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Microsoft e Asus se unem para criar console portátil que roda games do Xbox

A Microsoft fez parceria com a Asus para desenvolver um console portátil que rode jogos de Xbox, conforme revelado pelo The Verge.

O dispositivo, com codinome “Kennan“, será alimentado pelo Windows e terá interface inspirada no Xbox. A Asus, já conhecida por seu próprio console portátil para jogos, o ROG Ally, será uma das fabricantes do console.

Esse projeto faz parte de estratégia mais ampla da Microsoft para unificar a experiência do Xbox e do Windows, criando biblioteca de jogos acessível tanto em consoles Xbox quanto em PCs.

Microsoft tem planos ambiciosos para dispositivos portáteis nos próximos anos (Imagem: oleschwander/Shutterstock)

A iniciativa, chamada “Projeto Bayside“, visa oferecer experiência consistente da interface Xbox em uma variedade de dispositivos, incluindo os portáteis, e unificar o ecossistema de jogos da Microsoft.

A big tech também está trabalhando no desenvolvimento de uma única loja de jogos para Windows e Xbox, além de simplificar o processo para desenvolvedores criarem títulos que funcionem de forma fluida em várias plataformas, incluindo portáteis, consoles e PCs.

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Lançamento do portátil que rodará games Xbox poderia ocorrer já em 2025

  • Embora a Microsoft tenha dado pistas de que o lançamento do “Kennan” poderia ocorrer ainda este ano, o Verge destaca que o projeto ainda está em andamento e há a possibilidade de que o lançamento do dispositivo seja adiado;
  • A Microsoft também está trabalhando para tornar jogos mais antigos do Xbox jogáveis no PC, especialmente como parte dos planos para os novos dispositivos portáteis;
  • Vale lembrar que o novo portátil da Microsoft não está diretamente relacionado ao Xbox portátil que a empresa confirmou estar desenvolvendo;
  • A chegada desse dispositivo pode ocorrer somente em 2027, o que foi reafirmado pelo CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer.

Esses novos passos indicam que a Microsoft está expandindo suas ambições no setor de jogos portáteis, aproveitando sua base de usuários no Xbox e no Windows para oferecer solução integrada para os fãs de jogos em diferentes plataformas.

ROG Ally (Imagem: divulgação/Asus)
Asus, responsável pelo ROG Ally, estaria encarregada de desenvolver novo projeto portátil da Microsoft (Imagem: Divulgação/Asus)

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OpenAI fecha acordo bilionário para reduzir dependência da Microsoft

Impulsionada pela boom da inteligência artificial, a OpenAI fechou um contrato de quase US$ 12 bilhões (mais de R$ 70 bilhões) com a CoreWeave. O acordo ainda prevê que a dona do ChatGPT tenha uma participação na provedora de computação em nuvem.

A CoreWeave aumentará o poder de computação para treinar e executar os modelos de IA da OpenAI. A parceria valerá por cinco anos e deve alavancar o grupo antes de sua esperada abertura de capital de US$ 35 bilhões (quase R$ 205 bilhões).

OpenAI busca novas opções de parcerias

O contrato faz parte dos esforços da dona do ChatGPT de buscar outras opções além da Microsoft, sua maior parceira, para atender as suas necessidades de computação. Nos últimos dias, a big tech desistiu de um acordo com a CoreWeave devido a problemas de entrega da provedora de computação em nuvem.

A negociação pode levar a empresa a gastar mais do que a Microsoft, que representou 62% das receitas da CoreWeave no ano passado, de acordo com divulgações públicas. O cofundador e diretor executivo da OpenAI, Sam Altman, defende que a infraestrutura será vital na corrida para construir modelos de IA de ponta. Por outro lado, o diretor executivo da Microsoft, Satya Nadella, levantou preocupações sobre os gastos com o setor.

OpenAI está buscando outras opções além da Microsoft para atender as suas necessidades de computação (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Como parte do acordo, a empresa IA também receberá uma participação acionária de US$ 350 milhões (R$ 2,05 bilhões) no grupo no momento da IPO, processo que permite a uma empresa emitir ações para serem negociadas na bolsa de valores.

A OpenAI ainda tem uma parceria com a SoftBank em um acordo chamado “Stargate” para construir data centers, com investimento de US$ 500 bilhões. Nos últimos meses, ela também fechou acordos semelhantes com a Oracle.

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Logo do ChatGPT em um smartphone segurado por uma pessoa
Acordo aumentará o poder de computação para treinar e executar os modelos de IA da OpenAI (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)

Parceria pode alavancar treinamentos de modelos de IA

  • Fundada em 2017 como uma operação de mineração de criptomoedas, a CoreWeave mudou seu foco recentemente.
  • Agora, ela oferece serviços de nuvem para empresas de tecnologia construírem e treinarem modelos de IA.
  • Para isso, usa as GPUs (unidades de processamento gráfico) de alto desempenho da Nvidia.
  • Nos últimos anos, a empresa se tornou uma das maiores clientes da fabricante de chips.

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Tombo na Nasdaq: big techs têm desvalorização de R$ 4,3 trilhões

A semana não começou bem para investidores em tecnologia. As sete maiores empresas do setor perderam mais de US$ 750 bilhões (R$ 4,3 trilhões, na conversão direta) em valor de mercado nesta segunda-feira (10), fazendo a Nasdaq sofrer sua queda mais acentuada desde 2022, de quase 4%.

A Apple liderou as perdas, com seu valor despencando em cerca de US$ 174 bilhões (RS 1,01 trilhão). Já a Nvidia perdeu quase US$ 140 bilhões (R$ 819 bilhões), com as ações fechando em queda de 5% — um baque para a fabricante de chips de inteligência artificial (IA) que atingiu a máxima histórica em janeiro, a US$ 153 (R$ 895) por papel.

A Tesla, por sua vez, teve a maior perda percentual, com as ações caindo a 15% no pior dia da empresa desde setembro de 2020. Desde dezembro, a companhia liderada por Elon Musk viu seu valor de mercado cair pela metade, acompanhada por quedas consecutivas desde a estreia na Nasdaq, em 2010.

Nasdaq teve a queda mais acentuada desde 2022 (Imagem: JHVEPhoto/iStock)

Ainda segundo a CNBC, Alphabet (controladora do Google) e Meta (dona do Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp) caíram mais de 4%, enquanto Microsoft e Amazon registram retração de pelo menos 2% cada.

Em valores absolutos, a Tesla perdeu US$ 130 bilhões (R$ 753,01 bilhões) em valor de mercado, enquanto Microsoft e Alphabet retraíram US$ 98 bilhões (R$ 567,65 bilhões) e US$ 95 bilhões (R$ 550,27 bilhões), respectivamente. A Amazon teve perdas de US$ 50 bilhões (R$ 289,62 bilhões) e a Meta, US$ 70 bilhões (R$ 405,46 bilhões).

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Qual é o receio das big techs? E a Nasdaq?

As novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump contra mercados que fornecem peças-chave para empresas de tecnologia e outros setores aumentaram o receio de uma recessão nos Estados Unidos, segundo a reportagem.

Trump não afastou possibilidade de recessão nos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em entrevista ao canal Fox News no fim de semana, o republicano se recusou a responder uma pergunta sobre o assunto — abrindo margem para interpretações e reação em cadeia no mercado financeiro.

Investidores têm retirado as aplicações de bolsas internacionais e migrado para o dólar, segundo reportagem do UOL. A moeda estadunidense é considerada investimento seguro para momentos de crise, como o que pode estar por vir.

Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,41%, para 124.519 pontos, enquanto o dólar comercial subiu 1,06%, cotado a R$ 5,85.

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Microsoft pode criar IA para concorrer com a OpenAI

A concorrência dentro do setor de inteligência artificial está cada vez mais acirrada. São diversas empresas (incluindo as maiores do mundo) disputando o valioso mercado global, com muitos analistas defendendo que ainda há muitas oportunidades de crescimento.

Agora, uma reportagem publicada pelo The Information aponta que podem haver grandes mudanças no cenário atual. Segundo o portal, a Microsoft estaria desenvolvendo modelos internos de raciocínio de IA para competir com a OpenAI, dona do ChatGPT.

Parceria entre as partes pode ser encerrada

  • A notícia chama a atenção porque a Microsoft é uma das principais apoiadoras da OpenAI.
  • A big tech, inclusive, injetou enormes quantias em investimentos no desenvolvimento da tecnologia nos últimos anos.
  • De acordo com a reportagem, a gigante do setor tecnológico pretende acabar com o atual acordo.
  • No entanto, não se sabe exatamente o que teria motivado esta mudança abrupta de postura.
OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, tem parceria com a Microsoft (Imagem: One Artist/Shutterstock)

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Redução de custos pode ser um dos objetivos

Ainda segundo a reportagem do The Information, a Microsoft teria começado a testar modelos da xAI, Meta e DeepSeek como possíveis substitutos da OpenAI no Copilot. A ideia é vender os modelos desenvolvidos para empresas terceiras, o seria uma forma de abrir um novo mercado dentro da já valiosa e diversificada companhia.

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Ideia é utilizar os novos modelos no Copilot (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

A Microsoft e a OpenAI não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto até o momento. Em dezembro do ano passado, uma reportagem da Reuters afirmou que a empresa estaria trabalhado para adicionar modelos próprios e de terceiros para equipar seu principal produto de IA, o Microsoft 365 Copilot, em uma tentativa de diversificar a tecnologia atual da OpenAI e reduzir custos.

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Parceria entre Microsoft e OpenAI está livre de investigações no Reino Unido

As autoridades antitruste do Reino Unido decidiram não abrir uma investigação formal sobre os vínculos entre a Microsoft e a OpenAI, após revisar a parceria para verificar se ela configuraria uma fusão que prejudicasse a concorrência no país. As informações são do Wall Street Journal.

A revisão foi conduzida pela Competition and Markets Authority (CMA), que concluiu que, embora a Microsoft tenha adquirido influência significativa sobre a OpenAI desde 2019, a empresa nunca obteve controle total da startup.

Dessa forma, a parceria atual não se qualifica para ser revisada sob as regras de fusões do Reino Unido.

Empresas celebram decisão de autoridades britânicas

  • Joel Bamford, diretor executivo de fusões da CMA, explicou que a Microsoft nunca teve controle efetivo da OpenAI, e a parceria, portanto, não levanta preocupações em relação à legislação antitruste britânica.
  • Essa decisão é vista como mais uma vitória para a Microsoft, que já havia superado questões regulatórias relacionadas a outras parcerias no ano anterior.
  • A Microsoft expressou satisfação com a conclusão da investigação, afirmando que a colaboração com a OpenAI promove inovação e o desenvolvimento responsável de IA.
  • A OpenAI também comemorou a decisão, destacando a competitividade e a rápida evolução da indústria de IA.
Microsoft nunca teve controle da OpenAI apesar dos altos valores investidos, revelaram autoridades (Imagem: JRdes/Shutterstock)

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A parceria entre Microsoft e OpenAI começou em 2019, mas ganhou maior destaque depois que a OpenAI começou a se destacar com o lançamento do ChatGPT, em 2022.

Desde então, a Microsoft investiu mais de US$ 13 bilhões na empresa, incluindo uma parte significativa de sua última arrecadação de US$ 6,6 bilhões.

A OpenAI, fundada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos, agora está em processo de se tornar uma empresa com fins lucrativos, visando levantar mais fundos para seus projetos.

A análise da CMA se insere em um contexto global, já que reguladores antitruste em outras regiões, como a União Europeia e os Estados Unidos, também começaram a examinar os investimentos e parcerias em IA generativa.

Nos EUA, a Federal Trade Commission (FTC) abriu uma investigação sobre parcerias de IA, incluindo as de empresas como Alphabet, Amazon, Microsoft e OpenAI, exigindo informações sobre os investimentos dessas companhias em startups de IA.

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Colaboração entre as empresas não configura uma fusão que prejudique a concorrência – Imagem: LanKS / Shutterstock

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Microsoft alerta sobre ataque de hackers chineses para espionagem

A Microsoft alertou sobre uma campanha de ataques à cadeia de suprimentos, conduzida por um sofisticado grupo de hackers chineses.

Em uma postagem de blog, a divisão de inteligência de ameaças da empresa revelou que o grupo, denominado Silk Typhoon, está atacando ferramentas de gerenciamento remoto e aplicativos em nuvem para espionar organizações nos EUA e em outros países.

Segundo a Microsoft, os hackers começaram a focar em serviços de armazenamento em nuvem no final de 2024, visando roubar chaves que permitiriam o acesso a dados sensíveis de clientes.

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Microsoft revelou que criminosos visaram invadir serviços de armazenamento em nuvem para conseguir acesso a dados privados de clientes (Imagem: bluestork/Shutterstock)

O grupo invadiu organizações governamentais estaduais e locais, além de empresas do setor de tecnologia, buscando informações sobre políticas do governo dos EUA e documentos relacionados a investigações policiais.

Grupo de hackers já tem histórico de ataques

  • O Silk Typhoon também esteve envolvido no ataque de dezembro ao Departamento do Tesouro dos EUA, que comprometeu mais de 400 computadores, conforme relatado pela Bloomberg.
  • A Microsoft descreveu o grupo como “forte em recursos e tecnicamente eficiente”, com uma das maiores abrangências de segmentação entre os grupos de ciberespionagem chineses.
  • O Silk Typhoon tem mirado organizações de diversos setores, incluindo saúde, serviços jurídicos, educação superior, defesa, energia e governo.

Este grupo é distinto de outro grupo chinês, o Salt Typhoon, que no ano passado foi acusado de invadir várias empresas de telecomunicações dos EUA.

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Grupo chinês, conhecido como Silk Typhoon, já havia sido autor de ataques anteriores, inclusive ao Departamento do Tesouro dos EUA, invadindo centenas de computadores – Imagem: BeeBright/ Shutterstock

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Governo brasileiro planeja taxar big techs para ampliar acesso à internet

O governo federal está elaborando um projeto de lei que visa taxar a operação das big techs que operam no Brasil. A iniciativa tem como objetivo principal destinar os recursos obtidos para subsidiar o acesso à internet de alta qualidade para a população de baixa renda. A informação foi divulgada pelo Estadão.

Entre as empresas que poderão ser afetadas pela medida estão gigantes como Meta (controladora do WhatsApp, Instagram e Facebook), Alphabet (que detém o Google e o YouTube), Microsoft, Amazon, Apple e Netflix. Essas companhias são responsáveis por uma parcela significativa do tráfego de dados nas redes de internet do país.

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De acordo com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a proposta busca uma contribuição justa dessas empresas, considerando o tamanho do mercado brasileiro e o faturamento expressivo que elas obtêm no país. “Nada mais justo que elas contribuam de alguma forma”, afirmou o ministro durante entrevista coletiva no Mobile World Congress (MWC), realizado em Barcelona, na Espanha.​

Projeto de lei seria enviado ao Congresso em 2024, mas não se concretizou. (Imagem: dennizn/Shutterstock)

Projeto de taxar big techs não é novo

A ideia de criar uma taxa sobre as big techs não é nova. Inicialmente, a previsão era transformar a proposta em um projeto de lei e enviá-lo ao Congresso no ano passado. No entanto, isso não se concretizou devido à falta de espaço na agenda legislativa. Agora, o tema foi retomado e ganhou prioridade na pauta do governo. Juscelino Filho informou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que a proposta será incluída entre as prioridades a serem discutidas com o Congresso nos próximos meses.

O ministro das Comunicações reconheceu que a discussão será complexa, especialmente após as dificuldades enfrentadas por projetos anteriores que visavam regulamentar as empresas de tecnologia e moderar o conteúdo nas redes sociais, os quais geraram embates políticos significativos. Entretanto, Juscelino destacou que tem mantido diálogo com congressistas e representantes das big techs para construir uma proposta mais robusta e equilibrada.

Mãos segurando um dispositivo de telefone celular inteligente com o logotipo do aplicativo da empresa WhatsApp na tela e um notebook com o aplicativo da Web WhatsApp no ​​navegador da Internet
Governo quer ampliar acesso à internet para população de baixa renda com novo imposto a big techs.(Imagem: Antonio Salaverry/Shutterstock)

A expectativa do governo é que, com a aprovação da taxação, seja possível ampliar o acesso à internet de banda larga para famílias de baixa renda, promovendo inclusão digital e reduzindo desigualdades no acesso à informação e aos serviços online.

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10 funções que o Word tem e você não sabia

O Word é uma ferramenta do Microsoft Office muito utilizada por diversas pessoas, seja para uso pessoal, para estudo ou profissional. Ao longo do tempo, assim como as demais ferramentas e funcionalidades dos computadores, ela foi se atualizando e ganhando novos recursos para facilitar ainda mais os usuários nas tarefas do dia a dia.

Entretanto, mesmo que o editor de texto seja amplamente utilizado, existem funções dele que são pouco exploradas. Se você é um usuário do Microsoft Word e quer melhorar ainda mais sua produtividade, veja 10 funções pouco conhecidas para você aprender.

10 funções escondidas no Word que vão facilitar sua vida

Função Spike

A função Spike permite o armazenamento temporário de múltiplos trechos do texto, que podem ser colados em outro lugar do mesmo documento ou em outro. Ele é diferente da área de transferência do Windows, que guarda só um item por vez, e permitindo a movimentação de vários trechos sem que seja preciso copiá-los e colá-los individualmente.

(Imagem: Reprodução)

Basta selecionar o primeiro trecho do texto e pressionar “Ctrl + F3” – ou “Ctrl + Fn + F3”. Isso vai cortar o texto e o armazenar no Spike. Então, basta repetir o processo para adicionar outros trechos. Para colar os conteúdos, posicione o cursos no local e pressione “Ctrl + Shift + F3”, e os trechos vão ser colados na ordem em que foram armazenados.

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Ocultar texto

Quem deseja manter informações confidenciais em um documento pode contar com essa ferramenta, que não permite que elas apareçam na versão final. Ela também ajuda nas anotações pessoais ou nos comentários em arquivos colaborativos, evitando que eles interfiram na apresentação do conteúdo. O usuário também pode ocultar de forma temporária trechos durante a revisão, para focar em uma parte exclusiva.

Para usá-la, selecione o texto que deseja ocultar, clique com o botão direito e escolha “Fonte”. Marque a caixa “Oculto” e clique em “OK”, na janela que vai abrir. Também pode ser feito com o atalho “Ctrl+D”.

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(Imagem: Reprodução)

Geradores de texto aleatório

Para quem precisa testar layouts de forma rápida, essa é uma ótima ferramenta. Com ela, não é preciso copiar textos de outros lugares, sendo possível a geração de conteúdos de espaço reservado diretamente no programa, que preenche as áreas com textos temporários. Dessa forma, é possível visualizar a formatação antes de finalizar o texto real.

Para isso, basta digitar “=rand()” e pressionar “Enter” para gerar um texto padrão ou “=lorem()” para o Lorem Ipsum. Também é possível controlar o número de parágrafos e frases, colocando o número no comando. Para um texto com quatro parágrafos e seis frases cada, por exemplo, é só digitar “=rand(4,6)”.

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(Imagem: Reprodução)

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido personalizada

Localizada no topo da janela do Word, a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido ajuda no acesso rápido a comandos usados com frequência. Ela inclui “Salvar”, “Desfazer” e “Refazer” de forma padrão, mas é possível adicionar outros de acordo com a necessidade do usuário.

Para isso, é só clicar na seta no final da barra. No menu suspenso, selecione o comando que deseja, e caso queira removê-lo, é só desmarcar a opção.

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(Imagem: Reprodução)

Também há como personalizar a faixa de opções, logo abaixo da barra de acesso rápido. Basta clicar na guia “Arquivo”, no canto superior esquerdo, e selecione “Opções”. Quando o menu abrir, clique em “Personalizar Faixa de Opções”.

Gerar tabela

É possível também a criação de tabelas diretamente com o teclado, sendo uma função bem prática. Para usá-la, você só precisa digitar os sinais “+” e “-“, para a delimitação das células. Só tem um detalhe: você deve começar e terminar com o símbolo de soma “+”.

No teste, foi digitado “+____+____+_____+____+_____+_____+”, e pressionado “Enter”, que cria uma tabela com uma linha e seis colunas. Se quiser adicionar mais linhas é só usar a tecla “Tab”.

Também é possível digitar os dados das colunas separados por vírgulas, selecionar o texto, ir até “Inserir” na Barra de Tarefas e clicar em “Tabela”, escolhendo a opção “Converter Texto em Tabela”.

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(Imagem: Reprodução)

Conversor de medidas

Quem precisa converter unidades de medida na redação de textos pode contar com essa ferramenta, que permite alternar entre diferentes unidades, como metros, centímetros, polegadas e pés. Para ativá-lo, é só acessar “Arquivo” e “Opções”; na nova janela, clique em “Revisão de texto” e clique em “Opções de Auto Correção”.

Em “Ações”, habilite a opção “Ações adicionais”, e faça a configuração. Então, selecione o número e a unidade de medida, e clique com o botão direito escolhendo “Ações Adicionais”. Por fim, o Word vai apresentar quais as conversões disponíveis.

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(Imagem: Reprodução)

Selecionar texto verticalmente

Essa função facilita a edição de textos que estão em colunas, como tabelas ou listas. Assim, o usuário pode selecionar e editar rapidamente blocos de texto que estão em diversas linhas, sem que seja preciso arrastar o cursor manualmente por cada uma.

Para usá-la, pressione e segure a tecla “Alt”, enquanto arrasta o mouse para selecionar o texto de forma vertical. Após isso, é possível copiar, cortar ou formatar a seleção sem que o restante do conteúdo seja afetado.

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(Imagem: Reprodução)

Inserir caixas de texto

Se você precisa adicionar informações ao seu documento, sem que sejam misturadas com o corpo principal do texto, essa ferramenta é a ideal, indicada para quem cria newsletters, apresentações e formulários, por exemplo.

Caso precise usá-las, é só acessar a aba “Inserir” no menu, escolhendo a opção “Caixa de Texto”. Então, o usuário pode escolher modelos prontos ou criar uma caixa personalizada, ajustando o tamanho e a posição de acordo com a nexessidade. Daí, basta digitar o texto na caixa.

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(Imagem: Reprodução)

Converter tabelas em gráficos

Quem faz relatórios ou apresentações pode fazer isso diretamente no Word, sem precisar recorrer ao Microsof Excel, já que a função facilita a conversão de tabelas em gráficos. Diversos profissionais de diferentes áreas podem usar a ferramenta para deixar as informações mais claras.

Selecione a tabela no Word e clique na guia “Inserir”. Depois, clique em “Objeto” e, no menu suspenso, clique mais uma vez em “Objeto”. Aí, escolha “Gráfico do Microsoft Graph” na lista e clique em “OK”. Assim, o Word vai criar o gráfico de forma automática, e pode ser ajustado como preferir.

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(Imagem: Reprodução)

Abrir documentos em formatos diferentes

Alguns usuários não sabem, mas o Microsoft Word tem a opção de recuperar textos de qualquer formato. Essa não é a mesma função para salvar arquivos corrompidos ou não salvos, mas serve para o resgate de texto de documentos que o usuário não tenha programa para converter, por exemplo.

Para usá-lo, vá em “Arquivo” e “Abrir”. Na aba onde o documento é escolhido, no lado direito do campo de nome, clique em “Recuperar texto de qualquer arquivo” (Recover texto from any file). Assim, será possível visualizar e editar apenas elementos em forma de texto; se o documento tiver gráficos, desenhos ou áudios, o programa não vai reconhecê-los.

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Dragon Copilot: Microsoft revela assistente de IA de voz para médicos

A Microsoft revelou nesta segunda-feira (03) um novo assistente de IA de voz para médicos, o Dragon Copilot. A tecnologia une ferramentas anteriores em um único lugar, e pode ajudar o setor de saúde a agilizar processos demorados, como redação de encaminhamentos e resumos de consultas.

A IA tem previsão de lançamento já para os próximos meses.

Empresa adquiriu empresa responsável pelos modelos em 2021 (Imagem: LCV/Shutterstock)

Dragon Copilot será focado em atividades médicas

A tecnologia foi batizada de Dragon Copilot e é uma união do Dragon Medical One, que conta com recursos de ditado por voz, e do DAX Copilot, capaz de escuta ativa em ambientes para ajudar a produzir relatórios de consultas.

Segundo a Microsoft, o assistente de IA pode ajudar médicos a obter informações de saúde mais rapidamente, e redigir notas, encaminhamentos e resumos de uma consulta de forma automática.

De acordo com a CNBC, um estudo de outubro do Google Cloud mostrou que médicos gastam cerca de 28 horas por semana apenas em tarefas administrativas, como documentação. O objetivo da IA é reduzir esse número.

Por meio dessa tecnologia, os médicos poderão se concentrar no paciente em vez do computador, e isso levará a melhores resultados e, em última análise, a melhores cuidados de saúde para todos.

Dr. David Rhew, diretor médico global da Microsoft, em um briefing com a imprensa

Leia mais:

Microsoft já tinha IA para assistência médica

Como falamos, a big tech já contava com o Dragon Medical One e o DAX Copilot, ferramentas da empresa Nunance Communications voltadas para assistência médica. A Microsoft comprou a operação por cerca de US$ 16 bilhões em 2021.

O investimento mostra a tentativa das companhias de ajudar profissionais da saúde a diminuir a carga de trabalhando usando IA. O DAX Copilot, por exemplo, recebeu mais de 3 milhões de usuários de 600 organizações em fevereiro.

Imagem gerada por IA demonstrando interação entre aprendizado de máquina e medicina.
Investimentos em IA de saúde mostram guinada da tecnologia nesse setor (Imagem: LALAKA/Shutterstock)

Como usar o Dragon Copilot

  • O assistente de IA está disponível por meio de aplicativo móvel, navegador e desktop. Segundo a Microsoft, ele oferece integração com registros eletrônicos de saúde;
  • Com ele, será possível fazer perguntas em voz alta e receber respostas específicas, como “O paciente estava sentido dor de ouvido?”. Como a IA escutou tudo, pode responder. Também é possível fazer perguntas mais amplas, como possíveis sugestões de tratamento;
  • A Microsoft não revelou quanto custa para operar o Dragon Copilot, mas disse que os preços são “competitivos”;
  • O modelo estará disponível nos Estados Unidos e no Canadá a partir de maio. Nos meses seguintes, chegará à Holanda, França, Alemanha e Reino Unido.

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