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Zuckerberg admite: TikTok freou crescimento da Meta

Mark Zuckerberg afirmou que o TikTok desacelerou o crescimento da Meta nos últimos anos. A declaração foi feita nesta quarta-feira (16), durante um depoimento no processo antitruste movido pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC), que investiga práticas da gigante das redes sociais. Segundo o CEO, o aplicativo de vídeos curtos se tornou uma ameaça competitiva prioritária e urgente para a companhia desde sua chegada, em 2018.

O julgamento, que pode obrigar a Meta a separar serviços como Instagram e WhatsApp, entrou na primeira semana de audiências e tem revelado informações importantes sobre o impacto da concorrência na estratégia da empresa. A fala de Zuckerberg reforça como o crescimento do TikTok afetou diretamente a performance da Meta nos últimos anos.

Meta pode ser obrigada a se desfazer de Instagram e WhatsApp com ação antitruste nos Estados Unidos (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)

Concorrência direta da Meta com o TikTok desde 2018

Zuckerberg reconheceu que a empresa observou uma redução significativa no crescimento com a ascensão do TikTok. O aplicativo, que pertence à empresa chinesa ByteDance, se tornou um dos principais desafios estratégicos da Meta desde sua consolidação no mercado global.

A ByteDance adquiriu o Musical.ly em 2017 e integrou seus recursos ao TikTok no ano seguinte. Foi nesse mesmo período que a Meta, ainda chamada de Facebook, deixou de divulgar os números de usuários da rede social principal em seus relatórios trimestrais.

No lugar, passou a apresentar dados consolidados da “família de aplicativos”, incluindo Instagram e WhatsApp — movimento que teria o objetivo de ocultar a estagnação da plataforma original.

Mudança no papel das redes sociais

Durante o depoimento, o CEO também falou sobre as “externalidades de rede”, ou seja, o uso de conexões entre amigos e familiares como forma de expansão das plataformas sociais. Para ele, esse fator se tornou menos relevante nos dias de hoje.

“Os aplicativos agora funcionam principalmente como mecanismos de descoberta”, declarou Zuckerberg, explicando que os usuários consomem conteúdo em uma rede e compartilham em outras, como aplicativos de mensagens. A observação reforça a mudança no comportamento digital e no modelo de funcionamento das redes sociais modernas.

Celular com logomarca da Meta na tela na frente de monitor com foto de Mark Zuckerberg com cara franzida
Zuckerberg comparou seus produtos com as novas redes sociais, que funcionam mais na base da descoberta e menos na conexão entre amigos (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

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Facebook busca resgatar proposta original

  • Apesar dessa transformação no setor, a Meta busca retomar aspectos que marcaram os primeiros anos do Facebook.
  • A empresa lançou recentemente novos recursos para facilitar a conexão entre amigos, como uma aba atualizada chamada “Amigos”, que destaca solicitações de amizade e atividades da rede de contatos.
  • Em janeiro, Zuckerberg já havia anunciado que o “retorno às origens do Facebook era uma das metas principais para 2025.
  • A estratégia busca reequilibrar o papel do Facebook diante do avanço de concorrentes como o TikTok e fortalecer o engajamento entre usuários.

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No tribunal, Zuckerberg declara: TikTok é grande ameaça à Meta

Durante o terceiro dia de depoimento no julgamento histórico que pode obrigar a Meta a vender o Instagram e o WhatsApp, Mark Zuckerberg não poupou palavras ao descrever a intensa concorrência com o TikTok.

Em testemunho, o CEO da gigante das redes sociais declarou que vê a plataforma chinesa como uma ameaça existencial para sua empresa.

“O TikTok ainda é maior do que o Facebook ou o Instagram, e eu não gosto quando nossos concorrentes se saem melhor do que nós”, confessou Zuckerberg, revelando a pressão que a Meta enfrenta para manter sua relevância em um mercado de mídia social em constante mutação.

A criação do Reels, uma das ferramentas de vídeos curtos do Instagram, foi explicitamente citada como uma resposta direta ao crescimento meteórico do TikTok.

Julgamento define futuro da Meta

O julgamento, movido pela Comissão Federal de Comércio (FTC), acusa a Meta de adquirir o Instagram e o WhatsApp em uma estratégia para sufocar a concorrência. Zuckerberg, por sua vez, defende as aquisições como práticas comuns no setor de tecnologia, argumentando que a Meta enfrenta uma concorrência acirrada de diversas plataformas, incluindo YouTube e iMessage.

A batalha legal, que pode resultar na dissolução das plataformas da Meta, é um dos maiores casos antitruste da era digital e define precedentes para o futuro da regulação das grandes empresas de tecnologia. O juiz James E. Boasberg, responsável pelo caso, terá a difícil tarefa de decidir se a Meta violou as leis antitruste ao adquirir seus concorrentes.

(Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Durante o julgamento, a FTC apresentou uma série de comunicações internas da Meta que revelam uma estratégia deliberada de aquisição de concorrentes para evitar a concorrência. Um e-mail de 2018, por exemplo, sugere que Zuckerberg estava ciente das preocupações antitruste e da possibilidade de desmembramento da empresa.

Essas evidências, segundo especialistas, fortalecem o caso da FTC e expõem a mentalidade de Zuckerberg em relação à concorrência. “Pelas próprias palavras de Zuckerberg, os documentos mostraram que ele tinha interesse naquela época em comprar um concorrente”, afirmou Kenneth Dintzer, ex-advogado principal no caso antitruste do governo contra o Google.

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O depoimento de Zuckerberg e as evidências apresentadas pela FTC colocam o futuro da Meta em jogo. Se o juiz Boasberg decidir a favor da FTC, a gigante das redes sociais poderá ser forçada a vender o Instagram e o WhatsApp, o que representaria um golpe significativo para o império de Zuckerberg.

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Zuckerberg queria “neutralizar” rivais como o Instagram, diz FTC

O julgamento antitruste contra a Meta avançou nesta semana com novos documentos e declarações que lançam luz sobre a estratégia da empresa em relação a seus principais aplicativos. Durante seu segundo dia de depoimento no tribunal federal em Washington, D.C., o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, foi confrontado com e-mails internos e pressionado a explicar motivações anteriores para a compra do Instagram, em 2012.

Segundo o Wall Street Journal, um dos documentos apresentados no julgamento mostra Zuckerberg cogitando, em 2018, separar o Instagram como uma empresa independente diante da possibilidade crescente de ações regulatórias.

“Estou começando a me perguntar se desmembrar o Instagram não seria a única estrutura capaz de alcançar uma série de objetivos importantes”, escreveu. Ele também afirmou que havia uma “chance não trivial” de que, nos próximos cinco a dez anos, a empresa — na época chamada de Facebook — fosse forçada a separar tanto o Instagram quanto o WhatsApp.

Mark Zuckerberg foi interrogado no segundo dia de depoimento em ação antitruste contra a Meta (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Zuckerberg foi pressionado a admitir intenção de “neutralizar” concorrência

O Washington Post relatou que o advogado da FTC, Daniel Matheson, pressionou Zuckerberg sobre mensagens internas de 2012 em que o executivo discute o valor de adquirir aplicativos móveis como o Instagram e o Path. Em uma dessas trocas, ele afirma considerar o quanto a empresa deveria estar disposta a pagar por aplicativos que estavam “construindo redes que competem com a nossa”.

“[O que] tenho pensado recentemente é quanto deveríamos estar dispostos a pagar para adquirir empresas de aplicativos móveis como Instagram e Path, que estão construindo redes que competem com as nossas”, escreveu Zuckerberg em 2012, em e-mail para David Ebersman, então diretor financeiro da empresa. Quando questionado por Ebersman se ele queria “neutralizar um potencial concorrente”, Zuckerberg respondeu afirmativamente.

Ainda segundo o Washington Post, Matheson destacou que em nenhuma das mensagens Zuckerberg mencionava “melhorar o Instagram” como motivação para a aquisição, e sim o fato de a plataforma representar uma ameaça crescente.

Confrontado com essas declarações, Zuckerberg respondeu: “Não tenho certeza da bagunça completa do que escrevi”.

Instagram tinha tecnologia superior à do Facebook, diz CEO

Em outro trecho do julgamento, relatado pela CNBC, Zuckerberg afirmou que o Facebook avaliava se deveria construir ou comprar um aplicativo de câmera próprio. Ele reconheceu que o Instagram era superior tecnicamente: “Estávamos fazendo uma análise de construir versus comprar. Achei que o Instagram era melhor nisso, então pensei que era melhor comprá-los.”

Essa declaração reforça a acusação da FTC de que a Meta adotou uma estratégia de “comprar ou enterrar” potenciais concorrentes para manter uma posição dominante no mercado de redes sociais. A Reuters também citou um e-mail antigo, de 2008, no qual Zuckerberg teria dito que “é melhor comprar do que competir”.

Dificuldades recorrentes em desenvolver novos apps

Zuckerberg também admitiu, segundo a Reuters, que a Meta falhou repetidamente ao tentar desenvolver novos aplicativos por conta própria. “Construir um novo aplicativo é difícil e, na maioria das vezes, quando tentamos, ele não teve muita tração”, disse no tribunal. Ele acrescentou que a empresa tentou lançar dezenas de apps ao longo dos anos, mas que “a maioria não foi para frente”.

A FTC argumenta que esse histórico reforça o motivo pelo qual a empresa passou a adquirir rivais em vez de investir em soluções próprias.

Meta contesta definição de mercado usada pela FTC

A Meta, por sua vez, contesta o processo sob o argumento de que o mercado de redes sociais foi definido de forma equivocada pela FTC. A empresa argumenta que enfrenta forte concorrência de plataformas como TikTok (ByteDance), YouTube (Alphabet) e iMessage (Apple), que não foram incluídas na definição de mercado da agência.

Logo do TikTok em um smartphone que está em cima de um notebook
Meta argumenta que enfrenta forte concorrência de plataformas como o TikTok (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Outro ponto levantado pela FTC é que, mesmo com acesso gratuito às plataformas, os usuários são prejudicados pelo aumento de anúncios — consequência, segundo a agência, da falta de competição. Zuckerberg respondeu, de acordo com a Reuters, que o aumento de publicidade não necessariamente reduz a qualidade do serviço.

“Nosso sistema é projetado para mostrar mais anúncios para pessoas que gostam de ver conteúdo publicitário”, afirmou. Ele acrescentou que a empresa chegou a considerar criar um feed totalmente composto por anúncios, embora a ideia não tenha sido implementada.

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Meta pode ser obrigada a vender Instagram e WhatsApp

A FTC entrou com o processo em 2020, ainda durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump, e defende que a Meta desfaça as aquisições do Instagram e do WhatsApp, sob a alegação de que ambas foram feitas para sufocar a concorrência. Como destacou a The Verge, se a FTC vencer o caso, a empresa pode ser obrigada a se desfazer dessas plataformas, que hoje são centrais na receita de publicidade da companhia.

Segundo dados da consultoria eMarketer mencionados pelo Washington Post, o Instagram deve representar mais da metade da receita da Meta no mercado norte-americano em 2025.

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Dia decisivo para a Meta: Zuckerberg depõe em julgamento de monopólio nos EUA

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, iniciou seu depoimento nesta segunda-feira (14), em um julgamento que pode redefinir o futuro das redes sociais. A Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos acusa a gigante da tecnologia de construir um “monopólio ilegal” ao adquirir o Instagram e o WhatsApp, plataformas que, segundo a acusação, representavam ameaças competitivas.

O julgamento, que acontece no Tribunal Distrital dos EUA em Washington D.C., começou com os argumentos de abertura de ambas as partes.

Meta enfrenta dia crucial em julgamento antitruste nos EUA

  • Daniel Matheson, advogado da FTC, enfatizou que a Meta sufocou a concorrência, deixando os consumidores sem “alternativas razoáveis”.
  • A defesa da Meta, por outro lado, argumenta que o mercado é altamente competitivo e que as aquisições foram aprovadas por reguladores anos atrás.
  • Para Zuckerberg, o resultado do julgamento pode ter implicações drásticas.
  • Se a FTC sair vitoriosa, a Meta poderá ser forçada a vender o Instagram e o WhatsApp, o que impactaria diretamente seu principal negócio de publicidade e transformaria o panorama das redes sociais.
  • Durante seu depoimento, Zuckerberg foi questionado sobre a evolução do Facebook, desde sua concepção como uma plataforma para conectar amigos e familiares até se tornar um espaço para conteúdo de terceiros.
  • Ele admitiu que o foco em “interesse” cresceu mais do que a conexão entre “amigos”, mas ressaltou que ambas as funcionalidades são importantes.
  • A discussão sobre o papel das mensagens nos serviços da Meta também foi central.
  • Zuckerberg afirmou que elas são “simbióticas”, permitindo que os usuários compartilhem conteúdo entre si. Esse ponto é crucial para a definição do “mercado” em que a Meta opera, segundo a FTC, e onde a empresa exerce domínio.
O processo busca reverter as compras das plataformas, argumentando que eliminaram a concorrência. (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

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O depoimento de Zuckerberg foi marcado por um tom monótono, com a leitura de documentos e e-mails antigos a pedido do advogado da FTC. O julgamento, que promete ser longo e complexo, contará com depoimentos de outros líderes da Meta, além de representantes de empresas concorrentes como Snap, Pinterest e TikTok.

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Vozes de IA de Musk e Zuckerberg assombram cruzamentos na Califórnia

“Estou tão sozinho”. Essa foi uma das frases ditas por imitação de voz de Elon Musk, feita com inteligência artificial (IA), num cruzamento na Califórnia. Ela saiu de um botão de travessia, usado por pessoas com deficiência visual.

O botão informa quando esperar e quando o sinal de pedestre do outro lado da rua acende. Mas, em algumas cidades, tem feito mais do que isso. Diversas falas ditas por deepfakes de Elon Musk e Mark Zuckerberg foram colocadas nos botões. E vídeos disso têm circulado pelas redes sociais.

De ‘estou tão sozinho’ a ‘fritar cérebros com IA’: as falas dos deepfakes de Musk e Zuckerberg em sinais na Califórnia

Assista abaixo alguns exemplos de falas ditas pelas versões de IA das vozes de Musk e Zuckerberg:

@rosecampau our crosswalks just got vc funding apparently #paloalto #elonmusk #tesla #siliconvalley #walkablecities ♬ original sound – rose

Oi, aqui é o Elon Musk. Bem-vindo a Palo Alto, lar da engenharia da Tesla. Dizem que dinheiro não compra felicidade, e ok, acho que é verdade. Deus sabe que eu tentei. Mas ele pode comprar um Cybertruck, e isso é irado, né? Né? Droga, eu estou tão sozinho.

@lifeashd Emerson st. and University ave. In Palo Alto, CA got hacked! The crosswalk button sound was changed from “wait” to a speech from #ElonMusk #elonmusknews ♬ original sound – HD

Oi, eu sou o Elon. A gente pode ser amigo? Você quer ser meu amigo? Eu te dou um Cybertruck, prometo. Olha, você não faz ideia do nível de depravação ao qual eu me rebaixaria por uma migalha de aprovação.

Somebody uploaded custom audio of AI generated Zuckerberg to a bunch of crosswalk buttons in Palo Alto and Redwood City and it’s hilarious

[image or embed]

— NIC (@wah.gay) 13 de abril de 2025 às 04:09

Oi, aqui é o Mark Zuckerberg, mas quem é das antigas me chama de ‘o Zuck’. É normal se sentir desconfortável ou até violado enquanto a gente insere forçosamente a IA em cada, cada faceta da sua experiência consciente. E só queria te tranquilizar: você não precisa se preocupar, porque não há absolutamente nada que você possa fazer para impedir isso. Enfim, até mais.

Num vídeo repercutido pelo Palo Alto Online, a voz falsa de Zuckerberg diz:

Oi, aqui é o Zuck. Só queria dizer o quanto estou orgulhoso de tudo o que estamos construindo juntos. Desde minar a democracia até fritar os cérebros dos nossos avós com porcaria de IA, passando por tornar o mundo menos seguro para pessoas trans. Ninguém faz isso melhor do que a gente e, ah, eu acho isso muito legal. Zuck, desligando!

O que autoridades disseram

Um porta-voz da cidade de Palo Alto, na Califórnia, disse ao Palo Alto Online que funcionários municipais “determinaram que 12 cruzamentos no centro foram afetados“. Os recursos de voz desses sinais foram desativados até que sejam consertados. Já os sinais, segundo ele, funcionam normalmente.

O mesmo problema ocorreu em Redwood City. Uma vice-gerente disse ao San Francisco Chronicle que autoridades investigavam e tentavam resolver o caso. Botões de travessia em Menlo Park também teriam sido afetados, segundo relatos.

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Não se sabe o quanto as vozes simuladas interferem na função original do botão de travessia. Mas, ao que tudo indica, a reprodução delas não substitui os avisos de segurança normais.

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Segunda-feira decisiva: WhatsApp terá destino definido nos EUA

Começa nesta segunda-feira (14) um julgamento que pode definir o futuro de duas das redes sociais mais utilizadas no mundo atualmente. Dependendo da decisão das autoridades dos Estados Unidos, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, pode ser obrigado a vender o Instagram e o WhatsApp.

A Comissão Federal de Comércio dos EUA alega que a Meta, que já era dona do Facebook, comprou as plataformas em 2012 e em 2014 para eliminar a concorrência. Isso resultou na formação de um monopólio.

“É melhor comprar do que competir”, disse Zuckerberg

  • A Comissão foi a responsável por analisar e aprovar essas aquisições na época, mas agora se comprometeu a examinar se os processos seguiram as regras.
  • As próprias palavras usadas por Zuckerberg em alguns e-mails sobre as negociações podem ser usadas como provas contra a Meta.
  • Ele teria dito que “é melhor comprar do que competir”.
  • A empresa, por outro lado, provavelmente argumentará que essa fala não é relevante em um caso antitruste.
  • A big tech ainda defende que os usuários do Instagram tiveram uma experiência melhor desde que a plataforma foi adquirida.
  • E que tem certeza de que será declarada a vencedora do julgamento.
  • Espera-se que Zuckerberg e a ex-diretora de operações da Meta, Sheryl Sandberg, testemunhem no julgamento, que pode durar várias semanas.
Meta teria comprado o Instagram e o WhatsApp para eliminar a concorrência (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

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Trump pode ser fundamental para o futuro das redes sociais

Uma das preocupações levantadas é que o presidente dos EUA, Donald Trump, possa interferir no julgamento. Segundo a BBC, Zuckerberg teria pedido pessoalmente ao republicano para que forçasse a Comissão Federal de Comércio a abandonar o caso.

O dono da Meta tem se aproximado cada vez mais do comandante da Casa Branca. Em março deste ano, Trump chegou a demitir dois comissários do órgão responsável pelas investigações, o que também pode pesar sobre o caso.

Donald Trump falando
Donald Trump é acusado de interferência política no julgamento da Meta (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Os funcionários afastados eram os únicos dois democratas do grupo formado por cinco pessoas. Rebecca Kelly Slaughter e Alvaro Bedoya entraram na Justiça contra as suas demissões e alegam que este foi um sinal muito claro de Trump sobre a possibilidade de uma interferência política no caso.

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Tarifas de Trump “queimam” fortuna dos homens mais ricos do mundo

Alguns dos homens mais ricos do mundo apoiaram publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, as tarifas econômicas anunciadas pelo republicano, que provocaram quedas expressivas no mercado de ações de todos os continentes, também prejudicaram estes ricaços.

Apenas 48 horas depois do anúncio do tarifaço, as 500 pessoas mais ricas do mundo perderam um total de US$ 536 bilhões (mais de R$ 3,2 trilhões). Esta é a maior perda já registrada em um período de tempo tão curto.

Aliado de Trump foi o mais impactado pelas tarifas

Principal apoiador de Trump e o homem mais rico do mundo, Elon Musk foi o maior prejudicado até agora. Desde o anúncio do tarifaço, o bilionário teve uma perda de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 181 bilhões).

As tarifas anunciadas por Trump causaram perdas bilionárias até agora (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Se considerado o período desde o início do ano, o patrimônio do empresário sul-africano encolheu US$ 130 bilhões (R$ 785 bilhões). Isso é resultado do mau momento vivido pela Tesla, além dos fortes protestos contra Musk por sua atuação no governo dos Estados Unidos.

Apesar de toda a turbulência atual, ele continua sendo extremamente rico. Na verdade, não perdeu nem o posto de o homem mais rico do mundo, totalizando aproximadamente US$ 300 bilhões (mais de R$ 1,8 trilhão) em patrimônio.

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Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg
Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg foram muito afetados pela medida de Trump (Imagens: Frederic Legrand – COMEO e lev radin/Shutterstock)

Outras perdas bilionárias

  • Outro bastante impactado pelo tarifaço é Jeff Bezos.
  • O fundador da Amazon teve perdas que somam US$ 24 bilhões (cerca de R$ 145 bilhões).
  • A queda ocorreu principalmente em razão da desvalorização das ações da empresa de comércio eletrônico.
  • Mesmo assim, Bezos segue sendo a segunda pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 190 bilhões (mais de R$ 1,1 trilhão).
  • Já o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, contabiliza um prejuízo de US$ 28 bilhões (R$ 169 bilhões).
  • Sua fortuna agora é de US$ 180 bilhões (aproximadamente R$ 1 trilhão), a terceira maior do mundo.

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Zuckerberg apoiou Trump abertamente – agora quer a retribuição

A proximidade das big techs com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste início de mandato impressiona. Veja o caso de Mark Zuckerberg.

O CEO da Meta ficou na primeira fileira do evento de posse do republicano. Ele também doou US$ 1 milhão para o fundo do novo presidente e fez uma série de visitas à propriedade de Trump em Mar-a-Lago.

Isso sem contar as decisões internas da companhia, que estão intimamente ligadas à visão de mundo de Trump – e ao seu espectro político. Zuckerberg, por exemplo, descartou a equipe de diversidade da Meta, encerrou seu programa de verificação de fatos e nomeou o presidente do UFC, Dana White, um aliado de Trump, para o conselho da big tech.

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Isso tudo porque Zuckerberg acha Trump mais bonito e competente do que Joe Biden e Kamala Harris? A resposta, obviamente, é não.

No mundo dos negócios, há aquela máxima que diz o seguinte: não existe almoço grátis. E isso pode se aplicar muito bem a esse caso sobre o qual estamos falando agora.

O presidente Donald Trump recebeu apoio de diversas personalidades do mundo da tecnologia – Imagem: Anna Moneymaker (Trump), rakeshmehta (logo Meta) – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

A Meta e a União Europeia

  • Segundo informa o The Wall Street Journal, executivos da Meta vem pressionando autoridades comerciais dos EUA a enfrentar a União Europeia.
  • O bloco está prestes a aplicar multas pesadas à big tech dentro da chamada lei Digital Markets Act.
  • O dispositivo vê ilegalidade no modelo de publicidade do Instagram e do Facebook, mais especificamente no formato “pague ou consinta”.
  • Esse formato prevê que usuários paguem uma mensalidade para não receber anúncios personalizados.
  • De acordo com o bloco, esse conjunto de medidas visa proteger o cidadão comum e ajudar empresas menores a competir com gigantes da tecnologia.
  • A União Europeia pode aplicar uma multa de até 10% da receita anual da Meta.
  • Isso equivale a exorbitantes US$ 16 bilhões – com base nos lucros da empresa em 2024.
  • Zuckerberg já acusou publicamente os europeus de censura contra as redes sociais americanas.
  • A Meta espera que a pressão dos EUA convença a Comissão Europeia, o braço executivo do bloco, a aliviar essa multa.
Ícones dos aplicativos do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, redes sociais da Meta, em tela inicial de um iPhone colocado sobre teclado de notebook
Decisão da União Europeia pode minar os lucros da Meta no continente – Imagem: miss.cabul/Shutterstock

Preocupação com modelo de negócio

Além da multa em si, a Meta teme que a UE possa tentar forçá-la a vender anúncios “menos personalizados”. Isso prejudicaria bastante os negócios da empresa.

Eu indago a você: se o Facebook e o Instagram são aplicativos gratuitos para baixar, onde a Meta lucra afinal? Já li especialistas na área afirmarem o seguinte: se o app é de graça, provavelmente o produto é você!

Explico: essas empresas utilizam seus dados para entender os hábitos de consumo e suas pesquisas na rede. E elas podem “vender” esses dados para outras companhias, que personalizam o anúncio diretamente para um público com interesse em seu produto.

Ao barrar esse movimento e a cobrança por anúncios não personalizados, a União Europeia poderia minar a receita da Meta na Europa, uma região que responde por quase um quarto da receita global da empresa.

Ao fundo, desfocada, a bandeira da União Europeia; à direita, pessoa segurando um smartphone, no qual é exibida uma página da Meta
Relação do bloco com a big tech parece ter azedado de vez – Imagem: rarrarorro/Shutterstock

Nesse contexto, Trump representa uma esperança pela mudança. Além da pressão diplomática, o republicano também tem outra arma nas mãos: as suas tarifas abusivas.

Um novo pacote voltado para o Velho Continente pode fazer com que os reguladores europeus revejam algumas ideias. A Meta agradeceria. Por enquanto, porém, a empresa apenas espera. E cobra alguns favores do governo Trump.

As informações são do The Wall Street Journal.

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Forbes publica ranking de bilionários – e 1º lugar é dele (esse mesmo que você pensou)

A revista Forbes publicou seu ranking anual de bilionários nesta terça-feira (1º). E quem ocupa o primeiro lugar da lista é Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX, X. Sua fortuna é de US$ 342 bilhões – aproximadamente R$ 2 trilhões.

Para você ter ideia, se você tivesse a fortuna de Musk e gastasse R$ 100 mil por dia, demoraria 20 milhões de dias para zerá-la. Ou seja, aproximadamente 55 mil anos.

Musk, Zuckerberg, Bezos: o ranking de bilionários de 2025 da Forbes

Além de Musk, a lista da Forbes traz outros nomes de magnatas do setor tech – por exemplo: Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Larry Ellison (mais sobre eles ao longo desta matéria).

Confira abaixo o top 5 bilionários (no Brasil, seriam considerados trilionários), segundo a Forbes:

1º lugar: Elon Musk (Tesla, SpaceX, X)

Elon Musk é o bilionário mais bilionário no ranking de 2025 da revista Forbes (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

Fortuna: US$ 342 bilhões (R$ 2 trilhões).

Elon Musk é dono da Tesla, uma das primeiras fabricantes de carros a apostar em modelos elétricos. Também é dono da SpaceX, empresa de voos espaciais, e do X, antigo Twitter.

Além disso, Musk é um dos fundadores da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT (daí sua atual rixa contra o outro fundador e atual CEO da empresa, Sam Altman).

Além de tocar tantas empresas, Musk lidera o Departamento de Eficiência (DOGE) na administração do presidente dos EUA, Donald Trump. É uma espécie de agência focada em cortar gastos públicos.

O bilionário nasceu em 1971, em Pretória, na África do Sul. Ele é o filho mais velho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta. Musk já passou por dois casamentos e teve 12 filhos.

2º lugar: Mark Zuckerberg (Meta)

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É a primeira vez que Mark Zuckerberg ocupa o segundo lugar da lista da Forbes (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Fortuna: US$ 216 bilhões (R$ 1,2 trilhão).

Zuckerberg criou o Facebook em 2004 (tem um filme sobre isso). Em 2012, abriu o capital da companhia. Em 2021, a empresa Facebook passou a se chamar Meta. Atualmente, Zuckerberg tem cerca de 13% das ações da empresa, dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp.

É a primeira vez que o bilionário ocupa o segundo lugar no ranking anual da Forbes. Ele voltou ao pódio de mais ricos em agosto de 2024, desbancando Bernard Arnault, da LVMH.

3º lugar: Jeff Bezos (Amazon)

Jeff Bezos com a cabeça levemente virada para a esquerda e com breve sorriso no rosto
Jeff Bezos abandonou o cargo de CEO da Amazon em 2021 para focar em outras empresas (Imagem: lev radin/Shutterstock)

Fortuna: US$ 215 bilhões (R$ 1,2 trilhão).

Bezos abandonou sua carreira em Wall Street para fundar a Amazon em 1994. Na época, era apenas uma loja online de livros chamada Cadabra. Ao longo dos anos, a companhia se tornou uma gigante do varejo e da tecnologia.

Em 2021, deixou o cargo de CEO da Amazon para focar em outras duas empresas que também são suas: a Blue Origin, concorrente da SpaceX; e o jornal Washington Post.

4º lugar: Larry Ellison (Oracle)

Larry Ellison, da Oracle, durante evento
Larry Ellison, cofundador da Oracle, deixou o cargo de CEO em 2014, após 37 anos de serviço (Imagem: drserg/Shutterstock)

Fortuna: US$ 204,6 bilhões (R$ 1,1 trilhão).

Ellison é cofundador, presidente e diretor de tecnologia da Oracle, gigante de software. Ele deixou o cargo de CEO da empresa em 2014, após 37 anos de serviço.

A empresa passou por valorização recentemente após incorporar inteligência artificial (IA) aos seus serviços em nuvem. Além disso, a companhia firma parcerias com provedores de serviços de nuvem rivais.

Leia mais:

5º lugar: Bernard Arnault (LVMH, dona da Louis Vuitton)

Bernard Arnault, dono da LVMH
Bernard Arnault ocupou o primeiro lugar do ranking de bilionários da Forbes em 2024 (Imagem: Antonin Albert/Shutterstock)

Fortuna: US$ 186,4 bilhões (R$ 1 trilhão).

Arnault é dono do grupo LVMH, que controla 70 grifes – entre elas, Dior, Sephora, Tiffany’s e Louis Vuitton. O grupo é a maior empresa de artigos de luxo do mundo.

Em 2024, Arnault ocupou o primeiro lugar do ranking de bilionários da Forbes. Agora, as marcas de luxo enfrentam um momento ruim no mundo. Daí a queda da sua fortuna – e, consequentemente, na lista da Forbes.

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Bluesky já lucrou mais com camiseta provocativa do que vendendo domínios

Jay Graber, a CEO do Bluesky, causou impacto no SXSW na semana passada, aparecendo em seu evento principal com uma camiseta que zombava sutilmente do fundador da Meta, Mark Zuckerberg. Ou, pelo menos, parecia sutil.

O que talvez Graber não soubesse é que tantas pessoas gostariam da provocação. Tanto que os usuários convenceram o Bluesky a reproduzir e vender a camiseta usada por ela. E as vendas foram um sucesso.

Rose Wang, COO da Bluesky, disse que a empresa ganhou mais dinheiro em um dia de vendas de camisetas do que em dois anos vendendo domínios personalizados.

“É isso. Vamos mudar e nos tornar uma empresa de camisetas…”, ela escreveu em um tom bem-humorado em seu perfil do Bluesky.

Leia mais:

Jay Graber, na SXSW, usando camiseta com frase que ironiza Mark Zuckerberg – Imagem: YouTube/SXSW

Zuckerberg se comparou a ditador romano

  • As camisetas, que a Bluesky está vendendo por US$ 40, são uma refutação a uma camiseta que Zuckerberg desenhou e usou em um evento no ano passado.
  • Sua camiseta dizia: Aut Zuck aut nihil, que significa “Zuck ou nada”.
  • Zuckerberg se referia à frase latina Aut Caesar aut nihil, traçando um paralelo direto entre o controverso ditador romano e ele mesmo.
  • A camisa de Graber diz “Mundus sine Caesaribus”, ou “um mundo sem Césares”.

Zuckerberg há muito tempo demonstra interesse no império romano — o império romano é seu próprio “império romano” — e talvez ele veja paralelos entre Júlio César e ele mesmo.

Como César, Zuckerberg é poderoso e divisivo, mas é preciso muita arrogância para se comparar a uma das figuras políticas mais controversas da história mundial.

Os fãs de Graber — ou, talvez, os haters de Zuckerberg — gostaram tanto da camisa que a Bluesky quase imediatamente esgotou sua primeira impressão das camisas. Na terça-feira, a empresa reabriu sua página do Shopify para pedidos, que permanecerá aberta por uma semana.

Como Wang disse, a empresa ganhou mais dinheiro em um dia vendendo camisas do que em dois anos de vendas de domínio personalizado. As vendas de domínios fazem sentido para o Bluesky, já que os usuários podem transformar domínios que possuem em seus identificadores sociais.

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O Bluesky pode vender domínios personalizados, mas os usuários da plataforma parecem estar realmente interessados em camisetas provocativas – Imagem: AliSpective/Shutterstock

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