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O novo plano global da Xiaomi: vender carros elétricos

Qual a primeira coisa que vem à sua cabeça quando lê a palavra Xiaomi? Smartphones, correto? A resposta nem tem como ser diferente. A gigante chinesa é a terceira maior fornecedora de celulares do mundo.

Você já deve ter se deparado alguma vez com um Redmi ou um POCO – modelos, que, aliás, vivem aparecendo na lista de melhores aparelhos do ano. Já deve ter visto também algum notebook, fone de ouvido ou televisor da marca. Essa lista deve aumentar em breve – e de um jeito que pouca gente imaginava.

A Xiaomi planeja começar a vender seus veículos elétricos fora da China “nos próximos anos”. A informação é do presidente da empresa, William Lu. Ele conversou com a imprensa durante o MWC 2025, na Espanha, a maior feira mobile do mundo.

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A companhia entrou oficialmente no segmento em 2021. De lá para cá, porém, lançou apenas um carro – e ele ficou restrito ao mercado local.

William Lu não deu muitos detalhes dos próximos passos, mas indicou que a marca pretende concorrer com os principais players do setor, como a Tesla. Para isso, a aposta é em modelos ousados e em alta tecnologia.

Conheça o novo SU7 Ultra

Além de muito bonito, o modelo conta com muita potência e tecnologia de ponta – Imagem: Divulgação/Xiaomi
  • Apesar de a MWC ser uma feira voltada para os smartphones, o estande da Xiaomi conta com um carrão que vem chamando bastante a atenção do público em Barcelona.
  • Trata-se do SU7 Ultra, o primeiro veículo elétrico premium da marca.
  • O foco, como já dissemos, é em tecnologia de ponta, mas também em esportividade.
  • O EV é movido por um sistema de três motores desenvolvido pela Xiaomi, capaz de entregar 1.526 cavalos de potência e 1.770 Nm de torque.
  • Esse conjunto é insano e permite ao carro acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 1,98 segundo!
  • Ah, e faz com que o veículo atinja uma velocidade máxima de 350 km/h!
  • O modelo utiliza freios de disco de carbono-cerâmica, capazes de suportar temperaturas superiores a 1.300 °C, garantindo uma frenagem eficiente em qualquer situação.
  • O SU7 Ultra vem ainda com uma bateria CATL Qilin II de 93,7 kWh, que proporciona uma autonomia de 620 km no ciclo CLTC.
  • A recarga também é um destaque: o sistema de carregamento DC 5.2C permite carregar a bateria de 10% a 80% em apenas 11 minutos.
O plano da marca chinesa é vender esse e outros modelos para o restante do mundo dentro de alguns anos – Imagem: Divulgação/Xiaomi
  • E todo esse pacote vem dentro de um design belíssimo (como mostram as imagens acima).
  • O modelo custa a partir de 529.000 yuans chineses (US$ 72.627).
  • Fazendo a conversão, estamos falando em algo na casa dos R$ 450 mil.
  • Mesmo com o valor elevado, William Lu disse que a Xiaomi recebeu mais de 15 mil pedidos nas últimas 24 horas.

MWC 2025

O Mobile World Congress 2025 ocorre entre os dias 3 e 6 de março em Barcelona, na Espanha. E o EV da Xiaomi não foi o único destaque da maior feira de tecnologia móvel do mundo.

O evento contou com a apresentação de um notebook conceito da Lenovo com painel solar e uma tela dobrável. O Yoga Solar PC promete carregamento em 20 minutos para mais de uma hora de reprodução de vídeos.

Outra novidade veio do Google. A big tech implementou uma função muito aguardada no Gemini Live: em breve, será possível compartilhar a tela e realizar chamadas de vídeo com o assistente. Sim: você poderá conversar em chamada de vídeo com a IA!

As informações são da CNBC.

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É tela atrás de tela! Conheça o notebook da Lenovo que tem display dobrável

A Lenovo continua a apostar em inovações para o segmento de notebooks. Após lançar modelo com tela extensível e outro alimentado por energia solar, a empresa apresentou o ThinkBook Flip, dispositivo com tela dobrável que pode alcançar 18 polegadas na posição vertical. A novidade foi anunciada durante a participação da marca na MWC 2025.

O ThinkBook Flip utiliza o mesmo painel OLED do ThinkBook Plus Gen 6, conhecido por sua tela rolável. Contudo, sem o mecanismo que encolhe a tela, o novo modelo ganha 0,4 polegadas a mais, totalizando 18,1 polegadas.

Notebook dá grande ganho de tela na vertical (Imagem: Divulgação/Lenovo)

Lenovo e sua versatilidade três em uma

Quando a tela é dobrada, o aparelho funciona como um notebook convencional de 13 polegadas, mas com a vantagem de incorporar uma segunda tela na parte traseira.

Essa configuração permite exibir conteúdo para outra pessoa, funcionando como um monitor adicional – recurso bastante interessante para o ambiente corporativo, público-alvo da Lenovo. Alternativamente, o dispositivo pode ser usado como um tablet, mantendo a tela traseira ativa enquanto a tampa está fechada.

Porém, o grande diferencial do Lenovo ThinkBook Flip surge quando a tela está completamente aberta. Com resolução de 2000 x 2664 píxeis, o notebook proporciona excelente visualização de páginas da internet e documentos, além de permitir a divisão de janelas de aplicativos de forma vertical, o que pode aumentar significativamente a produtividade.

Thinkbook Flip de perfil com a tela totalmente esticada
Dispositivo ainda não tem data de lançamento e nem preço definidos (Imagem: Divulgação/Lenovo)

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Recursos inovadores

  • Entre os destaques deste novo modelo está um touchpad avançado, chamado Smart ForcePad, que conta com atalhos iluminados por LEDs;
  • Essa tecnologia facilita o controle multimídia e outras funções, podendo, ainda, ser transformada em teclado numérico, compensando o tamanho reduzido do teclado físico, que não inclui essa funcionalidade;
  • Embora o Lenovo ThinkBook Flip ainda esteja em fase conceitual, as especificações já chamam a atenção: ele deverá ser equipado com processador Intel Core Ultra 7, 32 GB de RAM LPDDR5X, armazenamento via SSD PCIe, portas Thunderbolt 4 e leitor de digitais;
  • No momento, não há previsão para o lançamento comercial deste modelo.
Notebook retraído, como se fosse um tablet
Thinkbook Flip também pode ser um tablet (Imagem: Divulgação/Lenovo)

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MWC 2025: veja as principais novidades apresentadas no evento de tecnologia

Começou, na segunda-feira (3), a Mobile World Congress (MWC) 2025, em Barcelona (Espanha). No evento, empresas de tecnologia apresentam novos conceitos de dispositivos e sistemas que podem (ou não) chegar até nós. A seguir, o Olhar Digital faz um apanhado de algumas das novidades que já deram as caras por lá:

O que tem de interessante na MWC 2025?

Lente de câmera profissional em smartphones Xiaomi e Realme

As câmeras dos nossos smartphones parecem não ter fim na escalada de tamanho. No novo Xiaomi 15 Ultra, um imenso conjunto de câmeras ocupa a parte traseira, a Nothing reinventou completamente o arranjo de suas lentes para incluir um periscópio no Phone 3A Pro e circulam rumores de que até a Apple pretende acoplar uma barra robusta de câmeras na traseira dos modelos iPhone 17 Pro ainda este ano.

Mas por que parar por aí? Imagine se pudéssemos incorporar todo o peso e robustez de uma câmera profissional no seu telefone. E se a câmera do seu aparelho pudesse ser transformada em algo muito maior?

Foi exatamente essa a aposta tanto da Xiaomi quanto da Realme na MWC 2025. As duas empresas apresentaram smartphones conceituais totalmente diferentes, que buscam reduzir a distância entre a portabilidade dos smartphones e a qualidade de uma DSLR.

Lente de DSLR é compatível com no Xiaomi 15 Ultra (Imagem: Divulgação/Realme)

Realme

  • Segundo o The Verge, a proposta da Realme remete a algo já conhecido;
  • Seu “conceito de lente intercambiável” acopla lente completa de DSLR à ilha de câmeras do seu aparelho conceitual – ideia que lembra proposta que a Xiaomi já exibiu em 2022;
  • Esse modelo exclusivo, que não se baseia nos smartphones atuais da Realme, conta com duas câmeras convencionais na traseira, somadas a um sensor customizado do tipo de uma polegada da Sony, que, inicialmente, vem sem lente acoplada, permitindo ao usuário inserir a sua própria via montagem proprietária;
  • Essa abordagem assemelha-se àquela adotada por empresas, como a Moment, que, há anos, oferecem lentes personalizadas para acoplar nas câmeras dos smartphones.

No conceito da Realme, o sistema foi pensado para funcionar com duas lentes: uma de 73 mm para retratos e outra telefoto de 234 mm. Para o Verge, após testes, anexar uma lente telefoto tão imponente em uma extremidade do aparelho desestabiliza o equilíbrio, tornando a experiência pouco prática.

A Realme optou por utilizar uma montagem padrão M, o que, em teoria, permitiria a conexão de qualquer lente compatível – vantagem que seria bastante atrativa se o produto fosse lançado comercialmente.

Na prática, porém, a compatibilidade pode ser limitada, já que a empresa adaptou seu aplicativo de câmera para suportar essas duas lentes específicas. Ressalte-se que essa conexão é puramente mecânica, sem suporte para lentes com autofoco ou funções além do modo manual.

Xiaomi

Enquanto a Realme aposta na ideia de lente intercambiável que se integra à ilha de câmeras, a Xiaomi apresenta abordagem que soluciona alguns desses problemas – mas que, também, traz seus próprios desafios.

Seu Sistema Óptico Modular é construído a partir de versão customizada do Xiaomi 15, que conta com um anel de ímãs inspirados no Apple MagSafe na parte traseira.

Uma lente separada se fixa nesse ponto magnético central, mas, crucialmente, vem equipada com seu próprio sensor, rompendo as limitações do hardware interno do aparelho. Trata-se, assim, de versão moderna e magnética de uma ideia que lembra as efêmeras câmeras QX da Sony, que podiam ser acopladas à parte traseira de qualquer telefone.

A lente apresentada pela Xiaomi é uma 35 mm com abertura de f/1.4, equipada com sensor do tipo 4/3 de 100 megapixels – significativamente maior do que os sensores encontrados em qualquer smartphone, inclusive no conceito da Realme.

Estande da Xiaomi na MWC 2025
Empresa apresenta outros conceitos no evento (Imagem: Xiaomi)

Esse sensor maior permite captar mais luz, o que, em teoria, se traduz em fotos de melhor qualidade. Daniel Desjarlais, diretor de comunicações internacionais da Xiaomi, comentou com o Verge que a possibilidade de integrar um sensor maior é a principal motivação por trás desse formato inovador.

Dentro do anel magnético, dois contatos ajudam não apenas no alinhamento perfeito da lente, mas, também, gerenciam a transferência de energia e dados via um sistema óptico de 10 Gbps, batizado de LaserLink pela Xiaomi.

Ao contrário da conexão física da Realme, essa tecnologia permite que a lente opere com autofoco – embora a Xiaomi tenha mantido um anel de foco manual para ajustes mais precisos. As imagens, por sua vez, são processadas pelo software de imagem do próprio telefone, garantindo consistência no estilo visual com as demais fotos capturadas pelo dispositivo.

Outro ponto positivo do sistema modular da Xiaomi é a possibilidade de acoplar a lente no centro do aparelho ao invés de sobrepor ao módulo de câmera já existente. Esse design proporciona equilíbrio muito superior, tornando o dispositivo mais confortável para segurar e usar.

A fixação e remoção da lente ocorre com único movimento rápido e a ausência de uma montagem intermediária resulta em conjunto mais compacto do que o proposto pela Realme.

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Samsung e suas telas dobráveis

O grupo de displays da Samsung apresentado na MWC 2025 parece ter seguido a linha de “dobra e desdobra“, apresentando conceitos inovadores de telas dobráveis, como uma maleta com tela integrada e um console portátil de jogos dobrável.

Naturalmente, a Samsung Display é uma fabricante de telas e esses conceitos são apenas demonstrações do potencial de suas tecnologias caso sejam incorporadas por outros fabricantes.

Mas, segundo o Verge, mesmo assim, os protótipos são impressionantes e fizeram grande sucesso entre os visitantes da MWC 2025, que precisavam ser lembrados diversas vezes para não tocar nos aparelhos. Isso vale especialmente para o protótipo do console portátil no estilo Nintendo Switch, que se abre totalmente plano e se dobra ao meio para facilitar o armazenamento após o uso.

O Verge ainda traz que outro conceito que chamou a atenção no estande da Samsung na MWC 2025 foi um smartphone no estilo Samsung Galaxy Z Flip, assimétrico. Quando totalmente aberto, ele se assemelha a uma tela convencional, mas ao fechar, suas duas dobradiças deixam uma parte da tela interna exposta.

A Samsung apresentou uma série de outros exemplos e conceitos em seu estande, alguns dos quais já tínhamos visto na CES 2025. Se você consegue imaginar uma tela que se estica, se dobra ou se flexiona de alguma forma, a Samsung Display provavelmente tem um conceito nesse estilo.

Estande da Samsung na MWC 2025
Sul-coreana também trouxe várias novidades (Imagem: Divulgação/Samsung)

Nothing 3A

Os smartphones Nothing 3A foram anunciados recentemente, trazendo nova interpretação ao lema da empresa de “tornar a tecnologia mais divertida novamente”. Com hardware aprimorado em relação ao Phone 2A, câmeras atualizadas e recurso inovador chamado Essential Space, os aparelhos permitem armazenar e indexar capturas de tela, notas de voz e fotos diversas por meio de botão exclusivo.

Com preços a partir de US$ 379 (R$ 2,21 mil, na conversão direta) para o 3A e US$ 459 (R$ 2,68 mil) para o 3A Pro, os dispositivos apresentam especificações sólidas para a faixa intermediária — além de oferecerem uma amostra do que a Nothing vem desenvolvendo para este momento tão focado em IA.

O Verge aponta que a principal distinção entre o 3A e o 3A Pro está nas câmeras, perceptível à primeira vista. No 3A Pro, a proeminente estrutura redonda da câmera abriga lente telefoto periscópica com zoom de 3x, enquanto o 3A conta com zoom padrão de 2x.

Ambos os aparelhos vêm equipados com câmera principal de 50 megapixels com abertura f/1.8 e câmera ultrawide de oito megapixels. As câmeras telefoto utilizam sensores de 50 megapixels para oferecer zoom sem perda, com 4x no 3A e 6x no 3A Pro.

Com telas de 6,77 polegadas, os dispositivos são grandes e o 3A Pro se destaca por seu aspecto mais robusto devido à saliência de sua montagem de câmera. Ambos adotam o design marcante com traseira translúcida da Nothing, que confere visual ousado e ajuda a disfarçar o incômodo recesso da câmera do 3A Pro.

Os aparelhos são alimentados pelos chipsets Snapdragon 7S Gen 3, contam com 12 GB de RAM e oferecem 256 GB de armazenamento, bastante generoso para a categoria intermediária. Eles vêm com o Android 15 e a Nothing promete três anos de atualizações do sistema operacional e seis anos de patches de segurança. Atualmente, os smartphones estão sendo oferecidos nos EUA por meio do programa beta da Nothing.

Embora a interface Glyph e as tiras de LED ainda estejam presentes, a empresa parece estar direcionando seus esforços para funcionalidades de software. O Essential Space é um novo recurso que possibilita o armazenamento de capturas de tela, notas de voz e imagens, de forma semelhante ao aplicativo Pixel Screenshots, do Google.

Nothing 3A e 3A Pro já estão em pré-venda (Imagem: Reprodução/X/Nothing)

Sua galeria de fotos está cheia de imagens de momentos que você quer lembrar? Você gostaria de ter um espaço para guardar aquelas fotos inspiradoras para a reforma do banheiro? Ou precisa de um lugar para arquivar informações de um e-mail que você sempre precisa procurar?

Essa é a ideia por trás do Essential Space. Ao salvar seus arquivos nele, o sistema utiliza IA para extrair informações relevantes e organiza tudo o que, de outra forma, ficaria disperso pelo seu aparelho.

Atualmente, a funcionalidade do Essential Space é simples, mas a Nothing já planeja implementar mais recursos, como um modo que inicia a gravação de uma nota de voz ao virar o aparelho e a capacidade de organizar, automaticamente, conteúdos relacionados em coleções. Trata-se de recurso útil com camada inteligente de IA, demonstrando que a empresa investe na tecnologia de forma significativa e não apenas por modismo.

O modelo 3A já pode ser encomendado a partir desta terça-feira (4), com envio previsto para 11 de março. Já o 3A Pro estará disponível para pedidos a partir de 11 de março, com envios iniciando em 25 de março.

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