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O que acontece ao morrermos?

Muitas religiões mundo afora creem que a morte não é o fim de tudo. Cristãos celebram a morte e ressurreição de Jesus Cristo; judeus ortodoxos e muçulmanos creem na ressurreição; budistas e hindus entendem que a redenção vem pela reencarnação.

Outros povos mais antigos também tinham crença no pós-morte, como egípcios e vikings, que realizavam rituais cheios de oferendas para que o morto chegasse bem no além-vida.

Contudo, não temos como saber o que ocorre conosco quando morremos. Existe um céu e um inferno? E o purgatório? Temos alma? Ou a morte representa mesmo o fim e tudo fica escuro? Apesar de ser impossível sabermos o que vem após nossa estada na Terra, a ciência é capaz de explicar o que ocorre com nosso corpo biologicamente ao falecermos.

Como explica o DW, nosso corpo, biologicamente falando, consegue funcionar por até 120 anos. Claro que, para chegarmos nessa idade, é preciso ter boas condições de saúde e higiene — algo que aumenta cada vez mais conforme esses costumes vão se intensificando e sendo aprimorados pela ciência.

Momento de “despedida” deste mundo sempre foi alvo de grandes dúvidas (Imagem: Zhuravlev Andrey/Shutterstock)

Muitos não têm medo da morte em si, mas, sim, do que se passa quando ela chega e o que vem a seguir.

O que a ciência explica sobre a morte?

  • A medicina explica que há dois tipos de óbito:
    • Na morte clínica, nosso sistema cardiovascular colapsa. Pulso e respiração são interrompidos. Os órgãos não recebem mais oxigênio e nutrientes. É até possível uma reanimação via ventilação artificial e massagem cardíaca, mas, muitas vezes, não funciona;
    • A outra morte é a cerebral. Nesse casso, não há o que ser feito, pois cérebro, cerebelo e tronco cerebral param de funcionar. Contudo, algumas células, que estão em camadas mais profundas, podem manter-se ativas, mas, infelizmente, recuperar a consciência é impossível;
    • Ainda assim, é possível que pessoas com morte cerebral sejam mantidos “vivos” por muito tempo graças a aparelhos;
    • Alguns pacientes ainda até reagem com espasmos musculares, por exemplo, em cirurgias, mas a medicina entende que isso não passa de reflexos medulares.

Na sequência…

Mesmo ao ficarem sem suprimentos, nossos órgãos resistem por certo tempo. Depois, a divisão celular começa a parar de forma gradativa, até que elas morrem. Se forem muitas células, fica impossível regenerar os órgãos.

Nesse sentido, o primeiro a morrer é o cérebro, pois suas células morrem entre três e cinco minutos sem oxigênio. Por sua vez, o coração consegue sobreviver por meia hora. O sangue para de circular e sofre ação da gravidade, depositando nas partes mais baixas e formando manchas de hipóstase, conhecida também como livor mortis.

Duas horas após a morte, a formação do trifosfato de adenosina, responsável por realizar o transporte de energia, para, causando o enrijecimento dos músculos. Contudo, a rigidez cadavérica (ou rigor mortis) se desfaz após alguns dias.

Já o trato gastrointestinal morre entre dois e três dias. As bactérias que lá vivem aceleram a decomposição do corpo. Mas os patógenos que nos acometem são mais resistentes — e perigosos. Por exemplo, o vírus da hepatite permanece ativo por dias, enquanto os bacilos da tuberculose duram até dois anos. Por fim, o corpo se decompõe completamente após cerca de 30 anos.

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E as experiências de quase-morte? E alma, nós temos mesmo?

Do ponto de vista científico, as experiências de quase-morte são registradas entre a morte clínica e a reanimação, sendo que as religiões e o esoterismo avaliam o lado espiritual da coisa. As sensações relatadas são fortemente distintas entre os humanos.

Enquanto uns não lembram dessa etapa, outros alegam ter recuperado inúmeras memórias de vida, libertação do corpo, paisagens e até a conhecida luz forte (ou “luz no fim do túnel”). Alguns experimentam enorme felicidade, mas outros sentem medo ou pânico.

Indícios apontam que as experiências de quase-morte são mais frequentes quando a reanimação demora mais a produzir resultado e o cérebro leva mais tempo para recuperar o acesso ao suprimento de oxigênio.

Dessa forma, os lobos temporais e parietais são os mais afetados, bem como a zona de conexão entre eles, chamado de giro angular. Porém, não há consenso sobre se é ali que as sensações de quase-morte são formadas.

A morte é parte natural da vida (como aprendemos na escola: nascemos, crescemos, nos reproduzimos e morremos), mas nem todos a aceitam como algo inevitável. Quando falamos do termo “alma“, muitas vezes, ela designa a essência nuclear de uma pessoa, separada do corpo. Algumas religiões acreditam que a alma é o que define um indivíduo.

Cérebro
Cérebro é o primeiro órgão a sucumbir; além disso, a morte cerebral é irreversível, diferentemente de uma parada cardiorrespiratória (Imagem: SvetaZi/Shutterstock)

Como o DW rememora, a crença de que temos alma e que ela é alheia a nosso corpo têm forte ligação com a mentalidade dualista, que divide nosso mundo em duas categorias opostas: bem x mal, certo x errado, corpo x alma.

Essa mentalidade já vinha da Grécia antiga, onde Platão e Sócrates e, séculos depois, o francês Descartes, consideravam que alma e corpo são duas coisas distintas.

Voltando à ciência, os dados de ciências neurológicas apontam que os processos mentais têm conexão com a função cerebral. Assim, a “vida anímica” poderia ser explicada apenas com neurônios, mensageiros químicos e redes.

Isto posto, temos que perguntar: a alma humana trata-se apenas de atividades neurais, influências socioculturais e processos bioquímicos, ou ela se trata de uma interação bem mais complexa disso e outras coisas mais?

O que sabemos, hoje, é que a ciência não consegue provar essa interação, tampouco que a alma existe. Após esta linha, entra a , com outra visão. No fim das contas, esse parece que permanecerá um dos grandes mistérios da vida terrena que (talvez) nunca desvendaremos.

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Co-CEO da Samsung, Han Jong-Hee morre aos 63 anos

A Samsung anunciou, nesta segunda-feira (23) a morte de seu co-CEO, Han Jong-Hee, 63 anos, vítima de parada cardíaca, informou um porta-voz da empresa à CNN e a outros portais internacionais.

Han, nascido em 1962, assumia a responsabilidade pelas divisões de eletrônicos de consumo e dispositivos móveis desde 2022, após ter sido nomeado vice-presidente e co-CEO naquele mesmo ano.

Han Jong-Hee tinha 63 anos (Imagem: Randorn/Shutterstock)

Carreira de Han Jong-Hee na sul-coreana

  • Segundo a sul-coreana, Han Jong-Hee iniciou sua carreira na Samsung em 1988, logo após concluir a graduação em engenharia elétrica pela Inha University;
  • Ao longo de sua trajetória, ele ocupou cargos de destaque dentro da companhia, tendo, antes de liderar os negócios de eletrônicos e dispositivos, comandado as operações de displays;
  • Sua contribuição para a inovação e o crescimento das áreas de consumo e dispositivos móveis foi marcante, refletindo o comprometimento da Samsung com a excelência tecnológica e a liderança no mercado global.

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Assim que forem divulgadas mais informações a respeito da morte de Jong-Hee, o Olhar Digital atualizará esta nota.

Logo da Samsung em uma placa
Empresa anunciou morte por meio de porta-voz (Imagem: RidhamSupriyanto/Shutterstock)

Galaxy S25 Edge: Vazamento antecipa o preço do novo Samsung

O novo smartphone topo de linha da Samsung deve custar algo entre o Galaxy S25 Plus e o Galaxy S25 Ultra. A informação não é oficial. Trata-se, na verdade, de um vazamento trazido pelo site Android Headlines.

A expectativa em torno do celular está alta desde janeiro, quando a marca coreana revelou um teaser do Galaxy S25 Edge no seu evento Unpacked. Estamos diante de uma espécie de modelo de entrada dentro da família S25, mas com um grande diferencial: ele será um dos celulares mais finos do mercado.

Leia a reportagem completa aqui

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longevidade

O que é mais importante para a longevidade: os genes ou o estilo de vida? Essa pesquisa responde

Se fosse possível, você gostaria de saber quanto tempo você vai viver? As pessoas provavelmente se dividem em relação a isso. Alguns querem, com certeza. Outros, porém, têm medo de condicionar sua vida inteira a essa data. Independentemente disso, fato é que a curiosidade existe. Para todos.

Apesar dos avanços notáveis, a ciência e a medicina ainda não conseguem responder a essa pergunta. E acredito que nunca conseguirão. Um novo estudo, porém, traz uma informação importante dentro desse contexto – e que pode ajudar as pessoas a viverem mais.

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Há um consenso entre os especialistas em dizer que a longevidade leva em conta os fatores genéticos e o estilo de vida. Mas qual dos dois é mais importante? Qual dos dois pesa mais?

De acordo com um artigo científico publicado recentemente na revista Nature Medicine, o estilo de vida pesa mais. O ambiente no qual estamos inseridos e as escolhas que fazemos são mais determinantes nessa equação de quanto tempo viveremos.

A longevidade é um dos assuntos que gera mais curiosidade entre as pessoas: afinal, quem não quer viver mais? – Imagem: Shutterstock/Hyejin Kang

Como eles chegaram a essa conclusão?

  • Os pesquisadores analisaram informações de 500 mil pessoas no UK Biobank, um grande banco de dados de saúde do Reino Unido.
  • São dados genéticos, registros médicos, imagens e informações sobre estilo de vida.
  • Em paralelo a isso, os cientistas também traçaram o “perfil proteômico” de 45 mil pessoas a partir de exames de sangue.
  • Esse “perfil proteômico” observa como as proteínas no corpo mudam ao longo do tempo para identificar a idade de uma pessoa em nível molecular.
  • Os pesquisadores, então, começaram a cruzar os dados para identificar padrões.
  • Avaliaram 164 exposições ambientais, bem como marcadores genéticos de doenças dos participantes.
  • Colocaram na balança fatores como o tabagismo, o sedentarismo, a renda familiar e até mesmo condições no início da vida, como peso corporal na infância.
  • Vale destacar que o estudo não levou em conta as mortes por acidentes, por exemplo.
  • Apenas aquelas ocasionadas por doenças ou por idade – a morte natural.
O tabagismo está entre os principais comportamentos de risco para diminuir a expectativa de vida – Imagem: wernimages/Shutterstock

O que eles descobriram

A partir desse cruzamento de dados, os cientistas confirmaram que, para doenças como o câncer e a demência, os fatores genéticos pesam mais. Já doenças pulmonares, cardíacas e hepáticas sofrem maior intervenção do estilo de vida.

Isso não é novidade para ninguém. A descoberta impactante do estudo é que, olhando para o macro, os fatores ambientais foram responsáveis ​​por cerca de 17% da variação na expectativa de vida, enquanto fatores genéticos contribuíram com menos de 2%.

Os fatores ambientais que mais influenciaram na morte precoce e no envelhecimento biológico são: tabagismo, status socioeconômico e níveis de atividade física.

A pesquisa também apontou que pessoas mais altas tendem a viver menos, assim como crianças que carregam mais peso aos 10 anos de idade e bebês cujas mães fumaram no final da gestação.

medicina, idade, cuidados de saúde e conceito de pessoas - mulher idosa paciente deitada na cama no leito do hospital
Fatores genéticos são importantes, mas os ambientais e o estilo de vida pesam mais, segundo esse novo estudo – Imagem: Ground Picture/Shutterstock

Uma descoberta polêmica desse estudo é que os dados não apontaram nenhuma ligação consistente entre dieta e marcadores de envelhecimento biológico. Isso contradiz uma série de outras pesquisas, que apontam justamente o contrário: que a alimentação têm impacto direto no envelhecimento do corpo e no aparecimento de doenças.

É importante ressaltar que os próprios pesquisadores reconhecem os limites do seu estudo. Como usaram apenas um recorte de dados, disseram que a vida é muito mais complexa do que isso – e que é resultado de diversas interações.

Agora, mesmo com essas limitações, a pesquisa deve servir de alerta para todos: as nossas escolhas e estilo de vida possuem um peso gigantesco na equação de quanto tempo viveremos.

As informações são do Medical Xpress.

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mucormicose

Fungo Negro: conheça a doença rara que afeta o sistema imunológico e pode até ser fatal

Você já ouviu falar da mucormicose? Também conhecida como fungo preto ou fungo negro, trata-se de uma rara infecção fúngica que afeta pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. Comumente associada a casos graves da COVID-19 ou pacientes em recuperação da doença, o quadro pode, em alguns casos, até ser fatal.

Entenda:

  • A mucormicose (também chamada de fungo negro ou fungo preto) é uma doença rara que pode causar a morte;
  • A contaminação pode ocorrer pela inalação de esporos de fungos da ordem Mucorales ou pelas vias cutânea e oral;
  • O fungo negro se espalha rapidamente, causando sintomas como inchaço no rosto, dores no peito e na cabeça, tosse, infecção nos olhos e necrose;
  • O tratamento envolve medicamentos antifúngicos e cirurgias para a remoção de tecido morto.
Também chamada de fungo negro ou fungo preto, a mucormicose pode ser fatal. (Imagem: Yale Rosen/Wikimedia Commons)

A mucormicose é causada pelos esporos de fungos da ordem Mucorales, encontrados em resíduos orgânicos em decomposição – como folhas e esterco. A infecção pode acontecer de duas formas: pela inalação ou pela entrada dos esporos no corpo através de cortes, queimaduras ou ingestão oral.

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Sintomas e tratamento do Fungo Negro

Ao entrarem no corpo, os fungos causadores da mucormicose atingem os vasos sanguíneos e causam coágulos, resultando na privação de nutrientes e de oxigenação tecidual e, em alguns casos, levando o paciente a óbito. É importante destacar que a doença não é contagiosa, ou seja, não pode ser transmitida de uma pessoa para outra.

Estudo quer determinar padrão normal de pressão intracraniana
Sintomas de fungo negro incluem dor de cabeça, inchaço no rosto, tosse, infecções e necrose. (Imagem: dragana991/iStock)

Os sintomas de fungo negro podem variar: quando inalados, os esporos podem causar inchaço no rosto, febre, dores no peito e cabeça e tosse. Do sistema respiratório, a doença pode alcançar também baço, cérebro e coração. De acordo com o Ministério da Saúde, infecção nos olhos, deslocamento do globo ocular, secreção nasal com pus e lesões necróticas também são comuns.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o fungo negro evolui rapidamente e pode ser fatal em mais de 50% dos casos – mesmo com o tratamento médico, que inclui medicamentos antifúngicos e até cirurgias para remover tecidos necrosados.

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Excesso de oxigênio pode matar? Entenda os riscos e o que pode acontecer

O oxigênio é essencial à vida, mas é possível morrer por excesso deste gás fundamental para a respiração da maioria dos seres vivos? É até difícil de imaginar uma circunstância em que o oxigênio possa se tornar prejudicial e até perigoso, mas existe.

Sim, é possível morrer por excesso de oxigênio, embora seja uma situação rara e geralmente associada a condições específicas.

O termo médico usado para descrever o excesso de oxigênio nos tecidos do corpo é hiperóxia. Embora o oxigênio seja essencial para a vida, em concentrações elevadas pode ser tóxico e causar danos a diversos órgãos, principalmente os pulmões e o sistema nervoso central.

A toxicidade do oxigênio ocorre porque ele aumenta a produção de radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células do corpo. Nos pulmões, o excesso de oxigênio pode levar a inflamação, dificuldade respiratória e, em casos graves, insuficiência respiratória. No sistema nervoso central, a hiperóxia pode causar convulsões e outros problemas neurológicos.

A hiperóxia é mais comum em situações como:

  • Mergulho: mergulhadores que utilizam misturas de gases com altas concentrações de oxigênio podem ter hiperóxia se não seguirem os protocolos de segurança adequados.
  • Oxigenoterapia: pacientes que recebem oxigênio suplementar em hospitais, principalmente em unidades de terapia intensiva, podem ter hiperóxia se a dose de oxigênio for muito alta ou o tempo de exposição for prolongado.
  • Câmaras hiperbáricas: pessoas que se submetem a tratamento em câmaras hiperbáricas, onde a pressão e a concentração de oxigênio são elevadas, também correm risco de hiperóxia.

A hiperóxia é uma condição rara e geralmente ocorre em situações específicas, como as mencionadas acima. A maioria das pessoas não precisa se preocupar com a toxicidade do oxigênio em seu dia a dia, pois o ar que respiramos tem uma concentração de oxigênio segura para a saúde.

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Na verdade, o ar que respiramos é composto por cerca de 21% de oxigênio, sendo o restante principalmente nitrogênio. Essa proporção é essencial para a nossa saúde e equilíbrio do organismo.

Quando inalamos oxigênio em excesso, corremos o risco de desenvolver hiperóxia, uma condição em que os níveis de oxigênio nos tecidos do corpo se tornam tóxicos. Essa toxicidade ocorre porque o oxigênio em excesso aumenta a produção de radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células do corpo.

A câmara hiperbárica é um equipamento médico que administra oxigênio puro a uma pressão elevada
(Imagem: O2 Medicina Hiperbárica / Divulgação)

Outro exemplo importante de situação em que o oxigênio em excesso se torna prejudicial, é a administração dele em pacientes na UTI. Essa é uma preocupação constante dos profissionais de saúde. Embora o oxigênio seja essencial para a vida, em concentrações elevadas e por períodos prolongados, ele pode se tornar tóxico e causar danos a diversos órgãos, principalmente os pulmões.

O oxigênio em excesso aumenta a produção de radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células do corpo. Nos pulmões, a hiperóxia (excesso de oxigênio) pode levar a inflamação, dificuldade respiratória e, em casos graves, insuficiência respiratória.

Pacientes em estado crítico na UTI frequentemente precisam de oxigênio suplementar para manter níveis adequados de oxigênio no sangue. No entanto, a administração de oxigênio em altas doses e por tempo prolongado aumenta o risco de hiperóxia.

Para evitar a hiperóxia, os profissionais de saúde monitoram de perto a quantidade de oxigênio que o paciente recebe, ajustando a dose conforme necessário. Eles também avaliam regularmente a função pulmonar do paciente e outros parâmetros clínicos para identificar precocemente sinais de toxicidade do oxigênio.

Quais partes do corpo a hiperóxia afeta?

Principalmente os pulmões e o sistema nervoso central. A hiperóxia também pode afetar outros órgãos e sistemas do corpo, como os olhos, o coração e os rins, embora os mecanismos exatos ainda não sejam totalmente compreendidos.Ilustração mostra hiperoxia no cérebro humano - dezenas de termos importantes que descrevem as propriedades e características da hiperoxia pintados sobre o córtex cerebral para simbolizar a conexão da hiperoxia com a mente.

É importante ressaltar que:

  • Morrer por excesso de oxigênio é uma condição relativamente rara em pacientes que recebem oxigênio suplementar sob supervisão médica adequada.
  • A necessidade de oxigênio suplementar em pacientes na UTI é avaliada individualmente, e a dose e o tempo de exposição são determinados por profissionais de saúde qualificados, levando em consideração o quadro clínico do paciente e outros fatores.

Se você tiver dúvidas sobre a hiperóxia ou o uso de oxigênio suplementar, converse com seu médico. Ele poderá te explicar os riscos e benefícios do tratamento e te orientar sobre a forma mais segura de utilizá-lo.

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Morte de Gene Hackman: ator morreu por complicações cardíacas; esposa faleceu uma semana antes

Nesta sexta-feira (7), foi divulgada a autópsia realizada nos corpos do ator Gene Hackman e de sua esposa, Betsy Arakawa. Segundo a análise, Hackman morreu de doença cardíaca – agravada por hipertensão crônica, problemas respiratórios e o avançado estágio de Alzheimer.

Hackman, de 95 anos, teve seu marca-passo registrado com um ritmo cardíaco anormal em 18 de fevereiro, data considerada como o provável momento de sua morte.

Hackman e Arakawa (Imagem: Featureflash Photo Agency/Shutterstock)

Já Arakawa, de 65 anos, faleceu cerca de uma semana antes, vítima de hantavírus pulmonar – síndrome rara e potencialmente fatal transmitida por partículas presentes em excrementos de roedores.

Segundo a médica legista Heather Jarrell, do Escritório de Investigação Médica do Novo México (EUA), os exames descartaram a hipótese de envenenamento por monóxido de carbono e confirmaram que ambas as mortes ocorreram por causas naturais.

É bem possível que ele não soubesse que ela estava morta“, afirmou Jarrell, destacando que o comprometimento cognitivo de Hackman o impediu de perceber a ausência de sua esposa.

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Relembre como Gene Hackman e sua esposa foram encontrados

  • Os corpos foram descobertos entre os dias 26 e 27 de fevereiro, na casa onde o casal vivia, situada em um condomínio nas encostas do Novo México;
  • As condições de aridez e a elevada altitude – cerca de 2,2 mil metros – contribuíram para um processo de decomposição com sinais de mumificação;
  • Investigações apontam que Arakawa havia realizado suas últimas atividades em 11 de fevereiro, ao visitar uma farmácia, um pet shop e um supermercado, antes de retornar à residência;
  • Durante a perícia, também foi constatado que um dos três cães do casal foi encontrado morto em uma caixa, próximo ao local onde Betsy foi descoberta, enquanto os outros dois animais sobreviveram;
  • Autoridades ressaltam que os cães não são suscetíveis à doença causada pelo hantavírus.

Especialistas, como o ex-legista Dr. Michael Baden, acreditam que o estado avançado de Alzheimer de Hackman foi fator determinante para que ele permanecesse alheio à morte de Betsy, intensificando o desfecho trágico.

Gene Hackman
Ator teria falecido uma semana após sua esposa de causas naturais (Imagem: Featureflash Photo Agency/Shutterstock)

Ambos os óbitos ocorreram naturalmente, mas o comprometimento cognitivo de Hackman o deixou incapaz de buscar ajuda após a perda de sua esposa”, explicou Baden à agência de notícias Associated Press (AP).

A investigação segue em aberto para confirmar, com precisão, os horários dos óbitos e compreender melhor a sequência dos eventos, mas todas as evidências apontam para diferença de aproximadamente uma semana entre as mortes.

Enquanto a comunidade artística e os fãs lamentam a perda do lendário ator, o caso reforça a importância do cuidado e monitoramento contínuo de idosos que sofrem de demência, além de evidenciar os riscos das doenças raras mesmo em ambientes residenciais.

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