

As funcionalidades exclusivas do Perplexity AI destacam sua especialização em encontrar e organizar informações da web com precisão e transparência. Enquanto o ChatGPT é um excelente assistente geral com capacidade multimodal limitada (como geração de imagens via DALL-E), ele não se aprofunda tanto em tarefas específicas quanto ferramentas como o Perplexity.

Em resumo, ambas as ferramentas têm seus pontos fortes: enquanto o ChatGPT é versátil para tarefas gerais e criativas, o Perplexity se destaca pela profundidade e precisão em pesquisas baseadas na web.

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O que é exatamente um “agente de IA”? Nem a indústria sabe direito

A indústria de tecnologia adora apostar em conceitos abstratos que nem sempre quem está diretamente envolvido consegue explicar o que eles realmente significam. Um desses conceitos — e que nós, aqui no Olhar Digital, já falamos bastante — é o de agentes de IA.

Pelo que dizem os grandes executivos ligados a empresas que investem bilhões em recursos de inteligência artificial, os agentes de IA são a “próxima grande coisa”. Quando esses tais agentes estiverem em operação, eles vão transformar a interação dos usuários com a tecnologia. Mas o fato é que ninguém sabe explicar exatamente o que são esses agentes.

Em entrevista ao Wall Street Journal, investidores se queixam dessas promessas não muito claras. Prem Natarajan, cientista-chefe e chefe de IA empresarial na Capital One, um grande banco de investimento, diz que cada executivo explica o conceito de uma maneira própria. “A descrição deles é diferente”, disse Natarajan.

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A ideia central dos agentes de IA é de uma tecnologia que toma decisão e age independentemente de um ser humano. Seriam sistemas capazes de, por exemplo, comprar mantimentos ou fazer reserva em restaurantes em nome de um ser humano, apenas ao entender que determinados produtos estão em falta, ou que uma data especial exige uma comemoração em um lugar especial. Mas, ainda assim, o que seriam essas ações ou decisões varia de executivo para executivo.

Agentes de IA já executam tarefas operacionais, analíticas e até estratégicas sem precisar de comandos humanos (Imagem: Wanan Wanan/Shutterstock)

A empresa de consultoria Gartner realizou recentemente um webinar sobre agentes de IA para explicar e discutir a tecnologia. E, segundo Tom Coshow, diretor sênior da consultoria, uma característica fundamental dos agentes de IA é a capacidade de tomar decisão a partir de raciocínio próprio, com base em conhecimento contextual.

Para ele, muitos dos casos apresentados como “agente de IA” atualmente são apenas chatbots e assistentes de IA, já que muitos dele tomam decisões a partir de detalhes específicos fornecidos por um ser usuário humano.

Aparentemente, levaremos algum tempo até termos uma ideia mais concreta do que são esses tais “agentes de IA”, se é que eles de fato se tornarão algo próximo ao que é prometido. Tecnologias de inteligência artificial são promissoras e têm potencial para transformar a sociedade em diversos aspectos diferentes. Mas, até agora, não há ainda um consenso do que elas podem fazer — se é que realmente podem fazer algo do que é prometido.

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Como a Apple quer criar um “médico virtual” usando IA no iPhone

O aplicativo Saúde da Apple deve ganhar uma grande atualização que incluirá um agente de inteligência artificial. A ideia é criar uma espécie de “médico virtual” que forneceria dicas e sugestões para uma vida mais saudável.

O novo projeto, que foi revelado pelo jornalista Mark Gurman, está em fase de desenvolvimento e deve ser lançado junto com o iOS 19.4, previsto para o segundo trimestre de 2026. Ou seja, ainda deve levar algum tempo até tudo ficar pronto.

Novo app Apple Saúde usará dados coletados por dispositivos da empresa

Esse novo app Saúde vai usar os dados de saúde já coletados pelos dispositivos da Apple, como iPhones e Apple Watches, para oferecer orientações personalizadas aos usuários. Com isso, a empresa planeja usar uma espécie de “agente digital” para ajudar os usuários a adotar hábitos mais saudáveis, com base em informações como atividade física, sono e alimentação.

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O objetivo não é substituir uma consulta médica pela inteligência artificial, e sim usar informações coletadas pelos dispositivos Apple para fornecer sugestões ao usuário.

O principal foco do app será no controle da alimentação, ajudando as pessoas a gerenciarem melhor o que consomem. Além disso, a Apple está pensando em trazer conteúdos educativos, como vídeos de médicos contratados pela empresa, abordando temas como nutrição, saúde mental, sono e cuidados com o coração.

Imagem: Wachiwit / Shutterstock.com

Para a Apple, o mercado de saúde é uma área estratégica, e Tim Cook, CEO da empresa, vê a oportunidade de contribuir para o bem-estar das pessoas em todo o mundo.

A Apple vê IA com bons olhos, mas está consideravelmente atrasada na área em relação aos concorrentes — a Siri repaginada com IA foi adiada, e a maioria dos recursos incluídos no iOS 18 funcionam de maneira precária em comparação a outras ofertas do mercado.

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O que a tecnologia e o Big Data revelam sobre o inadimplente?

Nos últimos anos, a inadimplência se tornou um fenômeno cada vez mais complexo, impulsionado por fatores econômicos, sociais e comportamentais. Só para ter uma ideia, levantamento mais recente feito pelo Serasa mostra que, pelo menos, 73,1 milhões de pessoas estavam endividadas no país. 

Nos últimos anos, a inadimplência se tornou um fenômeno cada vez mais complexo, impulsionado por fatores econômicos, sociais e comportamentais. No entanto, a tecnologia e o Big Data estão mudando a forma como empresas, instituições financeiras e especialistas analisam e entendem o perfil do inadimplente moderno.

Hoje, já não basta apenas olhar para os dados tradicionais, como renda e histórico de crédito, é preciso mergulhar profundamente nos hábitos de consumo, na jornada digital e até mesmo na psicologia financeira desse público.

A tecnologia permite traçar um perfil muito mais detalhado do inadimplente. Com o uso de machine learning e inteligência artificial, empresas conseguem mapear padrões comportamentais e prever tendências antes que uma dívida se torne um problema crônico. Diferente do que se imaginava, o inadimplente atual não é apenas alguém que perdeu o emprego ou passou por uma emergência financeira. 

Muitas vezes, ele é um consumidor ativo, que mantém hábitos de compra regulares e faz uso de múltiplas formas de crédito, mas que enfrenta desafios na organização e priorização de pagamentos. Com base na análise de dados, podemos categorizar os inadimplentes em diferentes perfis:

  • Inadimplente circunstancial: geralmente motivado por imprevistos, como problemas de saúde ou perda de renda, tem histórico de bom pagador e tende a regularizar sua situação rapidamente quando possível. 
  • Superendividado crônico: possui múltiplos compromissos financeiros e dificuldades em gerenciar seus gastos, frequentemente acumulando novas dívidas para cobrir antigas.
  • Inadimplente estratégico: que prioriza certos pagamentos em detrimento de outros, muitas vezes com base na percepção de risco de cobrança ou impacto no seu dia a dia.
  • Inadimplente desinformado: tem dificuldade em compreender suas obrigações financeiras e pode estar fora do sistema bancário tradicional, sem acesso a boas opções de crédito.
Nem todo inadimplente está fora do mercado — muitos continuam consumindo, mas enfrentam desafios para equilibrar as contas e lidar com o acúmulo de dívidas. Imagem: shutterstock/shisu_ka

Graças ao Big Data, a previsibilidade da inadimplência atingiu um novo patamar. Com a análise de dados massivos, é possível identificar sinais precoces de dificuldades financeiras antes que um consumidor se torne inadimplente.

Algumas das principais métricas analisadas incluem padrões de pagamento e consumo, onde mudanças bruscas nos gastos podem indicar problemas financeiros iminentes; uso de crédito rotativo, que aponta uma dependência excessiva de cartão de crédito ou cheque especial; atividade digital, como interações com instituições financeiras, buscas por crédito e até padrões de navegação que podem indicar dificuldades financeiras; e comportamento em redes sociais, onde alguns algoritmos já conseguem captar mudanças de humor e indicadores de instabilidade financeira através da análise de postagens e interações online.

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A mesma tecnologia que permite entender melhor o inadimplente também tem revolucionado a cobrança e a renegociação de dívidas. As abordagens tradicionais, baseadas em ligações insistentes e cartas físicas, estão dando lugar a estratégias mais inteligentes e personalizadas.

Hoje, as empresas utilizam chatbots, notificações automáticas e inteligência artificial para criar abordagens mais eficazes, oferecendo condições personalizadas de renegociação baseadas no perfil de cada consumidor. Além disso, o uso de análise preditiva permite que as empresas entrem em contato no momento certo, quando há maior probabilidade de recuperação do crédito.

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Ferramentas digitais avançadas permitem prever sinais de inadimplência e adaptar abordagens de cobrança ao perfil de cada consumidor (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Outros dois perfis também se destacam. O inadimplente estratégico faz escolhas conscientes sobre quais contas pagar, priorizando aquelas que impactam mais diretamente seu dia a dia. Já o inadimplente desinformado, muitas vezes fora do sistema bancário tradicional, tem pouco acesso a crédito de qualidade e dificuldade para compreender suas obrigações financeiras. Entender essas nuances é essencial para criar soluções mais eficazes de renegociação e inclusão financeira.

A grande questão que permanece é: até que ponto as empresas utilizarão esses dados para ajudar os consumidores a evitarem a inadimplência, em vez de simplesmente preverem e explorarem seu comportamento?

O futuro da relação entre consumidores e crédito dependerá da forma como essas informações serão utilizadas – se para criar um sistema financeiro mais inclusivo e sustentável ou apenas para potencializar estratégias de cobrança. Independentemente do caminho, uma coisa é certa: a tecnologia e o Big Data já estão transformando o mercado de crédito, e o perfil do inadimplente moderno nunca esteve tão visível aos olhos das empresas.

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A IA vai mudar tudo? Bill Gates prevê semana de trabalho reduzida

Bill Gates, cofundador da Microsoft, reacendeu o debate sobre o futuro do trabalho ao prever que a inteligência artificial (IA) poderá levar a uma semana de trabalho de apenas dois dias até 2035.

A declaração, feita durante o programa “The Tonight Show” com Jimmy Fallon, gerou tanto otimismo quanto ceticismo sobre o impacto da IA na sociedade.

Bill Gates e a semana de trabalho do futuro

Gates argumenta que, assim como os computadores se tornaram mais acessíveis ao longo do tempo, a IA democratizará o acesso a serviços especializados, como aconselhamento médico e tutoria. Ele acredita que a IA poderá suprir a escassez de profissionais em áreas críticas, como saúde e educação.

IA poderá levar a uma semana de trabalho de apenas dois dias até 2035, prevê Bill Gates.(Frederic Legrand – Comeo/Shutterstock)

No entanto, a previsão de Gates não está isenta de críticas. Especialistas apontam que a falta de profissionais nessas áreas é um problema estrutural, decorrente da falta de investimento e apoio. Além disso, a IA ainda apresenta limitações em tarefas complexas, como diagnóstico médico e ensino personalizado, com exemplos de erros e vieses em algoritmos.

O bilionário reconhece que a IA trará mudanças significativas no mercado de trabalho, levantando questões sobre a necessidade de humanos em diversas profissões. Ele prevê que a IA poderá automatizar tarefas repetitivas e criativas, como escrita e arte, liberando tempo para atividades mais humanas.

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A ideia de uma semana de trabalho mais curta é atraente, mas levanta preocupações sobre a distribuição de renda e a criação de novas oportunidades de emprego. Estudos mostram que a semana de trabalho de quatro dias pode aumentar a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores, mas a implementação em larga escala da IA exigirá uma reflexão profunda sobre o futuro do trabalho.

Além das questões trabalhistas, a IA apresenta desafios ambientais. O alto consumo de energia e água dos data centers e o treinamento de modelos de linguagem exigem medidas para mitigar o impacto ambiental da tecnologia.

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