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Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

A clonagem de placas é uma prática criminosa em crescimento no Brasil e representa um problema cada vez mais sério para motoristas e autoridades. Criminosos utilizam esse golpe para dar aparência legal a veículos roubados ou furtados, falsificando dados de identificação como placas, número de chassi e documentos.

O objetivo é criar uma cópia visualmente idêntica de um veículo legítimo, dificultando a detecção em fiscalizações de rotina. Para isso, escolhem geralmente um carro da mesma marca, modelo, cor e ano, o que torna a fraude difícil de ser percebida.

Esses veículos clonados costumam ser usados para muito mais do que simplesmente circular sem chamar atenção. Eles servem como ferramenta para a prática de crimes graves, como assaltos, sequestros, tráfico de drogas e até homicídios.

Como as placas falsas correspondem a um carro verdadeiro e regularizado, os criminosos conseguem passar por radares, câmeras de segurança e barreiras policiais sem levantar suspeitas imediatas.

Em outros casos, a clonagem é feita por motoristas que querem escapar de multas, rodízio ou restrições administrativas. No fim, quem sofre as consequências é o proprietário do veículo original, que pode ser responsabilizado por infrações que não cometeu.

Como os criminosos clonam as placas de carros e motos?

O processo de clonagem começa com a escolha de um veículo que servirá como modelo. Os criminosos procuram por carros com características semelhantes ao que será falsificado, de preferência com histórico limpo e em circulação regular.

Placa de um carro (Imagem: J.P. Junior Pereira / Shutterstock)

A placa desse carro é então copiada e aplicada em outro veículo, geralmente roubado ou furtado. Em alguns casos, há também adulteração do número de chassi e aplicação de etiquetas falsas para disfarçar a origem do veículo.

Com a clonagem concluída, o veículo pode ser vendido como se fosse legítimo, utilizado por quadrilhas para cometer crimes ou usado no dia a dia sem levantar suspeitas.

Há registros de casos em que um mesmo carro clonado gerou dezenas de multas em diferentes estados, prejudicando o dono do carro verdadeiro por longos períodos. A falsificação pode incluir documentos, como CRLV, e até vistoria forjada.

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Como descobrir e o que fazer se seu veículo foi clonado?

O dono do veículo geralmente descobre o problema ao receber notificações de multas que não reconhece ou ao ter o carro apreendido em uma blitz. Nesses casos, é fundamental agir rapidamente. O primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência e solicitar a abertura de um processo administrativo junto ao Detran.

Mecânico faz checagem para a manutenção do veículo (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

O procedimento exige apresentação de documentos como RG, CPF, comprovante de residência, CRV, CRLV e cópias das notificações indevidas. Também é importante apresentar fotos do veículo para comparação com o suposto clone.

Fotos de câmeras de trânsito ou radares que flagraram o veículo clonado são essenciais para demonstrar que há diferenças visíveis, como adesivos, rodas diferentes ou itens de personalização.

O processo pode ser demorado, mas é a única forma de provar que seu veículo foi clonado e de cancelar as multas injustas.

Em alguns estados, também é possível solicitar a troca da placa, para evitar novas fraudes. Já para quem circula com uma placa clonada, mesmo que sem saber, as penalidades são severas. Além da apreensão do veículo, o condutor pode responder criminalmente e ter a CNH suspensa.

Com informações de Detran-PB.

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Você teria? Nova moto elétrica funciona com energia solar e eólica

A chinesa YongLE Risheng, fabricante de veículos movidos a energia renovável, lançou uma nova moto elétrica que funciona com energia eólica e solar. O modelo – que recebeu o nome de YongLE Risheng CG – conta com uma bateria de lítio-fosfato de 30 Ah, motor de 1500 W e uma aparência para lá de esquisita.

Entenda:

  • A nova moto elétrica YongLE Risheng CG funciona com energia eólica e solar;
  • Lançado pela chinesa YongLE Risheng, o modelo conta com uma bateria de lítio-fosfato, motor de 1500 W e um “teto” com painéis solares e uma turbina eólica;
  • Com uma carga da bateria, a moto pode chegar a 120 km com velocidade máxima de 59 km/h;
  • Usando energia solar ou eólica, o alcance diminui para cerca de 50 km;
  • A moto elétrica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site da fabricante – e as informações de desempenho não foram comprovadas;
  • Com informações do New Atlas.
Moto elétrica solar e eólica parece Honda CG 125 modificada. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

A moto chinesa parece ser uma versão modificada da Honda CG 125, lançada na década de 70. Graças a uma cobertura equipada com painéis solares de de 250 W, a Risheng CG pode ser alimentada pela energia do sol. O motorista também tem a opção de aproveitar a força do vento usando uma turbina eólica presa ao “teto” da motocicleta.

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Moto elétrica solar e eólica já está à venda

Com uma carga de seis a oito horas da bateria, a CG da YongLE pode percorrer entre 80 e 120 km, com velocidade máxima de 59 km/h. Usando energia solar ou eólica, porém, esse alcance diminui para cerca de 50 km. A moto elétrica também é equipada com freios a disco em ambas as rodas, garfo telescópico na dianteira, amortecedores hidráulicos na traseira e transmissão de três marchas.

Informações sobre a moto eólica e solar não foram confirmadas. (Imagem: YongLE Risheng/Divulgação)

Apesar do teto – fixado no chassi e no eixo traseiro – e da turbina, a YongLE Risheng CG pesa só 133 kg. A moto movida a energia solar e eólica já está à venda, mas os preços não estão disponíveis no site oficial da fabricante.

E é importante destacar que os dados de desempenho divulgados pela empresa não foram comprovados por órgãos independentes ou testes públicos.

Além da moto elétrica, a YongLE Risheng também é conhecida pelo YLRS Fengchi160 – um triciclo-motocicleta com turbinas eólicas –, barcos elétricos e outros EVs diferentões.

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Como é avaliada a potência de um carro e moto?

A potência de um veículo sempre chama atenção nas fichas técnicas, especialmente quando falamos em desempenho. Mas o que esse número realmente representa e como ele é medido?

Entender esse conceito ajuda motoristas a escolherem melhor seus veículos e a compreenderem o comportamento do motor em diferentes situações de uso. Então, vamos entender como se avalia a potência de um carro? Continue a leitura.

O que é a potência de um veículo, como carros e motos?

Potência é a quantidade de trabalho que um motor consegue realizar em um determinado tempo.

Com o novo motor “G20E”, a Toyota demonstra sua ambição de competir de igual para igual com as marcas premium alemãs. (Imagem: Divulgação/Toyota)

No mundo automotivo, a medida que avalia a potência de um carro é tradicionalmente expressa em “cavalos-vapor” (cv) ou “horsepower” (hp).

A origem dessa unidade vem do século XVIII, quando James Watt (sim, o mesmo da eletricidade), um dos pioneiros da Revolução Industrial, comparou o desempenho de suas máquinas a vapor à força dos cavalos usados na tração de cargas.

Mesmo com o advento do Sistema Internacional de Unidades, que utiliza o watt como unidade padrão, o “cavalo-vapor” continua sendo uma medida amplamente adotada na indústria automotiva, principalmente por sua familiaridade com o público.

Como é avaliada a potência de um carro e moto?

Tesla Model S Plaid x Hayabusa
Reprodução/YouTube/Drag Racing & Car Stuff

Dinamômetro

O método mais comum para avaliar a potência de um veículo é por meio de um equipamento chamado dinamômetro. O veículo é acoplado a esse aparelho, que simula condições de uso real e mede o torque gerado pelas rodas ou diretamente no motor. A partir disso, é possível calcular a potência com precisão.

Existem diferentes tipos de dinamômetros de motor, de chassi ou de transmissão, e cada um é usado de acordo com o tipo de análise desejada. Esses testes são realizados tanto por fabricantes quanto por oficinas especializadas e preparadores automotivos.

Fórmula de cálculo

Uma das formas clássicas de calcular a potência de um motor é por meio da seguinte fórmula:

  • Horsepower (HP) = (Torque x RPM) / 5.252

Essa equação é amplamente aceita em testes de bancada e combina o torque (força de rotação) com a rotação do motor por minuto (RPM). A constante 5.252 surge de uma conversão baseada em unidades de força e movimento angular, como mostra a Power Test LLC.

Em outras palavras, quanto maior o torque e a rotação do motor, maior será a potência entregue. Isso significa que um carro com torque alto em rotações elevadas tende a ter um desempenho mais agressivo, ideal para pistas ou manobras que exigem aceleração rápida.

Diferença entre potência bruta e líquida

Um detalhe importante é a diferença entre potência bruta e potência líquida. A potência bruta é medida sem considerar perdas por atrito de componentes auxiliares do motor, como alternador, ar-condicionado e escapamento.

Início de uma corrida na Fórmula 1
Início de uma corrida na Fórmula 1 – Imagem: Michael Cola / Shutterstock

Já a potência líquida leva esses fatores em conta e costuma representar melhor o que o motor entrega no uso real.

Por isso, entender como se avalia a potência de um carro é importante na hora de comparar modelos diferentes.

É importante saber qual tipo de medição está sendo usado. No Brasil, por exemplo, o padrão atual é a medição líquida segundo normas do Inmetro, o que traz maior fidelidade à experiência do motorista.

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Potência nas motos

Nas motocicletas, a medição da potência segue o mesmo princípio, mas os valores são adaptados ao tamanho e uso do motor.

Primeiras unidades chegarão às concessionárias em fevereiro (Imagem: Yamaha/Divulgação)

Muitas motos têm motores menores, com altas rotações, o que resulta em potências mais modestas, mas com respostas rápidas e leves.

Modelos esportivos podem ter potências elevadas para garantir desempenho em pistas, enquanto motos urbanas prezam por eficiência e economia, mesmo com números de potência mais baixos.

Importância da potência na prática

Ter um veículo com alta potência não significa apenas velocidade. Potência está diretamente ligada à capacidade de carga, retomadas, aceleração e segurança em ultrapassagens.

No entanto, para o uso urbano, veículos com potências moderadas costumam ser mais eficientes e econômicos.

Ao avaliar a potência de um veículo, é essencial considerar o perfil de uso: um carro de 300 cv pode ser ótimo para pistas ou viagens longas, mas pode consumir mais combustível e exigir mais manutenção no uso diário.

Com informações de Power Test, LLC

Qual a moto mais rápida do mundo atualmente?

A moto mais rápida do mundo atualmente é a Dodge Tomahawk, capaz de atingir velocidades próximas a 560 km/h.

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Conheça a moto mais barata dos EUA – e veja seu preço

Sabe aquela história de que o barato pode sair caro? Ela se aplica perfeitamente nessa motocicleta. Pelo menos é isso que indicam as avaliações de clientes nos Estados Unidos.

O modelo MC-N025, da marca X-Pro USA, ficou conhecido por ser a moto zero km com o menor preço de todo o país. Ela custa apenas US$ 1 mil.

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Ok, fazendo a conversão, estamos falando de algo na casa dos R$ 6 mil. Mas esqueça o peso da moeda. Até porque o salário médio do americano é mais alto do que o nosso. Pense, portanto, que ela custaria aproximadamente R$ 1 mil no Brasil.

Bem barato, certo? Certo. O problema são os defeitos frequentes e o pacote “faça você mesmo”, como mostra esse vídeo oficial a seguir:

Alguns poréns

  • Como relataram alguns clientes, o modelo funciona bem como um brinquedo de montar – ou como uma cobaia para você testar suas habilidades como mecânico.
  • A recomendação dessas pessoas é que você aperte bem os parafusos antes de sair andando pelas ruas, já que muitos itens vêm frouxos.
  • Falando nisso, o uso é autorizado somente para as ruas mesmo: a marca afirma que a moto não pode pegar estradas.
  • Ainda segundo informa o site New Atlas, um comprador disse que tentou ultrapassar a marca dos 100 km/h e o veículo começou a tremer.
  • O mais prudente, portanto, é limitar a velocidade.
  • O motor é um monocilíndrico 154FMI-3 de 125 cc refrigerado a ar.
  • Ele produz 8,3 cavalos de potência e 6,2 lb-ft de torque.
  • Não é ruim, mas está bem longe dos melhores modelos do mercado.
  • O problema é o resto do veículo, que, de acordo o New Atlas, parece ser uma réplica da Honda SS50 do final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
  • Lembrando que estamos caminhando pra década de 2030…
Ok, a moto pode ter alguns defeitos, mas também tem suas qualidades, a começar pelo preço – Imagem: Reprodução/X-Pro USA

E os pontos positivos?

Para não ficar somente nas críticas, alguns usuários contaram que a moto atendeu às expectativas deles – já que eles não esperavam um veículo de ponta por apenas US$ 1 mil. A X-Pro MC-N025 percorre bem pequenas distâncias e está longe de ser feia. O principal diferencial, porém, é o preço.

No site oficial da marca, o modelo sai por US$ 1.119,95 com frete grátis para todo o território americano. Esse link da Amazon, no entanto, oferece o mesmo produto pela bagatela de US$ 799! Sim, esse valor por uma moto zero km!

Agora é uma questão de ajuste de expectativas, como disseram alguns clientes. Se você quiser um veículo potente e de confiança, passe longe dela.

Agora, se quiser economizar e busca algo para ir até a padaria na esquina, ela pode ser um bom negócio. E que fique claro: bom negócio para os americanos apenas. O modelo não está disponível para vendas no Brasil.

As informações são do New Atlas.

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