VÍDEOS: novo jato ‘fantasma’ passa baixinho em estrada na China

J-36. Esse é o apelido dado por analistas ao suposto modelo da nova geração de caças da China. “Suposto” porque o país asiático não confirmou sua existência. Mas vídeos de um jato desses sobrevoando uma rodovia viralizaram nas redes sociais nesta semana.

O “fantasma” é pelo design do J-36 sugerir se tratar de um caça furtivo. Aviões deste tipo têm tecnologia para evitar rastreio por radares inimigos. Apesar disso, a aeronave (provavelmente) tem armas de grande porte e longo alcance. Pelo menos, é o que seus compartimentos internos indicam, segundo o The Aviationist.

Vídeos mostram voo do (suposto) novo caça da China de diversos ângulos

As imagens que viralizaram mostram o novo jato “fantasma” passando baixinho sobre uma rodovia enquanto se aproxima da pista da Chengdu Aircraft Industry Group, fabricante de aeronaves.

  • Os vídeos repercutiram em redes sociais chinesas no começo do mês; já nas plataformas ocidentais, viralizaram recentemente.

Assista abaixo alguns ângulos do voo do caça chinês, postados no X:

Em entrevista ao The Aviationist, o especialista David Cenciotti disse o seguinte: “O arranjo trijato, com duas entradas de ar sob as asas e uma entrada montada dorsalmente atrás da cabine, foge das configurações convencionais de dois motores vistas em muitos caças contemporâneos. Essa configuração pode oferecer vantagens.

Atualmente, os caças considerados mais avançados do mundo são os modelos F-22 e F-35, ambos dos Estados Unidos. E o país se prepara para lançar o F-47, o que marcaria o início da sexta geração de caças por lá.

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A China tem os caças J-20 e J-35, ambos com características furtivas (daí o apelido “J-36” para o novo caça chinês). No momento, apenas o J-20 está em operação. Mas isso pode mudar num futuro não muito distante, aparentemente.

Com o J-36, a China pode igualar ou até mesmo ultrapassar os EUA na corrida para lançar a sexta geração de caças, segundo a CNN. A ver.

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Foto da NASA mostra quando jato supersônico quebra barreira do som

A NASA divulgou uma foto que mostra quando o jato supersônico XB-1, da Boom Supersonic, quebra a barreira do som. A imagem, publicada na página da empresa no X segunda-feira (03), foi capturada durante o segundo voo supersônico da aeronave.

“Durante o segundo voo supersônico do XB-1, fizemos uma parceria com a NASA para capturar esta imagem Schlieren do XB-1 avançando pelo ar em velocidades supersônicas”, diz a postagem da Boom Supersonic. “Ela documenta a mudança na densidade do ar ao redor do XB-1 e a onda de choque resultante — tornando o invisível visível.

NASA usa técnica especial de imagem para registrar voo supersônico de jato

A foto do jato supersônico ultrapassando a velocidade Mach 1 foi capturada por meio da técnica óptica Schlieren. Existem várias maneiras de se obter imagens Schlieren, mas o princípio é o mesmo: um conjunto de luzes especiais, lentes e outros equipamentos para iluminar uma imagem, refletida numa tela ou através de uma lente de câmera para criar uma imagem muito estável.

Avião supersônico XB-1, da empresa Boom, passou pelo seu 11º teste em janeiro de 2025 (Imagem: Boom/Reprodução)

A imagem permanece estável até que o ar ao redor seja perturbado – por exemplo: ao acender uma vela ou quando um objeto passa voando em velocidades supersônicas. Isso causa mudanças sutis na pressão do ar, temperatura e densidade, por exemplo.

A imagem Schlieren pode detectar e tornar essas mudanças visíveis porque tais alterações mexem no índice de refração do ar e desviam a luz. Assim, podemos ver o calor subindo do braço de alguém e a turbulência do disparo de uma arma, por exemplo.

Técnica Schlieren e sua variante BOS

Até pouco mais de duas décadas atrás, a técnica Schlieren era restrita a laboratórios devido ao conjunto complexo de equipamentos e condições para aplicá-la. Então, por volta de 2000, o DLR Göttingen desenvolveu uma variante chamada Background Oriented Schlieren (BOS).

Imagem mostrando aviões supersônicos quebrando barreira do som
Variante da técnica Schlieren é útil para mostrar como aeronaves supersônicas afetam o ar ao seu redor (Imagem: NASA)

O BOS usa um fundo texturizado natural e imagens digitais para produzir imagens Schlieren sem a necessidade de iluminação especial ou arranjos ópticos complexos. Isso é alcançado usando um fundo estável, como o chão do deserto, que pode ser dividido num padrão de manchas.

Isso é gravado como uma imagem de referência. Então, quando uma aeronave como o XB-1 voa pela área, o ar deslocado perturba o padrão – o que pode ser medido e transformado em imagem por meio de complicados algoritmos de correlação cruzada.

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Aplicações práticas do BOS

Além de render boas fotos para livros didáticos de história e ciência, o BOS tem aplicações práticas, segundo o New Atlas. No caso do XB-1, engenheiros podem confirmar e aprimorar as propriedades de atenuação do estrondo sônico para a estrutura da aeronave.

Avião supersônico XB-1 no ar
Imagem de jato supersônico pode ajudar engenheiros a aprimorar a aeronave (Imagem: Boom Supersonic)

Além disso, o BOS pode ser usado para analisar rotores de helicópteros ou lâminas de hélices, analisar padrões de vórtices nas asas e registrar como aeronaves voando em formação perturbam umas às outras ao misturar fluxos de ar.

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