Congresso ECBR Moda & Beleza falará sobre as inspirações para os novos caminhos do setor no ambiente digital

O Congresso ECBR Moda & Beleza, que acontecerá em São Paulo no dia 27 de março, é uma iniciativa do E-Commerce Brasil que visa reunir especialistas renomados do setor de moda e beleza. O evento terá como foco principal discutir as mudanças significativas que estão ocorrendo no cenário do varejo, impulsionadas pela tecnologia e pelas […]
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Robozinho desenvolvido no Brasil entrega encomendas em lojas e condomínios

O SD02, desenvolvido pela startup brasileira Synkar, é um robozinho autônomo que entrega encomendas em ambientes comerciais (lojas, shoppings) e condomínios. O carrinho usa visão computacional e inteligência artificial (IA) para andar e interagir com clientes.

A proposta do robô SD02 – desenvolvido num projeto iniciado em 2018 – é agilizar a vida de entregadores e triplicar a eficiência em armazéns, cortando custos logísticos em até 50%.

Robozinho criado no Brasil foi feito para complementar – não substituir – trabalho humano

O carrinho opera 24 horas (via modelo de assinatura) e tem compartimento térmico com capacidade de 35 quilos. Seu objetivo é complementar o trabalho de entregadores e estoquistas, não substituir, segundo os criadores.

Carrinho autônomo da Synkar funciona 24h e armazena até 35 quilos (Imagem: Divulgação)

Entre os exemplos do que o robô SD02 pode fazer, está: pegar pacotes em restaurantes e os levar até onde entregadores de aplicativo possam pegá-los (confira outros exemplos no site da Synkar).

  • A empresa estima que 3,2 milhões de passos foram economizados em 2024 graças ao robozinho.

Curiosidade: no iFood, o carrinho autônomo da Synkar ganhou apelido de “ADA”; na rede Transamérica Collection, de “Pequi”.

Leia mais:

Vários modelos do robozinho autônomo SD02 da Synkar na frente de uma fileira de pessoas da mesma equipe
No iFood, robozinho autônomo de startup brasileira ganhou o apelido de ‘ADA’ (Imagem: Divulgação)

A mensalidade da assinatura cobre suporte, manutenção e treinamento. O preço varia conforme a operação do cliente. Até a publicação desta nota, cerca de 300 unidades do robozinho brasileiro tinham sido encomendadas na pré-venda.

De 2018 para cá, o projeto que resultou no SD02 angariou R$ 8 milhões entre investidores e instituições. Entre elas, estão: Sebrae, Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e a agência federal Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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Quebrar monopólio prejudicaria economia e segurança dos EUA, diz Google

O Google pediu ao governo dos Estados Unidos para recuar na sua tentativa de desmembrar negócios da empresa, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto ouvida pela Reuters. O Departamento de Justiça (DOJ) tem dois processos antimonopólio contra o Google.

Ambos os processos são sobre tecnologia – um de pesquisa e o outro de publicidade. “Estamos preocupados que as propostas atuais prejudiquem a economia norte-americana e a segurança nacional”, disse um porta-voz do Google, segundo a agência de notícias.

“Nós nos reunimos rotineiramente com regulares, incluindo o DOJ, para discutir este caso”, acrescentou o porta-voz. O DOJ não respondeu aos pedidos de comentário da agência.

Governo dos EUA sugere venda do Chrome e do Android para quebrar monopólio do Google

O juiz Amit Mehta determinou, em 2024, que o Google manteve monopólio ilegal sobre buscas e publicidade. Depois, o DOJ sugeriu que a empresa vendesse seu navegador Chrome para restaurar a concorrência no mercado de buscas on-line.

Juiz determinou que Google manteve monopólio ilegal sobre buscas e publicidade (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Além da venda do Chrome, o “pacote” sugerido pelo governo dos EUA abre caminho para uma possível separação do Android dos negócios do Google.

O DOJ propõe essas medidas para caso outras ações sejam insuficientes para restaurar a concorrência. E, também, para evitar que o Google contorne as novas regras.

Leia mais:

Logo do Google "quebrado"
DOJ propõe medidas para caso outras ações sejam insuficientes para quebrar monopólio do Google (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Além disso, o DOJ sugere proibir o Google de:

  • Pagar para ser o mecanismo de busca padrão (como fez com a Apple para ser o buscador padrão no Safari no iPhone, iPad e Mac);
  • Priorizar seu mecanismo de busca em suas plataformas (YouTube e Gemini, por exemplo);
  • Dificultar a presença de concorrentes.

(Saiba mais sobre as medidas propostas pelo DOJ para quebrar o monopólio do Google nesta matéria do Olhar Digital.)

Vale mencionar: essas sugestões do DOJ vieram enquanto Joe Biden era presidente dos EUA. Agora, espera-se que o atual presidente, Donald Trump, recue na tentativa de dividir o Google, segundo especialistas ouvidos pela Reuters.

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Efeito streaming? TV por assinatura tem maior recuo da história no Brasil

O mercado de TV por assinatura teve o maior recuo da sua história no Brasil em 2024, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O setor fechou o ano em questão com 9,3 milhões de clientes. Pode parecer muito, mas não é.

Colocando o número em perspectiva: representa queda de 21% em comparação ao fim de 2023; e de 52,7% se você considerar o pico de clientes (19,6 milhões), registrado em 2014.

A mudança de hábito dos consumidores pode ter ocorrido por conta do avanço das plataformas de streaming (Max, Netflix, Prime Video) e de preocupações econômicas, segundo especialistas ouvidos pelo Poder360.

Raio-X do mercado de TV por assinatura no Brasil

A região Sudeste concentra a maioria das assinaturas no país. A distribuição é a seguinte:

  • Sudeste: 61,4% das assinaturas;
  • Nordeste: 16,6%;
  • Sul: 13%;
  • Centro-Oeste: 5%;
  • Norte: 4%.
Queda da TV por assinatura pode ter ocorrido por conta do avanço das plataformas de streaming (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

A maior parte (96%) do mercado de TV por assinatura se distribui entre cinco operadoras: Claro (51,1%), Sky (28,8%), Vivo (8,5%), Oi (7%) e Ibipar (0,6%).

Dá para acessar o serviço de TV por assinatura por meio de satélite, cabo (coaxial, metálico ou de cobre) e fibra óptica. Neste caso, os 9,3 milhões de clientes se distribuem da seguinte forma:

  • Satélite: 4,6 milhões de clientes;
  • Cabo: 3,5 milhões;
  • Fibra: 1,1 milhão.

Leia mais:

Governo quer lançar streaming público em 2025

O Ministério da Cultura planeja lançar uma plataforma de streaming pública em 2025. O objetivo seria ampliar o catálogo de produções nacionais disponíveis à população.

Foto corpo inteiro de atraente jovem mulher assistir filme ok vestido elegante rosa xadrez roupas isoladas no fundo cor azul
Ministério da Cultura planeja lançar streaming com obras que governo já tem direito e produções atuais (Imagem: Roman Samborskyi/Shutterstock)

A ideia é aproveitar obras das quais o governo federal já tem direito. E incluir produções cinematográficas atuais. O projeto é feito em parceria com o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais da Universidade Federal de Alagoas.

Saiba mais sobre a (possível) nova plataforma de streaming pública e nacional nesta matéria do Olhar Digital.

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