asteroides-terra-1-1024x595-1

Cinco asteroides passam perto da Terra nesta quarta-feira

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra. 

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

Leia mais:

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FD2

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 11 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de quatro andares
  • Distância estimada: 2,1 milhões de km

2 – 2025 FR2

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 15 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 2,72 milhões de km

3 – 2014 TN17

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 165 metros
  • Tamanho relativo: Edifício Itália, em São Paulo, com 46 andares
  • Distância estimada: 5,09 milhões de km

4 – 2025 DW5

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 40 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 14 andares
  • Distância estimada: 6,33 milhões de km

5 – 2024 FS5

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 49 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 16 andares
  • Distância estimada: 7,38 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

O post Cinco asteroides passam perto da Terra nesta quarta-feira apareceu primeiro em Olhar Digital.

image-1-4-1024x655

É por isso que os astronautas precisam de macas ao voltarem do espaço

Na última terça-feira (18), Sunita Williams e Butch Wilmore finalmente retornaram à Terra após mais de nove meses “presos” no espaço. A bordo da cápsula Dragon Freedoms, da SpaceX, os astronautas da NASA pousaram na costa do Golfo da Flórida e foram recebidos com macas – mas isso não envolveu nenhum ferimento ou doença. Qual é o motivo por trás das macas, então?

Entenda:

  • Ao retornarem para a Terra após mais de nove meses no espaço, os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore foram recebidos com macas;
  • A medida – que é obrigatória – serve para manter os astronautas protegidos;
  • Isso porque, com seu corpo acostumado às condições do espaço (como a falta de gravidade), eles voltam para a Terra com os músculos atrofiados, geralmente sentindo náusea e tontura.
Astronautas são recebidos com macas ao voltarem para a Terra. (Imagem: NASA Astronauts/X)

Ao alcançarem a Terra outra vez, muitos dos astronautas sequer querem ser carregados em macas. A medida, entretanto, é obrigatória: após algum tempo no espaço, seu corpo passa por tantas mudanças que você simplesmente não consegue sair da nave andando normalmente logo após o pouso.

Leia mais:

Astronautas são recebidos em macas na Terra para evitar tontura e náusea

Ao Live Science, John DeWitt, ex-cientista da NASA, explica que, na falta de gravidade do espaço, nosso corpo passa por uma série de mudanças. Isso inclui o sistema vestibular, localizado no ouvido interno e responsável pelo equilíbrio, que passa a ignorar alguns estímulos sensoriais enquanto o cérebro se adapta à ausência de peso. É comum, portanto, sentir enjoo temporário ao retornar à Terra.

Os astronautas Barry Wilmore e Sunita Williams ficaram “presos” no espaço durante nove meses. Crédito: NASA

Além disso, no espaço, não é preciso usar os músculos. Com isso, os astronautas também acabam enfrentando a atrofia muscular, voltando pra casa enfraquecidos. Para reduzir o problema, portanto, as equipes que passam longos períodos no espaço precisam seguir um programa rígido de exercícios todos os dias.

Sunita Williams e Butch Wilmore foram lançados ao espaço no dia 5 de junho de 2024, a bordo de uma cápsula Boeing Starliner, mas uma série de problemas – como defeitos nos propulsores – fizeram com que a nave fosse trazida de volta à Terra sem seus tripulantes. Em 18 de março, após mais de nove meses na Estação Espacial Internacional (ISS), Williams e Wilmore finalmente retornaram ao planeta em segurança.

O post É por isso que os astronautas precisam de macas ao voltarem do espaço apareceu primeiro em Olhar Digital.

donald-trump-2-1024x682

Artemis 3 não vai mais levar à Lua a primeira mulher e a primeira pessoa preta? Entenda

Inicialmente, a missão Artemis 3 prometia levar a primeira mulher e a primeira pessoa preta à Lua. A NASA, no entanto, não menciona mais esse compromisso nos comunicados do programa, levantando dúvidas sobre o futuro da diversidade na exploração lunar.

A mudança ocorre em meio a uma reestruturação de políticas do governo de Donald Trump, que ordenou o fim de programas voltados à diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade (DEIA). Segundo a Casa Branca, essas iniciativas representam “desperdício de dinheiro público e discriminação vergonhosa”.

Donald Trump, presidente dos EUA, determinou o fim dos programas de diversidade da NASA e de todas as instituições apoiadas pelo governo. Crédito: Chip Somodevilla – Shutterstock

Relatórios indicam que a NASA tem eliminado conteúdos relacionados a esses esforços de seus canais oficiais. De acordo com o site Space.com, o jornal Orlando Sentinel apontou que todas as menções ao pouso da primeira mulher e da primeira pessoa afrodescendente na Lua foram removidas do site do programa Artemis.

Medida não altera tripulação selecionada para ir à Lua, diz NASA

Ainda não está claro se essa mudança afetará a escolha de astronautas para futuras missões lunares. Um porta-voz da NASA afirmou que a remoção das referências não altera a composição da tripulação. Segundo ele, o foco continua sendo o retorno da humanidade à superfície lunar.

O site oficial do programa Artemis antes afirmava que a NASA pousaria “a primeira mulher, a primeira pessoa preta e o primeiro astronauta de um país parceiro na Lua”. Agora, a mensagem foi reformulada para destacar apenas os avanços científicos e tecnológicos da missão e a preparação para futuras viagens a Marte.

A missão Artemis 2 vai levar à órbita da Lua, pela primeira vez na história, uma mulher (Christina Koch) e um homem preto (Victor Glover). Também fazem parte da tripulação Reid Wiseman e o canadense Jeremy Hansen. O quarteto, no entanto, não vai pousar em solo lunar. O próximo pouso da humanidade na Lua será com a missão Artemis 3, ainda sem tripulação anunciada. Crédito: NASA

Leia mais:

A exclusão de termos ligados à diversidade segue uma ordem executiva assinada por Trump logo no início de seu segundo mandato. Essa decisão exigiu que agências financiadas pelo governo federal encerrassem programas e fechassem escritórios ligados a iniciativas de diversidade.

Janet Petro, administradora interina da NASA, enviou um comunicado aos funcionários justificando o corte. No memorando, ela afirmou que os programas DEIA “dividiram os americanos por raça, desperdiçaram dinheiro dos contribuintes e resultaram em discriminação vergonhosa”.

A agência espacial não foi a única afetada. Outras instituições científicas financiadas pelo governo dos EUA, como o Observatório Vera C. Rubin, em construção no Chile, também apagaram conteúdos relacionados a DEIA de seus sites.

Além das mudanças de discurso, a NASA enfrenta cortes orçamentários e redução de pessoal, parte de uma política do governo para diminuir gastos federais. Ainda não há informações sobre o impacto total dessas medidas na continuidade dos projetos da agência.

O post Artemis 3 não vai mais levar à Lua a primeira mulher e a primeira pessoa preta? Entenda apareceu primeiro em Olhar Digital.

asteroides-terra-1-1024x595

NASA informa quais são os cinco próximos asteroides a passar perto da Terra

Diariamente, o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA disponibiliza um painel online informando quais são os cinco próximos asteroides que passarão perto da Terra

É necessário ressaltar que esse “perto” é em proporções astronômicas. De acordo com a agência, é classificado como NEO (sigla em inglês para “objeto próximo da Terra”) qualquer corpo espacial que passe dentro de 7,5 milhões de km de distância de nós – o que representa 19,5 vezes a distância do planeta até a Lua. Se, além disso, ele for maior que cerca de 150 metros, é considerado um asteroide potencialmente perigoso (PHA) ou objeto potencialmente perigoso (PHO).

O painel exibe o nome do objeto, a data da maior aproximação, o diâmetro aproximado, tamanho relativo e distância da Terra para cada encontro. É possível visualizar os dados em metros/pés e quilômetros/milhas, bastando clicar sobre a opção desejada. Ao clicar no nome do objeto, é aberta uma página com detalhes sobre ele.

Asteroides que passam a pelo menos 7,5 milhões de km da Terra são considerados objetos próximos. Crédito: Mikael Damkier – Shutterstock

Lista das cinco próximas aproximações de asteroides

De acordo com a NASA, os cinco próximos asteroides a passar a menos de 7,5 milhões de km da Terra – portanto, relativamente perto – são:

1 – 2025 FT

  • Data: 25 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 12 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 1,9 milhão de km

2 – 2025 FN2

  • Data: 25 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 24 metros
  • Tamanho relativo: um avião ou um prédio de 10 andares
  • Distância estimada: 3,68 milhões de km

3 – 2025 FK2

  • Data: 25 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 13 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 4,54 milhões de km

4 – 2025 FR2

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 15 metros
  • Tamanho relativo: um ônibus ou um prédio de cinco andares
  • Distância estimada: 2,72 milhões de km

5 – 2014 TN17

  • Data: 26 de março de 2025
  • Diâmetro aproximado: 165 metros
  • Tamanho relativo: Edifício Itália, em São Paulo, com 46 andares
  • Distância estimada: 5,09 milhões de km
Se o asteroide próximo à Terra tiver mais de 150 metros de diâmetro, ele é considerado um objeto potencialmente perigoso para o planeta. Crédito: Luca9257 – Shutterstock

Leia mais:

Veja objetos próximos da Terra em tempo real

O painel online de observação de asteroides da NASA oferece uma ferramenta que permite monitorar NEOs em tempo real.

É possível acompanhar a localização exata de milhares de asteroides e cometas, as próximas cinco aproximações da Terra e explorar missões passadas, presentes e futuras a NEOs. 

Esta visualização interativa usa dados do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS) do JPL, que calcula órbitas de alta precisão para NEOs em apoio ao Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA.

O post NASA informa quais são os cinco próximos asteroides a passar perto da Terra apareceu primeiro em Olhar Digital.

Trump-and-Musk-1024x488

Crise na Nasa: funcionários temem demissões após ordem de Trump

A Nasa está planejando implementar um plano de reorganização para responder a ordem do presidente Donald Trump de eliminar “desperdício, inchaço e insularidade” em órgãos governamentais, sob a supervisão do departamento comandado por Elon Musk.

O timing não poderia ser pior: a agência espacial americana tem pela frente metas das mais ambiciosas em seus quase 67 anos de história, incluindo um assentamento lunar permanente após a retomada de missões à superfície da Lua no final da década.

Em um e-mail ao qual a CNN obteve acesso, a administradora interina da Nasa, Janet Petro afirmou que uma equipe interna vai definir uma “estratégia para identificar e agir em oportunidades de otimização da nossa organização — seja simplificando operações ou reduzindo relatórios”.

DOGE pressiona por demissões na agência espacial americana (Imagem: bella1105/Shutterstock)

O grupo recebeu o nome de “Tiger Team”, termo usado na era Apollo para se referir a reuniões criadas para lidar com um problema complexo em tempo real durante uma missão espacial, como explica a reportagem.

Janet Petro foi escolhida para liderar a agência até que o Senado americano confirme o novo administrador, o CEO da Shift4 Payments, Jared Isaacman, nomeado por Trump. A engenheira já chefiou as instalações de lançamento do Kennedy Space Center na Flórida.

Leia Mais:

Futuro incerto

Em fevereiro, a Nasa fechou um acordo com o Office of Personnel Management que evitou demissões generalizadas de trabalhadores em estágio probatório, como solicitado pelo departamento de Musk, conhecido como DOGE.

Logo da NASA
Escritórios inteiros da Nasa foram fechados em março (Imagem: SNEHIT PHOTO/Shutterstock)

Mas isso não impediu uma rodada de desligamentos no início de março, quando três escritórios tiveram as atividades encerradas, incluindo duas das principais divisões de políticas e alguns funcionários seniores de ciência e engenharia, em Washington, DC.

Segundo a CNN, os 23 profissionais receberam apenas 30 dias de aviso, e não 60, como prevê um regulamento da agência. A Nasa informou à reportagem que o cronograma está alinhado com a “necessidade urgente de cumprir a Ordem Executiva de Trump e cronogramas mais amplos de reestruturação do governo”.

Por enquanto, não há planos para preencher as posições agora desocupadas, que incluía, por exemplo, a equipe do Escritório de Tecnologia, Política e Estratégia (OTPS) e uma filial específica de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade. Funcionários disseram à CNN que esperam cortes de 30% a 50% da equipe da agência. 

O post Crise na Nasa: funcionários temem demissões após ordem de Trump apareceu primeiro em Olhar Digital.

oceano-1-1024x546

Nasa: novo satélite exibe o ‘verdadeiro fundo do mar’; assista

Já mostramos aqui no Olhar Digital que 70% da superfície da Terra é coberta por água – e quase a totalidade dela fica nos oceanos. Informamos também que o homem visitou e conhece apenas 5% das profundezas dos mares. Trata-se de um número bem pequeno, mas que pode melhorar com uma nova tecnologia da Nasa.

A Agência Espacial americana, em parceria com a CNES (a agência espacial francesa), lançou em 2022 um satélite batizado de SWOT: Surface Water and Ocean Topography. O dispositivo usa dados gravitacionais para revelar características do relevo do nosso planeta.

Leia mais

Antes, os satélites mais antigos usavam pulsos de radar para tentar desenhar esse retrato. Já os navios e outras embarcações utilizavam um sonar.

Nenhuma dessas tecnologias, porém, conseguiu trazer tantos detalhes como essa nova da Nasa. Um estudo científico publicado na revista Science já trazia esse quadro no fim do ano passado. E a agência acaba de divulgar um vídeo que mostra o que podemos chamar de ‘verdadeiro fundo do mar‘.

Montanhas e colinas no abismo

  • A animação acima traz o recorte de como é o fundo do mar nas costas do México, América do Sul e Península Antártica.
  • No vídeo, as regiões coloridas em verde são mais altas em relação às regiões coloridas em roxo.
  • Como já dissemos, os mapas usam dados baseados em gravidade para revelar características que os pesquisadores nunca tinham visto antes.
  • Por causa de sua massa maior, colinas abissais onduladas e vulcões submarinos, chamados montes submarinos, exercem uma atração gravitacional mais forte do que seus arredores.
  • Este método permite que o SWOT detecte essas “montanhas” e outras características que eram muito pequenas para satélites mais antigos encontrarem.
  • Os pesquisadores, por exemplo, agora sabem que essas colinas, formadas onde as placas tectônicas se separam umas das outras, cobrem cerca de 70% do fundo do oceano.
  • De acordo com os autores do estudo, isso as torna o relevo mais comum do planeta Terra.

Aplicações práticas

Em um nível prático, os mapas podem ajudar submarinos a navegar com mais segurança por terrenos oceânicos antes misteriosos. Os detalhes também devem ajudar no trabalho de instalação e manutenção de cabos de telecomunicações subaquáticos.

A Nasa desenvolve um trabalho de excelência buscando levar o homem para o espaço, mas também continua de olho no nosso próprio planeta – Imagem: bluefish_ds/Shutterstock

Vale destacar que a pesquisa usando dados do SWOT ainda está em andamento – ou seja, devemos esperar por novas descobertas no futuro.

E não somente sobre o relevo marinho. O satélite foi projetado para fazer muito mais do que mapear o fundo dos oceanos. Ele também é capaz, entre outras coisas, de medir a altura da água de rios, lagos e córregos.

O plano é que ele entregue, nos próximos anos, o primeiro levantamento completo sobre a água na superfície da Terra.

As informações são do The Verge.

O post Nasa: novo satélite exibe o ‘verdadeiro fundo do mar’; assista apareceu primeiro em Olhar Digital.

Gediz-Vallis-rover-Curiosity-Marte

Nasa encontra algo sem explicação em Marte; veja!

Desde 2014, o rover Curiosity, desenvolvido pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, realiza investigações no Monte Sharp, uma montanha localizada no coração da cratera Gale, em Marte, onde o equipamento pousou em 2011.

Em poucas palavras:

  • O rover Curiosity, da NASA, chegou em Marte em 2011;
  • Três anos depois, o equipamento começou a explorar o Monte Sharp, que fica no centro da cratera Gale, onde ele pousou;
  • Há pouco tempo, o rover cruzou o canal Gediz Vallis, que pode ser um antigo leito de rio;
  • Lá, encontrou pedras com cristais de enxofre, que ninguém sabe a origem.

O canal Gediz Vallis é uma região rica em pedras que pode ter sido um antigo leito de rio, de acordo com algumas teorias. Ao atravessar o local, o rover capturou imagens incríveis da área, que foram reunidas em uma panorâmica de 360 graus – revelando formações marcianas notáveis, como Kukenán Butte, Pinnacle Ridge e Texoli Butte, além da borda distante da cratera Gale.

O Curiosity capturou este panorama de 360 graus enquanto estava estacionado abaixo do cume de Gediz Vallis (visto à direita), uma formação que preserva o registro de um dos últimos períodos úmidos vistos nesta parte de Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS

A origem do canal Gediz Vallis ainda é um mistério. Cientistas sugerem que ele pode ter sido formado por diferentes processos, como fluxos de água, ventos intensos ou até deslizamentos de terra que trouxeram materiais do Monte Sharp para a região. O estudo das rochas e formações ali presentes é essencial para entender a história geológica do planeta.

Leia mais:

Enxofre em Marte intriga cientistas

Uma descoberta intrigante do Curiosity foram pedras brancas no canal, que, ao serem esmagadas, revelaram cristais amarelos de enxofre em seu interior. Na Terra, o enxofre está normalmente associado a fontes termais e vulcões, mas essas características nunca foram observadas em Marte. O achado levantou uma série de questões, já que os cientistas ainda não sabem como o elemento chegou até ali.

Uma rocha muito semelhante à quebrada pelo rover Curiosity, fotografada nove dias após a descoberta do enxofre. Crédito: NASA / JPL-Caltech / MSSS

Ashwin Vasavada, cientista do projeto Curiosity, explicou em um comunicado que a equipe tem muitos dados, mas ainda precisa resolver o enigma. Para investigar a origem do enxofre em Marte, serão necessários mais estudos e modelagens detalhadas da geologia do planeta.

Enquanto isso, o rover continua sua missão pelo canal Gediz Vallis, recolhendo mais amostras e buscando novas pistas sobre o passado de Marte nas rochas dessa região – que são uma verdadeira cápsula do tempo, guardando vestígios de um antigo rio que pode ter existido no planeta há bilhões de anos.

O post Nasa encontra algo sem explicação em Marte; veja! apareceu primeiro em Olhar Digital.

rocha-rosto-marte-1024x576

NASA flagra “rosto cansado” em Marte em foto do rover Perseverance

Ao custo de US$2,2 bilhões (mais de R$12 bilhões, na cotação atual), o rover Perseverance, projetado pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, chegou a Marte em 18 de fevereiro de 2021. Desde então, ele tem desempenhado um papel crucial na exploração do planeta, realizando descobertas científicas e coletando amostras de solo.

Enquanto trabalha, o carinhosamente apelidado de “Percy” tem registrado imagens bem interessantes da paisagem marciana, como uma rocha em formato de cobra, um eclipse solar e até destroços de seu próprio sistema de pouso.

Entre essas capturas, uma chamou a atenção da internet: uma formação rochosa que lembra um “rosto cansado”. A imagem foi escolhida como a “Imagem da Semana 189 (22 a 28 de setembro de 2024)” da missão, em uma votação pública.

Em poucas palavras:

  • O rover Perseverance fotografou uma rocha com formato de “rosto cansado” em Marte;
  • A imagem é um exemplo de pareidolia, fenômeno psicológico comum no ser humano;
  • Esse fenômeno foi fundamental na vida dos primeiros humanos;
  • O rover já fez quase 800 mil fotos e tem muitos outros objetivos pela frente.
A imagem da rocha que se assemelha a um rosto foi capturada em 27 de setembro de 2024. Crédito: NASA / JPL-Caltech / ASU

Leia mais:

O que nos faz enxergar coisas estranhas em Marte

Esse tipo de imagem, que nos faz ver rostos ou figuras em objetos aleatórios, é conhecido como pareidolia. Trata-se de um fenômeno psicológico que ocorre quando a mente humana reconhece padrões familiares – como rostos – em estímulos visuais variados. É algo natural e acontece, por exemplo, quando vemos figuras nas nuvens ou em sombras.

A pareidolia tem raízes na necessidade de sobrevivência do ser humano. Segundo o astrônomo Carl Sagan, a habilidade de identificar rapidamente ameaças no ambiente foi crucial para a evolução da espécie. Aqueles que conseguiam perceber um predador escondido entre os arbustos tinham mais chances de escapar, enquanto os que não reconheciam o perigo corriam risco de vida.

Pareidolia é o nome dado ao fenômeno que acontece quando a mente humana reconhece padrões familiares – como imagens de animais – em nuvens, por exemplo. Crédito: Sand Diana – Shutterstock

Missão do rover Perseverance continua a todo vapor

Desde a chegada a Marte, o rover Perseverance já registrou cerca de 800 mil imagens do planeta. Além das fotos, o equipamento coletou 27 amostras de rochas e solo marciano, sendo a primeira missão a criar um depósito de amostras fora da Terra. 

Outro feito importante foi a produção de oxigênio usando o instrumento MOXIE, uma inovação que pode ser crucial para futuras missões humanas.

Com mais de quatro anos de operação, a missão do Perseverance ainda está longe de acabar. Se comparado ao rover Curiosity, que está em Marte há mais de 12 anos, ele ainda tem muito mais para explorar e descobrir sobre o Planeta Vermelho.

O post NASA flagra “rosto cansado” em Marte em foto do rover Perseverance apareceu primeiro em Olhar Digital.

estacao-espacial-internacional-chegada-crew-10-1

O que os astronautas sentem durante a reentrada na Terra?

A história envolvendo a dupla de astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, foi acompanhada de perto. Eles passaram mais de nove meses “presos” no espaço antes de retornarem à Terra nesta semana.

O caso levantou uma série de dúvidas sobre o trabalho destes profissionais. Por exemplo, o que eles sentiram quando reentraram na atmosfera do nosso planeta? Um astronauta que passou pela mesma experiência conta o que acontece.

Ruídos ensurdecedores e muito calor

Warren “Woody” Hoburg ingressou no corpo de astronautas da NASA em 2017 e pilotou a missão Crew-6 da SpaceX em 2023. Em entrevista à CNN, ele relatou os sentimentos experimentados durante este tipo de procedimento.

Segundo ele, os astronautas a bordo ouviram uma série de ruídos ensurdecedores, começando com um “estalo muito, muito alto” emitido pelos dispositivos pirotécnicos da espaçonave ao ejetar seu compartimento traseiro, que não é necessário na reentrada.

Tripulação da SpaceX Crew-10 e membros da Expedition 72 (Imagem: divulgação/NASA)

À medida que a Crew Dragon mergulha de volta na atmosfera, um calor extremo se acumula no exterior da cápsula, enquanto forças gravitacionais intensas aumentam gradualmente. Isso proporciona aos astronautas uma das primeiras sensações gravitacionais desde que deixaram a Terra.

Os tripulantes são protegidos do calor da reentrada por um escudo térmico fixado no exterior da Crew Dragon. Mas Hoburg afirmou que “definitivamente estava suando apenas por trabalhar e sentir essas forças G”.

Leia mais

Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses (Imagem: NASA)

Astronautas ficaram presos no espaço

  • Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams estavam a bordo da Starliner para uma viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS);
  • A missão CFT seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de tripulação para a ISS;
  • No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo;
  • A NASA anunciou o retorno da Starliner sem tripulação no final de agosto do ano passado, transferindo a volta de Wilmore e Williams para o início de 2025 em uma cápsula Dragon da SpaceX;
  • Com isso, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço, retornado à Terra apenas nesta semana.

O post O que os astronautas sentem durante a reentrada na Terra? apareceu primeiro em Olhar Digital.

starliner-2-1024x650

Após falhas, NASA quer que Starliner faça novo voo de teste não tripulado

O retorno à Terra dos astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, que ficaram mais de nove meses “presos” no espaço foi um verdadeiro alívio. Mas isso não significa o fim das discussões sobre o futuro da Starliner.

A cápsula da Boeing levou a dupla até a Estação Espacial Internacional (ISS), mas apresentou problemas no sistema de propulsão, voltando vazia para o planeta. Por conta disso, ela pode precisar fazer um terceiro voo de teste não tripulado antes de transportar astronautas novamente.

Projeto da Boeing sofreu um duro golpe

A ideia era que a Starliner competisse com a cápsula Crew Dragon, da SpaceX, e desse à agência espacial norte-americana uma segunda opção de transporte de astronautas para a órbita terrestre baixa. No entanto, os problemas técnicos observados colocaram uma série de dúvidas sobre o projeto, que custou mais de US$ 2 bilhões para a gigante aeroespacial Boeing.

Cápsula Starliner faz parte de projeto espacial da Boeing (Imagem: Dima Zel/Shutterstock)

No total, foram cinco falhas de propulsores durante o voo da cápsula para a ISS no ano passado, bem como vazamentos de hélio, usado para pressurizar os propulsores. Os reparos necessários já estão em andamento.

Mas antes de obter a certificação para voos de rotina, a nave pode precisar de uma missão de teste adicional não tripulada, o que já aconteceu em 2019 e 2022. Segundo a NASA, a medida é necessária para garantir a segurança das operações. A Boeing não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Leia mais

Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams ficaram “presos” no espaço por mais de nove meses após falha na Starliner (Imagem: NASA)

Falha na Starliner deixou astronautas “presos” no espaço

  • Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams estavam a bordo da Starliner para uma viagem até a Estação Espacial Internacional (ISS);
  • A missão CFT seria o último voo de qualificação da espaçonave antes de entrar em rotação operacional como um transporte de tripulação para a ISS;
  • No entanto, problemas no propulsor levaram a um atraso de três meses no retorno da cápsula para a Terra, o que acabou acontecendo sem os astronautas a bordo;
  • Com isso, em vez de dez dias, a dupla passou mais de nove meses no espaço, retornado à Terra apenas nesta semana.

O post Após falhas, NASA quer que Starliner faça novo voo de teste não tripulado apareceu primeiro em Olhar Digital.