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Caderneta de Saúde da Criança agora é digital; veja como acessar

O Ministério da Saúde acaba de lançar uma ferramenta digital que facilita o acompanhamento da saúde infantil no Brasil: a versão digital da Caderneta de Saúde da Criança.

A novidade, acessível através do aplicativo Meu SUS Digital, visa simplificar o acesso às informações cruciais sobre o histórico de imunização dos pequenos, além de oferecer um sistema de alertas para manter os pais informados sobre as próximas doses.

O que muda e como acessar a Caderneta de Saúde da Criança digital

Com a nova ferramenta, os responsáveis poderão acompanhar o histórico de vacinação de seus filhos, receber notificações sobre as próximas doses e ter acesso a um panorama completo da saúde infantil, incluindo dados sobre crescimento, desenvolvimento e consultas médicas.

  • Além do histórico de vacinação, o aplicativo permitirá que os pais insiram informações adicionais sobre a saúde da criança, como alergias e medicamentos em uso.
  • Para acessar a caderneta digital, os pais precisam ter o aplicativo Meu SUS Digital instalado em seus celulares e realizar o login com a conta Gov.br.
  • O processo de cadastro é simples e intuitivo, permitindo a inclusão de dados de múltiplos filhos.
  • O Ministério da Saúde também informou que está em contato com clínicas privadas para garantir a integração dos dados de vacinação na rede particular ao sistema do SUS.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da digitalização para evitar o esquecimento da caderneta física, uma situação comum entre os pais. (Imagem: Divulgação)

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Caderneta impressa continuará sendo distribuída

A iniciativa, anunciada nesta quinta-feira (10), representa um avanço significativo na modernização dos serviços de saúde pública, sem, contudo, substituir a tradicional caderneta impressa, que continuará sendo distribuída nos hospitais.

A versão digital surge como um complemento, oferecendo praticidade e agilidade no acesso às informações.

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Nova cepa de mpox confirmada em São Paulo é mais agressiva

O Ministério da Saúde está investigando o primeiro caso de mpox no Brasil causado pela cepa 1b do vírus. A paciente é uma mulher de 29 anos que mora na cidade de São Paulo e teve contato com um familiar da República Democrática do Congo, seu país de origem, onde há circulação endêmica do vírus.

Ela segue internada, com lesões já cicatrizadas, em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. A previsão é de alta médica ainda nesta semana. O caso é acompanhado por quatro profissionais, incluindo infectologista, epidemiologista de campo e técnicos especializados em vigilância epidemiológica e imunização.

A nova cepa identificada inicialmente na África Central é considerada mais agressiva, com uma taxa de mortalidade de 10%. Já a variante da África Ocidental tem uma taxa de letalidade de menos de 4%, sendo prevalente em pacientes com HIV.

Erupção cutânea é sintoma mais característico da infecção (Imagem: Marina Demidiuk/iStock)

Desde julho do ano passado, casos da cepa 1b foram identificados em diversos países, incluindo Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia e Emirados Árabes Unidos.

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Quais são as principais diferenças entre as cepas?

A mpox é uma doença zoonótica causada pelo vírus de mesmo nome, que pertence ao gênero Orthopoxvirus. Existem duas classes diferentes: clado I e clado II, que são divididos em 1a, 1b, 2a e 2b, como explica a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Clado 1: a infecção é mais grave, podendo levar à morte. As lesões se espalham por todo o corpo, incluindo o rosto. A transmissão ocorre principalmente pela exposição a animais infectados ou após contato com pessoas infectadas.

Clado 2: a infecção é mais branda, com erupções cutâneas afetando a região genital e a região da boca. A transmissão é mais comum após o contato íntimo entre pessoas do mesmo sexo.

Vacina contra mpox não está disponível para aplicação em larga escala (Imagem: angelp/iStock)

Os principais sintomas incluem febre; erupções cutâneas; lesões na pele; dor; dores de cabeça; ínguas; calafrios; exaustão. Não há tratamento específico, mas a maioria se recupera após um mês de controle dos sintomas por meio de hidratação e repouso.

A melhor maneira de prevenir, segundo o Ministério da Saúde, é evitar contato com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Apesar de a vacina ser aliada na contenção, ainda não há doses suficientes para uma campanha generalizada, de acordo com o governo.

Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox, enquanto, em 2025, até o início de fevereiro, foram notificados 115 casos de diferentes cepas em circulação. Nenhum óbito foi registrado nos últimos dois anos no país, e a maioria dos casos apresenta sintomas leves ou moderados, segundo o Ministério da Saúde.

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