Copilot: IA da Microsoft já pode usar a internet por você – e até faz reservas

A Microsoft está expandindo as capacidades do Copilot com um novo recurso que promete mais praticidade no dia a dia. A partir de comandos simples via chat, a inteligência artificial será capaz de realizar atividades online automaticamente, mesmo enquanto o usuário realiza outras tarefas. De acordo com a empresa, essa nova função — chamada de Actions — pode, por exemplo, fazer reservas em restaurantes, comprar ingressos para eventos ou até adquirir presentes para amigos.

Entre os primeiros parceiros dessa funcionalidade estão serviços bastante populares no setor de turismo, como Booking.com, Expedia, Kayak, Tripadvisor, Skyscanner, Viator, Vrbo e Priceline.

Com essas integrações, o Copilot poderá ajudar os usuários a montar itinerários completos de viagens. Também fazem parte do lançamento o OpenTable, para reservas em restaurantes, e o 1-800-Flowers.com, voltado para o envio de flores e presentes.

Segundo a Microsoft, o Actions será compatível com a maioria dos sites da internet e poderá lidar com tarefas como organizar o retorno para casa após um evento, o que indica suporte a serviços de transporte ou apps de carona.

Outros recursos

A novidade chega acompanhada de outros recursos que ampliam a personalização do Copilot. Um deles transforma páginas da web em podcasts criados por inteligência artificial; outro ajuda a encontrar promoções e fazer compras online. Há ainda uma função que permite à IA analisar e interagir com o que aparece na câmera do usuário.

Embora a Microsoft ainda não tenha revelado todos os detalhes técnicos do funcionamento do Actions, o conceito se aproxima de funcionalidades semelhantes que vêm sendo desenvolvidas por outras plataformas de inteligência artificial.

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Microsoft completa 50 anos – e Bill Gates divulga segredo histórico da empresa

Windows, Office, Outlook, Hotmail, Internet Explorer, MSN, Xbox. O mundo não seria o mesmo sem a Microsoft. Uma das maiores empresas de tecnologia do planeta acaba de completar 50 anos de existência.

Tudo começou no dia 4 de abril de 1975, quando os amigos Bill Gates e Paul Allen criaram uma versão própria do Altair BASIC.

BASIC é uma linguagem de programação simples que nasceu nos anos 1960. Já Altair 8800 foi o primeiro computador pessoal comercialmente bem-sucedido.

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O que os amigos fizeram foi desenvolver um programa que rodasse no computador de um terceiro. Um mini sistema operacional. A isso deram o nome de Micro-Soft (com o hífen mesmo). “Micro” de microprocessador e “soft” de software.

Para celebrar esse aniversário icônico, o empresário fez uma postagem bastante emotiva em seu blog pessoal. O filantropo também divulgou o precioso código-fonte do seu primeiro programa na íntegra – e que, segundo Gates, é “o mais legal” que ele já fez em toda a vida.

157 páginas de história

Trecho do código-fonte divulgado por Bill Gates – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates
  • Para quem não é do mundo da TI, vale explicar o que é um código-fonte.
  • Eu perguntei à IA e a resposta foi a seguinte:

“Código-fonte é um conjunto de palavras ou símbolos escritos de forma ordenada, contendo instruções básicas do funcionamento de um software”.

  • Pois bem, imagine o tamanho de um código-fonte para rodar um sistema operacional de computador – mesmo os mais antigos.
  • O de Gates e Paul Allen tinha 157 páginas – e você pode acessá-lo na íntegra neste PDF.
  • A história é ainda mais interessante.
  • Gates conta que, em 1975, ele viu a foto do computador Altair 8800 na capa da revista Popular Electronics.
  • Foi aí que ele e o amigo de infância Paul Allen tiveram uma ideia: vamos ligar para a Micro Instrumentation and Telemetry Systems, empresa responsável pelo PC, e oferecer um programa para eles.
  • O problema é que eles não tinham nada e saíram do zero.
  • Foram 2 meses de trabalho duro em um terminal da Universidade de Harvard, onde Gates estudava.
  • A maratona valeu a pena e eles tiveram a ideia aprovada: a MITS decidiu licenciar o interpretador de BASIC para o Altair 8800 – e a Microsoft tinha, então, o seu primeiro produto.

“É incrível pensar sobre como um único pedaço de código levou a Microsoft a meio século de inovação. Antes de existir o Office, o Windows 95, o Xbox ou a IA, havia o código-fonte original – e eu ainda me empolgo com isso, mesmo depois de tantos anos”, escreveu Bill Gates em seu blog pessoal.

A capa da revista Popular Electronics que deu origem a tudo – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates

Mais um pouco de história

Depois do Altair BASIC, o segundo grande produto da Microsoft foi mais ambicioso: o MS-DOS, um sistema operacional completo e que rodava no revolucionário IBM PC.

O próximo passo da empresa foi um outro sistema operacional – o mais icônico da Microsoft: o Windows, que surgiu em 1985. A importância dele é gigantesca, pois ele redefiniu a maneira com a qual lidamos com os computadores pessoais.

À época, as pessoas reclamavam dos comandos por texto. Por exemplo: queria usar a calculadora? Você devia escrever um código para ela aparecer. Como o próprio nome em Inglês deixa claro, o Windows passou a exibir os aplicativos e funções em janelas com formato quadrado, facilitando a navegação.

Seguindo na linha do tempo, o primeiro pacote Office data de 1989 e tinha apenas o Word, o Excel e o PowerPoint. Depois disso, a big tech passou a diversificar mais seus produtos. Para você ter uma ideia, o produto com maior faturamento da empresa atualmente é o Microsoft Azure. Ele foi apresentado em 2010 e oferece armazenamento em nuvem para grandes empresas.

Os jovens Paul Allen (à esquerda) e Bill Gates (à direita) tinham um sonho, e conseguiram realizá-lo – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates

A história é riquíssima e começou com dois amigos que tinham um sonho de levar computadores pessoais para as casas das pessoas. Hoje, 50 anos depois, podemos dizer que a Microsoft teve um papel determinante para que isso acontecesse de fato.

Estamos falando de uma das maiores e mais valiosas gigantes da tecnologia da história. Uma marca que conta com 228 mil funcionários no mundo, com escritórios regionais em todos os continentes. E, sim, com escritório regional aqui no Brasil (desde 1989).

Que venham os próximos 50 anos!

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50 anos da Microsoft: qual o segredo para o sucesso da empresa?

Quem nunca usou o Word para fazer um trabalho acadêmico? Ou o PowerPoint para uma apresentação? Ou, ainda, o Excel para as planilhas financeiras? Por trás desses recursos, há apenas um responsável: a Microsoft, que completa 50 anos nesta sexta-feira (04).

Ao longo da história, a big tech acumula uma coleção de produtos de sucesso – e alguns fracassos também (lembra do Internet Explorer?). Mesmo assim, segue no topo do mercado, sendo avaliada como a segunda empresa mais valiosa do mundo em 2025, atrás apenas da Apple.

Confira alguns dos destaques (e erros) da empresa ao longo dos 50 anos, e o que esperar para o futuro de um dos maiores nomes da tecnologia globalmente.

Microsoft chegou aos 50 anos no topo: é a segunda empresa mais valiosa do mundo (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Os altos e baixos da Microsoft

A empresa foi fundada em 4 de abril de 1975 pelos amigos de infância Bill Gates e Paul Allen. Naquela década, os computadores pessoais estavam começando a se popularizar – e foi justamente nisso que a Microsoft apostou.

Inicialmente, o lema era “um computador em cada mesa e em cada casa”. Mas, como você já deve saber, a big tech não produz os laptops em si. O foco está nos hardwares e principalmente nos softwares que permitem que as máquinas sejam tão úteis no dia a dia.

Foi no final da década de 1980 que a empresa lançou o Microsoft Office (atualmente chamado de Office 365), que até hoje é um de seus produtos de destaque. Nos anos seguintes, o pacote, que inclui Word, Excel, PowerPoint e muitas outras ferramentas para uso na rotina, se tornou o preferido das pessoas ao redor do mundo. Dados da própria big tech revelaram que eram 86,3 milhões de usuários até o final do ano passado.

O sistema operacional da empresa, o Windows, também é o mais famoso do mundo. Um estudo da StatCounter estimou que o sistema é usado por 70,5% dos computadores de mesa globalmente em fevereiro de 2025, contra 15,8% do OS X dos Macs da Apple.

Lucas Gilbert, especialista em negócios digitais, destacou que o domínio de mercado foi um dos segredos para a Microsoft deslanchar e se tornar tão poderosa quanto é hoje. Ao invés de lançar um computador entre tantos outros, lançou um sistema operacional e softwares que estão presentes em quase todas as máquinas do mundo.

Além disso, para Arthur Igreja, especialista em Tecnologia e Inovação, a companhia soube muito bem aproveitar o momento:

A Microsoft revolucionou o mundo da tecnologia ao criar um sistema operacional amistoso. Até então os computadores eram coisa para técnicos, para engenheiros, para nerds. O grande salto foi ter capturado a necessidade de um sistema operacional no momento em que o computador começava a se democratizar nos escritórios e, num segundo momento, na casa das pessoas. Isso se amplifica ainda mais com a chegada da internet.

Arthur Igreja

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Desde o início, empresa apostou em seus softwares, presentes em boa parte dos computadores do mundo (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

Mas nem tudo foi positivo

Durante 50 anos, a Microsoft teve grandes sucessos que a tornaram o que é hoje, como o sistema operacional Windows e o pacote Office 365. Nesse tempo, também é natural que a big tech tenha falhado. E muito.

Veja alguns dos ‘erros’ famosos da empresa.

Internet Explorer

Provavelmente, o fracasso mais famoso da Microsoft. O início foi positivo: o navegador foi lançado em 1995 e, no início dos anos 2000, atingiu seu pico de participação de mercado. Segundo uma análise do site WebSideStory, ele era o principal navegador de 95% de usuários do mundo. Nada de fracasso até aí.

O problema é que o domínio durou apenas alguns anos. Falhas de segurança constantes o renderam a fama de um software inseguro, reduzindo a participação de mercado. Com o surgimento do Firefox e do Google Chrome, os números caíram ainda mais.

Em 2022, a Microsoft admitiu o fracasso e anunciou a aposentadoria do Internet Explorer, substituído pelo Microsoft Edge. Mas o novo navegador não teve o mesmo sucesso inicial que o anterior: dados de fevereiro de 2025 do Statcounter, obtidos pelo TechXplore, revelaram uma participação de mercado de 5,3%, muito atrás dos 66,3% do Google Chrome e dos 18% do Safari.

Zune, o iPod da Microsoft (Imagem: Dylanhatfield/Shutterstock)

Zune, o iPod da Microsoft

O tocador de música foi criado em 2006 para competir com o iPod, da Apple. Ele tinha um design elegante e funcionava com uma assinatura mensal, mas a empresa rival já tinha uma base de usuários maior e investia mais em marketing e atualizações.

Resultado? As vendas não decolaram e apenas cinco anos depois, em 2011, a Microsoft descontinuou o aparelho.

Windows Phone

A Microsoft já teve um celular próprio! O Windows Phone, lançado em 2010, foi a tentativa da empresa de concorrer com os sistemas operacionais Android e iOS.

Não deu certo. Os sistemas rivais já eram mais famosos na época, com mais aplicativos voltados para os usuários, o que fez com que o celular não decolasse. A dificuldade em atrair desenvolvedores, falta de atualizações e incompatibilidade entre modelos piorou o desempenho do aparelho ao longo dos anos, levando à aposentadoria em 2019.

Também em 2010, teve o Kin, um aparelho celular que passou dois anos em desenvolvimento e foi vendido pela Verizon. Porém, as vendas foram tão baixas que a empresa cancelou o produto apenas três meses depois, antes mesmo do lançamento na Europa (que não aconteceu).

Windows Phone (Imagem: Roman Pyshchyk/Shutterstock)

Hotmail

Quem nunca teve um @hotmail.com? O serviço estreou em 1996 como o primeiro e-mail totalmente gratuito, e foi comprado no ano seguinte pela Microsoft. Ele foi muito popular naquela década e nos anos 2000, também devido ao MSN, serviço de mensagens da empresa.

Porém, em 2004, surgiu o Gmail, do Google, com uma oferta maior de armazenamento e mais funcionalidades. O Hotmail parou de ser tão requisitado, mas nunca caiu no esquecimento. Em 2013, ele foi substituído pelo Outlook, que oferece integração com outros aplicativos da Microsoft (como o Teams).

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O segredo da Microsoft para longevidade

A Microsoft teve altos e baixos. Arthur Igreja destacou a habilidade da empresa de escolher suas batalhas e se reposicionar no mercado ao longo do tempo.

As redes sociais ou os celulares próprios podem ter dado errado, principalmente frente à concorrência com a Apple e, mais recentemente, com a Meta. No entanto, a big tech conseguiu antecipar tendências e fez sucesso em outros setores, como os videogames, com o Xbox. Já quando o mercado passou a focar na computação em nuvem, criou o Azure.

Quando foi a vez da inteligência artificial, a Microsoft estava na vanguarda: a companhia foi a primeira a investir nessa área com a OpenAI, que deslanchou com o lançamento do ChatGPT.

Esse foi o segredo da empresa: adaptação às mudanças.

Além disso, Lucas Gilbert chamou atenção para a presença da Microsoft nos bastidores:

Para o público em geral, a Microsoft é um pouco mais discreta. A Apple, por exemplo, tem aquele apelo emocional, quase de lifestyle — todo mundo quer um iPhone. A Meta domina as redes sociais, onde as pessoas passam o dia todo. E a Microsoft? Ela está nos bastidores. Está no Word que você usa para fazer um trabalho, no Excel do seu chefe, no sistema da empresa onde você trabalha, no Teams da sua reunião. Ou seja, ela está em tudo, mas de um jeito mais ‘invisível’. E isso, no fim das contas, talvez seja até mais poderoso: ela é indispensável, mesmo que não seja a estrela do tapete vermelho.

Lucas Gilbert

Pessoa usando o Copilot num celular
Na área de IA, Microsoft aposta no Copilot (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)

Qual o futuro da Microsoft?

Tanto para Gilbert quanto para Igreja, o futuro da Microsoft é claro: serviços em nuvem e inteligência artificial:

  • No primeiro ponto, a empresa já tem o Azure, que é a segunda plataforma em nuvem mais usada do mundo, atrás apenas do Amazon Web Services;
  • Já no segundo, a big tech investe há anos na OpenAI e colhe esses frutos. Isso porque, apesar de não ter começado a corrida de IA com uma tecnologia própria, a Microsoft integrou as ferramentas da desenvolvedora a seus produtos do dia a dia;
  • Assim, surgiu o Copilot, IA da Microsoft. Como lembrou Gilbert, não é exatamente um produto novo, mas uma forma de “turbinar” seus produtos já existentes e melhorá-los. Como falamos, a empresa está em tudo, mesmo que não chame tanta atenção.

Os investimentos continuam. A companhia anunciou que vai aplicar US$ 80 bilhões (quase R$ 500 bilhões) em data centers em 2025. Vale lembrar que essa infraestrutura alimenta tanto a IA quanto a nuvem.

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Adeus, links? Microsoft surpreende e transforma a busca no Bing

A Microsoft intensificou a disputa com o Google no campo da busca com inteligência artificial, apresentando o “Copilot Search” no Bing. A nova ferramenta busca fornecer respostas diretas e resultados focados, utilizando IA generativa para otimizar a experiência do usuário.

O lançamento surge como resposta ao recente anúncio do Google sobre seu “Modo IA” para pesquisa, evidenciando a crescente competição entre as gigantes da tecnologia.

Bing com Copilot Search: o que muda?

O Copilot Search, que começou a ser testado no final de fevereiro, modifica a interface de busca do Bing, priorizando resumos gerados por IA em vez dos tradicionais “links azuis”. A nova interface apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário, seguido por uma lista de fontes da web.

A Microsoft expandiu o acesso à ferramenta, integrando-a à interface principal do Bing como o primeiro filtro de pesquisa, em um movimento para impulsionar sua adoção.

Nova interface do Bing apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)

A Microsoft afirma que continua a “experimentar e iterar com a pesquisa generativa” através do Copilot Search. A empresa busca aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários, buscando oferecer uma experiência de busca mais eficiente e relevante.

No entanto, a disponibilidade da nova interface ainda é limitada, com alguns usuários relatando que o atalho para o Copilot Search permanece escondido na seção “mais” do Bing.

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O lançamento do Copilot Search pela Microsoft ocorre em um momento crucial, já que o Google se prepara para lançar seu “Modo IA” para pesquisa. A corrida para dominar o mercado de busca com IA se intensifica, com ambas as empresas buscando oferecer experiências de busca mais inteligentes e personalizadas.

O Google anunciou oficialmente seu “Modo IA” em março, e iniciou testes com um grupo seleto de usuários. A expectativa é que o recurso seja amplamente implementado nos próximos meses, representando um desafio direto ao Copilot Search da Microsoft.

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Microsoft testa cura contra apagões cibernéticos globais

A Microsoft testa uma nova ferramenta chamada Quick Machine Recovery. Seu objetivo é simplificar a recuperação remota de computadores com Windows 11 que não conseguem iniciar. A ideia é que o recurso funcione como uma espécie de cura contra apagões cibernéticos globais.

O recurso chega quase um ano após aquela grande falha causada por uma atualização defeituosa da CrowdStrike. Ela afetou milhões de computadores mundo afora.

O novo recurso integra a Windows Resiliency Initiative, anunciada pela Microsoft em 2024. Atualmente, ele está disponível para testes na versão mais recente do Windows Insider Preview (build 6120.3653), segundo postagem no blog Windows Insider.

Microsoft lança Quick Machine Recovery para evitar outra onda de ‘tela azul da morte’

Em julho de 2024, uma falha grave provocada por uma atualização da CrowdStrike gerou a conhecida “tela azul da morte” em computadores com Windows.

(Imagem: Reprodução)

O apagão impactou infraestruturas essenciais como bancos e companhias aéreas. Para resolver o problema, muitas equipes de TI tiveram que acessar fisicamente os computadores afetados.

Com o Quick Machine Recovery (“Recuperação Rápida da Máquina”, em tradução livre), a Microsoft quer evitar situações semelhantes no futuro. O recurso é acionado automaticamente quando um computador não consegue iniciar.

Como o Quick Machine Recovery funciona no Windows 11

A ferramenta leva o computador ao Ambiente de Recuperação do Windows (Windows RE). Lá, ele se conecta automaticamente à internet, seja por Wi-Fi ou Ethernet. E envia dados sobre o problema para a Microsoft.

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Novo recurso da Microsoft elimina a necessidade de intervenção manual dos administradores de TI caso computadores com Windows 11 “emperrem” (Imagem: charnsitr/Shutterstock)

Após receber essas informações, a Microsoft analisa e identifica problemas comuns, desenvolve soluções e distribui correções por meio do Windows Update. Isso elimina a necessidade de intervenção manual dos administradores de TI – o que, em tese, deixa a recuperação mais ágil e eficiente.

Os administradores podem controlar o Quick Machine Recovery usando o RemoteRemediation CSP ou comandos específicos.

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O sistema permite ainda definir configurações como credenciais de rede, frequência das varreduras (recomendado a cada 30 minutos) e o limite de tempo para recuperação (idealmente até 72 horas). Também é possível fazer simulações para validar o processo antes de implementá-lo amplamente.

No momento, usuários têm acesso ao Quick Machine Recovery por padrão na versão Insider Preview do Windows 11 24H2, disponível no Canal Beta. Usuários das versões Pro e Enterprise poderão gerenciar a ativação e as configurações.

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Acabou o meme: a tela azul do Windows não será mais azul

Você com certeza já vivenciou a nada agradável experiência de se deparar com a famosa “Tela azul da morte” do Windows. Esta mensagem indica um grave problema no computador e/ou sistema operacional.

Ela foi criada em 1993 e se tornou algo icônico, além de bastante frustrante para o usuário.

Mas agora, a Microsoft informou que haverá uma mudança para uma interface mais padronizada e com linguajar mais simples.

Nova cor ainda não foi definida

Segundo a empresa, a modificação aparecerá primeiro na versão Preview 26120.3653 (KB5053658) do Windows 11. A ideia é simplificar o processo, “preservando as informações técnicas na tela”. Além disso, a cor azul deve ser substituída.

Tela verde está sendo testada (Imagem: reprodução/Microsoft)

Os usuários do Windows 11 24H2 com os canais Insiders, Beta, Dev e Canary já podem notar que a cor azul se transformou em verde. No entanto, segundo um vazamento compartilhado pelo Windows Latest, a Microsoft pretende transformar a tela azul da morte em uma tela preta.

Já o conteúdo mostrado pela mensagem deve ser exatamente o mesmo dos testes em tela verde. As informações foram divulgadas pela própria Microsoft.

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Tela azul da morte no Windows 7 via Microsoft/reprodução
Mensagem informa sobre erro crítico (Imagem: reprodução/Microsoft)

O que á tela azul

  • A tela azul da morte é um aviso, ocorrendo quando o computador interrompe as operações e exibe a mensagem de erro.
  • Ela também pode ser chamada, em um linguajar mais técnico, de “erro de código STOP”. 
  • O aviso informa sobre um problema crítico que está forçando a reinicialização do Windows, muitas vezes exibindo a mensagem “O Windows foi desligado para evitar danos ao computador”.
  • Além disso, a tela azul da morte no Windows 10 ou 11 também pode exibir um QR code, que você pode escanear para saber mais sobre a falha.

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Microsoft abre portas da sua IA para AMD e Intel

A Microsoft ampliou o acesso aos seus recursos de inteligência artificial (IA) em computadores Copilot Plus com chips da AMD e da Intel. Até então, as ferramentas novas estavam disponíveis apenas em PCs com chips da Qualcomm.

Entre as novidades, o destaque vai para o Live Captions (“Legendas ao Vivo”, em tradução livre). Ele traduz áudios em tempo real para legendas em inglês a partir de dezenas de idiomas. O recurso foi testado no fim de 2024 e agora chega por meio da atualização mais recente do Windows 11.

Atualização do Windows 11 também leva IA para Paint e Fotos em PCs AMD e Intel

A mesma atualização também traz o Cocreator, ferramenta de IA integrada ao Paint. Por meio dela, dá para criar imagens com base no que o usuário desenha e descreve em texto. Outra novidade é a expansão do editor e do gerador de imagens com IA no aplicativo Fotos.

Atualização do Windows 11 traz o Cocreator, ferramenta de IA integrada ao Paint, para PCs com chips da AMD e da Intel (Imagem: Microsoft)

Além disso, a Microsoft tem testado o (polêmico) Recall. Essa ferramenta de IA tira prints da atividade do usuário no computador para servir de banco de dados para buscas depois. Apesar dos testes em PCs com chips Intel e AMD, ainda não há data de lançamento para o Recall.

Outro recurso em evolução é o Voice Access. Nos PCs Copilot Plus com chips da Qualcomm, a ferramenta foi atualizada para aceitar comandos de voz mais descritivos e flexíveis. Agora, também traduz 27 idiomas para chinês (simplificado).

Microsoft vai remover brecha para obrigar criação de conta para instalar Windows 11

  • A Microsoft vai remover o script “bypassnro.cmd” na próxima atualização do Windows 11 (Build 26200.5516), alegando ser um reforço de segurança;
  • Com isso, a instalação do sistema operacional vai passar a exigir conexão com a internet e uma conta Microsoft;
  • Exigência já existia, mas o script que será removido era usado para contorná-la, permitindo o uso de uma conta local;
  • A mudança afeta apenas novas instalações – ou seja, PCs já configurados com conta local continuarão funcionando normalmente… ao menos, por enquanto.

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Quem usava Internet Explorer? Os altos e baixos da Microsoft em quase 50 anos

A Microsoft é, atualmente, uma das big techs mais famosas do mundo. A empresa é avaliada em mais de US$ 400 bilhões e tem um dos pacotes de softwares mais populares do mundo. Mas nem tudo é positivo: a gigante da tecnologia também já teve seus fracassos, como o navegador Internet Explorer e até uma tentativa falida de criar um aparelho celular próprio.

A companhia foi fundada em 4 de abril de 1975 pelos amigos de infância Bill Gates e Paul Allen. Perto do aniversário de 50 anos, relembre alguns dos altos e baixos da Microsoft.

Paul Allen (à esquerda) e Bill Gates (à direita) fundaram a Microsoft em 1975 (Imagem: Reprodução)

O Microsoft Office é um dos softwares mais populares do mundo. O pacote, que inclui Word, PowerPoint e Excel, foi lançado em 1989 e começou a ser vendido em 1990.

Vinte anos depois, a empresa o rebatizou de Office 365, número que virou marca registrada dos produtos da Microsoft. Algumas das atualizações também incluíam a possibilidade de comprar e usar o sistema operacional em dispositivos de outras empresas (como os MacBooks, da Apple).

De acordo com o TechXplore, já nos anos seguintes do lançamento, o pacote se tornou o preferido das pessoas ao redor do mundo. O relatório divulgado pela própria Microsoft em 29 de janeiro revelou que são 86,3 milhões de usuários do Office 365 até dezembro de 2024.

O sistema operacional da empresa, o Windows, também é o mais famoso do mundo. Um estudo da StatCounter revelou que o sistema é usado por 70,5% dos computadores de mesa globalmente em fevereiro de 2025, contra 15,8% do OS X dos Macs da Apple.

Adeus Internet Explorer! Navegador será desativado hoje
Quem lembra? (Crédito editorial: monticello / Shutterstock.com)

Mas nem tudo é positivo…

A Microsoft já errou muito. Quem lembra do Internet Explorer? O navegador própria da empresa foi lançado em 1995 e atingiu seu pico de participação de mercado no início dos anos 2000. Segundo uma análise do site WebSideStory, ele era o principal navegador de 95% de usuários do mundo.

O domínio só durou alguns anos. Problemas de segurança constantes o renderam a fama de um software inseguro, reduzindo a participação de mercado. Com o surgimento do Firefox e do Google Chrome, os números caíram ainda mais.

Em 2022, a Microsoft admitiu o fracasso e anunciou a aposentadoria do Internet Explorer, substituído pelo Microsoft Edge. No entanto, o novo navegador não teve o mesmo sucesso inicial que o anterior. Dados de fevereiro de 2025 do Statcounter, obtidos pelo TechXplore, revelaram uma participação de mercado de 5,3%, muito atrás dos 66,3% do Google Chrome e dos 18% do Safari.

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Outro erro foi o Kin, uma tentativa da companhia um aparelho celular próprio. O dispositivo ficou dois anos em desenvolvimento e foi lançado em 2010 no mercado norte-americano, vendido pela Verizon. As vendas foram tão baixas que, apenas três meses depois, a Microsoft parou de oferecê-los e cancelou o lançamento planejado na Europa.

Outros fracassos são o Zune, um tocador de música portátil parecido com o iPod, e o Portrait, um app que queria substituir o Skype (e não funcionou).

Fachada da Microsoft
Hoje, big tech é uma das mais valiosas do mundo (Imagem: LCV/Shutterstock)

Big tech é uma das maiores – e quer crescer ainda mais com IA

  • A Microsoft é uma das maiores big techs do mundo. Em janeiro, ela estava avaliada em US$ 461,1 bilhões, atrás apenas da Apple;
  • Junto da Apple e da Nvidia, a empresa tem uma das maiores capitalizações de mercado do mundo, de cerca de US$ 2,9 trilhões no final de março.
  • E não para por aí: a companhia anunciou investimentos bilionários para inteligência artificial este ano, incluindo US$ 80 bilhões em data centers até junho. O Olhar Digital deu detalhes aqui;
  • A Microsoft, inclusive, é uma das grandes investidoras da OpenAI, criadora do ChatGPT.

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7 dicas no Excel que vão transformar você de usuário iniciante a avançado

O Excel, editor de planilhas do Pacote Office, dispões de muitas funções úteis para ajudar a tornar o dia a dia dos usuários mais prática, e algumas delas são até pouco conhecidas. Isso porque grande parte de quem utiliza o programa em sua rotina profissional, de estudos ou de organização da vida pessoal, conhece os recursos mais usados e mais simples, deixando de utilizar o que há de mais avançado.

Além de comparar e operar dados e variantes em linhas e colunas, a ferramenta também oferece funções para converter unidades, analisar cenários econômicos, selecionar e editar múltiplos itens, entre outros. Esses recursos mais avançados pode facilitar muito a vida de quem utiliza as planilhas em sua rotina.

Se você quer dicas de funções que o Excel oferece que vão além do básico, confira abaixo a matéria com 7 exemplos que vão melhorar o uso da ferramenta em sua rotina.

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7 dicas no Excel que vão transformar você de usuário iniciante a avançado

Transposição avançada

Imagem: Reprodução

Esse recurso permite a conversão de colunas em linhas e vice-versa, contudo, usando uma fórmula que vincula os dados da tabela transposta, e fazendo com que qualquer modificação dos itens também seja reaplicada. Para isso, basta selecionar o número de células e colunas equivalente ao número de colunas e células que você deseja transpor: se uma tabela é 2×5, selecione células no formato 5×2, por exemplo.

Com as células marcadas, escreva a função “TRANSPOR(X:Y)”, sendo que “X” é a primeira célula do canto superior esquerdo da tabela, e “Y” é a última célula do canto inferior direito. Dessa forma, a tabela será transposta pela função, fixando os valores originais. Porém, alterações nos valores da tabela original vão mudar os itens transpostos de forma imediata.

Análise de dados

Imagem: Reprodução

O programa da Microsoft também possui um pacote de recursos para análise de dados estatísticos mais refinados e específicos, contudo, essa ferramenta não está disponível na configuração original do software. É preciso ativar o pacote de Análise de dados, clicando na aba “Arquivos” e, depois, em “Opções”. Vai ser aberta uma janela com diversas opções de configuração.

Em “Suplementos”, clique na opção “Suplementos do Excel”, na parte inferior, e clique em “Ir”. Na nova janela de “Suplementos”, marque “Ferramentas de análise” e aperte o “OK”. Agora, a opção de Análise de dados pode ser acessada em um botão disponível na aba “Dados”. O usuário só precisa escolher uma das diversas alternativas para começar uma configuração dos recursos de estatística.

Gerenciador de cenário

Imagem: Reprodução

O recurso de apresentação dos dados nas planilhas do Excel ajuda na visualização de diferentes resultados. Entretanto, a função “Gerenciador de Cenário” torna possível a alteração de variáveis e a produção de relatórios com uma escala dos melhores aos piores resultados possíveis.

Para utilizá-lo em uma planilha de cálculo, selecione os valores variáveis e clique em “Teste de Hipóteses” que fica na aba “Dados”. Em seguida, clique em “Gerenciador de cenários”.

Ao abrir a janela “Editar cenário”, escreva um nome na área “Nome do Cenário” e clique em “OK”. Agora, altere os valores de cada variável, seguindo as células previamente escolhidas, e conclua com “OK”. Para adicionar outros cenários, repita a operação até que esteja satisfeito.

Então, selecione um deles na janela “Gerenciador de cenários” e clique em “Mostrar” para ver o cenário. As fórmulas da planilha vão incorporar e operar imediatamente os valores do cenário.

Na janela “Gerenciador de cenários”, clique em “Resumir” para criar uma planilha especial para cada cenário. Em uma nova planilha, vai ser criado o “Resumo do cenário”, apresentando os cenários criados de acordo com a configuração desejada pelo usuário.

Conteúdo invisível em células

Imagem: Reprodução

Além dos recursos para ocultar colunas inteiras de planilhas, o Excel também oferece uma função para esconder valores de determinadas células. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a célula que quer que a visualização seja ocultada e, depois, escolha a opção “Formatar células”. Nessa janela, vá para a aba “Número” e clique em “Personalizado”. No campo de texto, digite “;;;” (sem aspas).

Ao clicar em “OK”, o conteúdo dessa célula vai ser ocultado da visualização normal da planilha, que vai exibi-la como um campo em branco. Entretanto, vai ser possível verificar o seu valor olhando na barra de fórmulas do programa.

Função “CONVERTER”

Muitos usuários não sabem, mas o Excel possui um grande banco de dados de conversão para valores e medidas de peso, tamanho, temperatura, entre outros. Para utilizar essa função, digite a fórmula “=CONVERTER(X;”, que faz a tabela de valores de conversão do Excel ser exibida.

Nela, o “X” representa o número ou a célula com o valor original que será escolhido, e é importante digitar “;” depois de identificar a célula para que a tabela de valores seja aberta.

Depois, o usuário terá a fórmula “=CONVERTER(X;Y;Z”), sendo que “Y” e “Z” são as medidas que você quer usar. Primeiro, você escolhe o valor de “Y”, por exemplo, “gramas”; depois, escolhe o valor de “Z”, por exemplo, “quilos”.

Então, a célula com a fórmula vai passar a converter automaticamente todo valor que for determinado no primeiro campo, podendo ser replicada e ter as medidas alteradas em outras células.

Remover células em branco

Imagem: Reprodução

A remoção de células em branco é uma função prática e fácil para editar e padronizar as planilhas no Excel. Ainda que não exista um recurso específico para fazer exatamente esse recurso, a alternativa é bastante versátil e funcional. Para isso, selecione as colunas com células em branco, e digite o comando “Ctrl” + “G”, que deve abrir a função “Ir para”. Clique em “Especial”.

Em “Ir para especial”, escolha a opção “Em branco” e clique em “OK”, para que todas as células vazias sejam selecionadas na planilha. Depois, na aba “Página Inicial”, clique em “Excluir” e depois “Excluir Células”. Isso deve abrir uma caixa de seleção, e você deve escolher “Destacar células para cima”, para que a unidade da planilha com campos contínuos seja mantido.

Função “DIATRABALHOTOTAL”

Imagem: Reprodução

O software oferece aos usuários diversos recursos para contabilizar os dias e horas de trabalho. Porém, a fórmula “DIATRABALHOTOTAL” permite que também sejam configurados os feriados e as folgas.

Você pode utilizá-la com a fórmula  “=DIATRABALHOTOTAL(A;B)”, que faz a conta automática do total de dias de trabalho, sendo que “A” é a célula com a data do primeiro dia, e “B” é o campo com a data do último dia.

Entretanto, a função ainda tem uma terceira variante que, além de verificar se a data representa um final de semana, já a retira do montante total os dias de trabalho.

Para isso, continue a fórmula digitando “=DIATRABALHOTOTAL(A;B;C:D)”, sendo que C e D indicam a primeira e a última célula com feriados ou folgas. Assim, a função vai apresentar o resultado de forma automática sempre que alguma das variantes for alterada.

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Softbank lidera investimento recorde na OpenAI e afasta Microsoft

A OpenAI está perto de finalizar rodada de financiamento de US$ 40 bilhões (R$ 229 bilhões, na conversão direta) liderada pelo Softbank. Outros grupos de private equity também participam das negociações; são elas: Magnetar Capital, Coatue Management e Alitmeter Capital, segundo a Bloomberg.

Inicialmente, o grupo japonês investiria US$ 25 bilhões (R$ 143 bilhões) na startup, tornando-se a maior apoiadora da controladora do ChatGPT depois da Microsoft. O CEO, da instituição, Masayoshi Son, já vinha sinalizando estratégias agressivas para impulsionar o setor de inteligência artificial (IA).

Financiamento será pago em até 24 meses (Imagem: Sundry Photography/iStock)

A nova injeção de capital vai elevar o valor da OpenAI para US$ 300 bilhões (R$ 1,7 trilhões), como informou a CNBC no mês passado. Naquele momento, a companhia japonesa informou que pagaria o financiamento ao longo dos próximos 12 a 24 meses.

Em outubro do ano passado, a empresa liderada por Sam Altman foi avaliada em US$ 157 bilhões (R$ 900 bilhões) por investidores privados.

Leia mais:

Planos da OpenAI para o futuro

  • A expectativa é que parte do dinheiro seja usada para os planos da startup com o Projeto Stargate, joint venture entre SoftBank, OpenAI e Oracle anunciada pelo presidente Donald Trump no início do ano;
  • A iniciativa vai movimentar US$ 500 bilhões (R$ 2,8 trilhões) para construir infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos;
  • Na prática, serão mais data centers para aumentar o acesso da OpenAI ao poder de computação, melhorando o desempenho de grandes modelos de linguagem (LLMs).

Nesta semana, a startup atualizou seu modelo GPT-4o para adicionar geração de imagem. “Esses recursos facilitam a criação exata da imagem que você imagina, ajudando você a se comunicar de forma mais eficaz por meio de recursos visuais”, explicou a empresa.

Logo do ChatGPT e da OpenAI
Parte do montante será usado para infraestrutura de IA (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

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