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Concurso da NASA vai escolher mascote que acompanhará astronautas à Lua

programa Artemis, da NASA, tem como objetivo estabelecer a presença humana na Lua mais de 50 anos depois da última missão lunar tripulada da história. Os preparativos para a primeira missão de pouso, que deve ocorrer em 2026, continuam a todo o vapor.

No total, quatro astronautas serão enviados ao satélite natural da Terra, entre eles a primeira mulher. No entanto, um quinto elemento deverá estar a bordo da espaçonave: o mascote oficial da missão.

Mascote será indicador de gravidade zero

  • A ideia da agência espacial dos EUA é que o “mascote lunar” seja um boneco ou um bichinho de pelúcia;
  • Ele vai começar a flutuar na cápsula Órion quando ela estiver em microgravidade;
  • Em outras palavras, o quinto tripulante será um indicador de gravidade zero;
  • Isso é importante porque os astronautas estarão presos nos assentos, e não haverá mais nada que indique a chegada no espaço.
Artemis III será primeira missão a levar astronautas à Lua após mais de cinco décadas (Imagem: Vadim Sadovski/Shutterstock)

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Concurso vai definir quinto participante da missão

Além de anunciar a novidade, a NASA quer que a população participe de um concurso para escolher qual será este mascote. Para isso, a agência fechou uma parceria com a Freelancer, empresa de financiamento coletivo.

Snoopy, o indicador de gravidade zero da missão Artemis I, em 2022, dentro da espaçonave Orion. (Imagem: NASA)

Os interessados podem se inscrever até 27 de maio neste site. É necessário enviar propostas que sejam originais, relevantes para um público global, que representem a humanidade e que tenham significado tanto para a missão Artemis II quanto para os astronautas. O mascote deve caber em uma caixa de 15 cm e não pode pesar mais que 340 g. 

Concurso para escolher mascote que participará de missão à Lua (Imagem: NASA/Freelancer)

A tradição de astronautas levarem indicadores de gravidade zero em missões espaciais vem da antiga União Soviética. Em 1961, ao realizar o primeiro voo espacial da história, o cosmonauta Yuri Gagarin levou na cápsula um pequeno boneco de nome Vostok.

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Qual a fase da Lua hoje? 11/03/2025

Hoje, 11 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 90% visível e crescendo. Faltam 3 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

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Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Qual a diferença entre eclipse solar e eclipse lunar?

Um eclipse é um evento astronômico que pode ser visto tanto do Espaço quanto da Terra e tem características únicas, que mudam conforme a localização do observador.

Ele ocorre quando o Sol, a Lua, e a Terra entram em determinado alinhamento e ocasiona episódios, como a lua vermelha, e até o dia se transformando em noite. A seguir, confira a diferença entre o eclipse solar e o eclipse lunar.

Como acontece em qualquer lua nova, durante a “Lua Negra”, o satélite natural da Terra fica com sua face iluminada voltada para o Sol, enquanto o lado escuro está voltado para a Terra (Imagem: BlueRingMedia/Shutterstock)

Saiba diferença entre eclipse solar e eclipse lunar

Como já dito anteriormente, o eclipse, visto do nosso planeta, é o resultado do alinhamento entre três astros: Sol, Lua, e Terra. Este acontecimento só é possível porque a maioria dos corpos do nosso Sistema Solar, com exceção da Lua, gira em torno do Sol, e isso faz com que os astros assumam posições diferentes de tempos em tempos.

Embora a Lua não orbite o Sol, ela orbita a Terra, então, também se movimenta. Com isso, esses objetos espaciais (Sol, Lua e Terra) giram e, eventualmente, se alinham um na frente do outro, ocasionando um evento astronômico intitulado de eclipse.

A partir deste alinhamento, é possível observar diferentes eventos, pois a posição de cada astro reflete diretamente naquilo que podemos observar.

Exemplo de eclipse solar parcial
Exemplo de eclipse solar parcial (Imagem: Kevin Kandlbinder/Unsplash)

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eclipse solar ocorre quando a Lua passa na frente da Terra, bloqueando total ou parcialmente o brilho do Sol. Nisso, é possível observar três diferentes variações desse tipo de eclipse:

  • Eclipse Solar Parcial: ocorre quando a Lua “engole” parte do Sol, o que o faz exibir uma forma similar a uma meia-lua;
  • Eclipse Solar Total: é o bloqueio mais eficiente da luz solar pela Lua e transforma o dia em “noite”. Essa variação costuma exibir a silhueta circular do Sol envolvida por um brilho esbranquiçado e pálido;
  • Eclipse Solar Anular: ocorre quando a Lua bloqueia a maior parte do brilho solar, mas a distância considerável da Terra, exibindo a silhueta do Sol envolvida por um círculo alaranjado, como um “anel de fogo”.
Exemplo de eclipse solar total
Exemplo de eclipse solar total (Imagem: Mathew Schwartz/Unsplash)

eclipse lunar acontece quando a Terra passa entre Sol e Lua, o que a faz projetar a sua sombra no satélite. Esse movimento pode ocasionar duas diferentes variações:

  • Eclipse Lunar Penumbral: acontece quando a Lua percorre um caminho pela penumbra da sombra da Terra, o que muda, de forma muito sutil, sua aparência para quem está na Terra. Em outras palavras, é como se a Lua ficasse mais escura;
  • Eclipse Lunar Umbral: ocorre quando a Lua passa pela parte mais escura da sombra da Terra, ocasionando mudança radical em sua aparência, pois nosso satélite natural passa a exibir brilho avermelhado ou acobreado em virtude da dispersão da luz solar.

A seguir, veja mais exemplos dos eclipses:

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Eclipse lunar total: semana termina com “Lua de Sangue” – saiba tudo aqui

Um verdadeiro espetáculo astronômico está previsto para a madrugada entre quinta (13) e sexta-feira (14): um eclipse lunar total – também chamado de Lua de Sangue. E, sim, o evento será visível em todo o Brasil!

Sobre os eclipses lunares:

  • Um eclipse lunar ocorre quando a sombra da Terra “esconde” a Lua, que fica escura e, portanto, invisível no céu durante alguns minutos;
  • Isso acontece porque a Terra se posiciona exatamente entre a Lua e o Sol, fazendo com que a sombra do planeta seja projetada sobre o nosso satélite natural;
  • Existem três tipos de eclipse lunar: o total (com a Lua totalmente encoberta), o parcial (em que apenas parte dela é escondida pela sombra da Terra) e o penumbral (quando a sombra do planeta não é suficientemente escura para reduzir o brilho da Lua, que fica meio acinzentada).
Fases de um eclipse lunar total. Crédito: Tragoolchitr Jittasaiyapan – Shutterstock

Céu ganha “Lua de Sangue”

Neste ano, acontecem dois eclipses lunares – e ambos serão totais. Enquanto este primeiro poderá ser visto em todo o território nacional, no caso do outro, que acontece dia 7 de setembro, apenas um pequeno trecho das regiões Sudeste e Nordeste terá acesso à fase penumbral do eclipse (que é quase imperceptível).

No auge do evento, a Lua fica com um tom avermelhado por 65 minutos, o que explica o nome “Lua de Sangue”. O efeito acontece porque a luz do Sol, ao atravessar a atmosfera terrestre, se dispersa e reflete tons avermelhados na superfície lunar.

Eclipse Lunar de 3 de março de 2007 registrado em Cambridge, Inglaterra. Crédito: Wikimedia Creative Commons

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Além do Brasil, outros países da América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia, parte da Austrália e África, os oceanos Pacífico e Atlântico e a Antártida também verão o eclipse desta semana.

A melhor visão do eclipse será na América do Sul e na América do Norte, embora o ponto de maior cobertura ocorra sobre o Oceano Pacífico. Diferentemente do eclipse solar, não há risco em observar um eclipse lunar a olho nu.

Como será o eclipse lunar total

De acordo com a plataforma TimeAndDate, o eclipse tem início à 00h57 e se estende até mais ou menos 7h da manhã (pelo horário de Brasília), começando com um eclipse penumbral – fase em que a Lua perde o brilho ao entrar na sombra difusa da Terra – às 00h57. 

Em seguida, a fase parcial inicia às 2h09, quando a Lua começa a atravessar a sombra mais escura do planeta e ganha coloração avermelhada.

A totalidade ocorre entre 3h26 e 4h31, momento em que a Lua estará completamente encoberta pela sombra da Terra. Depois disso, o processo se reverte, com a fase parcial acontecendo entre 4h31 e 5h47, seguida pela fase penumbral final, que se estende até 7h.

Mapa mostra onde o eclipse lunar de 14 de março será visível. Crédito: Estúdio de Visualização Científica da NASA

Abaixo, veja como será a visibilidade do eclipse em diferentes regiões do planeta:

  • América do Norte: Todas as fases serão visíveis nos EUA, incluindo Alasca e Havaí, além do Canadá e do México.
  • América do Sul: A maior parte do continente verá todo o evento, incluindo a totalidade no Brasil, Argentina e Chile.
  • Europa: Países da Europa Ocidental, como Espanha, França e Reino Unido, poderão ver a totalidade do eclipse no período da manhã.
  • África: O extremo oeste do continente, incluindo Cabo Verde, Marrocos e Senegal, terá visibilidade parcial do eclipse ao amanhecer.
  • Oceania: Na Nova Zelândia, o fenômeno será observado já em seus estágios finais, com a Lua parcialmente encoberta ao nascer do Sol.

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O que existe dentro da Lua? Cientistas finalmente têm a resposta

Uma equipe de cientistas liderada pelo astrônomo Arthur Briaud, do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica, desvendou um dos maiores mistérios da Lua: a composição do seu núcleo.

A pesquisa confirmou que o nosso satélite possui um núcleo interno sólido, com densidade semelhante à do ferro, e um núcleo externo fluido. Essa estrutura é notavelmente semelhante à da Terra, que também possui um núcleo externo líquido e um núcleo interno sólido.

Desvendando o interior da Lua

Para desvendar os segredos do interior da Lua, os cientistas utilizaram uma combinação de dados sísmicos coletados pelas missões Apollo e medições precisas da deformação da Lua, variações em sua distância da Terra e sua densidade. A análise desses dados permitiu aos pesquisadores criar um modelo detalhado da estrutura interna da Lua.

A partir desse modelo, os cientistas descobriram que o núcleo externo da Lua possui um raio de aproximadamente 362 quilômetros, enquanto o núcleo interno se estende por cerca de 258 quilômetros.

Impressão artística de diferentes instrumentos medindo as propriedades da Lua. (Créditos da imagem: Géoazur/Nicolas Sarter)

Núcleo metálico e dinâmico

A análise da densidade do núcleo interno revelou que ele é composto principalmente por ferro, com uma densidade de cerca de 7.822 kg/m³. Essa descoberta corrobora pesquisas anteriores, como a de Renee Weber, cientista planetária da NASA, que em 2011 já havia encontrado evidências de um núcleo interno sólido com composição semelhante.

Além disso, os cientistas descobriram que o manto lunar apresenta uma reviravolta ativa, com material mais denso afundando em direção ao centro e material menos denso ascendendo. Esse processo, conhecido como convecção, pode explicar a presença de certos elementos em regiões vulcânicas da Lua.

Implicações da descoberta para a história lunar

A descoberta de um núcleo sólido e metálico na Lua tem implicações significativas para a compreensão da sua história e evolução. Acredita-se que a Lua, logo após sua formação, possuía um campo magnético poderoso, gerado pelo movimento do material em seu núcleo.

A composição e a dinâmica do núcleo lunar podem explicar como e por que esse campo magnético desapareceu ao longo do tempo.

O que há dentro da Lua? Cientistas finalmente têm a resposta definitiva
Descoberta crucial lança luz sobre a história da Lua e, por extensão, do Sistema Solar. (Imagem gerada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

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Com o retorno da humanidade à Lua planejado para um futuro próximo, novas missões e pesquisas sísmicas poderão confirmar essas descobertas e aprofundar ainda mais nosso conhecimento sobre o nosso satélite natural.

O estudo inovador foi publicado na revista Nature.

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Fase da Lua hoje: 10/03/2025

Hoje, 10 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 84% visível e crescendo. Faltam 4 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Lua hoje: confira a fase da Lua neste domingo 09/03/2025

Hoje, 9 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 75% visível e crescendo. Faltam 5 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Lua se encontra com Marte esta noite

Depois de passar por Mercúrio, Vênus e Júpiter, a Lua vai fazer a penúltima “parada” da “turnê mensal” de março pelos planetas do Sistema Solar visitando Marte – em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.

Segundo o guia de observação InTheSky.org, isso acontece às 21h27 (horário de Brasília) deste sábado (8). De São Paulo, o par estará visível na direção norte do céu das 18h45 à 0h36 do dia seguinte – o que significa que o momento da conjunção poderá ser observado.

O par não caberá no campo de visão de um telescópio, mas será visível a olho nu ou através de binóculos.  

Configuração do céu no momento da conjunção entre a Lua e Marte neste sábado (8). Crédito: SolarSystemScope

Enquanto a Lua estará em magnitude de -12.3, a de Marte será de -0.1, com ambos na constelação de Gêmeos. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

O último planeta a receber a “visita” da Lua neste mês será Saturno (28). Essa série de conjunções que o satélite faz mensalmente ocorre porque ele orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.

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Por que Marte é vermelho? 

O característico tom avermelhado de Marte sempre chamou atenção, evocando associações com deuses e a operações bélicas. Na mitologia grega, Ares, o deus da guerra, era frequentemente ligado a essa cor. Curiosamente, a estrela mais brilhante da constelação de Escorpião, Antares, ganhou esse nome por sua tonalidade avermelhada, que remete a Ares, significando “Anti-Ares”.

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Representação artística do Planeta Vermelho. Crédito: Sergei Voevitko – Shutterstock

Mais tarde, com o domínio romano na Europa, Ares foi renomeado como Marte, nome que também foi dado ao planeta e permanece em uso até hoje.

A tonalidade vermelha marciana é resultado de uma combinação de fatores complexos. E essa interação se dá entre a composição da superfície do planeta, sua atmosfera e fenômenos geológicos. Saiba mais aqui.

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Fase da Lua hoje: 07/03/2025

Hoje, 7 de março de 2025, a Lua está na fase Crescente, está 55% visível e crescendo. Faltam 7 dias para a Lua Cheia. Confira o calendário completo de fases da Lua em março.

As informações sobre as fases da Lua do mês de março são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Lua hoje: confira as próximas fases

As fases da Lua no mês de março de 2025 começaram já no dia 6 com a chegada da Lua Crescente e o fim da Lua Nova de fevereiro. A mudança ocorreu às 13h33.

Já no dia 14 é a vez da Lua Cheia, às 03h55. A Lua Minguante surge às 8h32 do dia 22 do mês. As fases da Lua do mês de março de 2025 contaram ainda com a Lua Nova, no dia 29 às 08h00.

Lunação: a cada 29,5 dias (em média), a Lua inicia um ciclo lunar, que começa na fase nova e se encerra na minguante. Imagem: Elena11 – Shutterstock

Leia mais:

Calendário fases da lua março de 2025

  • Lua Crescente: dia 6 às 13h33
  • Lua Cheia: dia 14 às 03h55
  • Lua Minguante: dia 22 às 8h32
  • Lua Nova: dia 29 às 08h00

O que é o ciclo lunar?

Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.

Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Qual a fase da Lua hoje?

Hoje a Lua está na fase Crescente.

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Lua pode ter mais gelo do que se imaginava; entenda

Um estudo já revisado por pares aponta que a Lua pode ter gelo em mais locais das regiões polares lunares do que se pensava até então. Isso se dá, pois há grandes, mas altamente localizadas, variações na temperatura da superfície lunar.

Publicado na Communications Earth & Environment, a pesquisa foi baseada em medições diretas realizadas, em 2023, na superfície de nosso satélite natural, pela missão indiana Chandranyaan-3.

Por que o gelo na Lua é tão importante para a humanidade?

  • A resposta mais simples é porque, com as missões futuras que nos levarão de volta à Lua (como a Artemis) e, até, uma possível povoação de nosso satélite natural, será necessário ter gelo o suficiente para nos prover água;
  • O estudo indica que há probabilidade de haver formação de gelo em área da Lua diretamente afetada pela temperatura de sua superfície;
  • Segundo o EurekAlert, até então, as únicas medições diretas da superfície foram realizadas na década de 1970, por meio das missões Apollo;
  • Mas tais missões pousaram perto do equador lunar, a milhares de quilômetros dos prováveis locais de pouso da Artemis no futuro. Além disso, são regiões nas quais a inclinação do terreno pouco tem efeito na temperatura.
Regiões com menor inclinação já podem ser suficientes para acumular gelo próximo à superfície (Imagem: arte.inteligente1/Shutterstock)

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Estudo em si

As análises da nova pesquisa foram realizadas por Durga Prasad e colegas. Elas foram feitas em cima de leituras de temperatura da superfície lunar e a profundidade de dez centímetros.

Essas medições foram realizadas pelo ChaSTE, experimento de sonda de temperatura no módulo de pouso Vikram da Chandrayaan-3, cujo pouso ocorreu na borda da região polar sul (aproximadamente 69° sul).

Com as análises, os pesquisadores identificaram temperaturas díspares na região. Enquanto uma encosta que está voltada para o Sol atingiu pico de 82 °C, durante a noite, caiu para −168,1 °C. Contudo, foi acusada temperatura de pico mais baixa, de 59 °C, em região plana que se encontra a cerca de um metro do módulo de pouso.

Os dados coletados foram utilizados pelos especialistas para derivar um modelo de como o ângulo de inclinação afeta a temperatura da superfície em altitudes lunares mais altas e semelhantes ao local de pouso do módulo.

Esse modelo determinou que, para inclinações voltadas para o Sol e em direção ao polo mais próximo, bastaria uma inclinação de 14° para o local ser frio o bastante para acumular gelo perto da superfície.

Tal situação, diz o artigo, é similar às condições existentes nos polos lunares, bem como as que se encontram nos locais de pouso da Artemis, que levará tripulantes, próximo ao polo sul lunar.

Em suma, os autores sugerem que as regiões da Lua nas quais o gelo pode se formar podem existir em maior número e mais fáceis de se acessar do que se acreditava até então.

Lua cheia refletida na água
Água será crucial para as missões tripuladas da Artemis e possível povoamento da Lua (Imagem: slowmotiongli/Shutterstock)

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