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Japão ordena que Google mude prática com o Android

A Comissão de Comércio Justo do Japão (JFTC) emitiu sua primeira ordem antitruste contra uma gigante da tecnologia dos EUA, determinando que o Google interrompa práticas consideradas anticompetitivas em seus acordos com fabricantes de smartphones Android no país.

Segundo a JFTC, desde julho de 2020, o Google impôs restrições a alguns fabricantes e a uma operadora de telefonia, dificultando o uso de mecanismos de busca alternativos e exigindo a pré-instalação de seus próprios serviços, como o navegador Chrome e seu motor de busca, como condição para o compartilhamento da receita publicitária.

Aplicativos do Google eram o padrão na maioria dos dispositivos

Esses acordos envolviam pelo menos seis fabricantes, que respondem por aproximadamente 80% do mercado de smartphones no Japão, e ofereciam incentivos financeiros para que as empresas mantivessem os serviços do Google como padrão nos dispositivos.

A comissão ordenou ainda que a empresa nomeie um monitor externo independente, responsável por acompanhar a implementação das mudanças e apresentar relatórios anuais durante cinco anos. O descumprimento da ordem pode resultar em sanções financeiras.

É a primeira ordem do tipo que as autoridades japonesas emitem contra uma grande empresa de tecnologia – Imagem: Savvapanf Photo/Shutterstock

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Google se pronuncia

  • O Google se disse desapontado com a decisão, alegando que suas parcerias ajudaram a promover a concorrência e beneficiaram os consumidores japoneses com mais inovação.
  • A empresa afirmou que está avaliando cuidadosamente a decisão antes de definir os próximos passos.
  • Embora o anúncio ocorra em meio a negociações comerciais entre Japão e EUA, a investigação teve início em outubro de 2023, segundo a própria JFTC.

A decisão se soma a outras ações antitruste enfrentadas pela empresa nos Estados Unidos e União Europeia, reforçando o cerco global às práticas de mercado das big techs.

Robozinho do Android meio de lado e próximo à câmera em fundo branco
Práticas anticompetitivas beneficiavam aplicativos do Google no Android (Imagem: Primakov/Shutterstock)

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Nada de remédio: cientistas descobrem como reduzir o enjoo no carro

Cientistas da Universidade de Nagoya, no Japão, descobriram um jeito inovador de reduzir o enjoo causado por movimento: estimulação sonora. Os pesquisadores testaram um dispositivo que estimula o ouvido interno com um comprimento de onda sonoro específico.

Um único minuto de exposição ao som já foi suficiente para minimizar a sensação de cambaleância e o desconforto sentidos por pessoas que leem em um veículo em movimento, por exemplo.

Os resultados foram publicados na revista científica Environmental Health and Preventive Medicine. Os pesquisadores planejam desenvolver a tecnologia com o objetivo de aplicá-la na prática a uma variedade de situações de viagem, incluindo viagens aéreas e marítimas.

Simulador usado para teste de eficácia do dispositivo (Imagem: Nagoya University/Divulgação)

As premissas da pesquisa

Estudos anteriores indicam que estimular a parte do ouvido interno associada ao equilíbrio usando um som específico pode potencialmente melhorar o equilíbrio. Os pesquisadores identificaram um som específico a 100 Hz como a frequência ideal — e o batizaram de “sound spice”.

“Vibrações com o som único estimulam os órgãos otolíticos no ouvido interno, que detectam a aceleração linear e a gravidade”, explicou Masashi Kato, um dos autores do artigo. “Isso sugere que uma estimulação sonora única pode ativar amplamente o sistema vestibular, responsável por manter o equilíbrio e a orientação espacial.”

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Dispositivo ainda será aprimorado para uso na vida real (Imagem: Koldunov/iStock)

Como foram feitos os testes?

  • Participantes voluntários foram expostos ao som único por um minuto;
  • Após a estimulação, a cinetose foi induzida por um balanço, um simulador de direção ou ao andar de carro;
  • Controle postural, leituras de eletrocardiograma e resultados do Questionário de Avaliação da Cinetose foram usados para avaliar a eficácia da estimulação;
  • A exposição ao som único antes da exposição ao simulador de direção aumentou a ativação do nervo simpático; 
  • Os pesquisadores descobriram que sintomas como “tontura” e “náusea”, frequentemente observados em casos de enjoo de movimento, foram aliviados.

“O risco à saúde da exposição de curto prazo ao nosso som único é mínimo”, disse o autor Takumi Kagawa. “Considerando que o nível de estímulo está bem abaixo dos padrões de segurança contra ruído no local de trabalho, espera-se que essa estimulação seja segura quando usada corretamente.”

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Depois da realidade aumentada, temos a realidade… diminuída

Pesquisadores da Áustria e do Japão criaram um mecanismo que torna possível remover objetos de gravações ao vivo de ambientes tridimensionais sem atraso de tempo enquanto a câmera permanece em movimento.

Na prática, funciona como a contrapartida da realidade aumentada (RA), em que são inseridos objetos digitais em uma cena real. Na realidade diminuída (RD), objetos são removidos e o vazio é preenchido.

Até então, os métodos conhecidos para a RD exigiam muito poder computacional e só conseguiam gerar a cena adaptada com um atraso de tempo e, às vezes, representações incorretas, segundo os pesquisadores.

Uma folha marcada é removida da cena e substituída por um conteúdo de imagem realista Imagem: Graz/Divulgação)

O que tem de novo?

A equipe do Instituto de Computação Visual Universidade de Tecnologia de Graz se juntou com um grupo da Universidade Keio para combinar várias tecnologias e criar uma nova técnica para a RD. Funciona como um “photoshop para cenas 3D”, nas palavras de Shohei Mori, um dos participantes.

  • O método InpaintFusion utiliza a pintura 2D como ponto de partida e, em seguida, os objetos são eventualmente removidos de uma cena 3D;
  • As entradas do usuário na tela 2D são projetadas na cena 3D para possibilitar a definição das áreas a serem removidas;
  • Um quadro-chave serve como ponto de partida, e um fundo plausível é criado pela coleta e fusão de pixels correspondentes dos arredores do objeto a ser removido;
  • Para alcançar isso em 3D, as informações de cor e os dados de profundidade da cena digitalizada são otimizados simultaneamente para que o resultado pareça convincente mesmo se a perspectiva da câmera for alterada;
  • O projeto conseguiu aplicar a pintura 3D a dados de imagens 3D volumétricas (imagens multicamadas), o que leva a uma maior qualidade na percepção da distância do objeto.

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Área a ser coberta por vegetação é selecionada por ferramenta em vermelho (Imagem: Graz/Divulgação)

Diversas aplicações

A técnica vai além de remover elementos desagradáveis ​​de vídeos de férias, como podem pensar alguns. As aplicações da RD podem ser úteis para a simulação de mau funcionamento em conjuntos de dados de treinamento para veículos autônomos, por exemplo.

Na área médica, a RD pode contribuir removendo elementos que distraem do campo de visão das câmeras de gravação durante procedimentos cirúrgicos, fornecendo material de aprendizagem sem perturbações para os alunos.

“A tarefa agora é desenvolver os kits de ferramentas apropriados para que essas possibilidades possam ser disponibilizadas a um público mais amplo. Outro objetivo é a geração rápida e eficiente de modelos 3D a partir de um pequeno número de imagens individuais”, explicou Shohei Mori.

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Japão pode enfrentar megaterremoto de magnitude 9 com danos catastróficos

Um relatório divulgado pelo governo do Japão na segunda-feira (31) informa que o país pode ser atingido por um megaterremoto de magnitude 9 na costa do Pacífico. O tremor poderia gerar tsunamis devastadores, destruir milhares de edifícios e causar a morte de cerca de 300 mil pessoas, principalmente devido às inundações e desabamentos. 

De acordo com o documento, o epicentro seria na zona sísmica de Nankai Trough, uma falha submarina de 900 km onde a Placa do Mar das Filipinas se choca com a Placa Eurasiática. Essa região já provocou megaterremotos no passado, geralmente a cada 100 a 150 anos. O acúmulo de tensões tectônicas ao longo desse período torna provável um novo evento de grande magnitude nas próximas décadas.

Um dos países mais sísmicos do mundo, o Japão tem 80% de chance de enfrentar um terremoto de magnitude entre 8 e 9 nessa região. No pior cenário, até 1,23 milhão de pessoas podem ser afetadas. Se o evento ocorrer à noite, durante o inverno, as baixas temperaturas e a escuridão dificultariam os resgates, aumentando o número de vítimas.

Destruição causada em Kesennuma, Miyagi, na  ilha de Honshu, por um megaterremoto que atingiu o Japão em abril de 2011. Crédito: Mkaz328 – Shutterstock

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Megaterremoto pode causar prejuízo econômico colossal ao Japão

Além das perdas humanas, o impacto econômico seria gigantesco, com prejuízos estimados em US$1,81 trilhão (mais de R$10 trilhões). Segundo o Financial Times, isso representa quase metade do PIB japonês. Indústrias, infraestruturas e centros urbanos sofreriam danos severos, interrompendo cadeias de produção e abastecimento. 

Em 2011, um terremoto semelhante gerou um tsunami que matou mais de 15 mil pessoas e causou um colapso nuclear em Fukushima, desestabilizando o mercado global.

O governo japonês já emitiu alertas sobre o risco crescente de um novo megaterremoto, observando um aumento na atividade sísmica ao longo da falha. Apesar das rígidas normas de construção e dos avanços tecnológicos em prevenção, eventos dessa magnitude podem sobrecarregar qualquer sistema de segurança. Preparação e resposta rápida serão essenciais para minimizar as perdas humanas e econômicas quando o próximo grande terremoto acontecer.

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Japão usa “urânio empobrecido” para criar bateria recarregável 

Cientistas trabalham há anos para usar as propriedades únicas do urânio como materiais ativos em baterias químicas. Pois pesquisadores da Agência de Energia Atômica do Japão acabam de tirar a ideia do papel e torná-la realidade.

A equipe desenvolveu a primeira bateria recarregável de urânio do mundo. Agora, o desafio é criar células de fluxo, incluindo eletrodos para maior capacidade, e o sistema para circulação de eletrólitos, o que viabiliza o equipamento para uso prático.

“A bateria recarregável baseada em urânio tem o potencial de ser um controle de energia para gerações de energia renovável, como mega usinas de energia solar, contribuindo para a realização de uma sociedade descarbonizada”, diz o comunicado.

Ideia de usar urânio como material ativo foi proposta no início dos anos 2000 (Imagem: RHJ/iStock)

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Como foi feita a bateria?

  • A bateria de armazenamento de urânio utiliza urânio como material ativo do eletrodo negativo e ferro como positivo;
  • A voltagem de célula única do protótipo de bateria recarregável de urânio era de 1,3 volts, o que é próximo ao de uma bateria alcalina comum (1,5 volts);
  • A bateria foi carregada e descarregada 10 vezes, e o desempenho da bateria ficou quase inalterado, indicando características de ciclo relativamente estáveis.
Japão tem cerca de 16.000 toneladas de urânio empobrecido armazenado (Imagem: phbcz/iStock)

Os cientistas explicam que o “urânio empobrecido (DU)” é gerado como um subproduto durante a produção de combustível nuclear e não pode ser usado nos reatores atuais. A ideia de usar urânio como material ativo foi proposta no início dos anos 2000.

Se colocadas em uso prático, a grande quantidade de DU armazenada no Japão (cerca de 16.000 toneladas) se tornará um novo recurso para controles de produção na rede de fornecimento de eletricidade derivada de energia renovável, segundo a agência.

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Japão compra jatos da Embraer — e quer combustível brasileiro

A Embraer fechou acordo com a principal empresa japonesa do setor aéreo que vai render R$ 10 bilhões à companhia brasileira. A companhia All Nippon Aiways optou por 15 modelos E-190 e informou que pretende adquirir outras cinco aeronaves em um futuro breve.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que participa de uma comitiva no país asiático. Segundo ele, o contrato sela a confiança dos japoneses, abrindo caminho para parcerias com outras nações.

“Com a venda dos aviões para os mercados internacionais, precisaremos preparar mão-de-obra brasileira, estruturando nosso grande plano de preparar nossos jovens para esse novo mercado de trabalho da aviação”, disse o ministro.

Embraer quer ampliar participação no mercado internacional (Imagem: Embraer/Divulgação)

Além disso, há conversas entre Embraer e investidores para o desenvolvimento da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), popularmente conhecido como “carro voador”. A companhia brasileira fechou uma joint venture com uma empresa japonesa para produzir os motores elétricos.

O plano é disponibilizar esse tipo de veículo para o mercado até o final de 2027. Regiões com trânsito intenso, como São Paulo, Los Angeles ou Nova York, seriam priorizadas.

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De olho no futuro

O governo brasileiro diz que avançou nas negociações para venda do Combustível Sustentável de Aviação (SAF) ao setor de aviação japonês, garantindo uma alternativa ao combustível de origem fóssil.

Governo brasileiro diz que avançou nas negociações para venda do Combustível Sustentável de Aviação (Imagem: Embraer/Divulgação)

O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar tem sido promovido pela comitiva como uma opção sustentável que pode ser obtida também de resíduos da agricultura, óleo de cozinha usado, gorduras e milho, entre outros, puros ou misturados.

“O SAF é um combustível que é constituído de etanol. Portanto, é significativo para indústria do agronegócio brasileiro. Além disso, estamos trabalhando ao lado de todos os ministros do Japão, inclusive o primeiro-ministro, para que 10% do combustível aqui no Japão seja feito de etanol”, informou o ministro Silvio Costa Filho.

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Toyota planeja baterias de longo alcance, mas há desafios

A Toyota está analisando a possibilidade de adiar a construção de uma nova fábrica de baterias para veículos elétricos no Japão. Isso pode atrasar os planos da montadora de produzir suas baterias de última geração com alcance de mais 1.000 km até 2028, segundo o site Electrek.

A nova linha foi prometida há quase dois anos, com o lançamento do modelo “Performance” previsto inicialmente para 2026. A bateria teria autonomia de 800 km, além de carregamento rápido (10% a 80%) em 20 minutos.

Também havia expectativa de uma nova bateria LFP “Popularization” com mais de 600 km e carregamento 40% mais rápido que o bZ4X. A Toyota garantiu ainda a continuidade de baterias de íons de lítio de “alto desempenho”, com recarga em 20 minutos para alcance de 1.000 km.

Fábrica atual em Fukuoka produz modelos Lexus para mercado asiático e europeu (Imagem: Toyota/Reprodução)

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Planos frustrados

Em fevereiro, empresa japonesa adquiriu um terreno de aproximadamente 280.000 metros quadrados para a fábrica de baterias em Fukuoka. Segundo a reportagem, o presidente da Toyota, Koji Sato, visitou a região para um encontro com autoridades locais.

Apesar do atraso, há expectativa de que a empresa assine um acordo até o segundo semestre deste ano. Mas o início da produção da Toyota em 2028 ainda é incerto, afetando a produção das baterias EV.

Toyota lança na China o bZ3X, seu veículo elétrico mais barato no país (Imagem: Toyota/Divulgação)

A demanda menor do que a esperada por EV e custos de construção mais altos teriam frustrado os planos da companhia, segundo uma fonte consultada pela reportagem. A planta atual tem capacidade para produzir até 430.000 veículos por ano, sendo 90% exportados para Ásia e Europa.

A mudança de rumo pode adiar também o lançamento do sedã elétrico Lexus de última geração para garantir a inclusão da nova tecnologia. No início do mês, a Toyota lançou na China o bZ3X, seu veículo elétrico mais barato no país, com preço inicial de US$ 15.000 (R$ 85 mil).

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Esse power bank é diferente de todos que você já viu

O primeiro power bank do mundo a apresentar uma bateria de íons de sódio acaba de ser lançado pela marca japonesa de hardware Elecom. Na prática, isso significa um ciclo de vida significativamente mais longo do que as baterias tradicionais de íons de lítio.

O modelo DE-C55L-9000 foi projetado com design semelhante a maioria dos power banks do mercado, com um formato de tijolo arredondado. É equipado com bateria de 9.000 mAh, uma porta USB Tipo C de 45 W e uma porta Tipo A de 18 W, e LEDs indicadores de carga.

Equipamento pode durar até 13 anos mesmo carregando todos os dias (Imagem: Elecom/Divulgação)

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A mágica acontece internamente…

A nova tecnologia usa sódio mais barato e em maior disponibilidade para o material do cátodo, além de sais de sódio em vez de sais de lítio para o eletrólito. Assim, não é preciso minerar tantos metais valiosos como lítio, cobalto e cobre para fabricar esse tipo de bateria.

O dispositivo portátil também suporta climas extremamente quentes e frios, variando de -34 °C a 50 °C, além de apresentar um risco muito menor de pegar fogo.

Mas o grande atrativo talvez seja o ciclo de vida da bateria: o power bank é suficiente para 5.000 ciclos de carga, em comparação com o intervalo usual de 500 a 1.000 ciclos de íons de lítio, segundo a Elecom. Ele pode durar até 13 anos mesmo carregando todos os dias.

Carregador suporta climas extremamente quentes e frios (Imagem: Elecom/Divulgação)

Por enquanto, o modelo está disponível em quantidades limitadas para clientes no Japão, com valor de US$ 67 (R$ 379). O preço é mais elevado do que as opções de 10.000 mAh da Anker, por exemplo, que custam, em média, US$ 24 (R$ 136).

Além disso, é mais pesado do que outros dispositivos presentes no mercado, com 350 g em comparação às 244 g de baterias da Anker. E isso provavelmente se deve ao fato de que as células de íons de sódio têm uma densidade de energia menor do que as de íons de lítio.

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IA detecta estruturas semelhantes a bolhas na Via Láctea

Pesquisadores do Japão usaram Inteligência Artificial (IA) para analisar imagens da Via Láctea e acabaram identificando estruturas semelhantes a bolhas que ainda não haviam sido registradas. Publicado nesta segunda-feira (17) no periódico científico Publications of the Astronomical Society of Japan, o estudo pode ajudar a compreender melhor a formação de estrelas e a evolução das galáxias.

Em poucas palavras:

  • Cientistas usando IA descobriram bolhas cósmicas inéditas na Via Láctea;
  • Estruturas foram detectadas em imagens dos telescópios Spitzer e James Webb;
  • Algumas bolhas vêm de estrelas massivas; outras, de explosões de supernovas;
  • IA deve avançar na astronomia, revelando mais sobre galáxias e estrelas.

A equipe, liderada pela Universidade Metropolitana de Osaka, desenvolveu um modelo de aprendizado profundo, um tipo de IA que ensina computadores a reconhecer padrões em grandes volumes de dados. A tecnologia foi aplicada a imagens captadas por telescópios espaciais, permitindo a identificação de formações que passaram despercebidas nos bancos de dados astronômicos.

As imagens da esquerda mostram estruturas semelhantes a bolhas detectadas anteriormente, enquanto as da direita mostram a estrutura detectada neste estudo. Crédito: Universidade Metropolitana de Osaka

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Bolhas na Via Láctea podem revelar segredos da formação das estrelas

A Via Láctea, assim como outras galáxias, contém bolhas cósmicas formadas durante o nascimento de estrelas massivas. Essas estruturas, chamadas de bolhas do Spitzer, são fundamentais para entender como estrelas e galáxias evoluem. Utilizando imagens dos telescópios espaciais Spitzer e James Webb, o modelo de IA conseguiu localizar essas bolhas com alta precisão.

Além disso, os pesquisadores detectaram estruturas semelhantes a conchas, que possivelmente se originaram após explosões de supernovas. Esses eventos liberam grandes quantidades de energia, influenciando a formação de novas estrelas e modificando a estrutura do meio interestelar.

O estudo foi conduzido por cientistas de várias instituições japonesas. O estudante de pós-graduação Shimpei Nishimoto, um dos autores da pesquisa, disse em um comunicado que a IA permite análises detalhadas da atividade estelar e dos impactos de eventos explosivos. Ele destacou que essa abordagem pode revelar aspectos do Universo que ainda são desconhecidos.

O professor Toshikazu Onishi, também envolvido no projeto, acredita que a IA terá um papel cada vez maior na astronomia. “No futuro, esperamos que os avanços na tecnologia de IA acelerem a elucidação dos mecanismos de evolução das galáxias e formação de estrelas”.

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Japão: Mercado de robôs de serviço deve triplicar em 5 anos

Imagine chegar a um restaurante, escolher sua comida e fazer seu pedido online – ou pelo tablet, no sistema local da loja. Você espera alguns minutos, enquanto conversa com seus amigos ou familiares. Depois desse tempo, você vê seu prato chegando ao longe, carregado por um simpático robô com olhos azuis e orelhas de gatinho.

Não, isso não é o roteiro de nenhum anime ou filme futurista. Essa experiência já ocorre em algumas províncias do Japão, em unidades da rede Skylark, a maior do país em atendimentos “de mesa”.

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Segundo informa uma reportagem da Bloomberg, a Skylark conta com aproximadamente 3 mil desses “funcionários”. Eles trabalham em lojas com poucos humanos, de um a quatro, dependendo do horário. E são extremamente eficientes.

Os chamados robôs de serviço já são uma realidade no Japão. E eu me arrisco a dizer que o país será o primeiro do mundo a ter uma sociedade altamente robotizada.

E isso não tem a ver com dinheiro ou inteligência. Ou tecnologia. Existem países mais ricos, com empresas que usam tecnologia até mais avançada e com mentes tão brilhantes quanto. A diferença principal está na necessidade.

Essas fotos do Japão são famosas, mas essa superlotação de pessoas ocorre apenas nas grandes metrópoles do país – Imagem: Shutterstock/Caixa de gato

Os robôs e a falta de mão de obra

  • O Recruit Works Institute projeta que o Japão enfrentará um déficit de mão de obra de 11 milhões de pessoas até 2040.
  • Isso devido à pirâmide etária do país: com muitos idosos e poucos jovens.
  • O governo estima que quase 40% da população terá 65 anos ou mais até 2065!
  • Sim, isso quer dizer que quase metade da população japonesa será formada por idosos até lá.
  • E são idosos que merecem aproveitar a aposentadoria e o descanso – e que não têm, na maioria das vezes, força para atividades braçais.
  • A escassez de mão de obra é particularmente grave em setores de saúde e de serviços em geral.
  • Existem cerca de três vagas de garçom disponíveis para cada candidato ao emprego.
  • Já a proporção para cuidadores é de um candidato para 4 vagas, de acordo com o Ministério do Trabalho local.
  • É aí que entram os robôs de serviço (como vem sendo chamados esses funcionários metálicos).
  • A empresa de pesquisa Fuji Keizai projeta que o mercado de robôs de serviço do país quase triplicará até 2030, alcançando as cifra de 400 bilhões de ienes (US$ 2,7 bilhões).
  • O que a Skylark faz hoje deve virar a regra.

Conheça o robô-gato da Skylark

Como você pôde ver pelas imagens, o robô tem uma tela no rosto e um corpo alongado, com espaço para uma série de bandejas no que seria o tronco do gato. As patas são rodinhas.

De acordo com a Skylark, seus cerca de 3 mil funcionários se locomovem com a ajuda de sensores 3D e podem entregar dezenas de expressões faciais diferentes.

Eles podem ainda falar algumas palavras em japonês e são capazes de carregar vários pratos pesados ​​de comida ao mesmo tempo.

Outra vantagem é econômica. A Bloomberg Intelligence estima que os robôs economizam para a empresa cerca de 5 bilhões de ienes em custos trabalhistas anualmente.

As informações são do Tech Crunch.

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