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Iogurte contra o câncer? Veja o que a ciência sabe

Iogurte no combate ao câncer? Uma nova pesquisa aponta que o alimento queridinho do café da manhã pode ter um superpoder: proteger o intestino contra formas agressivas de câncer colorretal. Enquanto os casos da doença disparam entre adultos com menos de 55 anos, cientistas agora miram no microbioma. Esse conjunto de bactérias que vive no nosso intestino pode ser a chave para frear a ameaça.

O número de novos casos de câncer colorretal praticamente dobrou entre os mais jovens nas últimas décadas. Só recentemente, o aumento nos diagnósticos foi de quase 20%. Diante desse cenário, cresce a curiosidade sobre o que pode ser feito para reduzir o risco — e a resposta pode estar na geladeira.

As estrelas desse possível efeito protetor são bactérias como Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus. Presentes em iogurtes naturais, essas culturas vivas ajudam a manter o microbioma saudável. E isso faz toda a diferença: um intestino com bactérias equilibradas é menos propenso a produzir substâncias nocivas e mais eficiente na defesa contra doenças.

Microrganismos do bem e proteção silenciosa

A explicação para esse efeito está na interação entre os microrganismos do iogurte e o ambiente intestinal. Segundo pesquisadores, esses microrganismos atuam como guardiões invisíveis, ajudando a modular a resposta do organismo a ameaças internas. Eles mantêm o equilíbrio da microbiota e dificultam a proliferação de bactérias associadas ao desenvolvimento do câncer.

Iogurte pode turbinar o microbioma intestinal e ajudar na prevenção de doenças silenciosas (Imagem: FOTOGRIN/Shutterstock)

É o que destaca a Medical Xpress, ao citar um estudo com mais de 150 mil participantes. A pesquisa observou que pessoas que consumiam iogurte duas vezes por semana tinham até 20% menos incidência de câncer colorretal associado a uma bactéria específica: a Bifidobacterium, presente no cólon proximal.

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Ainda que o iogurte não seja uma cura ou solução milagrosa, os especialistas reforçam que pequenos hábitos fazem diferença. Integrar o alimento à dieta, preferindo versões naturais e com culturas vivas, pode ser um passo simples e eficaz. Quando aliado a outros cuidados — como alimentação rica em fibras, prática regular de exercícios e exames preventivos — o iogurte se torna mais do que um lanche saudável: é um aliado na prevenção.

Mais do que prevenção: um aliado da saúde diária

Além do potencial protetor contra o câncer, o iogurte traz uma série de outros benefícios à saúde. Assim como o leite, ele é rico em cálcio, essencial para manter a densidade óssea e afastar o risco de osteoporose, especialmente com o avanço da idade.

Alimentação saudável protege seu intestino e ajuda a fortalecer os ossos (Imagem: Josep Suria/Shutterstock)

O iogurte também pode fazer bem ao coração. Há evidências de que seu consumo frequente contribui para a redução da pressão arterial e melhora a saúde cardiovascular como um todo. Além disso, ele pode ter um papel importante na regulação dos níveis de açúcar no sangue, ajudando a prevenir a diabetes tipo 2 e outras doenças metabólicas.

Mas é preciso atenção na escolha. Para aproveitar todos esses benefícios, o ideal é optar por versões naturais e sem adição de açúcar. Iogurtes adoçados ou com sabores artificiais podem anular os efeitos positivos — favorecendo o ganho de peso e aumentando, por tabela, o risco de obesidade e câncer.

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Como a deficiência de ferro afeta o corpo humano? Descubra

Em matéria recente à BBC, especialistas apontaram a deficiência de ferro como uma das principais causas de incapacidade no mundo, sendo um verdadeiro desafio global. Essa conclusão soa como um alarme, tendo em vista o que a falta desse nutriente vital pode causar.

Uma mulher grávida com falta de ferro, por exemplo, pode ter o desenvolvimento cerebral do feto afetado. Além disso, bebês e crianças podem sofrer danos a longo prazo, tendo a capacidade cognitiva e habilidades motoras prejudicadas.

No entanto, a lista de danos que a deficiência de ferro causa ao organismo é grande. Conheça as principais e quais tratamentos são indicados a seguir.

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O que é e como acontece a deficiência de ferro?

A deficiência de ferro ocorre quando o corpo não tem ferro suficiente para produzir hemoglobina nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte de oxigênio. Isso impede que o corpo obtenha o oxigênio necessário, causando problemas de saúde.

Os sintomas da deficiência de ferro variam em intensidade e podem incluir, entre outros, cansaço, fraqueza, tontura, dores de cabeça, palidez e dificuldade respiratória. Nos casos mais graves, pode resultar em anemia, uma condição na qual o sangue não possui quantidade suficiente de glóbulos vermelhos saudáveis para fornecer oxigênio adequadamente aos tecidos corporais.

O cansaço é um dos sintomas de deficiência de ferro no organismo/Shutterstock/Golubovy

Qualquer um pode ter deficiência de ferro, levando em conta que as causas mais comuns incluem perda de sangue (por meio de menstruações intensas ou hemorragias internas), dieta pobre em alimentos ricos em ferro, e incapacidade do organismo de absorver ferro de forma adequada. Algumas condições médicas, como a doença celíaca, também podem comprometer a absorção de ferro.

Diagnóstico, tratamento e prevenção

O diagnóstico de deficiência de ferro tipicamente envolve exames de sangue que medem os níveis de hemoglobina e ferritina. O tratamento pode consistir em:

  • Alterações na dieta, como aumento na ingestão de alimentos ricos em ferro, tais como: carne vermelha, feijão, espinafre, lentilhas, frutas secas (como damascos e uvas passas), nozes e sementes e produtos integrais;
  • Uso de suplementos de ferro;
  • Reduzir ou eliminar da dieta os alimentos e bebidas que inibem a absorção de ferro, como: chá, café e alimentos ricos em cálcio;
  • Aumentar o consumo de alimentos que intensificam a absorção de ferro, como: frutas cítricas, pimentões e brócolis, por exemplo;
  • Em alguns casos, será necessário tratar a causa subjacente da deficiência, como uma hemorragia interna.

A prevenção da deficiência de ferro inclui a adoção de uma dieta equilibrada e rica em ferro, monitoramento regular dos níveis de ferro em indivíduos com fatores de risco, e tratamento adequado de condições médicas que podem afetar a absorção de ferro.

Para grávidas e bebês, a deficiência de ferro pode ter consequências graves. As gestantes necessitam de mais ferro devido ao aumento do volume sanguíneo e ao desenvolvimento do feto.

A deficiência de ferro durante a gravidez pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e até problemas cognitivos no bebê. Portanto, é recomendado que as grávidas façam suplementação de ferro sob orientação médica, além de consumir alimentos ricos em ferro.

Para bebês, especialmente aqueles com menos de seis meses que são amamentados exclusivamente, é importante que a mãe mantenha bons níveis de ferro para garantir que o leite materno seja nutritivo o suficiente. Após seis meses, a introdução de alimentos ricos em ferro é essencial para prevenir a anemia.

Compreender e tratar a deficiência de ferro é fundamental para manter uma boa saúde e prevenir complicações a longo prazo. Portanto, é essencial estar vigilante quanto aos sintomas e buscar orientação médica em caso de suspeita de deficiência.

Quais as consequências da deficiência de ferro no nosso organismo?

Mulher grávida com barriga em uma sala de clínica enquanto o médico se senta com um comprimido fornecendo consulta médica
Mulheres grávidas são mais vulneráveis a deficiência de ferro e devem ter maior cuidado/Shutterstock_Krakenimages.com

A deficiência de ferro representa um problema significativo para o organismo humano, com impactos que vão muito além do cansaço e da fraqueza. Este mineral é essencial para processos vitais, e sua ausência pode desencadear uma série de complicações.

O problema mais conhecido é a anemia ferropriva, que ocorre quando os níveis de ferro no organismo são insuficientes para a produção de hemoglobina. Com isso, o transporte de oxigênio pelo sangue fica comprometido, resultando em sintomas como fadiga intensa, falta de ar e palidez.

Mas os efeitos não param por aí. A falta de ferro também debilita o sistema imunológico, deixando o corpo mais vulnerável a infecções. No campo cognitivo, a deficiência pode afetar a memória e a concentração, já que o cérebro depende de um bom suprimento de oxigênio para funcionar de forma otimizada.

Outra consequência visível está na aparência: unhas quebradiças, queda de cabelo e pele seca são sinais claros de que algo não está bem. No aspecto físico, a fraqueza muscular e a dificuldade para realizar tarefas simples tornam-se cada vez mais evidentes. Em casos mais graves, o coração pode sofrer os efeitos, trabalhando em ritmo acelerado para compensar a falta de oxigênio.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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O glúten é mesmo ruim? Veja o que acontece no corpo quando você deixa de consumi-lo

O glúten parece estar presente em praticamente tudo, especialmente nos alimentos mais básicos, como pães e massas. Entretanto, na última década, esse ingrediente se tornou um inimigo das dietas e trends nas redes sociais

Apenas uma pequena parcela da população realmente precisa evitar o glúten por motivos médicos. Ainda assim, milhões de pessoas adotaram a dieta sem uma razão clara – mas será que o glúten é realmente ruim? 

O que é e para que serve o glúten?

O glúten é uma proteína encontrada em muitos grãos, incluindo o trigo, a cevada e o centeio. Por isso, é comum em alimentos como pão, macarrão, pizza e cereais. Embora não forneça nutrientes essenciais e apesar da má reputação que adquiriu online, o glúten não é inerentemente prejudicial à saúde.

Nosso corpo processa as proteínas por meio da enzima protease, mas ela não consegue quebrar completamente o glúten, e essa parte não digerida chega ao intestino delgado. Para a maioria das pessoas, não há razão científica para cortar o glúten, pois elas conseguem lidar com o glúten não digerido sem problemas.

Imagem: LightField Studios / Shutterstock

Mas nas pessoas com doença celíaca, cerca de 1% da população de acordo com a Harvard Medical School, o glúten pode desencadear uma resposta autoimune grave ou outros sintomas desagradáveis.

Ainda assim, algumas pessoas que não têm doença celíaca podem se sentir mal depois de consumir alimentos com glúten. Os sintomas podem incluir inchaço, diarreia, dores de cabeça ou erupções cutâneas. Entretanto, de acordo com os pesquisadores da Johns Hopkins Medicine, isso pode ser uma reação a carboidratos, não ao glúten.

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Algumas pessoas que adotam uma dieta livre de glúten podem relatar tontura, náusea, e até mesmo ansiedade quando deixam de consumir muito glúten e passam a não consumir glúten nenhum. Mas, segundo a Dra. Selvi Rajagopal, da Johns Hopkins Medicine, esses sintomas geralmente desaparecem após algumas semanas em uma dieta gluten-free.

De qualquer maneira, até o presente momento, não existem evidências científicas de que uma dieta sem glúten melhore a saúde ou previna doenças se você não tiver doença celíaca e puder ingerir glúten sem problemas. 

(Imagem: Kate Korolova/Shutterstock)

Em outras palavras, evitar o glúten faz sentido apenas para pessoas com doença celíaca, alergia ao trigo ou para aquelas que não costumam se sentir bem sempre que consomem glúten.

Existe alguma desvantagem em não consumir glúten?

Segundo o Dr. Robert H. Shmerling, da Harvard Medical School, muitas pessoas pensam que dietas sem glúten são mais nutritivas, ou contêm mais minerais e vitaminas do que os alimentos convencionais, mas geralmente não é bem assim. 

Os alimentos sem glúten geralmente são menos fortificados com ácido fólico, ferro e outros nutrientes do que os alimentos comuns que contêm glúten. Além disso, os alimentos sem glúten tendem a ter menos fibras e mais açúcar e gordura. 

Caso você tenha suspeita de doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, antes de mudar sua dieta ou excluir determinados alimentos, procure um médico para obter o acompanhamento correto. 

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Esse pode ser o segredo para, em alguns casos, restaurar a visão

A Universidade Médica de Wenzhou e parceiros identificaram uma população de células-tronco retinianas humanas com potencial para regenerar o tecido da retina e restaurar a visão, uma descoberta significativa para o tratamento da degeneração retinal, como retinite pigmentosa e degeneração macular.

Essas condições causam a perda irreversível de células sensíveis à luz na retina, e, embora os tratamentos atuais possam retardar o progresso, não substituem o tecido danificado. A perda de visão causada pela degeneração da retina afeta milhões em todo o mundo.

Por décadas, pesquisadores investigaram a possibilidade de usar células-tronco para regenerar a retina humana, um processo já observado em peixes e anfíbios.

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Descobertas oferecem novas esperanças para doenças oculares degenerativas – Imagem: goffkein.pro/Shutterstock

Descobertas do estudo

  • No estudo publicado na Science Translational Medicine, os cientistas identificaram células-tronco na retina periférica de tecido fetal humano, com características de autorrenovação e capacidade de se diferenciar nos diferentes tipos de células da retina.
  • Em organoides retinianos, essas células se moveram para áreas danificadas e geraram novas células retinianas.
  • Os testes em modelos de degeneração retiniana em camundongos mostraram que as células transplantadas permaneceram viáveis por até 24 semanas, se integraram à retina e restauraram a estrutura e a função visual.
  • Em comparação com outras células progenitoras, essas células-tronco se destacaram pela capacidade de diferenciação e viabilidade a longo prazo.

Os resultados indicam que organoides retinianos podem ser uma fonte promissora para o desenvolvimento de terapias regenerativas. Mais estudos serão necessários para avaliar a segurança, a compatibilidade imunológica e a eficácia em modelos que se assemelham mais à doença humana.

Estudo pode revolucionar o tratamento da degeneração visual – Imagem: Tocarciuc Dumitru/iStock

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Caso Colgate: Anvisa emite alerta e pede que consumidores comuniquem reações a cremes dentais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta sobre possíveis reações adversas associadas ao uso de cremes dentais que contenham fluoreto de estanho, composto reconhecido por suas propriedades anticáries e antimicrobianas, mas que pode provocar irritações em alguns casos.

A agência reforça a importância de que consumidores reportem qualquer efeito indesejado por meio do sistema e-Notivisa, contribuindo para investigações e ações de vigilância.

Agência segue de olho nos cremes dentais (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Recomendações da Anvisa para consumidores e profissionais

  • Segundo a agência, consumidores devem ficar atentos a sinais de irritação e, caso notem qualquer desconforto, interromper o uso do produto;
  • Se os sintomas persistirem, é aconselhável buscar orientação de profissional de saúde;
  • Já os profissionais devem acompanhar possíveis alterações na saúde bucal dos pacientes, alertá-los sobre os riscos e indicar alternativas para pessoas com sensibilidade;
  • Os fabricantes precisam assegurar que a rotulagem de seus produtos contenha informações claras sobre as possíveis reações adversas, além de orientações precisas sobre o uso adequado do creme dental.

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Entenda o caso

Em ação fiscal, a Anvisa determinou, na tarde de quinta-feira (27) a interdição de todos os lotes do creme dental Colgate Total Clean Mint, visando reduzir os riscos associados à exposição ao produto.

No entanto, essa interdição foi suspensa após a empresa apresentar recurso, que seguirá os trâmites administrativos da agência.

Vale destacar que o alerta não se restringe apenas ao produto citado; ele se aplica a todos os cremes dentais que contenham fluoreto de estanho em sua composição, servindo de orientação tanto para consumidores quanto para profissionais de saúde e para a própria indústria.

Acesse o alerta emitido pela Anvisa neste link.

Caixa do creme dental da Colgate deitada; à direita, em pé, o creme dental
Suspensão foi obtida após proibição divulgada na tarde de quinta-feira (27) (Imagem: Divulgação/Colgate)

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Colgate admite que creme dental suspenso pela Anvisa pode causar sensibilidade

Após reverter a suspensão das vendas da pasta de dente Clean Mint, a Colgate afirmou que algumas pessoas podem apresentar “sensibilidade a certos ingredientes” do produto. Segundo a empresa, ele não oferece riscos à saúde.

A comercialização do creme dental havia sido proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, um recurso apresentado pela empresa resultou na suspensão automática da decisão.

Produtos continuam sendo vendidos normalmente

A Colgate destacou que alguns consumidores podem ser mais sensíveis a compostos como fluoreto de estanho, corantes ou sabores, que estão presentes na Clean Mint. Apesar disso, garantiu que não há riscos para os usuários.

Suspensão foi obtida após proibição da Anvisa (Imagem: divulgação/Colgate)

A empresa ainda explicou que a decisão da Anvisa “não implica em recolhimento do produto“ e que conseguiu impedir a interdição automática, mantendo o creme dental nas prateleiras de supermercados, mercados e farmácias de todo o Brasil.

Ainda de acordo com a fabricante da pasta de dente, todas as medidas cabíveis para demonstrar a segurança do produto serão adotadas. A Clean Mint apresenta modificações na composição e rotulagem da Colgate Total 12, uma das mais famosas da marca.

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Fachada do prédio da Anvisa
Agência foi obrigada a liberar comercialização do creme dental da Colgate (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Consumidores se queixaram da pasta de dente

  • A decisão da Anvisa foi tomada após o órgão receber reclamações sobre o uso do produto.
  • As notificações, compiladas pela agência reguladora, somam oito ocorrências, que abrangem 13 episódios de manifestações nocivas relacionadas à higiene bucal.
  • Dentre as queixas, estão: quadros de inchaço em tecido amigdaliano, labial e mucoso da cavidade oral, além de reações como queimação, anestesia labial e da região interna da boca, secura da mucosa, inflamação gengival e áreas de rubor.
  • O Procon-SP também acionou a Colgate, demandando esclarecimentos em prazo de 24 horas sobre as medidas que estão sendo tomadas diante dos relatos de reações adversas associadas ao uso do produto.
  • Dentre os pontos que a Colgate deve abordar, destaca-se a necessidade de orientar os consumidores sobre como identificar os produtos afetados, os lotes específicos envolvidos e as precauções a serem tomadas por aqueles que já adquiriram ou foram impactados pelo creme dental.

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Os segredos para um consumo saudável da cafeína

A cafeína está presente em muitos produtos cotidianos, como café, chá, refrigerantes, bebidas energéticas e chocolate.

Em doses moderadas, ela tem um efeito estimulante positivo, mas em excesso pode causar ansiedade, suor, distúrbios cardíacos e afetar o crescimento fetal. Em casos extremos, overdoses podem ser fatais, como explica a bióloga Dr. Anke Ehlers, do German Federal Institute for Risk Assessment.

Consumir na dose certa é a chave

  • Para adultos, até 200 mg de cafeína por vez (equivalente a duas xícaras de café ou cinco latas de cola) não são prejudiciais.
  • Até 400 mg por dia é considerado seguro, mas a tolerância pode variar entre as pessoas.
  • Aqueles que consomem café regularmente, por exemplo, podem precisar de mais para notar os efeitos.
  • É essencial ter cuidado com suplementos de cafeína, principalmente em pó, que podem ser difíceis de medir corretamente.
  • Uma dose segura de 200 mg de cafeína equivale a uma pitada destes suplementos; há casos em que apenas uma ou duas colheres de chá do produto podem ser fatais.
Consumo de café diário pode mudar a tolerância do corpo com a cafeína (Imagem: Lucas de Freitas/Shutterstock)

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Para crianças e adolescentes, a quantidade segura é determinada pelo peso corporal. A ingestão recomendada é de até 3 mg de cafeína por quilo de peso. Para uma criança de 4 anos, isso equivale a aproximadamente 50 mg de cafeína, o que seria o conteúdo de duas barras de chocolate ou meio litro de cola.

Bebidas energéticas contêm cerca de 80 mg de cafeína por lata, e três latas já podem exceder o limite seguro para adolescentes. Misturar cafeína com álcool pode intensificar os efeitos no sistema cardiovascular e causar distúrbios cardíacos.

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O limite seguro de cafeína também varia conforme a idade – Imagem: worradirek/Shutterstock

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Esta pode ser a cura para a calvície!

Pesquisadores da Austrália e de Cingapura anunciaram uma descoberta que pode deixar a cura para a calvície mais próxima. Eles descobriram o mecanismo responsável pela interrupção do crescimento do cabelo.

Em um novo estudo, a equipe identificou que as células-tronco do folículo piloso (HFSCs) precisam de uma proteína específica para que o crescimento capilar ocorra. Quando os níveis desta substância estão reduzidos, no entanto, este processo falha.

HSFCs ficam vulneráveis sem a proteína

  • A proteína em questão é a MCL-1.
  • De acordo com os cientistas, o estresse, envelhecimento, medicamentos contra o câncer ou até fatores genéticos podem causar a redução da quantidade destas substâncias no organismo.
  • Quando isso acontece, os HSFCs ficam vulneráveis e sobrecarregados na tentativa de promover o crescimento do cabelo.
  • Em casos extremos, eles também podem morrer, acentuando a calvície.
  • As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Communications.
Uma proteína pode ser a responsável pela queda de cabelo (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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Descobertas podem servir para criar tratamentos mais eficazes contra a calvície

Durante o trabalho, os pesquisadores demonstraram que o mau funcionamento do MCL-1 em camundongos causou a perda de pelos. A equipe ainda observou que os HFSCs ainda ficaram vivos por algum tempo, mas logo ficaram sobrecarregados e morreram.

Até agora, não se sabia que as células-tronco do folículo piloso eram tão frágeis e vulneráveis sem a proteção da proteína. O novo estudo, entretanto, abre novas possibilidades para proteger essas células e, por sua vez, prevenir a queda de cabelo.

Calvície é um problema que atinge milhões de pessoas, especialmente homens (Imagem: Oleg Elkov/Shutterstock)

De acordo com os pesquisadores, o “estudo avança na nossa compreensão de como a sobrevivência das células-tronco e a regeneração dos tecidos são orquestradas”. Isso pode ter implicações importantes no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes contra a calvície.

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Caso Colgate: empresa recorre e Anvisa libera venda de creme dental

Na noite desta quinta-feira (27), a Colgate obteve vitória com recurso para retomar a venda de seu creme dental de modelo Clean Mint, após a Anvisa ter proibido a comercialização do produto na tarde desta quinta-feira (27).

A decisão foi tornada pública em comunicado oficial no Diário Oficial da União (DOU) em decorrência de relatos que indicam efeitos colaterais após a utilização do produto.

Suspensão foi obtida após proibição divulgada à tarde (Imagem: Divulgação/Colgate)

Em nota enviada ao UOL, a Colgate explicitou que a decisão da agência “não implica em recolhimento do produto“, tendo conseguido impedir a interdição automática, mantendo o creme dental nas prateleiras de supermercados, mercados e farmácias de todo o Brasil.

A companhia deu prosseguimento na nota: “Seguimos tomando todas as medidas cabíveis para interagir com a Anvisa e demonstrar a segurança do produto“.

A Colgate ressalta, ainda, que seu produto não oferece nenhum risco, mas que algumas pessoas podem ter sensibilidade a alguns dos ingredientes, tais como sabores, corantes e fluoreto de estanho.

Nossas equipes estão preparadas para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o creme dental Total Clean Mint com autoridades, profissionais, clientes e consumidores”, garante.

Consumidores se queixaram da Colgate e Anvisa agiu

  • As notificações, compiladas pela agência reguladora, somam oito ocorrências, que abrangem 13 episódios de manifestações nocivas relacionadas à higiene bucal;
  • Dentre as queixas, estão: quadros de inchaço em tecido amigdaliano, labial e mucoso da cavidade oral, além de reações como queimação, anestesia labial e da região interna da boca, secura da mucosa, inflamação gengival e áreas de rubor;
  • O produto em questão, Clean Mint, é reinvenção de um dos cremes dentais mais difundidos da marca, o Colgate Total 12;
  • A fabricante implementou modificações na composição e rotulagem do produto em julho de 2024, usando o fluoreto de estanho no lugar do fluoreto de sódio.

Procon-SP também pede esclarecimentos à Colgate

O Procon-SP também acionou a Colgate, demandando esclarecimentos em prazo de 24 horas sobre as medidas que estão sendo tomadas diante dos relatos de reações adversas associadas ao uso do produto.

Dentre os pontos que a Colgate deve abordar, destaca-se a necessidade de orientar os consumidores sobre como identificar os produtos afetados, os lotes específicos envolvidos e as precauções a serem tomadas por aqueles que já adquiriram ou foram impactados pelo creme dental.

Fachada do prédio da Anvisa
Agência foi obrigada a liberar comercialização do creme dental da Colgate (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Procon-SP também solicita que a empresa apresente um plano de ação abrangente para minimizar os impactos negativos sobre os consumidores e requisitou o envio de imagens e uma unidade (vazia) da embalagem do Colgate Clean Mint para análise de seus especialistas.

A medida visa investigar minuciosamente a formulação do produto e como suas características foram divulgadas e promovidas em campanhas publicitárias.

O que disseram os envolvidos

O Olhar Digital entrou em contato com Colgate, Anvisa e Procon/SP e espera retorno.

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Anvisa suspende venda de creme dental Colgate após casos de reações

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impôs uma medida cautelar, suspendendo a distribuição e o comércio do creme dental Colgate Clean Mint em território nacional.

A decisão, tornada pública em comunicado oficial no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (27), surge em decorrência de relatos que indicam efeitos colaterais após a utilização do produto.

Queixas de consumidores levaram Anvisa a agir

As notificações, compiladas pela agência reguladora, somam oito ocorrências, que abrangem treze episódios de manifestações nocivas relacionadas à higiene bucal.

Dentre as queixas estão: quadros de inchaço em tecido amigdaliano, labial e mucoso da cavidade oral, além de reações como queimação, anestesia labial e da região interna da boca, secura da mucosa, inflamação gengival e áreas de rubor.

O produto em questão, Clean Mint, é uma reinvenção de um dos cremes dentais mais difundidos da marca, o Colgate Total 12. A fabricante implementou modificações na composição e rotulagem do produto em julho de 2024, usando o fluoreto de estanho no lugar do fluoreto de sódio.

Comercializada para proporcionar refrescância e limpeza profunda, pasta de dente se transformou em foco de preocupação devido aos sintomas adversos alegados por usuários. (Imagem: Divulgação/Colgate)

Procon-SP também pede esclarecimentos à Colgate

O Procon-SP também acionou a Colgate, demandando esclarecimentos em um prazo de 24 horas sobre as medidas que estão sendo tomadas diante dos relatos de reações adversas associadas ao uso do produto.

Dentre os pontos que a Colgate deve abordar, destaca-se a necessidade de orientar os consumidores sobre como identificar os produtos afetados, os lotes específicos envolvidos e as precauções a serem tomadas por aqueles que já adquiriram ou foram impactados pelo creme dental.

O Procon-SP também solicita que a empresa apresente um plano de ação abrangente para minimizar os impactos negativos sobre os consumidores e requisitou o envio de imagens e uma unidade (vazia) da embalagem do “Colgate Clean Mint” para análise de seus especialistas.

A medida visa investigar minuciosamente a formulação do produto e como suas características foram divulgadas e promovidas em campanhas publicitárias.

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O que diz a Colgate

O Olhar Digital entrou em contato com a Colgate em busca de um posicionamento sobre o caso. Em nota divulgada pelo Uol, a fabricante assegura que o fluoreto de estanho, ingrediente central na formulação do produto, é amplamente utilizado em cremes dentais globalmente, com comprovação de segurança e eficácia.

A Colgate enfatiza ainda que a nova fórmula do “Clean Mint” é fruto de mais de uma década de pesquisas e desenvolvimento, abrangendo testes extensivos com consumidores, inclusive no mercado brasileiro. A companhia reitera que seus produtos e ingredientes são submetidos a avaliações rigorosas e aprovados por órgãos regulatórios em diversas partes do mundo.

Entretanto, a empresa reconhece a possibilidade de uma parcela minoritária da população apresentar sensibilidade a componentes específicos, como o fluoreto de estanho, corantes ou flavorizantes presentes no creme dental.

Nessas situações, a Colgate recomenda a interrupção imediata do uso do produto para eliminar qualquer reação adversa associada.

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