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Conheça os diferentes tipos de hemorragia e seus riscos

A hemorragia é uma emergência médica séria que ocorre quando há sangramento excessivo dentro ou fora do corpo. Suas causas podem variar desde pequenos cortes até traumas graves, afetando diferentes regiões e exigindo atenção imediata para evitar complicações.

Mas você sabia que existem diferentes tipos de hemorragia e que cada um exige um cuidado específico?Nesta matéria, explicamos o que é a hemorragia, quando ela ocorre, quais são seus tipos e como agir corretamente para minimizar riscos. Confira!

O que é uma hemorragia e quando ela acontece?

A hemorragia é a perda súbita de sangue do sistema circulatório por conta da ruptura de um ou mais vasos sanguíneos. Ela pode aparecer como consequência de um ferimento, pancada ou até mesmo de alguma doença ou acidente.

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A gravidade dela é medida pela quantidade e rapidez que o sangue é perdido. O organismo age com respostas fisiológicas quando uma hemorragia acontece, porém, se a perda for acima dessa resposta compensatória, a pessoa pode ter um choque hipovolêmico, um problema muito grave.

O choque hipovolêmico é uma emergência médica que acontece quando o corpo perde uma grande quantidade de líquidos e sangue. Com isso, o coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo, podendo levar à falência de órgãos e à morte.

Contudo, a situação pode ser revertida caso o indivíduo receba assistência médica de forma imediata, com a reposição de volume de sangue correspondente à perda.

A hemorragia é a perda súbita de sangue do sistema circulatório, por conta da ruptura de um ou mais vasos sanguíneos. (Imagem: Freepik)

Quais são os tipos de hemorragia?

A hemorragia pode ser dividida em duas classificações:

Externa

Quando ela está na superfície e pode ser visível. Pode ser mais ou menos intensa de acordo com o tipo de vaso afetado e a localização, isto é, em uma área com poucos ou muitos vasos sanguíneos. Geralmente é causada por traumas, acidentes, fraturas externas ou feridas abertas, por exemplo.

Os sintomas principais de hemorragia externa são:

  • Sangramento visível na parte externa do corpo;
  • Pouco ou muito sangue;
  • Palidez ou suor excessivo;
  • Fraqueza ou agitação.

Também pode acontecer confusão mental, batimentos cardíacos acelerados ou alteração do nível de consciência. Os sintomas ainda variam de acordo com a quantidade de sangue perdida.

Interna

É mais difícil de ser identificada, podendo acontecer sem lesão na pele. Ela não pode ser visível, já que acontece em alguma cavidade do organismo, como o abdômen ou tórax, por exemplo. É a mais comum de acontecer depois de acidentes.

Os sintomas principais de hemorragia interna são:

  • Palidez intensa e cansaço;
  • Pele fria e suor intenso;
  • Pulso rápido e fraco;
  • Respiração acelerada;
  • Muita sede;
  • Tontura, confusão mental ou desmaios;
  • Muita dor do abdômen, que fica endurecido.

Em alguns casos, dependendo da lesão, é possível que também seja verificada a saída de sangue pela boca, nariz, urina ou fezes. Os sintomas desse tipo de hemorragia podem demorar mais para aparecer, e geralmente surgem conforme o sangue vai se acumulando no corpo.

A hemorragia interna pode causar o choque hipovolêmico rapidamente, caso o sangramento não seja identificado e estancado pelo médico. Isso coloca a vida do paciente em risco.

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A hemorragia pode ser arterial, venosa ou capilar. (Imagem: Freepik)

Quanto aos tipos, a hemorragia pode ser:

Arterial

O sangue jorra de uma artéria, e o sangramento é vermelho vivo, em forma de jatos, pulsando em sincronia com as batidas do coração. Nesse caso, a perda de sangue é rápida e abundante.

Venosa

O sangue sai de uma veia, e o sangramento é uniforme e de cor escura.

Capilar

O sangue escoa de uma rede de capilares. Sua cor é vermelha, e geralmente menos viva do que o sangue arterial, com fluxo lento.

Independente do tipo da hemorragia, caso a pessoa apresente sinais de palidez, pulso fraco, confusão mental ou desmaio, é preciso levá-la de forma imediata ao pronto-socorro ou ligar para o SAMU no 192 ou corpo de bombeiros no 193. Com isso, o sangramento será estancado, evitando complicações.

Estancar a hemorragia é importante para evitar complicações. (Imagem: Freepik)

Tratamento para hemorragia

Embora existam algumas medidas que possam ajudar a interromper o sangramento, o ideal é buscar atendimento médico, especialmente se você não tiver experiência em primeiros-socorros. Aplicar pressão direta sobre o ferimento pode ser eficaz em muitos casos, mas o uso inadequado de torniquetes ou técnicas erradas pode agravar a situação.

Uma manobra mal-executada, como apertar excessivamente um torniquete ou deixá-lo por muito tempo, pode cortar completamente a circulação do membro afetado, aumentando o risco de necrose e, em casos extremos, levando à necessidade de amputação. Por isso, em situações de sangramento grave, é fundamental agir com cautela e chamar socorro o mais rápido possível.

Informações: site do Hospital Albert Einstein.

Quem pode ter uma hemorragia?

Qualquer pessoa pode ter uma hemorragia. Ela pode ser causada por diversos fatores, como traumas, doenças, medicamentos, hábitos de vida e complicações em procedimentos médicos.imagem ilustrativa de sangue sobre um fundo branco

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Cérebro em risco: os hábitos que aproximam o AVC da juventude

O AVC não escolhe idade — e está pegando cada vez mais pessoas de surpresa antes dos 55 anos. Pressão alta, sedentarismo, alimentação desequilibrada, cigarro e drogas aumentam o risco, inclusive entre pessoas jovens. Mulheres enfrentam fatores adicionais, como uso de anticoncepcionais e variações hormonais. A boa notícia: mudar hábitos ainda é a forma mais eficaz de se proteger.

É o que diz Siobhan Mclernon, especialista em enfermagem e pesquisadora da London South Bank University, em artigo publicado na revista Science Alert. Segundo ela, pouca gente conhece os sinais de um AVC — e menos ainda sabe como evitá-lo. Isso torna a prevenção desafio urgente para a saúde pública.

Siobhan já viu de perto os efeitos devastadores de um derrame. Atuou por anos em unidades de terapia intensiva neurológica. Agora, como pesquisadora, acompanha mudança preocupante: o AVC deixou de ter perfil único. Entre os pacientes mais jovens, surgem combinações diversas de fatores — do uso de drogas recreativas à sobrecarga mental.

Pessoas com menos recursos enfrentam mais dificuldade para controlar pressão, diabetes e outros riscos de AVC (Imagem: Tunatura/Shutterstock)

Quando o risco de AVC vem do ambiente — não do corpo

Nem todos os fatores de risco para o AVC estão ligados ao organismo. Algumas pessoas já nascem com anomalias vasculares, como aneurismas cerebrais — pequenas fraquezas na parede das artérias que podem romper e causar derrame hemorrágico. Mas outros perigos vêm de fora, moldados pelas condições sociais em que a pessoa vive.

Pessoas com menor renda e escolaridade enfrentam risco maior de sofrer AVC. O motivo não é apenas biológico. Estilo de vida, acesso à informação e qualidade do atendimento médico formam uma rede de desigualdades que pesa mais do que os genes. Quem tem menos, geralmente fuma mais, se exercita menos e consome mais álcool — não por escolha, mas por contexto.

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Além disso, a desigualdade afeta até o tratamento. Pesquisas mostram que pessoas de baixa renda têm menos chances de receber cuidados médicos adequados. A barreira não é só financeira, mas, também, estrutural: menos consultas, menos exames, menos acesso a especialistas.

Pequenas mudanças, grandes efeitos

  • Para escapar do risco de um AVC, algumas mudanças simples no dia a dia podem fazer toda a diferença;
  • Parar de fumar é uma das mais urgentes: o cigarro danifica os vasos, aumenta a pressão e favorece coágulos;
  • Cuidar da pressão arterial e fazer exames regulares também ajuda, já que a hipertensão costuma passar despercebida;
  • Manter o peso dentro do ideal reduz a pressão sobre o coração e os vasos sanguíneos. Para isso, a alimentação tem papel fundamental;
  • A recomendação é seguir dieta rica em fibras, com legumes, grãos integrais, azeite e castanhas — como na tradicional dieta mediterrânea;
  • Além de equilibrar o peso, esse tipo de comida protege as artérias e combate inflamações.

Atividade física regular, sono de qualidade e menos estresse também entram na conta. Evitar o consumo excessivo de álcool fecha o ciclo de cuidados. Nada disso exige medidas radicais — mas, juntas, essas escolhas mudam o rumo da história.

A dieta mediterrânea é rica em azeite, grãos integrais, frutas, legumes e peixes; e protege o cérebro (Imagem: Marian Weyo/Shutterstock)

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Câncer colorretal tem crescido entre jovens; tratamento precoce é crucial

O câncer colorretal, o terceiro mais comum nos EUA, tem aumentado entre os jovens nas últimas duas décadas. Na realidade, ele envolve dois tipos: o câncer de cólon, que se origina no intestino grosso, e o câncer retal, que começa no reto, última parte do intestino grosso.

O Dr. Derek Ebner, gastroenterologista da Mayo Clinic, aponta ao Medical Xpress que a incidência do câncer colorretal em adultos abaixo de 50 anos tem crescido, especialmente o retal. Ele enfatiza a importância de reconhecer os sinais de alerta e procurar tratamento médico rapidamente.

Embora o câncer colorretal fosse historicamente dividido igualmente entre cólon e reto, as taxas de câncer retal têm aumentado em pessoas com menos de 50 anos, especialmente entre os mais jovens.

Sinais de alerta e sintomas de câncer colorretal

  • Dor abdominal;
  • Diarreia;
  • Presença de sangue nas evacuações;
  • Anemia por deficiência de ferro.

O Dr. Ebner ressalta que a perda de sangue, mesmo sem ser visivelmente aparente, pode levar a baixos níveis de ferro, algo que pode ser identificado por exames de sangue.

Sintomas, como anemia por deficiência de ferro e sangue nas fezes, podem ser os sinais de alerta para a doença (Imagem: iStock/peterschreiber.media)

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Reduzindo os riscos

Embora não seja possível prevenir completamente a doença, é possível reduzir os riscos com estilo de vida saudável. O Dr. Ebner recomenda adotar hábitos que ajudem na prevenção e atenção aos sintomas. Além disso, o rastreamento regular é fundamental.

O ideal, conforme aconselha o Dr. Ebner, é estar em contato com profissionais de saúde sobre o rastreamento do câncer colorretal, além de manter hábitos saudáveis, como a prática de, ao menos, 30 minutos de exercícios, manter dieta com o consumo frutas e vegetais, controlar o peso, evitar fumar e limitar o consumo de álcool.

Hábitos saudáveis são essenciais para se proteger contra a doença (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

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IA pode ser crucial para melhorar o combate ao Alzheimer

Pesquisadores do Oxford Drug Discovery Institute estão utilizando inteligência artificial (IA) e gráficos de conhecimento para acelerar a descoberta de medicamentos para a doença de Alzheimer. As informações são do Wall Street Journal.

Essas tecnologias permitem analisar grandes volumes de dados biomédicos, acelerando o processo de triagem e priorização de genes e proteínas que podem ser alvos para o desenvolvimento de novos tratamentos.

A equipe de biólogos selecionou 54 genes associados ao sistema imunológico como potenciais alvos para testes laboratoriais. Escolher esses alvos é desafiador devido à complexidade da doença, que envolve diversos fatores genéticos, ambientais e socioeconômicos.

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Descoberta de medicamentos para Alzheimer tem sido acelerada pela IA – Imagem: shutterstock/PopTika

Detalhes do estudo

  • Para lidar com os obstáculos do estudo, os cientistas utilizaram gráficos de conhecimento — tecnologias de banco de dados que mapeiam relações entre dados, como genes, artigos e fontes de pesquisa, facilitando a busca por informações relevantes.
  • Com essa abordagem, a equipe reduziu o tempo necessário para avaliar os 54 genes de semanas para dias, acelerando a identificação de biomarcadores associados à doença.
  • A colaboração com a Graphwise, empresa especializada em gráficos de conhecimento, permitiu otimizar esse processo, aumentando a eficiência na análise de dados e na validação experimental dos alvos.

Esse uso de IA e gráficos de conhecimento representa um avanço significativo na organização e análise de dados biomédicos, ajudando cientistas a tomar decisões mais rápidas e informadas, mesmo sem formação em bioinformática.

Isso oferece uma oportunidade única para acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos para a doença de Alzheimer.

Tratamentos para combater a doença de Alzheimer podem alcançar avanços significativos com a ajuda da IA – Imagem: Shutterstock/Naeblys

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Creatina pode não ser tão boa quanto pensávamos, revela estudo

A creatina é um dos suplementos mais utilizados no mundo em função dos impactos dela no desempenho físico. No entanto, um novo estudo aponta que estes efeitos podem ter sido supervalorizados por anos.

De acordo com pesquisadores da Universidade de New South Wales, na Austrália, a ingestão de cinco gramas de creatina diariamente não leva a maiores ganhos musculares. Isso mesmo que seja combinada à prática regular de exercícios físicos.

Não há benefícios no ganho de massa muscular

  • Segundo a equipe responsável pelo trabalho, “tomar cinco gramas de suplemento de creatina por dia não faz nenhuma diferença na quantidade de massa muscular magra que as pessoas ganham durante o treinamento de resistência”.
  • A conclusão do estudo é que os benefícios do suplemento podem ter sido superestimados no passado.
  • Isso teria acontecido devido a problemas metodológicos em trabalhos anteriores.
  • O novo estudo foi publicado na revista Nutrients.
Problemas metodológicos em trabalhos anteriores podem ter superestimado os benefícios do suplemento (Imagem: Erhan Inga/Shutterstock)

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Experimento não revelou diferenças significativas

No novo trabalho, foram analisados 54 indivíduos com idade média de 31 anos. Eles foram separados em dois grupos: um tomou 5 gramas por dia de creatina monohidratada durante 13 semanas enquanto realizava 12 semanas de treinamento de resistência, enquanto o outro manteve a mesma rotina, mas sem tomar o suplemento.

Todos os participantes do estudo eram relativamente saudáveis e praticavam menos do que os 150 minutos recomendados de exercícios mínimos de intensidade moderada por semana. Eles também mantiveram um registro alimentar, que não mostrou diferenças significativas em suas dietas.

Participantes do experimento ingeriram 5 gramas de creatina por dia (Imagem: Savvapanf Photo/Shutterstock)

Os pesquisadores explicam que as pessoas que tomaram creatina experimentaram mudanças antes mesmo de começarem a se exercitar. Isso possivelmente aconteceu pela retenção de líquidos, um dos efeitos do suplemento, e não por um crescimento muscular real.

Após o início dos exercícios, nenhum benefício adicional da creatina foi observado, o que sugere que cinco gramas por dia não são suficientes para ganhar músculos. Apesar dos resultados, a equipe admite que são necessários maiores análises para determinar os verdadeiros efeitos da substância.

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Gripe aviária: vírus está evoluindo de forma inédita

O mais recente surto de gripe aviária já dura dois anos e parece estar longe de terminar. Diversos novos estudos apontam o avanço do vírus em outros animais, especialmente mamíferos, com o risco de transmissão para os humanos cada vez maior.

De fato, cientistas afirmam que o H5N1 está evoluindo de uma forma nunca antes vista. E muitos já defendem que não há mais nenhuma chance de contenção, sendo necessário pensar em alternativas de redução dos danos.

Nova mutação do vírus preocupa

O último surto da doença aconteceu entre 2014 e 2015 e acabou sendo controlado após a adoção de algumas medidas sanitárias. No entanto, parece ser difícil que isso aconteça dessa vez em razão do comportamento do vírus.

Doença pode estar prestes a infectar humanos com mais facilidade (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)

Bióloga do National Institutes of Health, dos EUA, Martha Nelson é uma das muitas pesquisadores que monitoram o surto global de H5N1. Segundo ela, o risco de que o vírus sofra mutação para se espalhar facilmente de pessoa para pessoa é real, apesar de ainda ser considerado baixo.

A preocupação é com uma recente mutação mais perigosa que já está circulando entre aves selvagens e que se espalhou para vacas leiteiras. As infecções também foram identificadas em ratos e camundongos, com muitos outros mamíferos selvagens, incluindo raposas, veados e gambás, também testando positivo para a grupe aviária. As informações são do The Verge.

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Doença é responsável pela morte de milhões de aves ao redor do mundo (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)

Risco de infecção generalizada existe?

  • Um estudo apontou que o vírus responsável pela gripe aviária já pode ser transmitido entre mamíferos.
  • Isso significa que o patógeno está se adaptando e pode conseguir infectar humanos com maior facilidade.
  • Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
  • A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
  • É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
  • Recentemente, a gripe aviária também foi detectada em um porco pela primeira vez.
  • Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta e pode estar evoluindo a ponto de infectar os humanos com facilidade.

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É mesmo possível dormir de olhos abertos?

Ser incapaz de fechar os olhos por completo em todos os momentos do dia, inclusive ao dormir, é uma condição chamada de Lagoftalmo, que prejudica a saúde ocular da pessoa. A seguir, o Olhar Digital traz mais detalhes sobre essa situação patológica.

É mesmo possível dormir de olhos abertos?

Sim, é possível dormir de olhos abertos. Porém, se essa dificuldade de fechar as pálpebras por completo for apenas durante o sono, isso tem um nome ainda mais específico: lagoftalmo noturno.

Mulher de olhos abertos (Reprodução: Amanda Dalbjörn/Unsplash)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) o problema tem como principal causa a paralisia do nervo facial, pois é o responsável pela movimentação da musculatura superficial da face.

Quando há algum tipo de lesão, ocorre uma perda de parte do estímulo de contração na musculatura facial. Assim, a pessoa não consegue fechar o olho do lado da paralisia.

Ainda existem outras causas, como herpes, hanseníase, HIV e mais condições infecciosas. Também, há a possibilidade de o Lagoftalmo ser decorrente de traumas e sequelas de procedimentos cirúrgicos. Em alguns casos, a medicina sequer consegue identificar o que está ocasionando o problema. 

A SBCPO ainda lista causas neurológicas, tumores, questões metabólicas (como hipertensão e diabetes), além de intoxicações por meio de medicamentos e drogas.

Animais também conseguem dormir de olhos abertos?

Sim, mas segundo uma publicação do Northwest Animal Eye Specialists, isso é mais comum do que você imagina. Cachorros, por exemplo, podem dormir com os olhos parcialmente abertos, virados para trás e sem foco. Isso é algo intrínseco aos padrões de sono canino. 

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Crocodilo cochilando de olhos abertos (Imagem: Carl Tomich/Shutterstock)

Porém, caso você note que o seu pet está irritado, apresente vermelhidão, secreção nos olhos, está desorientado, e até mesmo dormindo em horários errados, é recomendável levá-lo a um especialista.

Isso porque o próprio Northwest Animal Eye Specialists afirma que, apesar de geralmente não ser algo a se preocupar, esse comportamento em cães também pode ser sinal de movimento ocular anormal, infecções oculares e trauma ocular. 

Vale destacar que também existem outras espécies do reino animal que conseguem dormir de olhos abertos para ficarem atentos às ameaças, como aves, golfinhos e crocodilos.

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Quais problemas podem acometer o corpo ao dormir com os olhos abertos?

Conforme explica o artigo do American Academy of Ophthalmology, além de provocar ressecamento e irritação aos globos oculares, o Lagoftalmo pode trazer sérios problemas à saúde por conta da exposição da córnea e da ceratopatia subsequente, as quais podem desenvolver uma ceratite infecciosa: uma inflamação da camada mais superficial da córnea.

Casos como esse vão além do desconforto ocular e, se não tratados, podem deixar sequelas graves.

Há, também, a possibilidade do problema progredir para uma ulceração da córnea (uma ferida aberta nesta região) que pode provocar vermelhidão, sensação de corpo estranho no interior do olho, hipersensibilidade à luz intensa, aumento da secreção lacrimal e dor. 

Essa doença pode ser tratada, mas corre o risco de deixar uma cicatriz fibrosa, o que danifica a visão. Além disso, há complicações como a perfuração da córnea, infecções persistentes, destruição de grande parte do tecido da cavidade ocular e deslocamento da íris.

Então, na dúvida, é sempre bom consultar um médico oftalmologista para elucidar dúvidas e, se necessário, realizar exames para chegar a um diagnóstico.

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O que é uma pessoa intersexo?

Você já ouviu falar no termo intersexo? De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente de 0,05% a 1,7% da população do planeta nasce com características intersexuais. A estimativa é que no Brasil haja 3,5 milhões de pessoas que se enquadram nos aspectos de um ser humano intersexo. 

Nas próximas linhas, o Olhar Digital traz detalhes em relação ao que é uma pessoa intersexo, quais características anatômicas e fisiológicas a classificam dessa forma, e como esse desenvolvimento ocorre. Continue a leitura e confira!

O que é uma pessoa intersexo?

Conforme a definição dada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh), uma pessoa intersexo é aquela cujas características físicas (anatômicas) não se encaixam nos aspectos típicos e binários do que é masculino ou feminino. 

Bebê deitado enquanto dorme (Reprodução: Tuva Mathilde Løland/Unsplash)

Explicando de forma generalista, significa que a genitália de uma pessoa nasce de uma forma que não é exclusivamente a de um homem ou a de uma mulher. Isso porque o corpo desenvolveu características anatômicas de ambos, que podem ser, por exemplo, uma vagina semi-desenvolvida com testículos internos.

A essa condição, dá-se o nome de intersexualidade ou atribui-se a uma “pessoa intersexo”. É uma questão desenvolvida durante a gestação do bebê e que vai acompanhá-lo para toda a vida. Não é uma doença e não pode ser tratada como tal.

A explicação para tais características está ligada à anatomia, cromossomos, órgãos reprodutores e hormônios. Dependendo do caso, os médicos conseguem identificar que a pessoa é intersexo já no nascimento, mas há outras situações em que os traços só ficam visíveis na puberdade ou nunca aparecem. 

De acordo com o portal americano especializado em medicina, WebMD, há a possibilidade de descobrir esses traços em testes para infertilidade e existem casos raros nos quais a pessoa foi identificada como intersexo apenas na autópsia após a morrer. 

Por que há pessoas que têm características intersexo?

Como já citado acima, os motivos para ser uma pessoa intersexo estão ligados a anatomia, cromossomos, órgãos reprodutores e hormônios.

Segundo o WebMD, as principais causas podem estar ligadas a condições genéticas que interferem nos níveis hormonais e outras exposições hormonais de medicamentos ou diferentes fontes, ambos no período de desenvolvimento do bebê. 

Como determinar que os cromossomos são de uma pessoa intersexo?

De forma geral, a maioria das pessoas nasce com 46 cromossomos. Neles, estão suas informações genéticas, em cada uma das suas células. Além disso, os cromossomos têm 23 pares, sendo um deles definido como cromossomos sexuais, o que auxilia a determinar se a pessoa terá características físicas típicas de homem ou mulher. 

imagem mostra duas crianças: um menino e uma menina, lado a lado, pousando para foto, deitados
(Reprodução: FRANCESCO TOMMASINI/Unsplash)

No caso dos homens, a maioria vem com um cromossomo X e um Y. Já as mulheres costumam ter dois cromossomos X. Porém, algumas pessoas nascem com arranjos cromossômicos diferentes que interferem no desenvolvimento sexual.

Há quem nasça apenas com um cromossomo X ou então com o agrupamento XXY. Tem ainda aqueles que possuem células com cromossomos sexuais diferentes dos outros, como células com cromossomos XY e outras com XX. 

Quando o padrão de cromossomos de uma pessoa é investigado, então, há uma chance de determinar se ela é intersexual ou não.

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Como é a anatomia de uma pessoa intersexo já no nascimento?

Há indivíduos intersexo com cromossomos sexuais de homem ou mulher, porém com aspectos corporais diferentes do sexo indicado. Isso pode ser identificado logo no nascimento pelo médico ou ser algo interno que passa despercebido.

O site WebMD dá o exemplo de um bebê que nasce com um clitóris maior do que o normal, sem abertura vaginal e um pênis minúsculo.

Há também os nenéns com a genitália ambígua, o que dificulta a determinação do sexo. É possível nascer com um tecido ovariano (característico do sexo feminino) e o tecido testicular (característico do sexo masculino). 

Vale ressaltar que, em casos de genitália ambígua, é possível realizar alguns exames para descobrir o que pode ter essa característica anatômica e determinar o sexo do bebê.

Dr. Anselmo Hoffmann, formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande de Sul (UFRGS), titulado em Cirurgia Geral e mestrado em Urologia laparoscópica e robótica, por exemplo, afirma em seu blog que é possível realizar os seguintes exames:

  • Ultrassonografia da pelve/abdome para ver se há útero e gônadas intra-abdominais;
  • Genitografia, RX utilizando contraste para olhar a uretra e ver a presença de vagina;
  • Cariótipo com o intuíto de verificar os cromossomos para saber o sexo genético;
  • Estudos Hormonais.

O portal Verywell Mind, especializado em informações sobre saúde e bem-estar, ainda destaca que é possível a criança nascer sem testículos, ovários, lábios internos ou clitóris, pênis sem abertura uretral ou genitália externa diferente da anatomia interna.

Isso tudo significa que não há um padrão estabelecido para as características de uma pessoa intersexo: é possível que o paciente apresente diferentes tipos de combinações anatômicas, seja com um órgão sexual atrofiado e o outro semi-desenvolvido, ou uma característica da genitália na região interna do corpo e outra na parte externa, e assim por diante. Há várias combinações possíveis.

É por isso que o acompanhamento médico é de extrema importância para entender cada caso e avaliar o que pode ser feito pelas pessoas intersexuais: alguns optam por cirurgias e terapias hormonais, outros, apenas por psicoterapia… O que será feito deve ser um comum acordo entre o paciente e os profissionais da saúde para que, juntos, descubram o que é melhor para o paciente em virtude de sua saúde física, mental e bem-estar sexual.

Cada paciente tem desejos diferentes sobre como prefere seguir com a própria vida, e estar bem informado, além de ter suporte familiar e apoio de profissionais da saúde, faz toda a diferença.

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Você sabia que idosos podem ter um cheiro diferente? Entenda o porquê

Muitas pessoas já perceberam que idosos podem ter um cheiro característico, diferente do que é comum em pessoas mais jovens. Esse fenômeno não está ligado à falta de higiene ou ao uso de perfumes e cremes específicos, mas sim a mudanças naturais que ocorrem no corpo com o passar dos anos.

Esse odor, frequentemente descrito como sutil e levemente adocicado, tem explicações científicas. Ele está relacionado à produção e oxidação de substâncias químicas na pele, um processo natural do envelhecimento.

Entenda por que alguns idosos têm um cheiro diferente das pessoas mais jovens

Com o envelhecimento, ocorrem diversas alterações no corpo, incluindo mudanças na composição da pele e na produção de óleos naturais. Uma das principais causas do cheiro característico em idosos é a oxidação de ácidos graxos presentes na pele, que leva à formação de um composto químico chamado 2-nonenal.

Casal de idosos se abraçando (Imagem: pikselstock/Shutterstock)

O 2-nonenal é um subproduto do envelhecimento e começa a ser produzido em maior quantidade por volta dos 40 anos, tornando-se mais perceptível conforme a idade avança. Essa substância se acumula na pele e nos tecidos, sendo liberada gradualmente ao longo do tempo.

Diferente do suor ou de odores corporais comuns em pessoas mais jovens, o cheiro do 2-nonenal não é eliminado facilmente com um banho comum, pois ele está associado à oxidação dos lipídios da pele e não apenas à presença de bactérias.

Pesquisas indicam que alguns fatores podem intensificar esse cheiro, como dieta, estilo de vida e a renovação mais lenta das células da pele em pessoas idosas. Além disso, o acúmulo dessa substância pode ser mais evidente em tecidos e móveis, tornando o odor mais persistente em ambientes frequentados por idosos.

Como diminuir o “cheiro de vovô”

Embora o cheiro característico do envelhecimento não represente nenhum risco à saúde, algumas pessoas podem se sentir desconfortáveis com ele.

Casal de idosos resolvendo problemas com canetas
Idosos fazendo palavras cruzadas (Imagem: Robert Kneschke/Shutterstock)

Vale ressaltar que ninguém é obrigado a fazer nada para mudar esse odor, pois ele faz parte do processo natural do envelhecimento. No entanto, para aqueles que desejam reduzi-lo, existem algumas estratégias que podem ajudar.

Higiene e escolha de produtos de limpeza

Como o 2-nonenal não é eliminado facilmente apenas com o banho tradicional, alguns dermatologistas recomendam o uso de géis de limpeza específicos para remover melhor o acúmulo dessa substância na pele.

Sabonetes com propriedades antioxidantes e com tensoativos mais fortes podem ajudar. Outra opção para usar no banho são sabonetes à base de óleo, ou melhor ainda, um óleo de banho propriamente dito: eles atraem a oleosidade da pele e auxiliam a dissolvê-la mais facilmente; essa dica, inclusive, é a melhor para quem possui pele sensível, visto que o óleo de banho limpa sem ressecar e aumenta a hidratação da pele.

Aumentar a frequência do banho pode não ser a solução ideal, pois a pele de idosos tende a ser mais seca e sensível.

No entanto, há duas opções: a primeira e mais barata é a utilização de esponjas macias para esfoliação suave, o que vai esfoliar a pele e remover as células mortas; a segunda, e um pouco mais cara, é o uso de hidratantes corporais sem cheiro, mas ricos em ácidos esfoliantes, como ácido lático, salicílico, mandélico e glicólico.

Esses hidratantes, recomendados durante o acompanhamento com o médico dermatologista, esfoliam a pele sem friccionar a região (ao contrário das esponjas), e a química envolvida na composição dos produtos ajuda a desobstruir os poros e remover células mortas. Para utilizá-lo corretamente, consulte o médico.

Roupas e tecidos

O cheiro do 2-nonenal pode ficar impregnado em roupas, tecidos e móveis. Lavar as roupas com maior frequência e utilizar produtos com ação neutralizadora de odores pode ajudar a reduzir a fixação do cheiro nos tecidos.

A ventilação do ambiente também pode ser útil, pois ajuda a dissipar os compostos voláteis presentes no ar e reduz a percepção do odor.

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Alimentação e estilo de vida

A alimentação pode influenciar a composição dos óleos naturais da pele. Dietas ricas em antioxidantes, como aquelas que incluem frutas, vegetais e gorduras saudáveis, podem ajudar a reduzir a oxidação dos lipídios da pele e, consequentemente, a produção do 2-nonenal.

Manter uma rotina de exercícios físicos e hidratar-se constantemente também ajudam a regular a produção de óleos na pele e a contribuir para um metabolismo mais equilibrado.

Com informações de Scientific American.

Uma pessoa jovem pode ter o mesmo cheiro de um idoso?

Raramente, pois o odor está ligado à oxidação de lipídios na pele, que ocorre mais intensamente com o envelhecimento.

Quem pode sentir o “cheiro de vovô”?

Qualquer pessoa, mas alguns têm olfato mais sensível para identificar odores sutis, como esse.

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Qual a relação entre energéticos e problemas cardíacos?

As bebidas energéticas ganharam popularidade nas últimas décadas, especialmente entre jovens e adultos que buscam aumentar a disposição, melhorar o desempenho físico ou combater o cansaço. No entanto, o consumo excessivo dessas bebidas tem levantado preocupações entre médicos e especialistas em saúde, principalmente em relação aos seus efeitos no coração. 

Mas qual é, de fato, a relação entre energéticos e problemas cardíacos? E como saber se algo está errado com o coração? Vamos explorar essas questões com base em evidências científicas e orientações de órgãos de saúde.

Atenção: os dados deste artigo são apenas informativos. Em caso de alterações fisiológicas, o médico cardiologista deve sempre ser consultado.

Qual a relação entre energéticos e problemas no coração?

Lata de energético Red Bull / Crédito: Mehmet Cetin (shutterstock / reprodução)

O que há dentro de uma bebida energética?

As bebidas energéticas são compostas principalmente por cafeína, açúcares, taurina, guaraná, vitaminas do complexo B e outros estimulantes. Uma lata de 250 ml de energético pode conter entre 80 mg e 150 mg de cafeína, dependendo da marca. Para comparação, uma xícara de café contém cerca de 95 mg de cafeína.

Além disso, essas bebidas costumam ter altas concentrações de açúcar, o que também pode impactar a saúde cardiovascular.

A cafeína, em particular, é um estimulante que atua no sistema nervoso central, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. Em doses moderadas, ela pode melhorar o estado de alerta e o desempenho físico. 

No entanto, em excesso, pode desencadear efeitos colaterais graves, especialmente em pessoas com condições cardíacas pré-existentes.

Como os energéticos afetam o coração?

Cafeína
Cafeína / Crédito: Danijela Maksimovic (shutterstock / reprodução)

Estudos científicos demonstram que o consumo de bebidas energéticas pode causar alterações significativas no sistema cardiovascular. Um estudo clínico randomizado e controlado por placebo, publicado no Journal of the American Heart Association, analisou os efeitos do consumo de 946 ml (cerca de três latas) de bebidas energéticas em jovens saudáveis. 

Os resultados mostraram que essas bebidas prolongaram o intervalo QTc no eletrocardiograma, um parâmetro associado ao risco de arritmias cardíacas. Além disso, houve um aumento significativo na pressão arterial sistólica e diastólica.

O prolongamento do intervalo QTc é particularmente preocupante, pois está associado a um maior risco de arritmias graves, como a taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular, que podem levar à parada cardíaca. A Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, considera que um aumento de mais de 10 ms no intervalo QTc já é motivo para investigação adicional.

Outro estudo, publicado no International Journal of Cardiology, destacou que o consumo de energéticos pode aumentar a liberação de adrenalina, o que eleva a frequência cardíaca e a pressão arterial. Esses efeitos são especialmente perigosos para pessoas com hipertensão, doenças cardíacas ou predisposição a arritmias.

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Quem deve evitar bebidas energéticas?

Problema no coração
Problema no coração / Crédito: jaojormami (shutterstock / reprodução)

Alguns grupos de pessoas devem evitar ou limitar drasticamente o consumo de bebidas energéticas devido aos riscos cardiovasculares. Entre eles estão:

  • Pessoas com problemas cardíacos pré-existentes: indivíduos com arritmias, insuficiência cardíaca ou síndrome do QT longo devem evitar energéticos, pois a cafeína pode agravar essas condições.
  • Hipertensos: o aumento da pressão arterial causado pelos energéticos pode ser perigoso para quem já tem pressão alta.
  • Gestantes: a cafeína pode atravessar a placenta e afetar o feto.
  • Menores de 18 anos: o sistema cardiovascular de adolescentes ainda está em desenvolvimento, e o consumo de energéticos pode causar efeitos adversos.
  • Pessoas sensíveis à cafeína: alguns indivíduos metabolizam a cafeína mais lentamente, o que aumenta o risco de efeitos colaterais.

Como saber se algo está errado com o coração?

Médico Cardiologista
Médico Cardiologista / Crédito: Ton Wanniwat(shutterstock / reprodução)

O consumo excessivo de bebidas energéticas pode desencadear sintomas que indicam problemas cardíacos. O Ministério da Saúde informa alguns sinais que merecem atenção:

  • Palpitações: sensação de batimentos cardíacos acelerados ou irregulares.
  • Dor no peito: pode ser um sinal de angina ou infarto.
  • Falta de ar: dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas.
  • Tonturas ou desmaios: podem indicar arritmias ou queda na pressão arterial.
  • Inchaço nas pernas: pode ser um sinal de insuficiência cardíaca.

Se você experimentar qualquer um desses sintomas após consumir bebidas energéticas, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente. Exames como eletrocardiograma (ECG) e monitoramento da pressão arterial podem ajudar a identificar problemas cardíacos.

Quem tem problema de coração pode beber café e energético?

Pessoas com problemas cardíacos devem evitar o consumo de bebidas energéticas e café, pois a cafeína pode agravar arritmias e aumentar a pressão arterial.

Quem tem pressão alta pode tomar energético?

Hipertensos devem evitar bebidas energéticas, pois elas podem elevar ainda mais a pressão arterial e aumentar o risco de complicações cardiovasculares.

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