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Documentário ou pesadelo? Conheça 6 títulos que arruinaram a vida de pessoas

Documentários têm o poder de iluminar verdades ocultas, desenterrar histórias não contadas e até expor lados sombrios da sociedade. Contudo, enquanto alguns geram conscientização e promovem mudanças, há outros que podem ter efeitos devastadores sobre as pessoas envolvidas.

Há casos em que a exposição em um documentário acaba arruinando a vida de alguém, seja pela forma distorcida em que são retratados ou pelas consequências inesperadas da fama negativa gerada.

Títulos como “Living with Michael Jackson” (2003), que acompanhou a vida do rei do pop de uma maneira controversa, ou “Making a Murderer”, da Netflix, que se tornou um fenômeno mundial, levantando questões sobre justiça e erros judiciais, são apenas alguns exemplos de como um documentário pode alterar para sempre o destino de alguém.

Cena do documentário “Making a Murderer” (2015). Imagem: Netflix / Divulgação

Em muitos casos, a responsabilidade recai sobre os cineastas, que, ao escolherem explorar certos aspectos da vida privada de figuras públicas ou de casos polêmicos, podem afetar profundamente as pessoas que se tornam o foco de suas produções.

As implicações dessas escolhas são muitas vezes complexas, pois o público tende a julgar os envolvidos com base na narrativa apresentada, sem considerar o impacto real que isso pode ter em suas vidas.

Agora, vamos conhecer alguns dos documentários que, de diferentes maneiras, arruinaram a vida de suas figuras centrais.

Importante: Em nenhum caso, estamos condenando ou absolvendo nenhuma das pessoas envolvidas. Este artigo serve apenas para informá-los sobre a existência do documentário, como eles impactaram na vida daqueles que participaram da produção e o porquê. Se essas pessoas mereciam ou não o que aconteceu, não nos cabe julgar.

1. Living with Michael Jackson (2003)

O documentário, dirigido por Martin Bashir, acompanhou o Rei do Pop em sua vida pessoal e profissional. Embora inicialmente tenha sido concebido como uma tentativa de mostrar a humanidade de Jackson, o filme acabou retratando-o de maneira altamente controversa.

Jackson foi mostrado como uma figura excêntrica e com comportamentos questionáveis, incluindo a amizade com crianças, o que gerou uma onda de críticas e, em muitos casos, alimentou rumores de abuso infantil, que mais tarde se tornariam uma das maiores questões em sua vida.

O documentário colocou Jackson sob um microscópio imenso, alimentando especulações sobre sua saúde mental e caráter. A forma como a intimidade do cantor foi exposta sem o devido contexto fez com que a percepção pública de Jackson se tornasse ainda mais negativa, apesar de suas tentativas de desmentir as acusações.

Living with Michael Jackson (2003) - Documentários que arruinaram a vida de pessoas
O documentário Living with Michael Jackson (2003) hoje não está mais disponível nas plataformas de streaming (Imagem: Reprodução/YouTube)

2. Caso JonBenét Ramsey (1996)

O caso da morte de JonBenét Ramsey, uma criança de seis anos encontrada morta em sua casa, gerou uma enorme mídia e especulações.

O documentário “Caso JonBenét Ramsey” fez uma reconstituição detalhada dos eventos, com várias teorias sendo exploradas, mas sem uma solução clara. O foco na família Ramsey, especialmente nos pais, fez com que muitos os vissem como suspeitos do crime, embora nunca tivessem sido formalmente acusados.

A intensa cobertura midiática e o conteúdo dos documentários tornaram a vida dos pais de JonBenét uma constante luta contra as acusações públicas, levando a um desgaste psicológico imenso. A especulação e os julgamentos constantes tornaram o processo de luto ainda mais traumático e a vida da família foi permanentemente marcada pela tragédia.

Caso JonBent Ramsey (1996) - Documentários que arruinaram a vida de pessoas
O documentário “Caso JonBent Ramsey” (1996) foi retirado do catálogo da Amazon Prime devido a licença expirada, porém há um outro documentário sobre o caso disponível na Netflix (Imagem: Divulgação/Amazon Prime Video)

3. Blackfish (2013)

O documentário “Blackfish” expôs o tratamento de orcas em cativeiro, com foco especial em Tilikum, uma orca do SeaWorld que foi responsável por matar três pessoas, incluindo um treinador.

O filme mostrou as condições cruéis em que os animais viviam e argumentou que a prisão dessas criaturas levou a comportamentos agressivos. Como resultado, o documentário gerou protestos e boicotes ao SeaWorld, afetando negativamente a imagem da empresa e dos treinadores.

O filme lançou uma luz crítica sobre a prática de manter orcas em cativeiro, o que causou um declínio significativo nas receitas do SeaWorld. Além disso, os treinadores que estavam envolvidos com Tilikum e outros animais foram duramente criticados, e alguns perderam suas carreiras, visto que a atenção pública foi desviada para a exploração dos animais e as alegações de abuso.

Blackfish (2013)
Blackfish (2013) está disponível na Amazon Prime Video Premium porém não no Brasil (Imagem: Divulgação/Amazon Prime Video)

4. Making a Murderer (2015)

Este documentário de duas temporadas, com 10 episódios cada, segue a história de Steven Avery, um homem que foi condenado por um crime que não cometeu, e posteriormente libertado, apenas para ser novamente acusado de outro crime.

O caso, que envolve alegações de erros judiciais e manipulação da polícia, dividiu a opinião pública e gerou um movimento em favor de Avery e de seu sobrinho Brendan Dassey.

Embora o documentário tenha levado a uma atenção renovada ao caso, também causou danos irreparáveis à imagem de Steven Avery e seu sobrinho, que foram retratados de maneiras controversas, alimentando ainda mais as acusações e a polarização da opinião pública.

As implicações jurídicas e sociais dessa produção trouxeram à tona novos desafios legais, enquanto os protagonistas enfrentaram mais uma onda de julgamento público.

Making a Murderer (2015)
Making a Murderer (2015) está disponível na Netflix (Imagem: Divulgação/Netflix)

5. Overnight (2003)

“Overnight” é um documentário sobre o diretor Troy Duffy, que começou sua carreira com o sucesso de “The Boondock Saints”.

O filme retrata sua ascensão meteórica e a subsequente queda devido ao seu comportamento autodestrutivo e arrogante. Duffy ficou famoso por ser um indivíduo difícil de lidar, cujas atitudes negativas afastaram colaboradores e resultaram em uma série de falhas profissionais.

O documentário expôs o lado mais sombrio de Duffy, tornando-o uma figura amplamente rejeitada no meio cinematográfico. Os motivos presentes no documentário que arruinaram sua vida e imagem o levaram para uma carreira estagnada, e, em vez de aproveitar o sucesso, o documentário ajudou a solidificar sua queda no anonimato, com seu comportamento sendo severamente criticado pelo público e pela indústria.

Overnight (2003)
O documentário Overnight (2003) está disponível na Amazon Prime Video para alugar, porém somente nos Estados Unidos (Imagem: Divulgação/Miramax Studios)

6. The Square (2013)

Este documentário foca na Revolução Egípcia de 2011 e segue os ativistas que estavam na linha de frente da revolta contra o regime de Hosni Mubarak. O filme expõe a luta, os desafios e as consequências enfrentadas pelos manifestantes, e como suas vidas mudaram radicalmente após o movimento.

Muitos dos ativistas retratados enfrentaram represálias violentas, prisão e tortura após a exposição no documentário. Embora o filme tenha ganhado prêmios e reconhecimento internacional, os envolvidos pagaram um alto preço pessoal e político. A mídia global trouxe uma atenção indesejada, resultando em perseguições e repressões às suas famílias e movimentos.

The Square (2013) - Documentários que arruinaram a vida de pessoas
The Square (2013) não está mais disponível nos Streamings no Brasil, porém, na Amazon Prime Video, nos Estados Unidos, ainda é possível assistir ao documentário (Imagem: Divulgação/Netflix)

Esses documentários são exemplos de como uma história bem contada pode, ao mesmo tempo, servir como uma janela para a verdade e como uma faca de dois gumes, arruinando vidas na busca por cliques e audiência.

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Adolescência: confira o final explicado da série da Netflix

A trama “Adolescência”, produção disponível na Netflix, é um dos conteúdos mais assistidos do streaming em diversos países, incluindo o Brasil. A narrativa acompanha uma família que fica abalada após o adolescente Jamie (Owen Cooper) ser acusado de matar uma colega de escola. 

Adolescência: Jamie é culpado?

A série Adolescência tem início com a polícia invadindo a casa da família Miller buscando o seu filho, Jamie (Owen Cooper). A princípio tudo parece ser um engano, até que o jovem é acusado de esfaquear sua colega de classe, Katie Leonard (Emilia Holliday). 

elenco principal da obra tem os atores:

  • Owen Cooper (“O Morro dos Ventos Uivantes”) interpretando Jamie Miller;
  • Stephen Graham (“O Chef” e “Corpos”) no papel de pai na família Eddie Miller;
  • Christine Tremarco (“The Responder” e “Safe House”) na personagem de Amanda Miller e Amelie Pease, irmã de Jamie, chamada de Lisa Miller.
  • Há ainda os membros da polícia: Faye Marsay (“Game of Thrones”) interpretando a detetive Misha Frank; Ashley Walters (“Top Boy” e “Speed Racer”) sendo o detetive Luke Bascombe; e Erin Doherty (“The Crown”) como a psicóloga Briony Ariston. 

Mas afinal, Jamie é o culpado? Logo no primeiro capítulo da série fica claro que Jamie realmente esfaqueou sua colega. Partindo disso, a história mostra como tudo afeta os colegas e amigos dos jovens, assim como a família do garoto, principalmente o pai dele. 

Captura de tela do trailer da série Adolescência – Imagem: Reprodução/YouTube oficial da Netflix

Constatado que Jamie é o culpado, a produção passa a destrinchar quais foram os motivos que fizeram o menino de apenas 13 anos esfaquear a colega. Ao longo da história vão aparecendo fatores como ter sido vítima de bullying na escola, possuir baixa autoconfiança, negligência dos próprios pais e o fato de ele estar submerso na radicalização online de grupos que cultivam masculinidade tóxica.

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Assim, a série tem como foco o impacto do crime, além dos traumas gerados. A produção traz à tona um contexto interessante e que pode alertar o público em relação às coisas a que uma criança está exposta mesmo em casa, dentro do próprio quarto. 

Christine Tremarco, por exemplo, disse o seguinte a Radio Times: “Não sabia sobre esse nível de misoginia contra garotas jovens e mulheres, e tudo em um computador pelo qual um jovem pode ser sugado, e você não tem ideia sobre isso. Isso abre conversas difíceis que precisam ser feitas”.

Captura de tela do trailer da série Adolescência
Captura de tela do trailer da série Adolescência – Imagem: Reprodução/YouTube oficial da Netflix

No final da produção, uma cena traz ainda mais reflexão. Jamie diz ao pai que assumirá que é o culpado pelo crime. Então, Eddie começa a pensar sobre a paternidade, buscando encontrar em que momento ele errou na criação do filho, se lamenta por não ter o impedido de cometer o crime e, em um momento marcante, pega um urso de pelúcia e cobre com um cobertor, da mesma maneira que faria com seu filho quando criança. Isso simboliza uma das lembranças boas da inocência que o menino perdeu.

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Adolescência: confira a nova minissérie da Netflix que está dando o que falar

A Netflix lançou uma nova minissérie na última quinta-feira (13) e, em pouco tempo, ela já está sendo bastante comentada, alcançando o primeiro lugar entre as produções mais assistidas da plataforma. A história de “Adolescência” é dividida em 4 episódios, que foram gravados todos em plano sequência.

Sua trama é um drama criminal que aborda um assassinato que, supostamente, foi cometido por um adolescente de 13 anos chamado Jamie Miller. Enquanto a investigação acontece, um conflito de percepções pode ser sentido uma vez que a história questiona até que ponto os pais do garoto sabem sobre o que acontece na vida do filho.

Se você ficou sabendo da nova minissérie da Netflix e se interessou, veja abaixo a matéria com mais informações sobre ela antes de assisti-la, sem spoilers!

A minissérie conta com apenas uma temporada, com 4 episódios que já estão disponíveis e possuem duração de 51 a 65 minutos. (Imagem: Reprodução/Netflix)

Adolescência: confira sinopse, elenco e trailer

A minissérie tem como país de origem o Reino Unido e conta com apenas uma temporada, com 4 episódios que já estão disponíveis e possuem duração de 51 a 65 minutos. Por isso, é uma produção que pode ser assistida de uma vez só em um único dia, principalmente por seu enredo instigante que prende a atenção do telespectador.

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O roteiro é assinado por Jack Thorne (“Enola Holmes 2”) e Stephen Graham (“O Chef”), que também interpreta o pai de Jamie. A direção fica por conta de Philip Barantini, que também foi responsável pela direção de “O Chef”.

Os episódios foram gravados em um take, um grande plano-sequência sem cortes, o que traz uma forma diferente de contar a história. Segundo os diretores, este é um “plano-sequência verdadeiro” e não tem cenas montadas para que pareça essa técnica.

A trama é um drama criminal que aborda um assassinato que, supostamente, foi cometido por um adolescente de 13 anos chamado Jamie Miller. (Imagem: Reprodução/Netflix)

Sinopse

A minissérie começa com a polícia invadindo a casa da família Miller em busca de seu filho Jamie (Owen Cooper), sob acusação de que o jovem teria esfaqueado uma colega de classe chamada Katie Leonard. A investigação é feita pelos detetives Luke Bascombe e Misha Frank, e a produção traz o ponto de vista de vários personagens, tanto da família, quanto dos policiais. Ao longo dos episódios, novas informações são descobertas por eles e pelo público.

A história aborda questões como: Jamie é realmente culpado? O que motivou o crime? Algo poderia ter sido feito para evitá-lo? Enquanto acontece a investigação, Jamie começa a se abrir com uma psicóloga designada para cuidar de seu caso, a Dra. Briony Ariston, que ajuda a revelar a verdade.

Os atores Owen Cooper como Jamie Miller e Stephen Gragam como Eddie Miller. (Imagem: Reprodução/Netflix)

Elenco

A minissérie apresenta alguns personagens principais com papel de conduzir a narrativa: na família, vemos os atores Owen Cooper, que interpreta Jamie Miller; Stephen Graham, como o pai, Eddie Miller; Christine Tremarco, como a mãe, Amanda Miller; e a estreante Amelie Pease como a irmã, Lisa Miller.

No núcleo policial, temos Ashley Waters como o detetive Luke Bascombe; Faye Marsay, como a detetive Misha Frank; e Erin Doherty, como a psicóloga designada Briony Ariston.

Trailer

Repercussão e crítica

Adolescência está com uma ótima recepção pela crítica e pelo público. A produção está com 100% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes, com o selo “Fresco” da plataforma, e tem aprovação de 95% dos usuários.

Já no site Metacritic a série apresenta nota 92 com média entre 22 análises, sendo considerado um “Must Watch” (Deve assistir, em tradução livre). No IMDb o desempenho também é bom, sendo que a nota dos usuários é de 8,8 de 10 em uma média de mais de 1,8 mil votos.

A produção está com 100% de aprovação da crítica no site Rotten Tomatoes e nota 8,8 no IMDb. (Imagem: Reprodução/Netflix)

A minissérie “Adolescência”, da Netflix, é baseada em uma história real?

Essa é uma dúvida em comum entre o público que assistiu à série. Mesmo que não tenha sido diretamente inspirada em um caso específico, “Adolescência” teve sua criação baseada em diversas histórias reais de crimes que envolveram jovens na Europa. Os criadores Stephen Graham e Jack Thorne abordaram a crescente influência de figuras controversas na internet, e como isso afeta os comportamentos.

Graham explicou que se inspirou em diversas notícias que ele acompanhou a respeito de jovens que mataram alguém com uma faca, e afirmou que ver os noticiários foi uma experiência chocante. Em entrevista recente, o cocriador comentou: “O que está acontecendo? O que está acontecendo na sociedade que um garoto esfaqueia uma garota até a morte?”.

De acordo com ele, juntamente com o diretor Philip Barantini, houve uma fascinação sobre o fenômeno da “fúria masculina” durante a produção da série. Por isso, os dois começaram a pensar em si mesmos como homens, pais, parceiros e amigos, e se questionaram sobre quem eram como pessoas e homens. Graham ainda afirmou que esta é uma jornada que eu nunca trilhei como escritor antes e me assustou e me entusiasmou porque me fez sentir que tínhamos algo a dizer”.

Adolescência teve sua criação baseada em diversas histórias reais de crimes que envolveram jovens na Europa. (Imagem: Reprodução/Netflix)

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Black Mirror está voltando! Netflix divulga trailer e data de estreia da sétima temporada

A sétima temporada de Black Mirror está chegando! A Netflix divulgou a data de estreia e o trailer da próxima temporada da antologia premiada, que terá participação de grandes estrelas do cinema e da TV, e a continuação de um episódio famoso.

A plataforma de streaming deu poucos detalhes sobre o que esperar dos novos capítulos, mas confirmou a sequência de USS Callister, da quarta temporada (com alguns atores que já conhecemos).

Awkwafina é um dos grandes nomes desta temporada (Imagem: Netflix/Reprodução)

Black Mirror está chegando!

Se prepare: a continuação de Black Mirror chega na Netflix em 10 de abril.

Junto da data de lançamento, a plataforma divulgou o trailer da sétima temporada. Nas primeiras imagens, é possível ver o retorno de alguns rostos já conhecidos da série, como Cristin Millioti (do episódio USS Callister), Will Poulter (de The Bear) e Asim Chaudhry (de Industry). Os dois últimos participaram do especial interativo da produção, o Bandersnatch.

Entre os novos nomes do elenco, estão as estrelas Peter Capaldi (Doctor Who), Awkwafina (Podres de Ricos e Shang-Chi), Paul Giamatti (Os Rejeitados), Rashida Jones (The Office e Parks and Recreation), Emma Corrin (The Crown) e Issa Rae (Insecure e Barbie).

Sétima temporada de Black Mirror
Vencedor do Oscar, Paul Giamatti também participa da série (Imagem: Netflix/Reprodução)

O trailer mostra prévias dos episódios naquele tom característico de Black Mirror: muito caos e mistério. Em um dos trechos, é possível ver vários personagens em contato com um dispositivo circular descrito como “expansor da mente”, que ativa uma névoa nos olhos e parece alterar a estrutura neural dos usuários.

Em relação à sequência de USS Callister, sabemos apenas o que a sinopse indicou: Robert Daly (interpretado por Jesse Plemons) está morto. E a tripulação comandada pela Capitã Nanette Cole (Cristin Millioti) descobre que os problemas estão apenas começando.

Assista o trailer completo:

Leia mais:

Mais informações sobre Black Mirror

  • Black Mirror é uma série antológica. Ou seja, cada episódio trata sobre um tema diferente, sem conexão com os demais (mas, como vimos, alguns capítulos podem ganhar continuação ao longo das temporadas);
  • A sétima temporada continua comandada pelo criador Charlie Brooker e terá seis episódios;
  • Brooker também é produtor executivo, ao lado de Jessica Rhoades e Annabel Jones;
  • Black Mirror passou por um hiato de quatro anos entre a quarta e quinta temporada. Esta última foi lançada em junho de 2023 e bateu recordes de audiência na Netflix.

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Netflix: lançamentos da semana (10 a 16 de março)

Semanalmente, o Olhar Digital apresenta uma seleção dos principais lançamentos da Netflix, com destaque especial para as produções originais. Entre os dias 10 e 16 de março, a plataforma de streaming do Tudum incluirá diversas novas séries e filmes em seu catálogo.

Dentre as estreias, os assinantes poderão assistir a títulos como The Electric State, novo filme dos irmãos Russo, a minissérie Adolescência e o documentário Procurados – EUA: Osama Bin Laden. Nesta semana, o streaming também adiciona ao seu acervo Casamento às Cegas: Suécia.

Lançamentos da Netflix de 10 a 16 de março

Confira abaixo a lista completa de lançamentos da Netflix no período de 10 a 16 de março:

Segunda-feira – 10/03

  • Procurados – EUA: Osama Bin Laden
  • Série | Original Netflix | Documentário | Ano de lançamento: 2025 (EUA)
  • A série documental Procurados chega com mais uma produção, desta vez investigando a história de Bin Laden. A série mergulha na caçada global ao fundador da Al-Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001. Dividida em três partes, a produção analisa a mobilização internacional para capturar o terrorista. Por meio de entrevistas com autoridades americanas que participaram da operação, a série reconstrói a perseguição que durou uma década, revelando estratégias secretas, falhas e desafios enfrentados pelos serviços de inteligência.

Quarta-feira – 12/03

  • Welcome to the Family (Bienvenidos a la Familia) – Temporada 1
  • Série (1 temporada) | Original Netflix | Comédia | Suspense | Ano de lançamento: 2025 (México)
  • Cristina trabalha incansavelmente como enfermeira. Luciana é uma atriz frustrada e alcoólatra. Ambas são mães solteiras e, junto a seus filhos, resolvem esconder o cadáver do canalha que as deixou desamparadas e sem herança para alterar o testamento dele e não acabarem na sarjeta.

Quinta-feira – 13/03

  • Casamento às Cegas: Suécia – Temporada 2
  • Série (2 temporadas) | Original Netflix | Reality show | Ano de lançamento: 2025 (Suécia)
  • Este é um experimento social no qual solteiros que querem ser amados pela personalidade topam namorar sem se ver. Os casais que noivarem vão morar juntos por cinco semanas para planejar o casamento e ver se têm uma conexão física tão forte quanto o vínculo emocional. No dia da cerimônia, os casais descobrem se serão felizes para sempre com os parceiros que escolheram às cegas ou se a convivência no mundo real e outros fatores externos sabotaram o relacionamento. A apresentação é de Jessica Almenäs.
  • Adolescência
  • Minissérie | Original Netflix | Drama | Policial | Ano de lançamento: 2025 (Reino Unido)
  • A vida da família Miller muda drasticamente quando Jamie, de 13 anos, é preso sob a acusação de assassinar uma colega de escola. Seu pai, Eddie, luta para compreender o que aconteceu, enquanto a psicóloga Briony Ariston tenta desvendar a mente do garoto.

Leia mais:

Sexta-feira – 14/03

  • The Electric State
  • Filme | Original Netflix | Aventura | Ficção científica | Ano de lançamento: 2025 (EUA)
  • Ambientado depois de uma revolta dos robôs, numa versão alternativa da década de 1990, o longa acompanha uma adolescente órfã que se aventura pelo oeste dos Estados Unidos em busca do irmão mais novo. Ela conta com a companhia de um robô que parece um desenho animado, um contrabandista e seu fiel companheiro. O filme é dirigido pelos irmãos Russo (Capitão América: Soldado Invernal e Vingadores – Guerra Infinita e Ultimato). Seu elenco traz Millie Bobby Brown (Stranger Things) e Chris Pratt (Guardiões da Galáxia).

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Jaume Collet-Serra: 8 filmes dirigidos pelo cineasta espanhol para você assistir online

Um dos cineastas mais competentes em blockbusters na atualidade é Jaume Collet-Serra. Nascido na Catalunha, ele ficou conhecido por dirigir filmes de terror hollywoodianos bem-sucedidos, como “A Casa de Cera” e “A Orfã”. 

Além disso, o diretor ganhou destaque pela parceria com o ator Liam Neeson em vários filmes de ação, como “Sem Escalas” e “O Passageiro”. Que tal aproveitar para conhecer mais sobre a carreira de Collet-Serra? A seguir, confira uma lista com oito filmes do diretor disponíveis online.

House of Wax (2005) / Credito: Warner Bros. Pictures (divulgação)

Bagagem de Risco (2024)

Original da Netflix, “Bagagem de Risco” é um thriller de ação que recebeu elogios da crítica especializada. 

imagem mostra um agente de segurança de um aeroporto colocando um ponto eletrônico no ouvido
Carry-On (2024) / Credito: Netflix (divulgação)

A trama acompanha um agente de segurança aérea que, na véspera de Natal, é chantageado para permitir a passagem de um pacote perigoso. O elenco inclui Taron Egerton, Sofia Carson, Danielle Deadwyler e Jason Bateman.

  • Onde assistir:
    • Netflix

A Casa de Cera (2005)

A estreia de Jaume Collet-Serra na direção de longa-metragens foi no slasher “A Casa de Cera”. Trata-se de um remake do filme homônimo de 1953, que, por sua vez, é baseado no longa “Os Crimes do Museu” de 1933. 

imagem mostra o rosto de uma mulher petrificado em cera
House of Wax (2005) / Credito: Warner Bros. Pictures (divulgação)

A história acompanha um grupo de jovens amigos que, durante uma viagem, se veem obrigados a parar em uma pequena cidade para pedir auxílio, após o carro quebrar. 

Contudo, o local é uma cidade fantasma que abriga um museu de cera com estátuas que parecem pessoas de verdade, o que impressiona o grupo. Porém, eles logo descobrem o segredo macabro por trás disso. 

O elenco conta com nomes como Elisha Cuthbert, Chad Michael Murray, Brian Van Holt em um papel duplo, Paris Hilton e Jared Padalecki.

  • Onde assistir: 
    • Max

A Órfã (2009)

O terror “A Orfã” traz um plot twist surpreendente. A trama acompanha um casal que, após perder um filho, decide adotar uma menina chamada Esther (Isabelle Fuhrman). 

imagem mostra a personagem esther do filme ORFÃ com uma caixa de fósforo na mão
Orphan (2009) / Credito: Warner Bros. Pictures (divulgação)

Inicialmente encantadora, a garota logo apresenta comportamentos perturbadores. O elenco inclui Vera Farmiga, Peter Sarsgaard e CCH Pounder. O filme ganhou ainda uma prequela intitulada “Órfã 2: A Origem”, lançada em 2022 e disponível na plataforma de streaming Max.

  • Onde assistir: 
    • Max

Jungle Cruise (2021)

A aventura “Jungle Cruise” é baseada em uma atração do parque temático de Walt Disney com o mesmo nome. 

imagem mostra pessoas aventuras em um navio, olhando para uma selva
Jungle Cruise (2021) / Credito: Walt Disney Studios Motion Pictures (divulgação)

Na trama, uma cientista botânica (Emily Blunt) e seu irmão (Jack Whitehall) se juntam ao capitão de um pequeno barco fluvial (Dwayne Johnson) em uma jornada pela Amazônia. Eles buscam a lendária “Árvore da Vida”, que possui poderes curativos.

  • Onde assistir: 
    • Disney+

Leia mais:

Adão Negro (2022)

Baseado no personagem da DC de mesmo nome, “Adão Negro” é um filme de super-herói com Dwayne Johnson no papel principal. 

imagem mostra a capa do filme adam negro, cujo personagem está sentado numa cadeira
Black Adam (2022) / Credito: Warner Bros. Pictures (divulgação)

A trama segue Teth-Adam / Adão Negro, um super-humano antigo libertado de seu aprisionamento após milhares de anos.  O filme também funciona como um spin-off de “Shazam!” (2019). O elenco inclui nomes como Aldis Hodge e Pierce Brosnan.

  • Onde assistir: 
    • Max 
    • Amazon Prime Video

Águas Rasas (2016)

Filme de tubarão, “Águas Rasas” é um thriller de sobrevivência com Blake Lively no papel principal. Na trama, uma jovem viaja para surfar em uma praia isolada após a morte de sua mãe. 

imagem mostra uma mulher ilhada no oceano, com medo
The Shallows (2016) / Credito: Sony Pictures Releasing (divulgação)

No entanto, ela é atacada por um tubarão-branco e fica presa em uma rocha a 180 metros da costa. A partir daí, ela luta para sobreviver e escapar da situação. O longa teve boa recepção da crítica especializada e foi um sucesso de bilheteira.

  • Onde assistir:
    • Sony One (Prime Video Channels)

Desconhecido (2011)

Baseado no romance francês de Didier Van Cauwelaert, “Desconhecido” é um thriller de ação estrelado por Liam Neeson. O elenco também conta com Diane Kruger, January Jones, Aidan Quinn, Bruno Ganz e Frank Langella. 

capa do filme DESCONHECIDO
Unknown (2011) / Crédito: Warner Bros. Pictures (divulgação)

Na trama, o Dr. Martin Harris (Neeson) acorda de um coma de quatro dias em um hospital em Berlim, após sofrer um acidente de carro. Ele havia viajado à cidade com sua esposa (Jones) para participar de uma conferência científica. 

No entanto, ninguém o reconhece, nem mesmo sua esposa. Agora, ele precisa lutar para provar sua identidade e descobrir o que está acontecendo.

  • Onde assistir: 
    • Max 

Noite Sem Fim (2015)

O thriller de ação “Noite Sem Fim” segue Jimmy (Liam Neeson), um ex-assassino da máfia que possui uma relação conturbada com seu filho Mike (Joel Kinnaman), que trabalha como chauffeur. 

imagem mostra a capa do filme NOITE SEM FIM
Run All Night (2015) / Crédito: Warner Bros. Pictures (divulgação)

Contudo, Mike testemunha um assassinato cometido pelo filho de um grande mafioso (Ed Harris), antigo chefe de Jimmy. A partir daí, Jimmy tenta salvar seu filho, que se tornou alvo dos criminosos.

  • Onde assistir: 
    • Max 

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Netflix: vem aí mais transmissão esportiva!

A Netflix já se tornou muito mais do que um simples catálogo de filmes e séries. Nos últimos meses, a empresa de streaming adotou uma estratégia focada nas transmissões esportivas para aumentar ainda mais o número de assinantes.

Os ótimos resultados da audiência mostraram que a companhia estava num bom caminho. Por isso, ela decidiu anunciar mais uma novidade relacionada ao mundo esportivo: a transmissão da luta de boxe entre Amanda Serrano e Katie Taylor.

Revanche será atração principal de card feminino

  • O duelo está marcado para o dia 11 de julho deste ano.
  • Trata-se de uma revanche, uma vez que as lutadores já se enfrentaram em novembro do ano passado, com a vitória de Taylor.
  • Na oportunidade, a disputa aconteceu antes da aguardada luta entre Mike Tyson e Jake Paul, que foi transmitida pela Netflix.
  • Agora, o embate será a atração principal de um card feminino no Madison Square Garden, em Nova York.

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Netflix tem apostado nas transmissões esportivas

A transmissão da luta de boxe entre Mike Tyson e Jake Paul pela Netflix, em novembro de 2024, atraiu 108 milhões de espectadores em todo o mundo, tornando-se o evento esportivo mais transmitido de todos os tempos.

A plataforma ainda transmitiu dois jogos da NFL (a liga de futebol americano) no dia de Natal, que tiveram uma média de 30 milhões de espectadores globais.

Netflix está diversificando seu catálogo (Imagem: Vantage_DS/Shutterstock)

Além disso, adquiriu os direitos de transmissão nos EUA para a Copa do Mundo Feminina da FIFA em 2027 e 2031. Vale lembrar que a edição de 2027 do torneio de futebol acontecerá no Brasil, enquanto a competição seguinte ainda não tem um país-sede definido.

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Governo brasileiro planeja taxar big techs para ampliar acesso à internet

O governo federal está elaborando um projeto de lei que visa taxar a operação das big techs que operam no Brasil. A iniciativa tem como objetivo principal destinar os recursos obtidos para subsidiar o acesso à internet de alta qualidade para a população de baixa renda. A informação foi divulgada pelo Estadão.

Entre as empresas que poderão ser afetadas pela medida estão gigantes como Meta (controladora do WhatsApp, Instagram e Facebook), Alphabet (que detém o Google e o YouTube), Microsoft, Amazon, Apple e Netflix. Essas companhias são responsáveis por uma parcela significativa do tráfego de dados nas redes de internet do país.

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De acordo com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a proposta busca uma contribuição justa dessas empresas, considerando o tamanho do mercado brasileiro e o faturamento expressivo que elas obtêm no país. “Nada mais justo que elas contribuam de alguma forma”, afirmou o ministro durante entrevista coletiva no Mobile World Congress (MWC), realizado em Barcelona, na Espanha.​

Projeto de lei seria enviado ao Congresso em 2024, mas não se concretizou. (Imagem: dennizn/Shutterstock)

Projeto de taxar big techs não é novo

A ideia de criar uma taxa sobre as big techs não é nova. Inicialmente, a previsão era transformar a proposta em um projeto de lei e enviá-lo ao Congresso no ano passado. No entanto, isso não se concretizou devido à falta de espaço na agenda legislativa. Agora, o tema foi retomado e ganhou prioridade na pauta do governo. Juscelino Filho informou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que a proposta será incluída entre as prioridades a serem discutidas com o Congresso nos próximos meses.

O ministro das Comunicações reconheceu que a discussão será complexa, especialmente após as dificuldades enfrentadas por projetos anteriores que visavam regulamentar as empresas de tecnologia e moderar o conteúdo nas redes sociais, os quais geraram embates políticos significativos. Entretanto, Juscelino destacou que tem mantido diálogo com congressistas e representantes das big techs para construir uma proposta mais robusta e equilibrada.

Mãos segurando um dispositivo de telefone celular inteligente com o logotipo do aplicativo da empresa WhatsApp na tela e um notebook com o aplicativo da Web WhatsApp no ​​navegador da Internet
Governo quer ampliar acesso à internet para população de baixa renda com novo imposto a big techs.(Imagem: Antonio Salaverry/Shutterstock)

A expectativa do governo é que, com a aprovação da taxação, seja possível ampliar o acesso à internet de banda larga para famílias de baixa renda, promovendo inclusão digital e reduzindo desigualdades no acesso à informação e aos serviços online.

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