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Lua Rosa é hoje! Veja como observar fenômeno

A Lua Rosa chega a seu auge às 19h48 deste domingo (13), no horário de Brasília. O fenômeno deste final de semana é ainda mais especial, já que se trata de uma microlua. E ela será visível no Brasil! Confira como observar no céu ou acompanhar pela internet.

No entanto, ao contrário do que parece, a nomenclatura não tem nada a ver com a cor. Na verdade, a designação tem relação com uma flor rosa que nasce nos Estados Unidos nesse período. Veja a explicação adiante.

Por que Lua Rosa?

O evento envolve o apogeu da Lua, quando ela atinge o ponto mais distante da Terra em sua órbita ao redor do planeta. Quando isso acontece nas fases nova ou cheia, o fenômeno é chamado de ‘microlua’. Desta vez, acontecerá na cheia, fase que começou neste sábado (12).

Isso acontece porque a trajetória do nosso satélite ao redor do planeta é ligeiramente oval, um caminho conhecido por elipse. Nesse caso, há variações de distância, chamadas de perigeu (aproximação máxima da Lua em relação à Terra, a 356.500 km) e apogeu (afastamento máximo, a 406.700 km).

De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, o apogeu lunar deste domingo acontecerá às 19h48 (horário de Brasília).

Duas imagens da lua capturadas em maio e dezembro de 2021 em Calcutá, Índia, apresentam uma comparação entre o tamanho aparente da superlua (à esquerda) e da microlua (à direita). Ambas as imagens foram capturadas com a mesma câmera e lente na mesma distância focal para uma comparação fiel de seus tamanhos. Crédito: Soumyadeep Mukherjee

Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital, explicou que os valores do apogeu e perigeu são médios, porque, na prática, variam devido às influências gravitacionais do Sol e de planetas do Sistema Solar. Nessa trajetória, o brilho da Lua se altera. O tempo completo desse circuito perigeu-apogeu-perigeu é 27,55 dias. 

Excepcionalmente em abril, a microlua também será uma Lua Rosa. E não, o nome não tem nada a ver com a cor. A nomenclatura vem do Old Farmer’s Almanac (Almanaque do Velho Fazendeiro), uma das publicações mais tradicionais dos EUA voltadas à vida no campo, que dá uma designação própria às Luas cheias de cada mês do ano.

O nome “rosa” está associado ao florescimento da planta Phlox subulata (popularmente chamada de flox rastejante ou flox da montanha) na primavera do Hemisfério Norte, uma flor silvestre cor de rosa nativa do leste dos EUA.

Leia mais:

A tribo Dakota chamava de “Lua quando os riachos são novamente navegáveis”, enquanto a tribo Tlingit tratava como “Lua florescente de plantas e arbustos”, em referência ao fim do inverno e ao ressurgimento do crescimento das vegetações.

Ela também é chamada de Pascal, por aparecer próxima ao feriado cristão de Páscoa.

Para os hindus, marca o Hanuman Jayanti, que celebra o deus-macaco Lord Hanuman. Já para os budistas, especialmente os do Sri Lanka, esta é a lua cheia de Bak Poya, um feriado que celebra a visita do Buda ao país, onde ele resolveu uma rivalidade entre chefes, trazendo paz à região.

Ou seja, não será apenas uma microlua, nem Lua Rosa. Neste domingo, teremos uma Microlua Rosa.

O termo “Lua rosa” remete à floração da Phlox subulata, flor rosa nativa do leste dos EUA, que desabrocha na primavera (Crédito: Kristine Rad – Shutterstock)

Como observar o fenômeno no céu

O fenômeno será visível no Hemisfério Sul, inclusive no Brasil. Como adiantamos, o ápice será às 19h48 do horário de Brasília.

A Lua Rosa deste domingo será a menor de 2025, então pode ser difícil de enxergá-la. É importante conferir a previsão do tempo, já que a visibilidade também depende das condições atmosféricas de cada cidade. Poluição e nuvens dificultam a observação.

Vale lembrar novamente que a Lua não estará rosa. Caso você não consiga encontrá-la, é possível acessar sites de monitoramento de astros em tempo real para ver a posição no céu. O In The Sky é um deles.

Caso você não consiga avistá-la, fique atento às redes sociais. O Projeto Telescópio Virtual tinha uma transmissão ao vivo marcada para ir ao ar no canal do YouTube com imagens em tempo real tiradas por telescópios na Itália. Devido às nuvens na região, a live foi cancelada.

Fique atento aos perfis do projeto e ao Olhar Digital.

Visibilidade depende das condições do céu em cada cidade (Imagem: Darkfoxelixir – Shutterstock)

Veja o nome das luas cheias de cada mês

Luas cheias de 2025:

  • 13 de janeiro de 2025: Wolf Moon (Lua do Lobo);
  • 12 de fevereiro de 2025: Snow Moon (Lua de Neve);
  • 14 de março de 2025: Worm Moon (Lua de Minhoca);
  • 12 de abril de 2025: Pink Moon (Lua Rosa);
  • 12 de maio de 2025: Flower Moon (Lua das Flores);
  • 11 de junho de 2025: Strawberry Moon (Lua de Morango);
  • 10 de julho de 2025: Buck Moon (Lua dos Cervos);
  • 9 de agosto de 2025: Sturgeon Moon (Lua do Esturjão); 
  • 5 de novembro de 2025: Beaver Moon (Lua do Castor); 
  • 4 de dezembro de 2025: Cold Moon (Lua Fria).

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‘Microlua’ rosa: entenda o fenômeno que ocorre neste sábado

Neste fim de semana, a Lua atinge o apogeu, que é o ponto mais distante da Terra em sua órbita ao redor do planeta. Quando isso acontece nas fases nova ou cheia, o fenômeno é chamado de ‘microlua’. Desta vez, será na cheia, fase em que ela entra na noite de sábado (12).

De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, o apogeu lunar será às 19h48 (pelo horário de Brasília) de domingo (13).

A distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho conhecido por elipse. À medida que o satélite atravessa esse caminho elíptico ao redor do planeta a cada mês, sua distância varia 14%, entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu.

“Esses valores são médios porque, na prática, variam bastante devido às influências gravitacionais do Sol e dos outros planetas do Sistema Solar” diz Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital. O tamanho angular do astro também varia pelo mesmo fator, e seu brilho também se altera.

Duas imagens da lua capturadas em maio e dezembro de 2021 em Calcutá, Índia, apresentam uma comparação entre o tamanho aparente da superlua (à esquerda) e da microlua (à direita). Ambas as imagens foram capturadas com a mesma câmera e lente na mesma distância focal para uma comparação fiel de seus tamanhos. Crédito: Soumyadeep Mukherjee

O tempo do circuito perigeu-apogeu-perigeu da Lua é de 27,55 dias. Isso é um pouco mais do que seu período orbital, que é de 27,322 dias. “Esse período é chamado de mês sideral, e é diferente do mês sinódico, que é o período de 29,5 dias entre duas novas, porque como a Terra também está girando em torno do Sol, a Lua precisa de um pouco mais de uma volta para apresentar o mesmo alinhamento com o Sol, e consequentemente, a mesma fase”, explica Zurita.

Leia mais:

Por que “Lua rosa”?

A lua cheia de abril (que em 2025 será a menor do ano) é chamada de “Lua Rosa” – e isso não tem absolutamente nada a ver com a cor que ela é vista no céu.

De acordo com o Old Farmer’s Almanac (Almanaque do Velho Fazendeiro), uma das publicações mais tradicionais dos EUA voltadas à vida no campo, a lua cheia de cada mês do ano tem uma designação própria. 

Luas cheias de 2025:

  • 13 de janeiro de 2025: Wolf Moon (Lua do Lobo);
  • 12 de fevereiro de 2025: Snow Moon (Lua de Neve);
  • 14 de março de 2025: Worm Moon (Lua de Minhoca);
  • 12 de abril de 2025: Pink Moon (Lua Rosa);
  • 12 de maio de 2025: Flower Moon (Lua das Flores);
  • 11 de junho de 2025: Strawberry Moon (Lua de Morango);
  • 10 de julho de 2025: Buck Moon (Lua dos Cervos);
  • 9 de agosto de 2025: Sturgeon Moon (Lua do Esturjão); 
  • 5 de novembro de 2025: Beaver Moon (Lua do Castor); 
  • 4 de dezembro de 2025: Cold Moon (Lua Fria).

Ainda segundo o Old Farmer’s Almanac, a nomenclatura “rosa” está associada ao florescimento da planta Phlox subulata (popularmente chamada de flox rastejante ou flox da montanha) na primavera do Hemisfério Norte, uma flor silvestre cor de rosa nativa do leste dos EUA.

O termo “Lua rosa” remete à floração da Phlox subulata, flor rosa nativa do leste dos EUA, que desabrocha na primavera. Crédito: Kristine Rad – Shutterstock

A tribo Dakota chamava de “Lua quando os riachos são novamente navegáveis”, enquanto a tribo Tlingit tratava como “Lua florescente de plantas e arbustos”, em referência ao fim do inverno e ao ressurgimento do crescimento das vegetações.

Ela também é chamada de Pascal, por aparecer próxima ao feriado cristão de Páscoa.

Para os hindus, marca o Hanuman Jayanti, que celebra o deus-macaco Lord Hanuman. Já para os budistas, especialmente os do Sri Lanka, esta é a lua cheia de Bak Poya, um feriado que celebra a visita do Buda ao país, onde ele resolveu uma rivalidade entre chefes, trazendo paz à região.

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