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DeepSeek coloca Nvidia na mira do governo dos EUA; entenda

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, foi encarado desde o primeiro momento como uma ameaça pelos Estados Unidos. Isso porque um dos efeitos da nova ferramenta foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico.

Neste cenário, o presidente Donald Trump tem anunciado algumas medidas visando impedir o avanço do chatbot chinês. Uma delas é a proibição de compra de chips de inteligência artificial da Nvidia, empresa que está sendo investigada pelo Congresso por sua relação com os chineses.

Nvidia pode ter violado regras dos EUA

As restrições fazem parte dos esforços da Casa Branca de impedir o avanço tecnológico da China. A popularidade do DeepSeek entre os desenvolvedores de IA dos EUA disparou nos últimos meses, e os preços competitivos da startup forçaram o Vale do Silício a oferecer modelos a custos mais baixos.

Congresso está investigando relação da Nvidia com a China (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Além de proibir a venda de chips da Nvidia, os líderes do Congresso norte-americano abriu uma investigação sobre a atuação da fabricante de chips. O objetivo é revelar se a empresa forneceu conscientemente a tecnologia necessária para desenvolver o DeepSeek.

Caso isso seja confirmado, seria uma evidente violação das regras impostas pelos EUA contra a China. Esta é a primeira investigação do tipo sobre os negócios da Nvidia, segundo informações do The New York Times.

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Ícones dos aplicativos do DeepSeek e do ChatGPT na tela inicial de um iPhone
DeepSeek virou um dos desafiantes do ChatGPT (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Nvidia vai fabricar supercomputadores de IA inteiramente nos EUA

Pela primeira vez, a Nvidia irá projetar e produzir seus supercomputadores de inteligência artificial totalmente em solo norte-americano.

A empresa confirmou que iniciou a fabricação dos chips Blackwell em parceria com a TSMC, no Arizona, e está construindo fábricas próprias no Texas, além de colaborar com a Foxconn e a Wistron em Houston e Dallas.

Infraestrutura gigantesca

  • A iniciativa inclui mais de 90 mil m² de infraestrutura dedicada à produção e testes dos chips e supercomputadores, com expectativa de expansão em massa nos próximos 12 a 15 meses.
  • A cadeia de suprimentos envolverá também empresas como Amkor e SPIL, responsáveis por embalagem e testes no Arizona.
  • A meta da Nvidia é investir até meio trilhão de dólares em infraestrutura de IA nos EUA ao longo dos próximos quatro anos.
  • Segundo a empresa, isso deve gerar centenas de milhares de empregos e consolidar os EUA como base estratégica para a indústria global de IA.
Gigante dos chips inicia produção de supercomputadores no Arizona e Texas – Imagem: Chung-Hao Lee / Shutterstock

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Produção automatizada

Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que “os motores da infraestrutura mundial de IA estão sendo construídos nos Estados Unidos pela primeira vez”. A empresa utilizará tecnologias próprias, como o Nvidia Omniverse e Isaac GR00T, para criar gêmeos digitais das fábricas e automatizar a produção com robôs.

O anúncio faz parte de uma estratégia da Nvidia para atender à crescente demanda global por sistemas avançados que usam IA.

“Sem dúvida essa é uma transformação muito grande em todo o ecossistema de produção da Nvidia, ela visa melhor atender à necessidade crescente por tecnologia de ponta voltada para IA em todo o mundo”, comenta Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para América Latina. “Estamos ansiosos por mais esse passo da Nvidia rumo ao futuro da IA.”

Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Iniciativa visa criar centenas de milhares de empregos e consolidar os EUA como polo global de infraestrutura para IA – Imagem: Tada Images/Shutterstock

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

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No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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Nvidia no fogo cruzado: EUA e China disputam o controle da IA

A Nvidia, gigante da tecnologia e líder no mercado de chips de inteligência artificial (IA), encontra-se em uma posição delicada, atuando como peça central na crescente tensão geopolítica entre Estados Unidos e China.

A decisão do governo americano de proibir a venda de seu chip H20 para a China acende o alerta vermelho sobre o futuro da empresa e o controle da tecnologia de IA.

Como a guerra comercial impacta a empresa

  • A reação do mercado foi imediata: as ações da Nvidia despencaram, refletindo a preocupação dos investidores com o impacto da proibição nas vendas da empresa.
  • O chip H20, embora não represente uma parcela significativa do faturamento total da Nvidia, era crucial para manter a presença da empresa no mercado chinês, um dos maiores consumidores de tecnologia do mundo.
  • A proibição do H20 simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha.
  • O controle dos chips de IA, essenciais para o desenvolvimento de diversas tecnologias, desde carros autônomos até sistemas de reconhecimento facial, garante mais controle sobre o futuro da IA.
  • A Nvidia, com sua tecnologia de ponta, tornou-se um ativo estratégico para ambas as nações.
  • Enquanto os EUA buscam limitar o acesso da China a essa tecnologia crucial, a China, por sua vez, almeja a autossuficiência no desenvolvimento de chips de IA, desafiando a hegemonia americana, destaca o Wall Street Journal.
A proibição do H20 é mais do que uma simples medida comercial. Ela simboliza a escalada da guerra fria tecnológica entre EUA e China, com a IA como campo de batalha. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Nvidia, agora no centro desse fogo cruzado, enfrenta o desafio de equilibrar seus interesses comerciais com as demandas geopolíticas. A empresa, que recentemente anunciou um investimento de US$ 500 bilhões na produção de supercomputadores de IA nos EUA, busca se alinhar com a política americana de fortalecimento da produção nacional.

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No entanto, a perda do mercado chinês representa um duro golpe para a Nvidia, que busca manter sua trajetória de crescimento e inovação. A empresa precisa encontrar alternativas para mitigar o impacto da proibição e garantir sua posição de liderança no mercado global de chips de IA.

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Guerra dos chips: Nvidia sofre (mais um) duro golpe

Antes mesmo do tarifaço imposto por Donald Trump, a disputa comercial entre Estados Unidos e China estava quente. A Casa Branca tem adotado diversas ações para restringir o acesso de Pequim a produtos de ponta tecnológicos, como os chips semicondutores.

Nesta semana, o governo norte-americano adotou mais restrições para a venda de novos modelos de chips de inteligência artificial, bem como a exigência de uma licença para comercializações futuros. A maior afetada pelo endurecimento das regras é a Nvidia.

Vendas do modelo H20 da Nvidia podem ser impactadas

A Nvidia domina o mercado de semicondutores de IA e tem uma importante participação na China. Nos últimos meses, no entanto, as sanções dos EUA abriram espaço para que empresas chinesas disputassem essa fatia.

Isso porque vários chips avançados não podem mais ser vendidos para Pequim. Uma restrição que gera grande temor na Nvidia, e que agora ficou ainda mais dura.

A resposta da gigante do setor após as primeiras proibições foi a modificação de um de seus principais chips de IA, o H100. O objetivo era deixar as especificações do produto dentro do exigido para as vendas. Assim, nasceu o modelo H20.

Chip da Nvidia criado especificamente para a China precisará de novas licenças (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

O problema é que, agora, este novo chips também será afetado. O governo dos EUA vai passar a exigir novos requisitos de licenciamento de exportação para o H20. O Departamento de Comércio do país disse que a medida não proíbe as vendas e que foi tomada para “está comprometido em agir de acordo com a diretriz do presidente para “salvaguardar a segurança nacional e econômica”.

A Nvidia, por sua vez, preferiu não se pronunciar sobre a nova restrição, informando apenas sobre as novas regras. O preço das ações da empresa caiu mais de 5%, com os investidores prevendo um impacto de até US$ 5,5 bilhões na receita da companhia.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Efeito Trump: Nvidia vai fabricar chips de IA nos EUA

A Nvidia anunciou a expansão de sua produção de chips nos Estados Unidos nesta segunda-feira (14). A empresa encomendou mais de 93 mil metros quadrados de espaço no Arizona e no Texas para montar e testar chips de inteligência artificial (IA).

A produção dos chips Blackwell, os mais avançados da empresa, já começou nas fábricas da TSMC em Phoenix. No Texas, a Nvidia constrói plantas voltadas à produção de supercomputadores – em parceria com a Foxconn, em Houston; e com a Wistron, em Dallas. No Arizona, etapas de testes são feitas com as empresas Amkor e SPIL.

‘Motores da IA do mundo estão sendo construídos nos EUA pela 1ª vez’, diz CEO da Nvidia

A expectativa é que a produção em larga escala nas novas fábricas seja acelerada nos próximos 12 a 15 meses. A meta da Nvidia é produzir, em até quatro anos, até meio trilhão de dólares em infraestrutura de IA nos EUA.

Jensen Huang, CEO da Nvidia, diz que “motores da infraestrutura de IA do mundo” são construídos nos EUA pela primeira vez (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Os motores da infraestrutura de IA do mundo estão sendo construídos nos Estados Unidos pela primeira vez.

Jensen Huang, CEO da Nvidia, em comunicado

A Nvidia estima que suas iniciativas possam gerar centenas de milhares de empregos e movimentar trilhões de dólares na economia nas próximas décadas. No entanto, há obstáculos.

  • Tarifas retaliatórias da China e a escassez de mão de obra qualificada colocam em risco os planos de expansão da produção doméstica de chips.

O anúncio da Nvidia ocorre dias após a empresa ter evitado novos controles de exportação sobre seu chip H20, segundo a NPR. O modelo foi poupado após Huang se comprometer com investimentos em data centers nos EUA, em acordo com a agenda do governo Trump.

‘America First’

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Donald Trump tem pressionado empresas a produzirem nos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Outras gigantes de tecnologia também têm adotado a linha “America First” da administração Trump.

O presidente dos EUA, Donald Trump, tem pressionado empresas a reforçarem sua produção nacional. Segundo a Reuters, ele teria ameaçado a TSMC com tarifas de até 100% caso a empresa não construísse fábricas em solo americano, por exemplo.

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Guerra dos chips: China encara um novo desafio

Uma das maiores fabricantes de servidores da China, a H3C, alertou para uma possível escassez do chip H20 da Nvidia. Este é o processador de inteligência artificial mais avançado disponível atualmente no mercado chinês.

Lembrando que o país asiático enfrenta uma série de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. Por conta disso, a falta do produto em questão pode impossibilitar o crescimento tecnológico chinês no futuro próximo.

Estoque de chips está quase no fim

Em comunicado, a empresa chinesa afirmou que “a cadeia de suprimentos internacional do H20 enfrenta incertezas significativas”. A H3C ainda destacou que o estoque atual está quase esgotado, sem informar uma possível data para ficar sem os produtos.

Demanda por chips da Nvidia aumentou (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

A demanda pelos chips da Nvidia aumentou nos últimos meses em função da corrida tecnológica envolvendo a inteligência artificial. Este movimento foi ainda mais impactado pelo lançamento do modelo de IA DeepSeek.

A Nvidia não se manifestou publicamente sobre a situação. Lembrando que o governo da China já tem investido pesado no desenvolvimento da indústria doméstica como forma de reduzir a dependência de chips ocidentais. As informações são da Reuters.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Se acirra a corrida dos computadores quânticos

Construir um computador quântico funcional é o sonho de muitas empresas. As gigantes Google, Amazon e Microsoft estão em corrida com outras companhias, como Rigetti, IonQ e Quantum Computing, para viabilizar o tão sonhado projeto.

A mais nova a entrar nessa corrida é a Nvidia. A companhia de chips gráficos pretende construir um centro de pesquisas em Boston (EUA), segundo o CEO da empresa, Jensen Huang.

Jensen Huang prepara a empresa que fundou para a era quântica (Imagem: Reprodução/YouTube/Nvidia)

Muitas empresas estão entrando de cabeça nessa corrida. Conforme o especialista e diretor e sócio do Boston Consulting Group, Matt Langione, à CNBC, “o aumento na empolgação, agora, é impulsionado por convergência de avanços tecnológicos, financiamento e caminhos mais claros para aplicações no mundo real”.

O dinheiro investido na pesquisa também chama a atenção. “Segundo algumas estimativas, mais de US$ 50 bilhões [R$ 284,93 bilhões, na conversão direta] foram destinados às tecnologias quânticas — das quais a computação quântica é uma delas — por governos ao redor do mundo”, disse Langione.

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Como funciona um computador quântico?

  • Diferente dos PCs clássicos, que usam bits (0 ou 1), essas máquinas usam qubits;
  • Esse pequeno componente pode estar em 0, 1 ou em ambos ao mesmo tempo, graças a fenômeno chamado superposição;
  • Este é um fenômeno que permite que a matéria esteja em mais de um estado ao mesmo tempo;
  • Enquanto um bit tradicional faz um cálculo por vez, um qubit em superposição explora múltiplas soluções ao mesmo tempo. Isso dá ao computador quântico poder de processamento muito maior.

Essa nova tecnologia promete revolucionar a indústria da informática, pois sua capacidade de realizar milhões de cálculos de uma vez pode ajudar em pesquisas, segurança digital e logística. O poder de realizar simulações que essas máquinas possuem é incomparável aos modelos atuais.

Computadores convencionais podem realizar cerca de 100 milhões de contas por segundo. Enquanto isso, com os qubits, máquinas quânticas conseguem ultrapassar a barreira dos bilhões. Isso acontece graças aos pequenos componentes em estado de superposição que fazem o poder operacional crescer de forma exponencial.

O novo computador quântico possui 256 qubits físicos e 10 qubits lógicos (Crédito: Bartlomiej K. Wroblewski/Shutterstock)
Computadores quânticos tem capacidade de processamento exponencial (Crédito: Bartlomiej K. Wroblewski/Shutterstock)

Computação quântica x convencional

“Problemas futuros que serão resolvidos por computadores quânticos sempre serão solucionados por meio de configurações híbridas, em que um computador clássico executa a parte do algoritmo no qual ele é mais eficiente, e um computador quântico realiza a parte do algoritmo em que os computadores quânticos são mais eficientes”, disse o especialista.

Os computadores quânticos são ideais para resolver problemas complexos, como simulações químicas, otimizações com muitas variáveis e realizar muitas tarefas ao mesmo tempo, como criptografia.

Já os computadores clássicos seguem mais eficientes em tarefas cotidianas e bem definidas, como processar textos, navegar na internet, gerenciar bancos de dados e controlar sistemas. No futuro, os dois tipos devem atuar juntos, cada um executando a parte do trabalho em que é mais eficaz.

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Nvidia lança assistente de IA “superpoderoso” para melhorar PC

A Nvidia acaba de lançar uma versão experimental de um novo assistente de IA para melhorar o desempenho de PCs. Na prática, o G-Assist ajuda usuários a estabelecer combinações aprimoradas de hardware e software, abrangendo GPU, CPU, placa-mãe, monitores, periféricos, entre outros.

A ferramenta está disponível para desktop GeForce RTX por meio do aplicativo Nvidia, com suporte para laptop GeForce RTX em uma atualização futura. O acesso é gratuito e a extensão roda offline.

O recurso poderá controlar uma ampla gama de configurações do PC, desde a otimização de configurações de jogo e sistema, gráficos de taxas de quadros, além de iluminação — tudo por meio de comandos básicos de voz ou texto.

Assistente de IA analisa desempenho do PC (Imagem: Nvidia/Reprodução)

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Os benefícios da tecnologia

O Projeto G-Assist usa um pequeno modelo de linguagem (SML, na sigla em inglês) projetado para interpretar com eficiência instruções em linguagem natural. A ferramenta fornece diagnósticos e recomendações em tempo real para aliviar gargalos do sistema.

Ele pode mapear e exportar várias métricas de desempenho, como FPS, latência, utilização de GPU, temperaturas, além de melhorar a eficiência de energia e otimizar as configurações do jogo.

Usuário pode comandar alterações simples, como iluminação de dispositivos compatíveis com CPU (Imagem: Nvidia/Reprodução)

Também é possível acionar o G-Assist para determinados softwares, permitindo que os usuários comparem ou ajustem configurações de dispositivos Logitech G, Corsair, MSI e Nanoleaf compatíveis com a GPU GeForce RTX.

A Nvida esclareceu que o assistente foi criado a partir de um SLM de terceiros para rodar localmente, e não tem a intenção de ser uma IA de conversação ampla. Novos recursos serão adicionados futuramente, segundo a empresa.

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Nvidia investirá bilhões em produção de chips nos EUA

A Nvidia planeja investir centenas de bilhões de dólares em chips e outros eletrônicos fabricados nos EUA nos próximos quatro anos, como parte de sua estratégia para fortalecer sua cadeia de suprimentos, em resposta às ameaças tarifárias do governo Trump. As informações são do Financial Times.

A empresa, líder mundial em semicondutores, prevê que esse investimento totalize cerca de meio trilhão de dólares, com uma parte significativa sendo produzida nos EUA por meio de fornecedores como Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e Foxconn.

Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que a crescente competição da Huawei na China representa uma ameaça, especialmente em IA.

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CEO da Nvidia indicou que a empresa irá fortalecer sua cadeia de suprimentos (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

A empresa está construindo clusters de chips interconectados para seus data centers, o que exigirá grande fornecimento de energia. Huang acredita que o governo dos EUA pode acelerar o desenvolvimento da IA no país, especialmente com o apoio da administração Trump.

Guerra dos chips se intensifica nos EUA

  • Recentemente, a TSMC anunciou um investimento de US$ 100 bilhões em fábricas de chips no Arizona, somando-se ao investimento de US$ 65 bilhões do governo Biden.
  • A Nvidia também começou a produzir seus chips Blackwell nos EUA, o que fortalece sua cadeia de suprimentos.
  • Apesar da dependência das fábricas da TSMC em Taiwan, a Nvidia tem se preparado para possíveis desastres, como a ameaça de agressões da China e terremotos.

A Nvidia também enfrenta desafios com as políticas de exportação dos EUA, mas continua a competir fortemente com a Huawei, que tem avançado em IA.

Huang afirmou que a Nvidia continua avaliando a Intel, mas não há planos concretos para formar consórcios ou usar seus serviços de fabricação de chips nos EUA.

Logo da Nvidia
Enquanto teme concorrência na China, Nvidia prepara para se expandir nos EUA – Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock

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