Os testes de gravidez são a forma mais rápida e acessível de confirmar uma possível gestação. Eles detectam a presença do hormônio hCG, que começa a ser produzido após a fecundação. Existem testes de urina, vendidos em farmácias que oferecem maior precisão. Mas qual a eficácia desse teste, como funciona e quando realizar para obter um resultado confiável?
Eficácia de um teste de gravidez (Reprodução: Freepik/photodiod)
Como funciona o teste de gravidez?
As fitas dos testes de gravidez são feitas para detectar se à presença da gonadotrofina coriônica humana (Beta hCG), hormônio que só é produzido quando a mulher está grávida.
Qual a eficácia do teste de gravidez?
A eficácia varia dependendo do tipo de teste e do momento em que é realizado. O teste comprado em farmácia quando realizado corretamente têm uma precisão de cerca de 97%. O ideal é realizá-lo a partir do primeiro dia de atraso menstrual, pois antes disso o nível de hCG pode ser baixo, resultando em um falso negativo.
Para realizar o teste colete a urina no recipiente transparente que vem junto ao teste, após mergulhe a fita na urina até a faixa azul com a descrição “max” e espere de cinco a dez minutos. Uma linha significa negativo e duas linhas significa positivo para gravidez. Caso não apareça nenhuma linha, há um erro e é necessário fazer outro teste.
Como funciona um teste de gravidez (Reprodução: Freepik)
Em casos em que a gestação está no início, a segunda linha pode aparecer com a cor visualmente fraca, e é indicado fazer mais um teste ou então realizar a coleta de sangue para um resultado mais preciso. Se o resultado do teste for negativo e a menstruação estiver atrasada, ou se existirem sintomas sugestivos de gravidez, o teste deve ser repetido após 3 a 5 dias.
Quais as recomendações para fazer o teste de gravidez corretamente?
Observe se o teste tem o selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e registro no Ministério da Saúde, verifique a validade do teste e as condições da embalagem. Se estiver aberta ou tiver sido exposta à umidade, é possível que o teste não funcione corretamente.
Vale ressaltar que é indicado que a mulher faça o teste um dia após o atraso menstrual e que realize o teste com a primeira urina da manhã, pois é quando a urina está concentrada e fica fácil identificar a presença de hormônios. Além disso, realizar a coleta de sangue também é indicado para um resultado mais preciso.
Se fosse possível, você gostaria de saber quanto tempo você vai viver? As pessoas provavelmente se dividem em relação a isso. Alguns querem, com certeza. Outros, porém, têm medo de condicionar sua vida inteira a essa data. Independentemente disso, fato é que a curiosidade existe. Para todos.
Apesar dos avanços notáveis, a ciência e a medicina ainda não conseguem responder a essa pergunta. E acredito que nunca conseguirão. Um novo estudo, porém, traz uma informação importante dentro desse contexto – e que pode ajudar as pessoas a viverem mais.
Há um consenso entre os especialistas em dizer que a longevidade leva em conta os fatores genéticos e o estilo de vida. Mas qual dos dois é mais importante? Qual dos dois pesa mais?
De acordo com um artigo científico publicado recentemente na revista Nature Medicine, o estilo de vida pesa mais. O ambiente no qual estamos inseridos e as escolhas que fazemos são mais determinantes nessa equação de quanto tempo viveremos.
A longevidade é um dos assuntos que gera mais curiosidade entre as pessoas: afinal, quem não quer viver mais? – Imagem: Shutterstock/Hyejin Kang
Como eles chegaram a essa conclusão?
Os pesquisadores analisaram informações de 500 mil pessoas no UK Biobank, um grande banco de dados de saúde do Reino Unido.
São dados genéticos, registros médicos, imagens e informações sobre estilo de vida.
Em paralelo a isso, os cientistas também traçaram o “perfil proteômico” de 45 mil pessoas a partir de exames de sangue.
Esse “perfil proteômico” observa como as proteínas no corpo mudam ao longo do tempo para identificar a idade de uma pessoa em nível molecular.
Os pesquisadores, então, começaram a cruzar os dados para identificar padrões.
Avaliaram 164 exposições ambientais, bem como marcadores genéticos de doenças dos participantes.
Colocaram na balança fatores como o tabagismo, o sedentarismo, a renda familiar e até mesmo condições no início da vida, como peso corporal na infância.
Vale destacar que o estudo não levou em conta as mortes por acidentes, por exemplo.
Apenas aquelas ocasionadas por doenças ou por idade – a morte natural.
O tabagismo está entre os principais comportamentos de risco para diminuir a expectativa de vida – Imagem: wernimages/Shutterstock
O que eles descobriram
A partir desse cruzamento de dados, os cientistas confirmaram que, para doenças como o câncer e a demência, os fatores genéticos pesam mais. Já doenças pulmonares, cardíacas e hepáticas sofrem maior intervenção do estilo de vida.
Isso não é novidade para ninguém. A descoberta impactante do estudo é que, olhando para o macro, os fatores ambientais foram responsáveis por cerca de 17% da variação na expectativa de vida, enquanto fatores genéticos contribuíram com menos de 2%.
Os fatores ambientais que mais influenciaram na morte precoce e no envelhecimento biológico são: tabagismo, status socioeconômico e níveis de atividade física.
A pesquisa também apontou que pessoas mais altas tendem a viver menos, assim como crianças que carregam mais peso aos 10 anos de idade e bebês cujas mães fumaram no final da gestação.
Fatores genéticos são importantes, mas os ambientais e o estilo de vida pesam mais, segundo esse novo estudo – Imagem: Ground Picture/Shutterstock
Uma descoberta polêmica desse estudo é que os dados não apontaram nenhuma ligação consistente entre dieta e marcadores de envelhecimento biológico. Isso contradiz uma série de outras pesquisas, que apontam justamente o contrário: que a alimentação têm impacto direto no envelhecimento do corpo e no aparecimento de doenças.
É importante ressaltar que os próprios pesquisadores reconhecem os limites do seu estudo. Como usaram apenas um recorte de dados, disseram que a vida é muito mais complexa do que isso – e que é resultado de diversas interações.
Agora, mesmo com essas limitações, a pesquisa deve servir de alerta para todos: as nossas escolhas e estilo de vida possuem um peso gigantesco na equação de quanto tempo viveremos.
O casamento é um objetivo de vida para muitas pessoas. E diversas pesquisas já mostraram que compartilhar momentos ao lado de um parceiro pode deixar a vida melhor.
Mas há um ponto de atenção para os homens. Aquela brincadeira de que é comum ganhar uns quilinhos depois de casar, aparentemente, tem um fundo de verdade.
Um novo estudo, por exemplo, aponta que os homens casados tendem a engordar. De acordo com pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia da Polônia, eles são mais de três vezes mais propensos a serem obesos do que os solteiros.
Mulheres não apresentaram o mesmo resultado
Durante o trabalho, foram analisados os dados de 1.098 homens e 1.307 mulheres com idade média de 50 anos. Estatisticamente, 35,3% foram classificados como “peso normal”, 38,3% apresentaram sobrepeso clínico e 26,4% foram considerados obesos.
Probabilidade para desenvolver obesidade pode ter relação com o estado civil (Imagem: khomkrit sangkatechon/Shutterstock)
De acordo com os pesquisadores, o estado civil contribuiu para o sobrepeso ou a obesidade. Os homens casados tiveram um risco 62% maior de ficar acima do peso durante o casamento, enquanto suas esposas tiveram um risco de 39%.
Os cientistas ainda descobriram que os homens casados tinham mais de três vezes mais chances de serem obesos do que os homens solteiros. No entanto, embora as mulheres experimentassem ganho de peso no casamento, elas apresentaram o mesmo nível das solteiras.
Homens casados apresentam um risco 62% maior de ficar acima do peso durante o casamento (Imagem: Ljupco Smokovski/Shutterstock)
Descobertas podem ajudar no combate à doença
A pesquisa ainda apontou que viver em comunidades menores e mais isoladas foram fatores para aqueles que estavam com sobrepeso e obesidade.
A equipe admite que o trabalho tem diversas limitações, mas os resultados podem ajudar os médicos a direcionar melhor os pacientes com maior risco de obesidade.
No geral, a doença cardiovascular estava presente em 28% dos participantes obesos, mais que o dobro do observado naqueles que estavam dentro da faixa de peso “normal”.
Segundo o estudo, “a disseminação do conhecimento sobre saúde e a promoção da saúde ao longo da vida podem reduzir o fenômeno preocupante do aumento dos níveis de obesidade”.
As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Scimex.
As descobertas apresentadas em um novo estudo aumentam as preocupações com a possibilidade de infecção de humanos pela gripe aviária. De acordo com a pesquisa, o queijo produzido com leite de vacas infectadas pode abrigar o vírus por meses.
O trabalho foi realizado por pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e financiado pela Administração de Alimentos e Medicamentos do país (FDA). Segundo os autores, isso representar um risco à saúde pública.
Vírus pode seguir ativo por até oito semanas
Foram analisados queijos produzidos com leite que não foi tratado termicamente ou pasteurizado para matar germes. O estudo mostra que este processo de maturação pode acabar não inativando o vírus H5N1, que pode permanecer ativo por até oito semanas.
Pesquisadores identificaram a presença do vírus ativo em amostras de queijo (Imagem: Milton Buzon/Shutterstock)
Apesar das conclusões, o secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., afirmou que não há indícios de que a infecção pela gripe aviária ocorra a partir da ingestão de alimentos.
No entanto, casos gatos e outros animais infectados após beberem leite cru de vacas doentes aumentam as incertezas sobre isso. As mais recentes descobertas foram descritas em estudo publicado no bioRxiv.
Doença é responsável pela morte de milhões de aves ao redor do mundo (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)
Risco de infecção generalizada existe?
Um estudo apontou que o vírus responsável pela gripe aviária já pode ser transmitido entre mamíferos.
Isso significa que o patógeno está se adaptando e pode conseguir infectar humanos com maior facilidade.
Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
Recentemente, a gripe aviária também foi detectada em um porco pela primeira vez.
Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta e pode estar evoluindo a ponto de infectar os humanos com facilidade.
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, fizeram uma descoberta que pode abrir novos caminhos no desenvolvimento de tratamentos contra a depressão e a ansiedade. E isso graças a um veneno produzido por um sapo.
Estamos falando do Bufo alvarius, também conhecido como sapo do deserto de Sonora ou sapo do rio Colorado. Este animal é capaz de produzir a substância alucinógena 5-MeO-DMT (5-metoxi-N, N-dimetiltriptamina ou O-metil-bufotenina).
Efeitos positivos foram associados a experimentação de efeitos psicodélicos
Durante o trabalho, publicado na revista The American Journal of Drug and Alcohol Abuse, um grupo de 362 adultos recebeu a substância. Aproximadamente 80% deles relataram melhorias na ansiedade e na depressão.
Segundo os cientistas, estes efeitos foram associados a experimentação de efeitos psicodélicos mais intensos durante a experiência com 5-MeO-DMT. Além disso, foram relacionadas a uma maior certeza de que a experiência favorecia o bem-estar a longo prazo e a satisfação com a vida.
Substância está presente no veneno do sapo Bufo alvarius (Imagem: Mikhail Blajenov/Shutterstock)
Em outras palavras, o estudo demonstrou que os psicodélicos administrados junto com a psicoterapia ajudam pessoas com depressão e ansiedade. Apesar dos resultados promissores, a equipe afirma que ainda é necessário realizar novos estudos para entender quais os efeitos de longo prazo da substância.
Efeitos estão ligados a uma substância que pode combater a depressão (Imagem: fizkes/Shutterstock)
Efeitos semelhantes já haviam sido descritos anteriormente
Esta não é a primeira vez que pesquisadores descrevem os efeitos terapêuticos e as possíveis aplicações medicinais dessa substância.
Um estudo publicado na revista Nature já havia apontado que o 5-MeO-DMT poderia contribuir substancialmente para os efeitos antidepressivos sustentados dos psicodélicos.
Neste trabalho, os cientistas defenderam que a substância pode ajudar a ativar a serotonina.
Este é um neurotransmissor relacionado às emoções e ao humor, cuja baixa concentração no nosso organismo pode causar depressão.
Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram parte essencial da rotina de milhões de pessoas. Checar notificações, rolar o feed e interagir com postagens já se tornaram hábitos automáticos, muitas vezes feitos sem perceber.
No entanto, o uso excessivo dessas plataformas pode impactar negativamente a saúde mental e o funcionamento do cérebro, levando a sintomas como ansiedade, estresse e até dificuldades de concentração.
Mas o que acontece quando tiramos uma pausa das redes sociais? Estudos indicam que reduzir o tempo de uso dessas plataformas pode trazer benefícios significativos para o bem-estar, ajudando a melhorar a cognição, o humor e até a qualidade do sono. Confira a seguir algumas das mudanças que ocorrem no seu cérebro quando você se desconecta por um tempo.
O que acontece com seu cérebro quando você dá uma pausa das redes sociais?
Menos ansiedade e estresse
As redes sociais podem ser uma fonte constante de estímulos estressantes. Comparação com outras pessoas, notícias negativas e a necessidade de manter uma presença digital ativa podem aumentar a ansiedade e o estresse.
Imagem: NDAB Creativity/Shutterstock
Quando você reduz o tempo nas redes, os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, tendem a diminuir, ajudando seu cérebro a entrar em um estado de maior relaxamento e equilíbrio emocional.
Melhora na concentração e produtividade
O uso excessivo das redes sociais afeta diretamente a capacidade de concentração. As notificações constantes e o hábito de alternar entre aplicativos reduzem a atenção sustentada, tornando mais difícil focar em tarefas importantes.
Ao tirar uma pausa, seu cérebro recupera a capacidade de manter o foco por períodos mais longos, aumentando a produtividade e melhorando a eficiência no trabalho ou nos estudos.
Aumento da criatividade
(Imagem: Vitória Gomez via DALL-E/Olhar Digital)
O excesso de informações consumidas diariamente nas redes pode sobrecarregar o cérebro, reduzindo o espaço mental necessário para a criatividade. Quando você se afasta das redes sociais, o cérebro tem mais tempo para processar ideias de forma livre, favorecendo a criatividade e o pensamento original.
Muitas pessoas relatam que, após um tempo offline, conseguem desenvolver novas perspectivas e insights inovadores.
O uso das redes sociais antes de dormir pode prejudicar a qualidade do sono, pois a luz azul das telas interfere na produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o ciclo do sono.
Além disso, o estímulo constante pode deixar o cérebro em estado de alerta, dificultando o relaxamento. Ao reduzir o uso das redes, especialmente à noite, é possível dormir melhor e acordar mais descansado.
Maior conexão com o mundo real
(Imagem: denis_333/Adobe Stock)
O tempo gasto nas redes sociais muitas vezes substitui interações presenciais e momentos de lazer fora das telas. Quando você se desconecta, passa a dar mais atenção às pessoas ao seu redor, fortalecendo relações interpessoais e melhorando a sensação de pertencimento.
Além disso, dedicar mais tempo a atividades físicas, leituras ou hobbies pode contribuir para um maior equilíbrio emocional.
Redução da necessidade de validação externa
O sistema de curtidas, comentários e compartilhamentos nas redes sociais ativa os centros de recompensa do cérebro, estimulando a liberação de dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer. Com o tempo, isso pode criar uma dependência emocional da aprovação digital.
Ao tirar uma pausa, o cérebro se reajusta, permitindo que você encontre satisfação em atividades que não dependem da validação externa.
Autopercepção mais saudável
O consumo excessivo de conteúdos nas redes pode levar a uma percepção distorcida da realidade, aumentando sentimentos de inadequação e insatisfação pessoal. Quando você reduz o uso dessas plataformas, diminui a exposição a padrões irreais e começa a desenvolver uma visão mais equilibrada sobre si mesmo e sobre a vida.
Fazer uma pausa das redes sociais pode ser desafiador no início, mas os benefícios para o cérebro e para o bem-estar geral compensam a experiência. Seja reduzindo o tempo de uso ou desconectando-se completamente por alguns dias, dar um respiro digital pode trazer mais equilíbrio, clareza mental e qualidade de vida.
A interrupção do apoio dos EUA a programas de HIV pode resultar na escassez de medicamentos em oito países, incluindo Nigéria, Quênia e Lesoto, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O governo dos EUA, sob a administração de Donald Trump, congelou a ajuda externa em seu primeiro dia no cargo, como parte de uma revisão dos gastos do governo.
O presidente da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que essa decisão pode reverter 20 anos de avanços no combate ao HIV, resultando potencialmente em mais de 10 milhões de novos casos e 3 milhões de mortes adicionais relacionadas ao HIV.
Entre os países afetados estão a Nigéria, Quênia, Lesoto, Sudão do Sul, Burkina Faso, Mali, Haiti e Ucrânia, que podem ficar sem acesso a medicamentos antirretrovirais nos próximos meses.
Interrupção de ajuda dos EUA para a OMS pode acarretar no retrocesso de 20 anos de avanços no combate ao HIV (Imagem: Smart Calendar/Shutterstock)
As consequências da saída dos EUA da OMS
O congelamento da ajuda impactou programas de saúde essenciais, incluindo o Plano de Emergência do Presidente dos EUA para Alívio da Aids (Pepfar), que já havia salvado mais de 26 milhões de vidas desde seu lançamento em 2003.
O apoio da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) foi interrompido, afetando serviços de teste, tratamento e prevenção do HIV em mais de 50 países.
A OMS pediu aos EUA que reconsiderem sua decisão, destacando a importância de manter o apoio à saúde global, que salva vidas e previne surtos internacionais.
Estima-se que mais de 25 milhões de pessoas vivam com HIV na África Subsaariana, representando dois terços do total global.
Escassez nos medicamentos que ajudam tratamento do HIV podem resultar no aumento de novos casos e de mortes – Imagem: Bowonpat Sakaew/Shutterstock
A creatina, um suplemento popular entre atletas e entusiastas do fitness, tem ganhado cada vez mais atenção no Brasil. O interesse crescente se deve a diversos fatores, incluindo seus benefícios comprovados e o aumento da disponibilidade, já que a creatina é facilmente encontrada em lojas de suplementos, farmácias e online.
Além disso, a divulgação nas redes sociais amplia o interesse. Influenciadores digitais e atletas compartilham suas experiências com a creatina, aumentando a visibilidade do suplemento. Para se ter dimensão dessa popularidade, a creatina superou o whey protein, que era líder nas pesquisas por suplementos alimentares esportivos desde 2019.
Então, é fato que além do sucesso, o suplemento realmente age de forma positiva no organismo. Vamos dar a ficha técnica dessa queridinha das academias e saber ver quais são os seus benefícios.
O que é creatina e o que ela faz no corpo?
A creatina é um composto nitrogenado orgânico sintetizado naturalmente no corpo humano, principalmente no fígado, rins e pâncreas, a partir de três aminoácidos: arginina, glicina e metionina. Ela também pode ser obtida através da dieta, principalmente de fontes animais como carne vermelha e peixes.
Do ponto de vista bioquímico, a creatina desempenha um papel crucial no metabolismo energético, especialmente em tecidos que demandam energia rápida e intensa, como os músculos esqueléticos e o cérebro.
O mecanismo de ação da creatina é especialmente importante durante atividades de alta intensidade e curta duração, como levantamento de peso (Imagem: John Arano / Unsplash)
Metabolismo da creatina
No organismo, aproximadamente 95% da creatina é armazenada nos músculos esqueléticos, onde é fosforilada para formar fosfocreatina (ou creatina fosfato). A fosfocreatina, por sua vez, atua como um reservatório de fosfatos de alta energia, que são utilizados para regenerar o trifosfato de adenosina (ATP), a principal molécula de energia celular.
Esse processo é mediado pela enzima creatina quinase (CK), que catalisa a transferência de um grupo fosfato da fosfocreatina para o ADP (difosfato de adenosina), regenerando ATP.
Esse mecanismo é especialmente importante durante atividades de alta intensidade e curta duração, como sprints ou levantamento de peso, nas quais a demanda por ATP excede a capacidade do metabolismo aeróbico de suprir energia imediatamente.
A creatina é um dos suplementos mais estudados e utilizados no mundo da atividade física, conhecida por melhorar o desempenho e contribuir para o ganho de massa muscular. Mas como exatamente ela age no corpo?
Mais energia para exercícios intensos
A creatina funciona como um “combustível extra” para os músculos durante atividades de alta intensidade, como musculação e sprints. Isso acontece porque ela aumenta os estoques de fosfocreatina dentro das células musculares, permitindo que o corpo produza energia mais rápido e sustente esforços explosivos por mais tempo.
Crescimento muscular e força
Além de melhorar o desempenho nos treinos, a creatina ajuda na hipertrofia muscular de duas formas: primeiro, ela retém mais água dentro das células musculares, aumentando o volume muscular temporariamente; segundo, ao permitir treinos mais intensos e volumosos, ela favorece o crescimento muscular a longo prazo.
Recuperação mais rápida
Estudos indicam que a suplementação com creatina pode reduzir a fadiga muscular e acelerar a recuperação após treinos pesados. Isso acontece porque ela ajuda a minimizar os danos musculares e a inflamação, permitindo que você volte a treinar com mais qualidade e menos dores.
Benefícios para o cérebro
A creatina não beneficia apenas os músculos. No cérebro, ela auxilia na produção de energia para as células nervosas, o que pode melhorar a concentração, a memória e até reduzir a fadiga mental em treinos longos ou desgastantes.
Com esses benefícios, a creatina se torna um grande aliado para quem quer melhorar o desempenho nos treinos e otimizar os resultados.
A creatina atua como um “tampão energético”, mantendo níveis estáveis de ATP durante picos de demanda energética.(Imagem: Gleb Usovich / Shutterstock)
Suplementação e dosagem
A suplementação com creatina é amplamente estudada e considerada segura para a maioria das pessoas. A dose padrão é de 3-5 gramas por dia, embora alguns protocolos recomendam uma fase de “carregamento” inicial (20 gramas/dia por 5-7 dias) para saturar rapidamente os estoques musculares. A creatina monoidratada é a forma mais comum e eficaz.
Embora a creatina seja geralmente segura, indivíduos com doenças renais pré-existentes devem consultar um médico antes de suplementar, pois a creatina é metabolizada em creatinina, um marcador de função renal. Além disso, a suplementação pode causar ganho de peso inicial devido à retenção de água.
A creatina é geralmente segura para a maioria das pessoas, mas é importante consultar um médico ou nutricionista antes de iniciar a suplementação, especialmente se você tiver alguma condição de saúde preexistente.
Grávidas podem tomar creatina?
Grávidas não devem tomar creatina sem orientação médica. Embora a creatina seja geralmente segura, não há estudos suficientes sobre seus efeitos durante a gravidez. O metabolismo da creatina pode sobrecarregar os rins, que já estão sob maior estresse durante a gestação. Além disso, a segurança para o feto não está completamente estabelecida. Sempre consulte um médico antes de usar qualquer suplemento durante a gravidez.
Existe reação alérgica à creatina?
Sim, reações alérgicas à creatina são possíveis, embora raras. Os sintomas podem incluir coceira, erupções cutâneas, inchaço ou dificuldade respiratória. Se houver suspeita de alergia, interrompa o uso e consulte um médico. A creatina pura (monoidratada) é menos propensa a causar reações, mas alguns suplementos podem conter aditivos que desencadeiam alergias.
O excesso de creatina pode matar?
A creatina é geralmente considerada segura nas doses recomendadas (3-5 gramas por dia para manutenção, ou até 20 gramas por dia por um curto período de carregamento). O uso excessivo ou inadequado pode, no entanto, levar a complicações.
A creatina em si tem baixa toxicidade e doses elevadas (até 10-20 gramas por dia) são bem toleradas pela maioria das pessoas. O excesso pode, entretanto, sobrecarregar alguns sistemas do corpo, especialmente em indivíduos com condições pré-existentes.
Um subproduto da creatina, a creatinina, é filtrada pelos rins e excretada na urina. Isso não é um problema em indivíduos saudáveis, mas em pessoas com função renal comprometida, o excesso de creatina pode aumentar a carga sobre os rins e potencialmente agravar doenças renais pré-existentes. O uso excessivo em pessoas com insuficiência renal pode levar a complicações graves, como insuficiência renal aguda.
A creatina aumenta a retenção de água intracelular, o que pode levar à desidratação se a ingestão de água não for adequada. A desidratação grave pode causar desequilíbrios eletrolíticos, como hiponatremia (baixo sódio no sangue), o que pode levar a complicações como edema cerebral, convulsões e, em casos extremos, morte.
A síntese e metabolização da creatina envolvem o fígado. Em casos raros, o excesso de creatina pode sobrecarregá-lo, especialmente em indivíduos com doenças hepáticas pré-existentes. O uso excessivo de creatina pode interferir com medicamentos que afetam os rins ou o fígado. Por exemplo, o uso combinado com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) pode aumentar o risco de danos renais.
Dores nas costas podem indicar problemas nos rins e o uso de creatina pode piorar condição (Imagem: Julien Tromeur / Unsplash)
Embora raros, há relatos de complicações graves associadas ao uso excessivo de creatina, especialmente em combinação com outros fatores de risco. O uso excessivo, combinado com exercícios extremamente intensos, pode levar à rabdomiólise – uma condição em que as células musculares se rompem e liberam substâncias tóxicas na corrente sanguínea. Isso pode causar insuficiência renal aguda e, em casos graves, morte.
Não há uma dose letal estabelecida para a creatina em humanos. O uso excessivo crônico ou agudo pode, no entanto, levar a complicações indiretas que, em casos extremos, podem ser fatais, especialmente em indivíduos com condições médicas subjacentes.
Em resumo, recomenda-se manter a dose diária recomendada de 3-5 gramas por dia para manutenção, beber água adequada para evitar desidratação, evitar exceder a dose de 20 gramas por dia e consultar um médico em caso de dúvidas ou condições de saúde específicas. Indivíduos com doenças renais, hepáticas ou outras condições médicas devem consultar um médico antes de usar o suplemento.
Importante!
Segundo estudo publicado pelo Journal of the International Society of Sports Nutrition, diversas evidências apontam que não há relação entre o consumo de doses controladas de creatina e certas doenças. De acordo com o artigo, a creatina não provoca alteração nos rins, câncer, hipertensão e nem calvície.
Sempre é indicado ter orientação médica e nutricional antes de fazer uso de qualquer suplemento. Não se deixe levar por propagandas ou indicações de pessoas leigas, pesquise por marcas confiáveis e siga as prescrições. Fique atento a qualquer desconforto, sintomas ou efeitos indesejáveis ao consumir qualquer medicamento ou suplemento.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
A tendência de as lesões na pele causadas pela psoríase reaparecerem nos mesmos locais, mesmo após o tratamento, está relacionada ao conceito de memória inflamatória. É um dos fenômenos intrigantes da psoríase e para entender um pouco mais sobre isso, primeiro vamos explicar sobre a doença.
A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, caracterizada por lesões avermelhadas, descamativas e, muitas vezes, pruriginosas. Ela ocorre devido a uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais, que levam a uma resposta imune desregulada, resultando em uma produção excessiva de células da pele (queratinócitos) e inflamação.
É comum que pessoas com psoríase relatem que as lesões tendem a reaparecer nos mesmos locais onde já ocorreram anteriormente. Essa característica é amplamente observada e está relacionado ao conceito de memória inflamatória, que explica como o sistema imunológico “lembra” os locais onde houve inflamação prévia.
Mas como o sistema imunológico “lembra” dos locais de inflamação? Na psoríase, células imunes residentes na pele, como as células T de memória, permanecem nos locais onde houve lesões, mesmo após a melhora clínica. Essas células são reativadas por gatilhos ambientais (como estresse, infecções ou traumas na pele), levando ao retorno da inflamação e das lesões no mesmo local.
Agora que já entendemos o que é a memória inflamatória, vamos explicar como funciona esse mecanismo do sistema imunológico.
Células T de memória: depois que uma lesão de psoríase desaparece, algumas células de defesa (células T de memória) permanecem na pele. Elas guardam “lembranças” da inflamação anterior e, quando detectam determinados estímulos, ativam novamente a inflamação, fazendo a psoríase reaparecer.
Mudanças na pele: mesmo após a melhora das lesões, a pele continua alterada ao nível molecular e estrutural, tornando-se mais vulnerável a novos episódios da doença.
Fatores externos: situações como estresse, infecções, lesões na pele (como arranhões ou cortes) e até mudanças climáticas podem engatilhar essas células de memória e desencadear novas crises de psoríase.
Memória inflamatória ou fenômeno de Koebner? Entenda a diferença
É comum que as lesões da psoríase apareçam repetidamente em certas áreas, mas esse processo pode ser confundido com outro mecanismo conhecido como fenômeno de Koebner. Ambos estão ligados à doença, mas funcionam de maneiras diferentes.
O fenômeno de Koebner (também chamado de resposta isomórfica) ocorre quando novas lesões surgem em áreas da pele que sofreram traumas, como cortes, queimaduras ou pressão constante. Em pessoas com psoríase, isso significa que novas lesões podem aparecer em locais onde a pele foi danificada, mesmo que anteriormente não houvesse placas de psoríase ali.
No entanto, o fenômeno de Koebner explica o aparecimento de lesões em locais que antes não tinham psoríase, mas não necessariamente a recorrência nos mesmos pontos. Para isso, entramos no conceito de memória inflamatória.
Já a memória inflamatória, como falamos, é o motivo pelo qual as lesões tendem a voltar nos mesmos lugares, mesmo sem a presença de um novo trauma. Isso acontece porque as células de memória e as alterações na pele tornam esses locais mais sensíveis à inflamação.
Placas cutâneas em paciente com psoríase (Imagem: Anthony Ricci / Shutterstock)
Controle da psoríase: um tratamento contínuo
Agora que você já entendeu que a psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, vamos nos aprofundar sobre os três fatores principais que estão ligados à sua recorrência e persistência: estímulos recorrentes, microambiente alterado e resposta imunológica local.
1. Estímulos recorrentes
São gatilhos que reativam a inflamação e o ciclo de formação das lesões de psoríase. Esses gatilhos podem ser internos ou externos e incluem:
Traumas na pele (fenômeno de Koebner) podem desencadear novas lesões em áreas previamente afetadas ou até em novas regiões.
Infecções bacterianas (como as causadas por Streptococcus) ou virais podem reativar a resposta imune e piorar a psoríase.
Estresse emocional é um gatilho comum, pois afeta o sistema imunológico e pode exacerbar a inflamação.
Mudanças climáticas, especialmente o frio e a baixa umidade, podem ressecar a pele e agravar as lesões.
Certos medicamentos, como betabloqueadores e lítio, podem piorar a psoríase em algumas pessoas.
Esses estímulos ativam células imunes residentes na pele, como as células T de memória, que iniciam novamente a cascata inflamatória.
2. Microambiente alterado
A pele afetada pela psoríase apresenta um microambiente alterado, que facilita a recorrência das lesões. Esse microambiente é caracterizado por:
Pele espessada e hiperproliferativa: na psoríase, os queratinócitos (células da pele) se multiplicam de forma acelerada, levando ao espessamento da pele e à formação de placas.
Vascularização aumentada: há um aumento na formação de vasos sanguíneos (angiogênese) na pele psoriásica, o que contribui para a inflamação e a vermelhidão.
Alterações na barreira cutânea: a pele com psoríase tem uma função de barreira comprometida, o que a torna mais suscetível a irritações e infecções.
Acúmulo de células imunes: células T de memória, neutrófilos e outras células inflamatórias permanecem na pele mesmo após a melhora clínica, prontas para serem reativadas.
Esse microambiente alterado cria um ciclo vicioso, no qual a inflamação persistente mantém as alterações na pele, e essas alterações, por sua vez, perpetuam a inflamação.
3. Resposta imunológica
O sistema imunológico tem um papel essencial na recorrência da psoríase. Ele funciona como um “sistema de defesa”, mas na doença acaba ficando desregulado e provocando inflamações crônicas na pele. Três fatores principais explicam como isso acontece.
Em primeiro lugar, as células de defesa ficam hiperativas. Na psoríase, certas células do sistema imunológico, chamadas células T, ficam superativadas. Elas liberam substâncias que aumentam a inflamação e fazem com que as células da pele se multipliquem muito rápido, formando as placas da psoríase.
Em segundo lugar, algumas dessas células T permanecem na pele mesmo depois que as lesões desaparecem. Se um gatilho, como estresse ou lesão na pele, aparecer novamente, essas células “lembram” da inflamação e fazem a psoríase voltar no mesmo lugar.
Por fim, embora a psoríase ainda não seja considerada totalmente uma doença autoimune, há indícios de que o sistema imunológico pode estar atacando equivocadamente células da própria pele, contribuindo para os surtos da doença.
Essa ativação constante do sistema imunológico é um dos motivos pelos quais a psoríase precisa de tratamento contínuo, ajudando a reduzir a inflamação e impedir que novas crises aconteçam.
Como esses fatores se relacionam
Os três fatores – estímulos recorrentes, microambiente alterado e resposta imunológica – atuam juntos para manter a psoríase ativa. Quando a pele é exposta a gatilhos como estresse, lesões ou infecções, o sistema imunológico responde rapidamente, reativando a inflamação nos mesmos locais.
O microambiente alterado da pele facilita essa resposta ao manter células imunes em alerta constante, favorecendo a inflamação prolongada. Além disso, a memória inflamatória, por meio das células T de memória, faz com que o organismo reconheça rapidamente a área onde a psoríase já esteve, reiniciando o processo inflamatório e criando um ciclo de recorrência das lesões.
Psoríase e dermatite são a mesma coisa?
Não, psoríase e dermatite são diferentes: a primeira é uma doença autoimune com placas espessas, enquanto a segunda é uma inflamação da pele, muitas vezes ligada a alergias ou irritações.
Saiba mais sobre estudo que identifica a origem da psoríase, publicado na revista Nature Communications, clicando aqui.
Testes recentes de um novo tratamento imunológico para a síndrome pós-pólio (SPP), que afeta sobreviventes da pólio anos após a infecção inicial, demonstraram resultados positivos e animadores.
A SPP é caracterizada por enfraquecimento muscular progressivo, afetando tanto os músculos que já haviam sido comprometidos pela pólio quanto aqueles aparentemente saudáveis.
Embora ainda não exista um tratamento específico para a SPP, um novo tratamento com imunoglobulina intravenosa (IVIG), chamado Flebogamma 5% DIF, desenvolvido pela Grifols, mostrou potencial para melhorar a mobilidade dos pacientes.
Detalhes do estudo clínico
O estudo clínico envolveu 191 participantes, sendo que a maioria tinha as pernas mais afetadas pela SPP.
O principal objetivo era avaliar se o tratamento ajudaria a melhorar a capacidade física dos pacientes e se seria seguro.
Aqueles que receberam Flebogamma 5% DIF uma vez por mês durante 12 meses caminharam, em média, 12,75 metros a mais em dois minutos em comparação com a distância que conseguiam percorrer antes do tratamento, superando em 6,07 metros o grupo placebo.
Além disso, os pacientes que receberam o tratamento também apresentaram melhor desempenho no teste de caminhada de seis minutos, percorrendo 29,16 metros a mais em comparação com a distância inicial, enquanto o grupo placebo caminhou 15,8 metros a mais.
O tratamento foi considerado seguro e bem tolerado, com efeitos colaterais leves, como dor de cabeça, febre, reações no local da infusão e diarreia.
O tratamento para a síndrome pós-pólio, que pode aparecer anos após a infecção inicial, foi eficaz -Imagem: Babul Hosen/shutterstock
Esses resultados foram vistos como um grande avanço, pois indicam que o declínio físico contínuo causado pela SPP, que antes era considerado inevitável, pode ser interrompido ou até mesmo melhorado.
Embora os resultados sejam promissores, é importante observar que os dados ainda não foram revisados por pares ou publicados em um periódico científico, o que significa que mais estudos e análises serão necessários para confirmar esses achados.
No entanto, os resultados oferecem uma nova esperança para os sobreviventes da pólio, que agora têm uma possibilidade real de melhorar sua qualidade de vida e aumentar a sua autossuficiência.
Resultados podem representar nova esperança de tratamentos eficazes contra a doença – Imagem: Ovidiu Dugulan/Shutterstock