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Kombis elétricas vão circular por aí sem motoristas

Imagine pedir um carro por aplicativo e, ao invés de um motorista, você se deparar com uma Kombi elétrica autônoma. Isso pode virar realidade em Los Angeles já no ano que vem: a Volkswagen planeja incluir minivans elétricas ID Buzz com sistema autônomo nos serviços da Uber.

A expectativa é que o serviço comece a ser testado ainda este ano, mas com motoristas reais no volante. O objetivo final é ter “milhares” desses carros circulando pelos Estados Unidos no futuro.

ID Buzz é a nova Kombi da VW… só que elétrica (Imagem: Volkswagen/Divulgação)

Volkswagen quer Kombi elétrica autônoma no Uber

Quando você pensa em robotáxis (táxis autônomos), provavelmente pensa na Tesla ou na Waymo. Apesar de ser mais discreta, a Volkswagen também está trabalhando nesse setor.

Segundo o The Verge, a marca alemã está desenvolvendo seu próprio sistema de direção autônoma há mais de uma década e finalmente está pronta para colocá-lo em prática. Para isso, a Kombi elétrica ID Buzz (uma minivan bem parecida com a Kombi clássica) será equipada com sensores de direção autônoma e software da subsidiária Moia, para operar dentro da plataforma Uber.

Segundo a Volkswagen, o objetivo é ter “milhares” destes veículos operando em cidades nos Estados Unidos na próxima década. Por enquanto, a empresa está mantendo o pé no chão: os testes com motoristas devem começar este ano, partindo para operação sem motoristas apenas após a liberação dos órgãos competentes. Os serviços no Uber devem começar apenas em 2026.

De início, as caronas serão bem diferentes do que estamos acostumados. A Kombi elétrica da VW comporta até sete passageiros e, de acordo com a empresa, entrarão em serviço como uma frota de compartilhamento de viagens sob a subsidiária Moia. Seria um esquema de “caronas compartilhadas”.

Imagem de aplicativo da Uber
Serviço vai começar em Los Angeles, nos EUA (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Volkswagen já testou direção autônoma antes

Essa não é a primeira vez que a VW testa a direção autônoma:

  • Em 2023, a empresa implementou uma frota de veículos autônomos Buzz em Austin, no Texas. Os modelos usavam tecnologia da Mobileye, empresa de sensores e softwares de assistência ao motorista de propriedade da Intel;
  • Antes disso, testes já haviam sido conduzidos na Alemanha, lar da montadora. O serviço de “caronas compartilhas” existe em Hamburgo desde 2017, sob responsabilidade da Moia;
  • Alguns contratempos apareceram no caminho, como parcerias com startups de direção autônoma que não deram tão certo. A Argo, uma dessas startups, perdeu financiamento da VW e da Ford e foi forçada a fechar as portas.

Em comunicado, o CEO da Volkswagen Autonomous Mobility, Christian Senger, destacou como a “Volkswagen não é apenas uma fabricante de automóveis”, mas quer moldar o futuro da mobilidade. A parceria com a Uber seria um passo nesse direção.

Leia mais:

A Uber também já tem outros acordos com empresas de veículos autônomos, como a Waymo e a WeRide.

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Com a inflação, quanto custaria uma Kombi 1960 hoje?

A Volkswagen Kombi, carinhosamente apelidada de “Perua” ou “Velha Senhora”, marcou uma geração nos anos 1960, tornando-se sinônimo de liberdade, aventura e até mesmo um lar sobre rodas.

Mas, em um cenário econômico muito diferente no Brasil, quanto custaria uma Kombi 1960 hoje? A resposta não é tão simples.

Quanto custava uma Kombi na década de 1960?

Na década de 1960, o preço de uma Kombi nova variava dependendo do ano e da versão. A mais básica, a Standard, era vendida por Cr$ 498.000,00 em setembro de 1960.

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Quanto custaria uma Kombi 1960 hoje?

Hoje, o valor corrigido do mesmo modelo pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI) ultrapassa os R$ 172 mil. No entanto, essa conversão matemática não reflete o verdadeiro valor de mercado de uma Kombi clássica hoje.

O status de “carro de colecionador” eleva significativamente os preços dos modelos bem conservados ou restaurados. Uma Kombi 1960 em bom estado pode valer dezenas, e até centenas, de milhares de reais no mercado de antiguidades, um valor muito superior ao resultado de uma simples correção inflacionária.

(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Essa valorização é impulsionada pela nostalgia, pela raridade de encontrar modelos originais e bem preservados, e pelo charme do design da Kombi. Para muitos, ela representa um pedaço da história automotiva e um símbolo de um estilo de vida mais simples.

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Como era a Kombi nos anos 1960

A Kombi nos anos 1960, especialmente no Brasil, era um veículo utilitário robusto e versátil. O design arredondado, que acompanha o modelo desde o lançamento, e o para-brisa dividido, rendeu outro apelido: “Corujinha”.

A Kombi não era conhecida pela velocidade ou aceleração, mas sim pela capacidade de transportar carga e passageiros. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Na maior parte da década de 1960, a Kombi brasileira utilizava o motor boxer de 4 cilindros refrigerado a ar. A potência era modesta, em torno de 36 cv. O câmbio era manual de 4 marchas, com tração traseira. A velocidade máxima ficava em torno de 90 a 100 km/h.

O interior era espartano, com foco na durabilidade e facilidade de limpeza. Os bancos eram geralmente inteiriços na frente.

O interior da Kombi sempre foi espartano, com foco na durabilidade.
(Imagem: Divulgação/Volkswagen)

A grande sacada da Kombi era sua versatilidade. Podia ser configurada para transportar passageiros (com diversas fileiras de bancos), carga (na versão furgão) ou até mesmo como uma espécie de “casa sobre rodas” (como a Kombi Turismo).

A Kombi T1 Camper era uma versão da clássica dos anos 50 e 60 projetada para viagens e lazer, mas não foi amplamente vendida no Brasil. (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

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