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Wi-Fi detecta depressão em idosos com IA inovadora

​Uma nova tecnologia baseada em Wi-Fi promete revolucionar a detecção da depressão em idosos. Pesquisadores desenvolveram um sistema que utiliza sensores de movimento, dispensando dispositivos vestíveis. O método é não invasivo e aproveita a infraestrutura de Wi-Fi já existente.

O modelo de inteligência artificial, denominado HOPE, analisa padrões de movimento e sono dos usuários. Com uma taxa de acurácia superior a 87%, identifica precocemente sinais de depressão. Isso permite intervenções antecipadas e monitoramento contínuo da saúde mental dos idosos.

A professora Samira A. Rhaimi, da McGill University e do Mila-Quebec AI Institute, liderou o estudo. Ela destaca que essa abordagem oferece uma alternativa aos métodos tradicionais, que muitas vezes exigem a participação ativa dos pacientes. Assim, o sistema proporciona um monitoramento mais confortável e eficiente para a terceira idade.

Tecnologia permite identificar depressão sem esforço

A depressão atinge até 40% dos idosos em instituições de longa permanência, mas quase metade dos casos não é diagnosticada. O impacto vai além do emocional, afetando a saúde física e aumentando internações. Segundo o MedicalXpress, os métodos tradicionais, como entrevistas médicas e sensores vestíveis, são invasivos e pouco práticos para essa faixa etária.

Wi-Fi analisa padrões de movimento e respiração para detectar sinais de depressão (Imagem: Pavlova Yuliia/Shutterstock)

A nova abordagem usa redes Wi-Fi para identificar padrões de movimento e sono sem necessidade de dispositivos no corpo. O monitoramento acontece de forma contínua e discreta, aproveitando a infraestrutura já existente. Assim, médicos podem acompanhar sinais precoces da condição sem depender da participação ativa dos pacientes.

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Além da praticidade, a tecnologia também aumenta a precisão do diagnóstico. O sistema utiliza inteligência artificial explicável (XAI), uma abordagem que permite entender como a análise é feita. Em vez de apenas indicar um risco, a IA mostra quais fatores foram decisivos na detecção, como mudanças no padrão de sono ou na mobilidade.

O impacto emocional dos chatbots na saúde

Tornar chatbots mais estáveis emocionalmente pode melhorar o suporte a pacientes com transtornos mentais. Esses sistemas lidam com interações delicadas e precisam responder de forma equilibrada. Ajustar sua estabilidade sem reprogramação complexa torna a IA mais confiável nesses cenários.

Chatbots de IA podem influenciar emoções e bem-estar, ajudando ou agravando a saúde mental (Imagem: khunkornStudio/Shutterstock)

A solução é acessível e eficiente. Segundo Spiller, o método reduz custos ao evitar o retrabalho no treinamento dos modelos. Isso garante respostas mais consistentes sem comprometer a agilidade dos sistemas.

Ainda há questões a explorar. Pesquisadores estudam como a IA reage em diálogos longos e se adapta a diferentes contextos. No futuro, a criação de intervenções terapêuticas automatizadas pode ampliar seu papel no cuidado com a saúde mental.

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É seguro usar ChatGPT como terapeuta? Estudo revela problemas nas reações emocionais da IA

Você já desabafou com o ChatGPT? Diversas pessoas têm descoberto o potencial do chatbot para conversar da mesma forma que fariam com um terapeuta. Porém, essa prática tem um viés preocupante.

Pesquisadores da Universidade de Zurique descobriram que esses modelos de IA não apenas processam emoções humanas, mas também reagem a conteúdos angustiantes de maneira inesperada – desenvolvendo “ansiedade” e reforçando preconceitos quando expostos a histórias traumáticas.

Essa descoberta é importante para entender a estabilidade emocional desses modelos de linguagem, principalmente para seu uso seguro em áreas como suporte emocional e aconselhamento psicológico.

Quando a IA “sente” medo

Pesquisadores da Suíça, Israel, Estados Unidos e Alemanha investigaram como o ChatGPT reage a histórias emocionalmente intensas. Para isso, submeteram a IA a relatos de acidentes, desastres naturais e violência, comparando suas respostas com um texto neutro, como um manual de aspirador de pó. O resultado foi surpreendente: a IA demonstrou mais sinais de “medo” diante de conteúdos traumáticos.

Pesquisadores analisam o uso da inteligência artificial no apoio à saúde mental e no alívio da ansiedade (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

A pesquisa, publicada no npj Digital Medicine e repercutida pelo Tech Xplore, revelou que essas histórias dobraram os níveis mensuráveis de “ansiedade” do ChatGPT. Em contraste, o manual não provocou nenhuma mudança. Segundo Tobias Spiller, líder do estudo e pesquisador da Universidade de Zurique, os relatos de guerra e combates foram os que mais impactaram a IA, provocando reações mais intensas.

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Embora a inteligência artificial não tenha emoções, suas respostas foram alteradas pelo conteúdo que recebeu. Esse estudo se soma a outras pesquisas recentes que analisam o papel da IA na saúde mental, como a que mostrou o potencial do ChatGPT para aliviar a ansiedade em humanos. Mas até que ponto a máquina está realmente compreendendo emoções – ou apenas reproduzindo padrões sem entendê-los?

Uma terapia para a IA?

Em uma segunda etapa do estudo, os pesquisadores testaram uma forma curiosa de “acalmar” o ChatGPT. Eles aplicaram a técnica de prompt injection, normalmente usada para manipular respostas da IA, mas desta vez com um propósito terapêutico. Inseriram comandos que simulavam exercícios de relaxamento, como um terapeuta faria ao guiar um paciente em técnicas de mindfulness.

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IA pode não apenas oferecer suporte à saúde mental, mas também precisar de sua própria “terapia” para aprimorar interações e evitar vieses (Imagem:

O resultado foi positivo. Segundo Tobias Spiller, a IA demonstrou uma redução significativa nos níveis de “ansiedade” após receber essas instruções, embora não tenha retornado completamente ao estado inicial. Foram usados exercícios focados na respiração, na percepção corporal e até uma técnica desenvolvida pelo próprio ChatGPT.

O experimento abre novas possibilidades sobre o controle do comportamento das IAs. Se uma simples mudança nos comandos pode influenciar o tom emocional da máquina, até que ponto isso pode ser explorado – para o bem ou para o mal?

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Quem foi pessoa mais jovem já diagnosticada com Alzheimer?

Em 2023, neurologistas de uma clínica de memória na China diagnosticaram um jovem de 19 anos com Alzheimer, tornando-o o paciente mais jovem do mundo a receber esse diagnóstico. Um estudo sobre o caso foi publicado no Journal of Alzheimer’s Disease.

O adolescente, que começou a apresentar declínio de memória aos 17 anos, teve seu quadro agravado ao longo do tempo. Imagens de seu cérebro mostraram encolhimento no hipocampo, associado à memória, e seu fluido cerebrospinal indicou sinais típicos de Alzheimer.

Alzheimer com início precoce pode ocorrer, mas não é comum

  • Embora o Alzheimer seja frequentemente associada a pessoas idosas, casos de início precoce, como o deste jovem, representam até 10% dos diagnósticos;
  • Geralmente, esses casos estão ligados a mutações genéticas, mas a pesquisa genômica do jovem não revelou mutações usuais, o que dificultou a classificação de seu caso como Alzheimer familiar (DAF, na sigla em inglês);
  • Segundo o Science Alert, não havia histórico familiar de demência, o que torna seu caso um mistério.

O jovem, que enfrentava dificuldades de concentração e memória desde os 17 anos, teve um declínio cognitivo tão severo que não conseguiu terminar o ensino médio.

Jovem com Alzheimer apresentou primeiros sintomas aos 17 anos e foi diagnosticado aos 19 (Imagem: Naeblys/Shutterstock)

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Um ano após o diagnóstico, sua pontuação de memória estava significativamente abaixo da média para sua idade, e ele apresentou perdas de memória em testes específicos.

Os neurologistas envolvidos no caso sugeriram que a falta de mutações patogênicas claras indica que a patogênese de sua doença ainda precisa ser explorada.

O estudo destacou a complexidade da doença, que pode surgir por diversas vias e apresentar efeitos variados. Os especialistas pediram mais estudos sobre casos de Alzheimer de início precoce para aprofundar a compreensão dessa condição.

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Complexidade da doença de Alzheimer, que pode ter efeitos variados, indica a necessidade de mais pesquisas sobre casos de início precoce (Imagem: Naeblys/Shutterstock)

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Homem com “pior dor do mundo” recebe doação anônima para tratamento

Edson Nora Gomes, portador da “neuralgia do trigêmeo”, recebeu uma doação de R$ 35 mil. O dinheiro será utilizado para tratamento com bomba de morfina. O doador se manteve anônimo.

A terapia para a chamada de “pior dor do mundo” custa cerca de R$ 90 mil. O morador de São João da Boa Vista (SP) iniciou uma vaquinha para arrecadar o valor. A campanha já alcançou a marca dos R$ 55 mil, 60% do valor total.

Edson Nora Gomes é portador de neuralgia do trigêmeo (Imagem: Arquivo Pessoal)

A vaquinha começou em dezembro do ano passado e tem previsão de terminar em abril de 2025. Edson deve começar o tratamento com morfina ainda esta semana. O paciente está hospitalizado na Santa Casa de Alfenas, referência em dores crônicas.

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Anos de tratamento

  • Apesar de ter passado por dezenas de cirurgias, a maioria não surtiu efeito, ou não melhorou em quase nada a dor de Edson;
  • “Fiz a cirurgia hoje, mas não deu resultado, já havia feito em dezembro também e não surtiu efeito. Fizeram para me ajudar e amenizar a dor até colocar a bomba”, disse Gomes ao g1;
  • O Sistema Único de Saúde (SUS) não disponibiliza o equipamento para realizar o tratamento da doença;
  • Edson sobrevive com um benefício de afastamento temporário do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), proveniente da época que trabalhava como pintor e metalúrgico;
  • A terapia com bomba de morfina não cabe no orçamento do morador do interior paulista;
  • Aos 25 anos, Edson precisou passar por cirurgia para remover um tumor no rosto, chamado de angiofibroma;
  • Desde então, o ex-metalúrgico convive com a dor crônica que o impede de dormir, se alimentar e realizar tarefas do dia a dia.
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Morfina (Imagem: Sonis Photography/Shutterstock)

O que causa a “pior dor do mundo”

A neuralgia do trigêmeo ocorre por uma disfunção do nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade do rosto. E o nervo recebe esse nome justamente por se dividir em três ramificações: uma vai para a região dos olhos, outra para o nariz e a última para a mandíbula. Ou seja, pega o rosto inteiro.

A doença pode começar por uma má formação no nervo ou devido a outras enfermidades, como tumores. E a dor é algo quase inimaginável. Ela vem por meio de crises, que podem durar de poucos segundos a minutos. O mais grave é que podem ser centenas de crises por dia.

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Por que nós arrotamos? Entenda o comportamento do corpo humano

O arroto é uma massa gasosa que escapa do nosso esôfago para a faringe de forma repentina, sendo uma forma do corpo liberar o excesso dos gases que se acumulam no estômago. É um mecanismo natural e importante para a saúde, que pode acontecer até 30 vezes por dia em uma pessoa comum, principalmente se for consumido algumas bebidas gaseificadas ou certos alimentos.

Apesar de ser um processo biológico normal do corpo humano, o ato de arrotar pode ser visto em algumas culturas e situações como falta de educação. Já em alguns locais e culturas, arrotar depois de uma refeição é considerado um sinal de boa educação e satisfação pela comida. Em algumas situações, arrotar pode ser indício de que o corpo está saudável, e outros, de que existe algo de errado.

Seja como for, o arroto é um processo curioso que acontece em nosso corpo. Mas, você sabe o porque e como arrotamos, e também quais doenças podem contribuir para arrotarmos mais? Saiba tudo na matéria abaixo.

Arrotar é uma forma que o corpo tem de liberar o excesso de gases que estão acumulados em nosso estômago, agindo como um regulador natural do corpo. (Imagem: Freepik)

Por que nós arrotamos? A ciência explica

Como dito anteriormente, arrotar é uma forma que o corpo tem de liberar o excesso de gases que estão acumulados em nosso estômago, agindo como um regulador natural do corpo. Sem ele, o estômago poderia acumular muito dióxido de carbono, aumentando a sua pressão. Quando arrotamos, o ar sobe do estômago e faz vibrar a válvula que fica entre o esôfago e a boca.

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A massa gasosa pode se acumular em nosso organismo por diversos motivos. Um deles é o ato de engolir ar sem querer (aerofagia), sendo uma das causas mais comuns. Ela pode acontecer quando a pessoa masca chiclete, bebe de canudo, fala e come ao mesmo tempo, fuma ou tem ataques de ansiedade, por exemplo. O processo é o seguinte:

  1. Ao engolir algo, como saliva, bebidas e alimentos, também engolimos ar;
  2. O ar acumula-se na parte superior do estômago, fazendo com que ele se estique;
  3. O músculo na parte inferior do esôfago relaxa;
  4. Os gases são expelidos pela boca.

Para os bebês, o arroto é bastante importante, sendo que eles precisam de ajuda para o ato. Eles costumam engolir muito ar enquanto mamam no peito e, por isso, é imporante que um adulto faça a criança arrotar antes de colocá-la para dormir. Caso contrário, ela pode passar mal, ou ter consequências como cólicas.

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Muitas vezes, alimentos não são digeridos por completo em nosso trato digestivo, fazendo com que bactérias e fungos presentes em nosso corpo acabem consumindo esses restos e produzindo gases. (Imagem: Freepik)

Pessoas adultas também podem sofrer com casos de aerofagia e falta de arrotar, como flatulência, sensação de inchaço na barriga, queimação na região do estômago e dor abdominal. Muitas vezes, em adultos, as dores causadas pelos gases podem ser confundidas com as de problemas cardíacos.

O consumo de alguns tipos de comidas e bebidas, como refrigerantes, bebidas alcoólicas e alimentos ricos em amido, açúcar ou fibras também podem causar um acúmulo de ar no esôfago. Entre eles, estão inclusos: lentilha, feijão, repolho, cebola, brócolis e banana.

Muitas vezes, esses alimentos não são digeridos por completo em nosso trato digestivo, fazendo com que bactérias e fungos presentes em nosso corpo acabem consumindo esses restos e produzindo o gás.

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Intolerância a lactose é uma das condições que pode provocar arrotos. (Imagem: Freepik)

Quais doenças contribuem para arrotarmos mais?

Além dos motivos citados, existem diversas doenças que podem causar uma maior frequência de arrotos. Geralmente, as circunstâncias que geram arrotos excessivos tem relação com o estômago, duodeno, vesícula biliar e esôfago.

Entre elas estão o refluxo gastroesofágico crônico (GERD), a dispepsia e o transtorno de ruminação. Além disso, pessoas com intolerância à lactose e doença celíaca também podem ter mais episódios de arrotos e flatulências.

Algumas doenças que podem causar arrotos:

  • Refluxo gastroesofágico: o ácido do estômago volta para o esôfago, causando azia e arrotos; 
  • Hérnia de hiato: o estômago se desloca para o tórax, dificultando o controle do refluxo ácido; 
  • Gastrite: o revestimento do estômago fica irritado; 
  • Úlcera gástrica: pode ser causada por uma infecção do estômago pela bactéria Helicobacter pylori;
  • Intolerância à lactose: pode causar excesso de gases e arrotos; 
  • Síndrome do intestino irritável (SII): pode causar cólicas abdominais, inchaço e diarreia ou constipação.

Contudo, o ato de arrotar só precisa se tornar motivo de preocupação caso ele se torne muito repetitivo e comece a afetar a rotina, causando desconforto ou constrangimentos, por exemplo. Caso isso aconteça, é preciso procurar um médico para tratar a doença que esteja causando o problema, caso ela exista. O uso de medicamentos pode ser outra medida usada para ajudar a combater esses quadros.

Caso a pessoa esteja com o estômago muito distendido e com dificuldade em arrotar, ela pode deitar do lado esquerdo para ajudar na expulsão do gás. Para diminuir a formação dos gases no estômago, também é recomendável a adoção de uma dieta equilibrada, reduzindo o consumo dos alimentos que podem aumentar a produção do elemento.

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A gastrite é outra condição de saúde que pode causar arrotos. (Imagem: Freepik)

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Queimadura por limão: como e por que acontece?

Seja para dar um toque especial à caipirinha, realçar o sabor de um prato ou até reforçar a imunidade, o limão é um ingrediente versátil e indispensável. No entanto, seu uso descuidado pode trazer riscos: quando em contato com a pele e exposto ao sol, pode causar queimaduras graves.

Apesar dos inúmeros benefícios – como ser rico em fibras, vitamina C e antioxidantes –, o limão exige atenção. Seu suco, tão valorizado na culinária e nos bares, pode se tornar um vilão se não for manuseado corretamente. A dica é especialmente importante nos dias de verão à beira-mar ou em volta da piscina.

Como e por que o limão pode causar queimaduras? 

É comum que se manuseie o limão com as mãos desprotegidas. E, quando há contato da polpa da fruta com a pele, seguida de exposição solar, pode haver a conhecida queimadura de limão, considerada por dermatologistas como um tipo de dermatite. 

Manchas avermelhadas podem surgir, causando ardência e coceira. Em casos mais graves, gerar bolhas e causar febre. Após tratar a lesão, a mancha tende a ficar mais escura, com um tom amarronzado, no entanto tende a sumir com o tempo. 

Isto acontece porque o fruto de origem asiática contém compostos fotossensíveis, ou seja, quando em contato com a pele e expostos à radiação solar sofrem uma reação causando lesões na epiderme. 

Outro elemento também é responsável pela queimadura: as furocumarinas. Presente em muitas plantas, sementes e frutos, esses compostos orgânicos funcionam como uma defesa química natural contra predadores. Mas, quando expostos à luz UVA, podem ser tóxicos. 

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O que fazer após a queimadura com limão?

Como em muitos casos, o melhor remédio é a prevenção. Evite manusear o limão em áreas onde há exposição solar. E, caso aconteça, lave as mãos logo em seguida. 

No entanto, caso haja a queimadura, também é recomendado lavar abundantemente o local com água fria e sabão neutro, isso impede que as substâncias continuem a agredir a pele.

Após a higienização, compressas frias e o uso de cremes ou loções calmantes, como as que contenham aloe vera na fórmula, também são indicados. E evite coçar ou esfregar a região, bem como tomar sol nos dias seguintes à lesão. 

É importante frisar que se a dor for muito intensa e persistente, e a lesão apresentar bolhas, procure um médico. 

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Pesquisa sobre doença de Chagas é retomada após liberação de verba dos EUA

Pesquisadores brasileiros retomaram uma pesquisa crucial sobre a doença de Chagas, uma infecção parasitária que ainda ameaça milhões de pessoas na América Latina.

A iniciativa faz parte do projeto Centro São Paulo-Minas Gerais (SaMiTrop) para Tratamento da Doença de Chagas, liderado pela professora Ester Sabino, da USP (Universidade de São Paulo), com financiamento do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

A pesquisa havia sido interrompida devido à falta de recursos, o que impactou diretamente os avanços na busca por novos tratamentos. No entanto, a recente liberação de financiamento pelo NIH traz uma nova perspectiva para o desenvolvimento de métodos mais eficazes de detecção e tratamento da doença.

Causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, a doença de Chagas continua sendo um desafio de saúde pública, podendo levar a complicações cardíacas e digestivas graves. Com a retomada dos estudos, os pesquisadores esperam aprimorar os métodos de detecção e desenvolver tratamentos mais eficazes.

Brasil retoma pesquisa sobre Chagas com apoio dos EUA

A volta das pesquisas sobre a doença de Chagas com o apoio dos Estados Unidos traz uma dose de esperança, mas também incertezas. Embora o financiamento represente um passo importante, ainda é cedo para afirmar quais avanços concretos poderão ser alcançados.

Trabalho do projeto SAMI-Trop, retomando pesquisas sobre a Doença de Chagas (Imagem: imtfmusp/USP/Divulgação)

Apesar da retomada, o caminho para novos tratamentos e diagnósticos mais eficazes ainda parece longo. A doença de Chagas é uma infecção complexa e silenciosa, o que dificulta sua detecção precoce. Com o novo apoio financeiro, os cientistas buscam aprimorar as abordagens existentes, mas os resultados podem levar tempo para serem visíveis, especialmente nas regiões mais afetadas.

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Além de desenvolver tratamentos mais eficazes, o projeto também busca compreender melhor os fatores que influenciam a transmissão do parasita. No entanto, a complexidade da doença e as diversas variáveis envolvidas tornam difícil prever os impactos das novas estratégias. A expectativa é que, com o tempo, os estudos ajudem a moldar um cenário mais otimista no combate à doença.

Retomada dos pagamentos traz alívio temporário

Dias após o bloqueio dos recursos, a pesquisadora Ester Sabino leu na imprensa americana que várias ações do governo Trump estavam sendo contestadas judicialmente. Um juiz determinou o desbloqueio dos fundos da agência de saúde dos Estados Unidos, permitindo que a pesquisadora submetesse uma nova ordem de pagamento. Poucos dias depois, o valor de US$ 50 mil foi liberado, e os trabalhos do projeto SaMI-Trop foram retomados.

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Trypanosoma cruzi: parasita da Doença de Chagas volta ao foco do projeto SAMI-Trop (Imagem:Corona Borealis Studio/Shutterstock)

Apesar desse avanço, o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH) – referência global em pesquisas biomédicas – enfrenta forte pressão para se adaptar às novas diretrizes do governo Trump. Sem garantias de continuidade para projetos de longo prazo, o cenário segue instável: mais de mil funcionários foram demitidos e diversas atividades científicas estão paralisadas.

Há preocupações em relação ao impacto que o processo de revisão do financiamento pode ter na continuidade da pesquisa. Apesar do alívio por não haver mais a urgência de resolver a falta de recursos, persiste a apreensão sobre a viabilidade de manter o andamento do projeto a longo prazo.

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Comidas ultraprocessadas são prejudiciais para crianças

Um estudo, publicado na revista Clinical Nutritioncomo, mostrou que alimentos ricos em açúcar, gordura saturada, sal e aditivos químicos favorecem bactérias prejudiciais ao intestino infantil. A pesquisa também aponta que a amamentação materna é um fator de proteção às crianças, amenizando os problemas que esses tipos de comida causam.

O artigo faz parte do Estudo MINA – Materno-Infantil no Acre: coorte de nascimentos da Amazônia ocidental brasileira, que acompanha um grupo de crianças nascidas entre 2015 e 2016 em Cruzeiro do Sul (AC), com financiamento da FAPESP.

Alimentos ultraprocessados, como sorvetes, salgadinhos e bolachas recheadas, podem prejudicar o intestino de bebês (Imagem: Lesterman/Shutterstock)

Como detalha a Agência FAPESP, o estudo mostra que crianças amamentadas tiveram abundância do microorganismo benigno Bifidobacterium, gênero de bactérias famosamente associado à boa saúde intestinal.

Por sua vez, as que não eram amamentadas e comiam ultraprocessados tiveram abundância de bactérias Selimonas e Finegoldia, que são pouco encontradas nas crianças amamentadas e típicas em pessoas obesas ou com doenças gastrointestinais.

“Identificamos, ainda, que o aleitamento materno atenuou os efeitos prejudiciais do consumo de ultraprocessados na composição da microbiota intestinal. O grupo de crianças que recebia o leite materno e não consumia produtos ultraprocessados apresentou microbiota mais estável e com melhores marcadores de saúde, principalmente pela maior abundância de Bifidobacterium”, conta o primeiro autor do estudo, Lucas Faggiani.

“Não existia, até hoje, um estudo com tantos participantes que analisasse, ao longo do primeiro ano de vida, a composição da microbiota intestinal em relação ao consumo de produtos ultraprocessados, justamente quando o sistema imune está se formando. Ainda que a região seja de difícil acesso, esses produtos podem ser obtidos facilmente e acabam substituindo alimentos tradicionais e, até mesmo, o aleitamento materno”, explica Marly Cardoso, professora e coordenadora do projeto.

Além da quantidade de bebês pesquisados, Faggiani explica que o estudo também se destaca pela população estudada, na região amazônica, pessoas com vulnerabilidade social, o que contribui para a investigação de problemas pouco conhecidos dessa população anteriormente.

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Realização da pesquisa sobre ultraprocessados em crianças

  • As coletas foram feitas entre 2016 e 2017 e foram armazenadas seguindo protocolo do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), coordenado pela professora da instituição, Ester Sabino;
  • Os cotonetes com amostras de fezes foram guardados em temperaturas baixas e enviados para a capital paulista;
  • Foram coletados, além das amostras fecais, dados, como peso e altura das crianças, se eram amamentadas ou não e um questionário, respondido pela mãe, sobre os hábitos alimentares do bebê e da família;
  • As amostras foram enviadas para uma empresa sul-coreana especializada para o sequenciamento automatizado dos genomas, método mais rápido que o normal;
  • E, com os dados em mãos aqui no Brasil, os pesquisadores fizeram suas análises.
Amostras fecais são bastante eficientes para se analisar a microbiota de um indivíduo.
(Imagem: Shutterstock/Microgen)

Resultados e conclusões

Além dos níveis de Bifidobacterium, Selimonas e Finegoldia, os pesquisadores detectaram a ocorrência maior de bactérias do gênero Firmicutes nas crianças que não amamentavam, mas, também, não comiam ultraprocessados. Esse gênero é um marcador de uma microbiota adulta, o que sugere maturidade precoce do sistema digestivo devido à falta de leite materno.

Bactérias do gênero Blautia também foram muito encontradas nas crianças desmamadas e consumidoras de ultraprocessados. Porém, ainda não há consenso sobre um potencial benéfico ou prejudicial desse tipo de microorganismo, segundo Faggiani.

“Havíamos notado que o consumo de produtos ultraprocessados ocorria em mais de 80% das crianças participantes do estudo já no primeiro ano de vida, quando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é não oferecer esses produtos antes dos dois anos de idade. Diante desses resultados, seguimos acompanhando essas crianças para monitorar os possíveis desfechos adversos à saúde a longo prazo”, conclui Cardoso.

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As 10 bactérias mais resistentes do mundo – e por que são tão perigosas

A resistência bacteriana é um fenômeno que intriga cientistas e profissionais da saúde em todo o mundo. Algumas bactérias desenvolvem a capacidade de sobreviver em ambientes extremamente hostis, como altas temperaturas, radiação intensa, além de desenvolverem imunidade aos antibióticos mais potentes da atualidade.

Esses microrganismos, conhecidos como superbactérias, representam um dos maiores desafios da medicina moderna, portanto, conhecer essas bactérias é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias de combate e prevenção de infecções. Além disso, é essencial ampliarmos a nossa compreensão sobre os limites da vida na Terra.

Confira uma lista com 10 das bactérias mais resistentes do mundo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), caso medidas urgentes não sejam adotadas, a resistência bacteriana poderá condicionar anualmente 10 milhões de mortes anuais até 2050. Ou seja, essas bactérias não apenas ameaçam a saúde humana, mas também desafiam a ciência com sua capacidade de mutação e adaptação.

Pesquisadores estudam bactérias resistentes que desafiam os avanços da ciência (Divulgação/Freepik)

Entender mais sobre o assunto pode ser extremamente útil para a proteção individual e coletiva. Por isso, confira a seguir quais são as 10 bactérias mais resistentes do mundo e entenda por que elas são tão difíceis de eliminar.

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1. Deinococcus radiodurans

Considerada a bactéria mais resistente do mundo, a Deinococcus radiodurans sobrevive a condições que matariam qualquer outro ser vivo. Não causa doenças em humanos, mas é encontrada em ambientes extremos, como solos contaminados por radiação e resíduos nucleares.

Sua maior façanha? Suportar até 5.000 Gy de radiação ionizante – para comparação, apenas 5 Gy são suficientes para matar uma pessoa. Além disso, resiste a frio, calor, desidratação e vácuo. Esse “superpoder” vem da sua incrível capacidade de reconstruir o próprio DNA após sofrer danos.

Como combatê-la: apenas doses altíssimas de radiação combinadas com agentes oxidantes, como o peróxido de hidrogênio, conseguem eliminá-la.

2. Bacillus subtilis

Popular no solo e em ambientes aquáticos, o Bacillus subtilis é inofensivo para a maioria das pessoas, mas pode causar infecções oportunistas em quem tem a imunidade baixa. Sua principal arma é a formação de esporos – uma espécie de “casca protetora” – que a ajuda a resistir ao calor de até 100 °C, à radiação UV e a desinfetantes comuns.

Como combatê-la: só a autoclavação (121 °C sob pressão por 15 minutos) é capaz de destruir esses esporos teimosos.

3. Clostridium botulinum

Responsável pelo temido botulismo, a Clostridium botulinum produz uma toxina extremamente letal, capaz de causar paralisia muscular. Essa bactéria adora ambientes com pouco oxigênio e pode estar em alimentos mal conservados. Seus esporos são difíceis de matar – resistem ao calor e permanecem viáveis por anos.

Como combatê-la: para neutralizar a toxina, basta aquecer os alimentos a 80 °C por 30 minutos. Já os esporos só morrem com autoclavação a 121 °C.

4. Thermus aquaticus

Encontrada em fontes termais e vulcões submarinos, a Thermus aquaticus não é perigosa para humanos, mas sua resistência ao calor (sobrevive a até 100 °C) a tornou essencial na ciência. Sua enzima Taq polimerase é usada em testes de DNA, como o PCR.

Como combatê-la: embora resistente a altas temperaturas, também sucumbe à autoclavação a 121 °C.

Ilustração digital em tons de azul mostrando estruturas microscópicas esféricas com superfície rugosa e espinhos, representando vírus ou bactérias em um ambiente abstrato.
Microrganismos resistentes (Divulgação/Freepik)

5. Bacillus cereus

Vilã das intoxicações alimentares, a Bacillus cereus pode transformar um prato de arroz mal armazenado em uma ameaça. Aliás, seus esporos sobrevivem ao cozimento e, quando ingeridos, causam náuseas, vômitos e diarreia.

Como combatê-la: para eliminar as toxinas, é necessário ferver o alimento por 30 minutos. Já os esporos só morrem com autoclavação.

6. Clostridium difficile

Um dos maiores pesadelos dos hospitais, a Clostridium difficile causa infecções intestinais severas, principalmente em pacientes que usam antibióticos por longos períodos. Seus esporos são resistentes à maioria dos desinfetantes e permanecem em superfícies por meses.

Como combatê-la: apenas desinfetantes potentes, como hipoclorito de sódio concentrado, e a autoclavação são eficazes.

7. Mycobacterium tuberculosis

A bactéria responsável pela tuberculose, Mycobacterium tuberculosis, é uma especialista em sobreviver. Ela se aloja nos pulmões, é transmitida pelo ar e pode ficar “adormecida” no organismo por anos. Além disso, sua parede celular espessa a protege contra antibióticos e desinfetantes comuns.

Como combatê-la: o tratamento exige um coquetel de antibióticos por meses. Para desinfetar ambientes, usa-se hipoclorito de sódio ou radiação UV prolongada.

8. Acinetobacter baumannii

Um inimigo silencioso nos hospitais, o Acinetobacter baumannii provoca infecções graves, como pneumonia e septicemia. Ele sobrevive por semanas em superfícies, e é, além disso, resistente a diversos antibióticos, incluindo os mais potentes, como os carbapenêmicos.

Como combatê-la: requer antibióticos específicos, como as polimixinas, e desinfetantes avançados, como o peróxido de hidrogênio vaporizado.

Ilustração digital em tons de azul mostrando estruturas microscópicas esféricas com superfície rugosa e espinhos, representando vírus ou bactérias em um ambiente abstrato.
Cientistas buscam constantemente avançar nos estudos sobre bactérias resistentes (Divulgação/Freepik)

9. Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA)

Conhecido como “superbactéria”, o MRSA é uma versão do Staphylococcus aureus que não responde a vários antibióticos. Causa infecções na pele, pulmões e corrente sanguínea, e é um dos principais agentes de infecções hospitalares.

Como combatê-la: antibióticos alternativos, como vancomicina, são a principal opção. A higienização rigorosa de mãos e superfícies é fundamental para controlar sua propagação.

10. Pyrolobus fumarii

O Pyrolobus fumarii vive em fontes hidrotermais no fundo do oceano, suportando temperaturas absurdas – até 113 °C. Não representa risco para humanos, mas fascina cientistas por sua incrível capacidade de resistir a calor extremo e pressão intensa.

Como combatê-la: assim como outras bactérias resistentes ao calor, a autoclavação é o único método eficaz para eliminá-la.

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Dragon Copilot: Microsoft revela assistente de IA de voz para médicos

A Microsoft revelou nesta segunda-feira (03) um novo assistente de IA de voz para médicos, o Dragon Copilot. A tecnologia une ferramentas anteriores em um único lugar, e pode ajudar o setor de saúde a agilizar processos demorados, como redação de encaminhamentos e resumos de consultas.

A IA tem previsão de lançamento já para os próximos meses.

Empresa adquiriu empresa responsável pelos modelos em 2021 (Imagem: LCV/Shutterstock)

Dragon Copilot será focado em atividades médicas

A tecnologia foi batizada de Dragon Copilot e é uma união do Dragon Medical One, que conta com recursos de ditado por voz, e do DAX Copilot, capaz de escuta ativa em ambientes para ajudar a produzir relatórios de consultas.

Segundo a Microsoft, o assistente de IA pode ajudar médicos a obter informações de saúde mais rapidamente, e redigir notas, encaminhamentos e resumos de uma consulta de forma automática.

De acordo com a CNBC, um estudo de outubro do Google Cloud mostrou que médicos gastam cerca de 28 horas por semana apenas em tarefas administrativas, como documentação. O objetivo da IA é reduzir esse número.

Por meio dessa tecnologia, os médicos poderão se concentrar no paciente em vez do computador, e isso levará a melhores resultados e, em última análise, a melhores cuidados de saúde para todos.

Dr. David Rhew, diretor médico global da Microsoft, em um briefing com a imprensa

Leia mais:

Microsoft já tinha IA para assistência médica

Como falamos, a big tech já contava com o Dragon Medical One e o DAX Copilot, ferramentas da empresa Nunance Communications voltadas para assistência médica. A Microsoft comprou a operação por cerca de US$ 16 bilhões em 2021.

O investimento mostra a tentativa das companhias de ajudar profissionais da saúde a diminuir a carga de trabalhando usando IA. O DAX Copilot, por exemplo, recebeu mais de 3 milhões de usuários de 600 organizações em fevereiro.

Imagem gerada por IA demonstrando interação entre aprendizado de máquina e medicina.
Investimentos em IA de saúde mostram guinada da tecnologia nesse setor (Imagem: LALAKA/Shutterstock)

Como usar o Dragon Copilot

  • O assistente de IA está disponível por meio de aplicativo móvel, navegador e desktop. Segundo a Microsoft, ele oferece integração com registros eletrônicos de saúde;
  • Com ele, será possível fazer perguntas em voz alta e receber respostas específicas, como “O paciente estava sentido dor de ouvido?”. Como a IA escutou tudo, pode responder. Também é possível fazer perguntas mais amplas, como possíveis sugestões de tratamento;
  • A Microsoft não revelou quanto custa para operar o Dragon Copilot, mas disse que os preços são “competitivos”;
  • O modelo estará disponível nos Estados Unidos e no Canadá a partir de maio. Nos meses seguintes, chegará à Holanda, França, Alemanha e Reino Unido.

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