deepseek-2-e1738346945967-1024x577

Futuro da IA na Microsoft? DeepSeek eleito como novo padrão por Nadella

A Microsoft, sob a liderança de Satya Nadella, demonstra otimismo em relação ao modelo DeepSeek R1. Segundo declarações da alta cúpula da empresa, sua eficiência notável e otimização estabeleceu um novo patamar para os padrões de excelência na IA.

A empresa, em um movimento audacioso, estabelece o modelo DeepSeek R1 como referência para o futuro de suas iniciativas de IA, sinalizando uma transformação profunda em sua abordagem tecnológica.

Em um encontro exclusivo com colaboradores, a alta liderança da Microsoft delineou os contornos dessa nova fase. O DeepSeek R1, com sua eficiência computacional otimizada e equipe enxuta, exemplifica o potencial de inovação e agilidade que a empresa busca cultivar.

DeepSeek como modelo para a Microsoft

A adoção do DeepSeek R1 como padrão, segundo Nadella, não se limita à excelência técnica, mas abrange a capacidade de transformar pesquisa de ponta em produtos de sucesso, exemplificada pela ascensão do modelo à posição de destaque na App Store.

Esse feito contrasta com o desempenho do Copilot, que, apesar dos investimentos robustos da Microsoft, ainda busca consolidar sua presença no mercado.

Sucesso do DeepSeek contrasta com a trajetória do Copilot, que ainda não alcançou o mesmo patamar de popularidade. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Microsoft, buscando impulsionar a adoção do Copilot, aposta no desenvolvimento de modelos como o Muse, treinado em jogos do Xbox, para criar experiências de IA interativas e inovadoras. Atraindo um público mais amplo e explorando o potencial da IA na criação de conteúdo.

O desafio da Microsoft na arena da IA vai além da criação de aplicativos populares. A empresa busca agilidade e adaptabilidade para acompanhar a rápida evolução tecnológica. Jay Parikh, líder do grupo de engenharia CoreAI da Microsoft, enfatiza a importância da velocidade na busca pela inovação, inspirando-se no exemplo do DeepSeek.

O investimento maciço da Microsoft em data centers, visando suportar as demandas da IA, reflete a confiança da empresa no potencial transformador da tecnologia. Nadella projeta um futuro em que todas as aplicações incorporarão IA, impulsionando a demanda por infraestrutura de nuvem e serviços relacionados.

deepseek
Microsoft estabelece o modelo DeepSeek R1 como referência para o futuro de suas iniciativas de IA. (Imagem: QINQIE99/Shutterstock)

Leia mais:

Paralelamente à expansão da IA, a Microsoft reafirma seu compromisso com a sustentabilidade, buscando alcançar a neutralidade de carbono até 2030. Brad Smith, vice-presidente da empresa, reconhece o impacto da IA no consumo de energia, mas expressa otimismo na capacidade da Microsoft de superar os desafios e atingir seus objetivos ambientais.

O post Futuro da IA na Microsoft? DeepSeek eleito como novo padrão por Nadella apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2534809113-1024x682

Word mais rápido! Microsoft implementa melhoria na inicialização do Office

A Microsoft anunciou uma novidade para aumentar a velocidade de inicialização de seus aplicativos do Office, começando pelo Word em maio. A empresa implementará uma nova tarefa agendada que será executada silenciosamente ao ligar o PC, garantindo que o Word e, futuramente, outros aplicativos do Office abram mais rapidamente.

“Estamos introduzindo uma nova tarefa de Startup Boost no instalador do Microsoft Office para otimizar o desempenho e o tempo de carregamento das experiências dentro dos aplicativos do Office”, explicou a empresa em comunicado para administradores de TI. Segundo a Microsoft, após a execução da tarefa, o aplicativo permanecerá em estado pausado até que seja iniciado pelo usuário, ou até que o sistema o remova da memória para recuperar recursos.

Requisitos e compatibilidade do Startup Boost

O Word será o primeiro aplicativo a receber essa melhoria em maio, e a Microsoft confirmou que outros apps do Office serão otimizados em futuras atualizações. No entanto, o recurso estará disponível apenas para computadores com pelo menos 8 GB de RAM e 5 GB de espaço livre em disco.

Além disso, quando o modo Energy Saver estiver ativado, o Startup Boost será desabilitado automaticamente para economizar energia.

O Word será o primeiro a receber o recurso (Imagem: Alex Photo Stock / Shutterstock.com)

Leia mais:

Controle e gerenciamento

Usuários que não desejarem que os aplicativos do Office iniciem silenciosamente em segundo plano ao ligar o computador poderão desativar essa opção dentro do próprio Word. Embora seja possível excluir a tarefa agendada manualmente, a Microsoft alerta que o instalador do Office recriará a tarefa automaticamente durante atualizações, tornando necessário o gerenciamento dessa configuração diretamente no aplicativo.

Comparativo com outras soluções

A Microsoft já utiliza diversas tarefas agendadas para otimizar silenciosamente processos do Windows, mas essa prática não é comum entre a maioria dos desenvolvedores de aplicativos. O Google utiliza um mecanismo semelhante para atualizar o Chrome, e alguns fabricantes de PCs usam tarefas agendadas para atualizar drivers e componentes do sistema.

Imagem para ilustrar tutorial acerca do Google Chrome
Google utiliza mecanismo parecido na atualização do Chrome (Imagem: 2lttgamingroom / Shutterstock.com)

No entanto, a maioria dos aplicativos, como os da Adobe Creative Suite, ainda executa seus processos de inicialização na seção padrão do Windows, permitindo que sejam desativados com mais facilidade pelos usuários.

O post Word mais rápido! Microsoft implementa melhoria na inicialização do Office apareceu primeiro em Olhar Digital.

Microsoft-365-Copilot-Analyst-1024x576

Microsoft 365 ganha dois ajudantes de IA: um analista e um pesquisador

A Microsoft anunciou, na terça-feira (25), dois agentes de inteligência artificial (IA) novos para o Microsoft 365 Copilot. Um foi chamado de Analyst (“analista”, em tradução livre), enquanto o outro recebeu o nome de Researcher (“pesquisador”). Ambos “raciocinam” para responder.

Os dois agentes novos usam modelos de IA da OpenAI, startup desenvolvedora do ChatGPT. E, segundo a Microsoft, entregam análise de dados e pesquisas profundas feitas na internet – essas com as fontes listadas, diga-se.

Analyst e Researcher do Microsoft 365 combinam Copilot com IA da OpenAI

O agente Analyst é baseado no modelo o3-mini da OpenAI. Ele fornece aos usuários insights abrangentes a partir de dados brutos em minutos, de acordo com comunicado publicado pela Microsoft.

Analyst fornece aos usuários do Microsoft 365 Copilot insights a partir de dados brutos (Imagem: Microsoft/YouTube)

Feito para atuar como especialista em dados, o Analyst usa “raciocínio” para atender comandos (prompts) complexos. Os usuários podem acompanhar sua “cadeia de pensamento” em tempo real para aprender com os processos. E checá-los.

Já o agente Researcher funciona de maneira semelhante aos recursos Deep Research da OpenAI e do Google. Isto é, vasculha grandes quantidades de informações na web e gera relatórios.

Além disso, o agente da Microsoft é alimentado pelo modelo Deep Research da OpenAI combinado a “capacidades avançadas de orquestração e pesquisa profunda” do Microsoft 365 Copilot.

Homem teclando em notebook enquanto usa agente de IA Researcher do Microsoft 365 Copilot
O Researcher do Microsoft 365 Copilot vasculha grandes quantidades de informações na web e gera relatórios (Imagem: Microsoft/YouTube)

Na prática, o Researcher pode buscar contexto nos dados do trabalho do usuário – por exemplo: e-mails, arquivos, conversas. Quando combinado a informações disponíveis na web, o agente pode criar relatórios personalizados.

Segundo a Microsoft, o Researcher poderia criar um relatório trimestral abrangente para um cliente, combinando informações dos seus aplicativos e sites de notícias externos.

Leia mais:

Disponibilidade

Os agentes Researcher e Analyst começarão a ser disponibilizados para clientes com uma licença do Microsoft 365 Copilot em abril de 2025.

O lançamento fará parte de um novo programa Frontier, no qual clientes poderão experimentar novidades do Copilot durante seu desenvolvimento.

O post Microsoft 365 ganha dois ajudantes de IA: um analista e um pesquisador apareceu primeiro em Olhar Digital.

phishing-1024x793

Microsoft quer revolucionar segurança cibernética com novos agentes de IA

Nesta segunda-feira (24), a Microsoft trouxe novidades para seu serviço de segurança baseado em inteligência artificial (IA), o Security Copilot, bem como novas proteções baseadas em IA. A empresa divulgou os recursos em seu evento Secure 2025.

Há um ano, a Microsoft lançou o Security Copilot, com vistas a capacitar equipes de segurança de corporações mundo afora a ter mais agilidade na hora de detectar, investigar e responder incidentes relacionados a cibersegurança. A partir de agora, a solução receberá novidades.

A proposta central dessa atualização é o lançamento de seis agentes de segurança próprios da Microsoft, criados para automatizar tarefas críticas de segurança e TI. Integrados à plataforma de segurança da empresa, esses agentes operam sob os princípios da estrutura Zero Trust.

Agente de IA focado em phishing visa desafogar trabalho de equipes de segurança (Imagem: Visuals6x/Shutterstock)

Security Copilot e novos agentes de IA

  • A gigante do Vale do Silício anunciou que os novos agentes alimentados com IA do Security Copilot auxiliarão as equipes de segurança atuando autonomamente em áreas críticas, como phishing, segurança de dados e gerenciamento de identidade;
  • Para a Microsoft, “o ritmo implacável e a complexidade dos ataques cibernéticos ultrapassaram a capacidade humana e o estabelecimento de agentes de IA é uma necessidade para a segurança moderna“;
  • Falando especificamente de phishing, o novo agente de triagem de IA do Security Copilot é capaz de lidar com alertas de phishing de rotina e ataques cibernéticos;
  • Dessa forma, os times de segurança das empresas ficam livres para se concentrarem em problemas de segurança mais complexos.

A gigante dos softwares aponta que, no ano passado, foram mais de 30 bilhões de e-mails de phishing enviados a seus clientes, sobrecarregando as equipes de segurança que dependem de processos manuais para se livrarem desse tipo de ameaça.

Além da triagem de phishing, os outros nos agentes de IA são:

  • Prevenção de Perda de Dados: no Microsoft Purview, um agente dedicado prioriza incidentes críticos e otimiza alertas de risco interno;
  • Otimização de Acesso Condicional: monitorando novos usuários e aplicativos, o agente no Microsoft Entra sugere atualizações e corrige vulnerabilidades com apenas um clique;
  • Correção de Vulnerabilidades: no Microsoft Intune, um agente se encarrega de identificar e priorizar vulnerabilidades em aplicações e sistemas operacionais;
  • Inteligência de Ameaças: um agente especializado coleta e organiza informações sobre ameaças, garantindo que a inteligência seja relevante e oportuna para cada organização.

Alexander Stojanovic, vice-presidente de pesquisa aplicada de IA de segurança da Microsoft, ressaltou que “este é apenas o começo” e destacou o potencial desses recursos para agregar valor e acelerar as respostas frente a incidentes.

Leia mais:

Agentes parceiros

A segurança cibernética é um esforço colaborativo. Em linha com esse pensamento, a Microsoft também revelou cinco novos agentes de parceiros que se integrarão ao Security Copilot. Entre as soluções anunciadas estão:

  • Privacy Breach Response Agent (OneTrust): auxilia as equipes de privacidade a atender exigências regulatórias, analisando violações de dados;
  • Network Supervisor Agent (Aviatrix): realiza análises de causa raiz para problemas relacionados a falhas em conexões e VPN;
  • SecOps Tooling Agent (BlueVoyant): avalia o centro de operações de segurança (SOC, na sigla em inglês), oferecendo recomendações para melhorar a eficácia dos controles;
  • Alert Triage Agent (Tanium): oferece aos analistas o contexto necessário para a rápida tomada de decisão em cada alerta;
  • Task Optimizer Agent (Fletch): Ajuda a priorizar alertas críticos, reduzindo a fadiga dos operadores e melhorando a segurança.

Blake Brannon, diretor de produtos e estratégia da OneTrust, destacou que “uma abordagem agencial à privacidade mudará o jogo para o setor”, demonstrando como esses agentes autônomos podem otimizar processos que, historicamente, demandavam muito tempo.

Além dos agentes, a Microsoft apresentou inovações em investigações de segurança de dados no Microsoft Purview. Essa solução utiliza análise de conteúdo baseada em IA para identificar riscos relacionados à exposição de dados confidenciais, permitindo resposta rápida e colaborativa das equipes de segurança. As atualizações prometem agilizar a mitigação de incidentes e estarão disponíveis a partir de abril de 2025.

Microsoft quer proteger a era da IA generativa

Com o crescente uso de IA generativa, a Microsoft revelou novos recursos de proteção e governança para garantir que a criação, adoção e uso de IA sejam realizados de forma segura. Entre os avanços anunciados estão:

  • Gerenciamento de Postura de Segurança de IA: extensão do gerenciamento de segurança para diversos provedores de nuvem, incluindo Google VertexAI, com cobertura para modelos, como Gemini, Gemma, Meta Llama e Mistral, prevista para maio de 2025;
  • Detecção de Ameaças Emergentes: o Microsoft Defender incorporará novas detecções voltadas a riscos identificados pelo Projeto Aberto de Segurança em Aplicações Web (OWASP, na sigla em inglês), proporcionando proteção contra vulnerabilidades específicas da IA;
  • Controles para Aplicativos de IA Sombra: para combater o uso não autorizado de aplicativos de IA, serão implementados filtros de acesso e controles de prevenção contra vazamento de dados, com integração ao Microsoft Purview e Microsoft Edge for Business.
Logo do Microsoft Teams na tela de um smartphone
Teams também receberá novidades de segurança (Imagem: El editorial//Shutterstock)

Visando ampliar a segurança nas comunicações, o Microsoft Defender para Office 365 incluirá, a partir de abril de 2025, novas proteções contra phishing no Teams. Essa medida trará detonação em tempo real de anexos e links maliciosos, aumentando a visibilidade para as equipes de segurança e fortalecendo a defesa contra ameaças emergentes.

O post Microsoft quer revolucionar segurança cibernética com novos agentes de IA apareceu primeiro em Olhar Digital.

copilot_2-scaled-e1742488366786-1024x577

Copilot volta a aparecer no Windows 11 após atualização deletar IA

O aplicativo do Copilot, inteligência artificial (IA) da Microsoft, voltou a aparecer no Windows 11. Uma atualização do sistema operacional liberada em 11 de março deletava o assistente de IA após ser instalada em alguns computadores.

Agora, dispositivos afetados voltam “ao seu estado original”, informou a big tech em atualização na sua página de suporte. Na segunda-feira (17), a Microsoft disse estar ciente de que um bug desinstalava o Copilot e o removia da barra de tarefas.

O bug ocorreu pouco depois da Microsoft começar a distribuir o Copilot como um aplicativo nativo do Windows. A mudança veio no começo de março.

Microsoft deve anunciar novidades par ao Copilot em evento para celebrar 50 anos da empresa

Em paralelo ao tropeço do Windows, a Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot. As novidades devem ser reveladas num evento marcado para 4 de abril para celebrar os 50 anos da big tech.

Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)

O CEO da Microsoft AI, Mustafa Suleyman, estará no palco para anunciar os novos recursos do Copilot. Há rumores de que a empresa desenvolve seus próprios modelos de IA capazes de raciocinar para competir com a OpenAI.

Leia mais:

Microsoft quer criar IA capaz de simular raciocínio do cérebro

Um novo modelo de inteligência artificial capaz de simular os poderes de raciocínio dos cérebros de mamíferos. Este é o objetivo de uma nova parceria firmada entre a Microsoft e a Inait, startup suíça de IA.

Logo da Microsoft em um smartphone; atrás, telas com gráficos com ações
Objetivo de parceria entre Microsoft e startup suíça é desenvolver modelo de IA capaz de raciocinar (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

A iniciativa visa aproveitar as duas décadas de pesquisa em neurociência digital para espelhar a inteligência biológica e melhorar as capacidades da tecnologia.

A ideia é que a ferramenta aprenda com experiências do mundo real, em vez de se basear na identificação de correlações em dados preexistentes.

Saiba mais sobre o (possível) modelo de IA desenvolvido por meio de parceria entre Microsoft e a startup suíça nesta matéria do Olhar Digital.

O post Copilot volta a aparecer no Windows 11 após atualização deletar IA apareceu primeiro em Olhar Digital.

Design-sem-nome-12-1024x488

Microsoft quer criar IA capaz de simular raciocínio do cérebro

Um novo modelo de inteligência artificial capaz de simular os poderes de raciocínio dos cérebros de mamíferos. Este é o objetivo de uma nova parceria firmada entre a Microsoft e a inait, uma startup suíça de IA.

A iniciativa visa aproveitas as duas décadas de pesquisa em neurociência digital para espelhar a inteligência biológica e melhorar as capacidades da tecnologia. A ideia é que a ferramenta aprenda com experiências do mundo real, em vez de se basear na identificação de correlações em dados preexistentes.

Criação de uma réplica do cérebro humano

  • O acordo faz parte dos esforços para criar uma IA inovadora a partir da ideia que o nosso cérebro é a única forma comprovada de inteligência.
  • No setor financeiro, a parceria se concentrará em fornecer algoritmos de negociação avançados, ferramentas de gestão de risco e aconselhamento personalizado.
  • Já na robótica, ajudará a desenvolver máquinas para manufatura industrial que sejam mais adaptáveis a ambientes complexos e dinâmicos.
  • Apesar dos potenciais, a abordagem enfrenta vários obstáculos.
  • Entre eles está a complexidade e a intensividade de recursos para construir uma réplica do cérebro humano.
Ferramenta teria a capacidade de aprender com experiências do mundo real (Imagem: Alexander Supertramp/Shutterstock)

Leia mais

Ferramenta revolucionaria o setor de IA

Segundo cientistas, modelos de IA baseados em simulações cerebrais têm o potencial de consumir menos energia e aprender muito mais rápido do que os modelos de reforço profundo existentes, continuando a fazê-lo uma vez implementados para um cliente.

A tecnologia de simulação desenvolvida durante o projeto da startup suíça está sendo disponibilizada por meio de uma combinação de produtos gratuitos e por assinatura do Open Brain Institute. Essa poderia ser a porta de entrada para simulações personalizadas que permitam aos cientistas investigar e entender melhor condições neurológicas, como o autismo.

inteligencia artificial
Nova IA seria ainda mais eficiente do que os modelos atuais (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Os pesquisadores esperam construir sobre o conhecimento de projetos como o mapa do cérebro de uma mosca da fruta adulta revelado no ano passado. Estas iniciativas visam estabelecer um atlas de “conectomas”, um conjunto de caminhos para o fluxo de informações entre as células neuronais que compõem o cérebro e as sinapses que as ligam.

O post Microsoft quer criar IA capaz de simular raciocínio do cérebro apareceu primeiro em Olhar Digital.

Destaque-Microsoft-Copilot-1024x576

Atualização do Windows 11 desinstala Copilot por acidente

A atualização mensal mais recente do Windows 11 desinstalou o Copilot “sem querer” em “alguns” computadores. O incidente ocorreu por conta do update liberado pela Microsoft em 11 de março. Após instalado, a atualização desinstalou o aplicativo da inteligência artificial (IA) e o removeu da barra de tarefas.

A Microsoft informou que trabalha numa solução para o problema. “Estamos cientes de um problema com o aplicativo Microsoft Copilot que afeta alguns dispositivos”, admitiu a Microsoft numa página de suporte sobre a atualização de março do Windows 11.

Enquanto Microsoft não libera solução para bug da atualização do Windows 11, usuários podem reinstalar Copilot manualmente

Enquanto a big tech não libera algum remendo para o update, os usuários podem reinstalar o aplicativo do Copilot, por meio da Microsoft Store, e fixá-lo (manualmente) na barra de tarefas. No entanto, o bug pode ser bem-vindo para quem não curte a IA da empresa.

Bug em atualização do Windows 11 desinstala Copilot e o remove da barra de tarefas (Imagem: Robert Way/Shutterstock)

O incidente ocorre enquanto a Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot. As novidades devem ser reveladas num evento marcado para 4 de abril para celebrar os 50 anos da big tech.

O CEO da Microsoft AI, Mustafa Suleyman, estará no palco para anunciar os novos recursos do Copilot. Há rumores de que a empresa desenvolve seus próprios modelos de IA capazes de raciocinar para competir com a OpenAI.

Leia mais:

Jogadores do Xbox terão ajudinha do Copilot

Jogadores do Xbox no celular vão ganhar um novo assistente em breve. A Microsoft vai lançar o Copilot for Gaming, seu chatbot de IA para economizar tempo e encontrar novos jogos na plataforma. A data de lançamento não foi informada.

Representação de conversa por chatbot para melhorar jogabilidade (Imagem: Microsoft/Divulgação)

“Este companheiro controlado por IA foi projetado para ser seu companheiro de jogo personalizado, ajudando você a chegar aos seus jogos favoritos mais rápido, treinando você para melhorar suas habilidades e conectando você melhor com suas comunidades”, diz o comunicado da empresa.

O recurso foi construído com base em três princípios: capacidade, adaptabilidade e personalização. Saiba mais sobre o Copilot for Gaming no Xbox nesta matéria do Olhar Digital.

O post Atualização do Windows 11 desinstala Copilot por acidente apareceu primeiro em Olhar Digital.

Captura-de-tela-2025-03-14-133712-1024x569

Jogadores do Xbox terão ajudinha do Copilot, IA da Microsoft

Jogadores do Xbox no celular vão ganhar um novo assistente em breve. A Microsoft vai lançar o Copilot for Gaming, seu chatbot de inteligência artificial para economizar tempo e encontrar novos jogos na plataforma. A data de lançamento não foi informada.

“Este companheiro controlado por IA foi projetado para ser seu companheiro de jogo personalizado, ajudando você a chegar aos seus jogos favoritos mais rápido, treinando você para melhorar suas habilidades e conectando você melhor com suas comunidades”, diz o comunicado da empresa.

O recurso foi construído com base em três princípios: capacidade, adaptabilidade e personalização. A ideia é ajudar o usuário a gastar menos tempo em tarefas de pesquisa, baixando e atualizando os games.

Assistente de IA será lançado inicialmente apenas para celulares (Imagem: Microsoft/Divulgação)

A Microsoft pondera que o jogador permanece no controle, decidindo como e quando interagir com o Copilot, garantindo que o sistema melhore em vez de interromper a experiência de jogo.

Leia Mais:

Copilot para Gaming Asset

Um dos recursos do Copilot for Gaming é a assistência no jogo. Os jogadores podem interagir com o chatbot usando linguagem natural, recebendo conselhos específicos da situação para ajudar o usuário a superar desafios e melhorar sua jogabilidade.

Copilot vai ajudar a economizar tempo na atualização dos jogos (Imagem: Microsoft/Divulgação)

“Não se trata apenas da IA ​​aparecer para ajudar você, trata-se da IA ​​aparecer no momento certo”, disse Fatima Kardar, vice-presidente corporativa de IA para jogos do Xbox. “Realmente temos que pensar sobre a experiência que construímos, ela não pode ser intrusiva.”

O sistema será liberado apenas para celulares e expandido gradualmente para outros dispositivos. A Microsoft diz que o feedback dos jogadores por meio do Xbox Insider Program será fundamental para ajudar a moldar a direção do produto.

O post Jogadores do Xbox terão ajudinha do Copilot, IA da Microsoft apareceu primeiro em Olhar Digital.

Notepad-Summarize-1-1024x752

Resumos automáticos: a IA chegou até mesmo ao seu antigo Bloco de Notas

O avanço da Inteligência Artificial é tão implacável que a ferramenta chegou até mesmo ao bom e velho Bloco de Notas – ou NotePad, em Inglês.

Talvez as novas gerações nem saibam do que se trata, mas esse é um dos meus aplicativos favoritos. É sério: tudo que eu escrevo fica no Bloco de Notas e só depois passo para outros programas ou editores de texto.

Leia mais

Eu gosto da simplicidade dele. Ele é leve, gera arquivos leves, tem em quase todos os PCs e deixa o seu texto quase “puro”, sem formatações que transformam as palavras em Java quando você passa o arquivo de um lugar para outro.

Divagações à parte, eu não sou o único que ainda utiliza a ferramenta. Tem muita gente que segue fiel a esse programa que apareceu pela primeira vez em 1992. Tanto que a Microsoft continua trazendo atualizações para o seu “trintão”. E as mais recentes dizem respeito à Inteligência Artificial generativa.

O Bloco de Notas e a IA

  • Como mostramos aqui no Olhar Digital, o programa do Windows recebeu, em novembro do ano passado, uma IA que permite reescrever textos.
  • Batizado de Rewrite, o recurso auxilia na redação, sugerindo mudanças no estilo, formato e tamanho da escrita.
  • Em seu blog oficial, a Microsoft acaba de anunciar agora uma nova ferramenta ao NotePad.
  • E ela tem a ver com os famosos resumos automáticos de IA.
  • A novidade permite que você destaque um pedaço de texto dentro do Bloco de Notas e o sistema te entregará um resumo do que está lá.
  • Para isso, basta clicar com o botão direito no trecho destacado e selecionar a opção “Resumir”.
  • Você também pode gerar resumos selecionando o texto e usando o atalho Ctrl + M ou escolhendo “Resumir” no menu Copilot.
Imagem: Reprodução/Microsoft
  • Ah, o Notepad também fornecerá uma opção para alterar o comprimento do texto.
  • A mudança ainda não vale para todos os usuário: ela é exclusiva, por enquanto, apenas para Windows Insiders nos canais Canary e Dev.
  • Como é o caso com outros recursos de IA no Windows 11, você deve estar conectado a uma conta da Microsoft para usar a ferramenta.
  • Lembrando que você também pode desabilitar os recursos de IA completamente no menu de configurações do aplicativo.

O que são os Windows Insiders?

São usuários que participam do programa beta da Microsoft, pessoas que testam versões preliminares do Windows antes do lançamento oficial.

Os Insiders podem escolher entre diferentes canais de distribuição. O Canal Dev (que citamos acima) é para desenvolvedores e profissionais de TI. Já o Canal Release é para quem deseja visualizar correções e futuros recursos.

Todos os usuários podem entrar no Windows Insider de forma gratuita. Para participar, basta ter uma conta Microsoft, pessoal ou corporativa, além de uma licença válida do sistema operacional Windows versão 10, 11 ou Server.

Imagem do Windows 11 em um pc e celular
A grande vantagem de um Insider é ter acesso antes a novidades do sistema da empresa – Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock

Para se inscrever, você deve entrar no portal do programa ou acessar o aplicativo de configurações do Windows. Em seguida, é preciso clicar na opção “Inscreva-se” e fazer login usando sua conta Microsoft. Depois é só “aceitar os termos do contrato” e confirmar.

Não gostou? O procedimento é o mesmo, só que clicando no botão “Sair do programa agora”.

As informações são do The Verge.

O post Resumos automáticos: a IA chegou até mesmo ao seu antigo Bloco de Notas apareceu primeiro em Olhar Digital.

microsoft-1024x683-1

Majorana 1: nos bastidores, chip quântico da Microsoft não é nada do que diz

A Microsoft anunciou em fevereiro o chip quântico Majorana 1, que prometia ser um marco na área da computação quântica ao apresentar o primeiro processador quântico do mundo alimentado por qubits topológicos (relembraremos o que isso significa abaixo). No entanto, nos bastidores, cientistas revelaram que a tecnologia não é nada do que diz ser.

Até a pesquisa relacionada ao chip, publicada na prestigiada revista Nature, pode ter informações contraditórias sobre o que a Microsoft realmente conseguiu fazer.

Chip quântico da Microsoft levantou dúvidas na comunidade científica (Imagem: LCV/Shutterstock)

Chip quântico Majorana 1 prometia ser revolucionário

O chip quântico da Microsoft foi apresentado em fevereiro. O Olhar Digital reportou aqui.

Vamos aos destaques da novidade:

  • O Majorana 1, como foi batizado, prometeu ser o primeiro processador quântico do mundo alimentado por qubits topológicos, construído com um material inovador chamado topocondutor;
  • Isso significa que o chip usa um material inovador que permite observar e controlar partículas de Majorana, cruciais para a criação de qubits mais confiáveis e escaláveis (basicamente, os blocos de construção dos computadores quânticos);
  • Na ocasião, a Microsoft até comparou a importância do topocondutor com os semicondutores, que permitem a criação de eletrônicos, como smartphones, e chips de IA;
  • Além disso, a tecnologia foi considerada promissora na busca por sistemas quânticos capazes de lidar com problemas complexos em escala industrial e social, e abriria portas para computadores quânticos em escala comercial.
Chip Majorana 1 pode não ser bem o que parece (Imagem: Microsoft/Divulgação)

Mas não é bem assim

Já na prática, o Majorana 1 parece não ser tudo que diz. De acordo com uma reportagem do New Scientist, cientistas especialistas em física reagiram negativamente ao chip quântico da Microsoft. As promessas de revolucionar a indústria com uma tecnologia inovadora pareciam não ser verdade.

E piora. No mesmo dia em que anunciou a novidade, a Microsoft publicou um estudo na revista Nature e um comunicado de imprensa sobre o Majorana 1. O problema é que o comunicado dizia que o estudo confirmava que a empresa “não só criou partículas de Majorana, que ajudam a proteger informação quântica de perturbações, como também pode medir de forma confiável essas informações a partir delas”.

Ao mesmo tempo, editores da Nature, que é conhecida por um processo de revisão bastante rígido, deixaram claro que a afirmação da Microsoft está incorreta. Um relatório público sobre o processo de revisão por pares da revista consta que “o time editorial gostaria de salientar que os resultados deste manuscrito não representam evidência da presença de modos zero de Majorana nos dispositivos relatados”.

Traduzindo, a Microsoft disse uma coisa, a Nature disse outra. E as duas são contraditórias entre si.

Leia mais:

E piora

A situação ainda escalou:

  • O pesquisador Henry Legg, da Universidade de St Andrews, no Reino Unido, chamou atenção para algo curioso: dois dos quatro revisores do estudo da Microsoft tiveram críticas negativas sobre os resultados, o que, no caso dos critérios da Nature, desqualificaria a publicação;
  • Ao final do processo, um dos editores havia mudado de ideia, deixando o placar 3×1 a favor da publicação. No entanto, um desses revisores foi Hao Zhang, da Universidade de Tsinghua, da China, que, segundo Legg, já trabalhou com a Microsoft;
  • Zhang negou qualquer envolvimento com a empresa. Ele confirmou que trabalhou com funcionários da big tech, mas na época em que ainda não eram funcionários;
  • A Microsoft negou qualquer envolvimento com o processo de revisão.
Microsoft prometeu compartilhar novidades sobre o chip (Imagem: Microsoft/Reprodução)

E como fica o chip quântico da Microsoft?

Estudos e declarações anteriores da Microsoft já haviam provado o quão difícil era chegar no chip quântico ideal. A publicação da Nature não pareceu focar no que o Majorana 1 tinha de fato provado conseguir, mas em seu potencial.

Um porta-voz da empresa deixou claro que, desde que submeteu o estudo para revisão (há um ano), a big tech não apenas conseguiu criar o chip como relatado, mas também o testou.

O representante ainda acrescentou que a Microsoft está ansiosa para compartilhar os resultados da tecnologia, com potencial para tornar a computação quântica uma realidade tangível.

O post Majorana 1: nos bastidores, chip quântico da Microsoft não é nada do que diz apareceu primeiro em Olhar Digital.