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Por que iates e cruzeiros de luxo são pintados de branco?

Se você já observou um cruzeiro ou um iate de luxo, deve ter notado que a maioria dessas embarcações é pintada de branco. Mas por que essa escolha é tão comum? A resposta envolve uma combinação de estética, eficiência térmica e segurança.

Mas, o que exatamente torna essa tonalidade a opção preferida para embarcações de luxo? Continue lendo e descubra!

Por que iates e cruzeiros de luxo são pintados de branco?

Existem vários fatores que fazem com que a cor branca seja predominante nas embarcações. Veja quais são:

Estética e sofisticação

Embarcação de luxo / Crédito: Aerial-motion (shutterstock/reprodução)

Em primeiro lugar, a estética desempenha um papel significativo. O branco é uma cor clássica e atemporal, que transmite uma sensação de elegância, sofisticação e limpeza. Em um contexto de luxo, como é o caso de iates e cruzeiros, a cor branca ajuda a realçar as linhas modernas e imponentes dessas embarcações, além de criar um contraste visualmente atraente com o azul do mar e do céu.

Essa combinação não só chama a atenção, mas também passa uma imagem de exclusividade e status, algo altamente valorizado nesse segmento.

Reflexão do calor

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Embarcação de luxo / Crédito: Joa Souza (shutterstock/reprodução)

Outro fator essencial é a capacidade da cor branca de refletir a luz solar. Diferente de tons mais escuros, que absorvem calor, o branco reflete grande parte dos raios solares, ajudando a manter a temperatura interna mais amena.

Em um ambiente onde o sol incide diretamente por longos períodos, como no mar, isso é crucial para garantir o conforto dos passageiros e reduzir a necessidade de sistemas de refrigeração, o que, por sua vez, economiza energia

Em barcos menores, essa diferença de temperatura pode ser ainda mais perceptível, mas em grandes embarcações, como cruzeiros, o impacto é significativo em termos de custos operacionais.

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Segurança e visibilidade

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Embarcação de luxo / Crédito: Viktor Hladchenko (shutterstock/reprodução)

Outro fator importante é a segurança. O branco é uma cor altamente visível, especialmente em condições de pouca luz ou em situações de emergência. Em alto mar, onde a visibilidade pode ser reduzida devido à neblina, chuva ou escuridão, ter uma embarcação que se destaque facilmente pode ser crucial para evitar colisões ou facilitar operações de resgate. 

Além disso, o branco não desbota com a mesma facilidade que cores mais escuras quando exposto aos raios UV e à água salgada, o que contribui para a durabilidade da pintura e reduz a necessidade de manutenção frequente.

Condições históricas

Antigamente, os navios eram frequentemente pintados de preto com betume, que era um material facilmente disponível para impermeabilização. Com o avanço das tecnologias de pintura e manutenção, o branco se tornou a escolha ideal para embarcações de luxo, combinando elegância, conforto e funcionalidade.

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O futuro da guerra: conheça o navio sem tripulantes dos EUA

A humanidade luta no mar há muito tempo. Os primeiros registros de navios de guerra datam de 480 a.C., quando as galés gregas derrotaram a armada persa em Salamina. Eram grandes embarcações com cerca de 40 metros e 200 remadores. E muitos soldados com arco e flecha.

Depois vieram os quadrirremes, as caravelas, fragatas, couraçados, contratorpedeiros, submarinos e porta-aviões. O poder de fogo aumentou muito com o passar dos anos. O que não mudou é que todas essas embarcações precisam de tripulação para funcionar. Pelo menos até agora.

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A DARPA, sigla em Inglês para Defense Advanced Research Projects Agency, acaba de apresentar um novo protótipo de navio de guerra para a Marinha dos EUA. E o grande diferencial do lançamento é que ele não precisa de marinheiros. Mais do que isso: ele não tem nem sequer espaço para abrigar pessoas.

A embarcação, que recebeu o nome de USX-1 Defiant, faz parte do projeto NOMARS – No Manning Required Ship. A agência americana desenvolveu o navio ao lado da empresa Serco North America.

O que sabemos sobre o USX-1 Defiant

Imagem: Divulgação/Serco North America
  • Trata-se de uma embarcação menor do que os navios de guerra tradicionais dos EUA, com 55 metros e 240 toneladas.
  • Autoridades americanas, porém, garantem que o USX-1 Defiant é tão poderoso quanto os outros.
  • Isso graças ao seu desenho, que não dedica espaço interno para uma tripulação.
  • O navio não possui alojamentos, corredores, ventiladores, escadas, vias de acesso ou espaços de trabalho.
  • No lugar disso, os engenheiros colocaram apenas estruturas que garantem o funcionamento da embarcação, além de câmeras, sensores e equipamento militar.
  • A DARPA não informa quais armas estão contidas dentro do USX-1 Defiant.
  • O navio, aliás, ainda não está em operação.
  • Os primeiros testes devem começar dentro de duas semanas.

Aplicações táticas

Apesar de a DARPA não ter dado muitos detalhes, especialistas acreditam que o USX-1 Defiant deve atuar em missões de rotina, não em combate direto.

Isso inclui patrulhas marítimas, serviço de guarda e reconhecimento, varreduras antissubmarino, implantações de navios de arsenal e escoltas de grupos de porta-aviões. Vale destacar que ele poderá, sim, entrar em conflitos, mas deve atuar mais como um multiplicador de força de combate.

A Marinha dos Estados Unidos é uma das mais poderosas do mundo – Imagem: Marc Sitkin/Shutterstock

Entre as vantagens da embarcação sem marinheiros o custo menor, a navegação autônoma e a longevidade das missões – ele pode operar no mar por meses sem supervisão humana. Além disso, você não coloca pessoas em situações de risco.

Você pode ler mais sobre o USX-1 Defiant no site da própria DARPA.

As informações são do New Atlas.

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