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Quer um agente de IA na sua empresa? Nvidia tem um pronto

A Nvidia vai facilitar a criação de agentes de IA para desenvolvedores e empresas com uma nova divisão aberta da Llama Nemotron. A empresa fornecerá uma base pronta para os negócios, com modelos que podem trabalhar de forma independente ou como equipes.

Os recursos de raciocínio de IA sob demanda foram aprimorados para melhorar a matemática multietapas, a codificação, o raciocínio e a tomada de decisões complexas, reduzindo os custos operacionais para as empresas, segundo a Nvidia.

Esse refinamento aumentou a precisão dos modelos em até 20% em relação ao modelo base e otimizou a velocidade de inferência em cinco vezes em comparação com outros modelos líderes de raciocínio aberto. As melhorias foram feitas a partir de testes em agentes já em uso por empresas como Accenture, CrowdStrike, Microsoft e Deloitte.

CEO da NVIDIA apresenta nova família aberta de modelos Llama Nemotron (Imagem: Nvidia/YouTube/Reprodução)

“O raciocínio e a adoção de IA agêntica são incríveis”, disse Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA. “Os modelos de raciocínio aberto, software e ferramentas da NVIDIA dão aos desenvolvedores e empresas em todos os lugares os blocos de construção para criar uma força de trabalho de IA agêntica acelerada.”

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Conhecendo a nova família

  • A família de modelos Llama Nemotron está disponível como microsserviços NVIDIA NIM nos tamanhos Nano, Super e Ultra;
  • O modelo Nano oferece alta precisão em PCs e dispositivos de ponta, o modelo Super tem maior rendimento em uma única GPU, e o modelo Ultra fornecerá a máxima precisão de agente em servidores com várias GPUs;
  • O pós-treinamento foi conduzido no NVIDIA DGX Cloud usando dados sintéticos selecionados de alta qualidade gerados pelo NVIDIA Nemotron e outros modelos abertos.
Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Empresa aprimorou habilidades do modelo a partir de agentes já em uso pelas empresas (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

“As ferramentas, conjuntos de dados e técnicas de otimização pós-treinamento usados ​​para desenvolver os modelos estarão disponíveis abertamente, dando às empresas a flexibilidade de criar seus próprios modelos de raciocínio personalizados”, diz o comunicado. O kit de construção dos agentes de IA inclui as seguintes ferramentas:

  • NVIDIA AI-Q Blueprint: permite que as empresas conectem conhecimento a agentes de IA que podem perceber, raciocinar e agir de forma autônoma e estará disponível em abril;
  • NVIDIA AI Data Platform: design de referência personalizável para uma nova classe de infraestrutura empresarial com agentes de consulta de IA criados com o AI-Q Blueprint;
  • NVIDIA NIM: otimiza a inferência para aplicativos de IA de agente complexos e permitem aprendizado contínuo e adaptação em tempo real em qualquer ambiente;
  • NVIDIA NeMo: fornece solução de nível empresarial para estabelecer e manter rapidamente um flywheel de dados robusto que permite que agentes de IA aprendam continuamente com feedback gerado por humanos e IA.

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Como a Nvidia pode transformar a robótica com o GR00T N1

A Nvidia, gigante da tecnologia conhecida por seus avanços em inteligência artificial (IA), anunciou durante a GTC 2025 o lançamento do Isaac GR00T N1, um modelo de código aberto projetado para revolucionar o desenvolvimento de robôs humanoides.

Com a afirmação de seu fundador e CEO, Jensen Huang, de que “a era da robótica generalista chegou”, a Nvidia sinaliza um marco na evolução da IA e da robótica.

Como é o novo robô humanoide da Nvidia

O GR00T N1 destaca-se por sua capacidade de agilizar o desenvolvimento de robôs humanoides, oferecendo um modelo pré-treinado, mas altamente personalizável.

Sua arquitetura de sistema duplo, inspirada na cognição humana, permite que os robôs combinem ações rápidas e intuitivas com raciocínio complexo e planejamento estratégico.

Iniciativa da Nvidia conta com o apoio de grandes nomes da robótica, como Boston Dynamics, Agility Robotics, Mentee Robotics e Neura Robotics. (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Essa combinação possibilita a execução de tarefas que exigem adaptabilidade e aprendizado contínuo, como demonstrado pelo robô humanoide NEO Gamma da 1X, que realizou tarefas de organização autônoma utilizando o modelo GR00T N1.

A tecnologia por trás do GR00T N1 é um avanço significativo no campo da robótica. O “Sistema 1”, como a Nvidia o denomina, opera como um modelo de ação de pensamento rápido, similar aos reflexos humanos, enquanto o “Sistema 2” utiliza um modelo de linguagem de visão para raciocinar e planejar ações complexas.

A capacidade de personalizar o comportamento e as capacidades do robô através de pós-treinamento com dados específicos abre um leque de possibilidades para aplicações em diversos setores, desde a assistência doméstica até a indústria.

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A iniciativa da Nvidia conta com o apoio de grandes nomes da robótica, como Boston Dynamics, Agility Robotics, Mentee Robotics e Neura Robotics, que tiveram acesso antecipado ao modelo GR00T N1. A disponibilização dos dados de treinamento e cenários de avaliação do GR00T N1 através do Hugging Face e do GitHub reforça o compromisso da Nvidia com a democratização da tecnologia e o fomento à inovação na área da robótica.

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Se depender da Nvidia, será mais fácil e barato produzir modelos de raciocínio de IA

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, conduziu uma apresentação de mais de duras horas durante o evento Nvidia GTC, que acontece nesta terça-feira (18) em San Jose, na Califórnia. Entre os destaques, o executivo anunciou tecnologias que facilitarão o desenvolvimento de modelos de raciocínio de IA, uma das grandes apostas do setor de tecnologia atualmente.

O Olhar Digital reportou as novidades anunciadas no evento aqui. Entre elas, veículos autônomos, atualizações de chips poderosos e até uma rede 6G com IA.

Blackwell ganhou atualização para escalonar produção de modelos de raciocínio (Imagem: Nvidia/Reprodução)

Nvidia vai facilitar construção de modelos de raciocínio de IA

A Nvidia anunciou o Blackwell Ultra, uma evolução da plataforma de IA Blackwell. A novidade pode melhorar o tempo de treinamento e teste de modelos de raciocínio de IA, agentes de IA e IA física.

Na prática, isso deve permitir a construção de modelos de raciocínio em larga escala por parte dos desenvolvedores. Essa tecnologia é uma das grandes apostas do setor de IA. Ela consegue dividir uma tarefa em diferentes etapas e revelar qual foi a linha de pensamento para chegar até uma resposta, permitindo a resolução de tarefas complexas com mais segurança.

Para Huang, trata-se de um “salto gigante” no desempenho de computação da IA.

Além disso, a expectativa é que a novidade aumente em 50 vezes as oportunidades de receita para companhias do setor de IA – algo bem-vindo depois dos investimentos bilionários do início do ano. Amazon Web Services, Google Cloud e Microsoft Azure (divisões de nuvem das empresas) estão entre os clientes que usarão a plataforma.

Dynamo, da Nvidia, promete escalonar produção de modelos de raciocínio (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Blackwell não foi a única novidade

O Blackwell é um dos grandes destaques da Nvidia atualmente, mas não é o único. Durante o evento, a empresa anunciou outra novidade que promete facilitar a construção de modelos de raciocínio:

  • A companhia anunciou o Dynamo, um software de código aberto capaz de acelerar o desenvolvimento de modelos de raciocínio de IA com menor custo e mais eficiência;
  • Segundo a Nvidia, cada uma das dezenas de milhares de tokens serão usados para “pensar”, o que aumentará o desempenho da tecnologia;
  • A principal novidade está na possibilidade de escalar a produção dos modelos.
Switches de rede fotônica de silício Spectrum-X e Quantum-X (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Nvidia vai reduzir custos operacionais e consumo de energia

A demanda energética e os custos operacionais da IA são preocupações da indústria de tecnologia atual. A apreensão geral piorou com a chegada da chinesa DeepSeek, que provou ser possível construir modelos avançados com investimentos menores.

A expectativa era de que Huang tranquilizasse o setor em relação à insegurança generalizada da IA. Afinal, para dar conta do desenvolvimento, a capacidade dos chips precisa acompanhar o ritmo.

Como resposta, a Nvidia anunciou os switches de rede fotônica de silício Spectrum-X e Quantum-X, tecnologias que permitem que os data centers de IA conectem milhões de GPUs, ao mesmo tempo que reduzem o consumo de energia e os custos de operação.

A empresa relata que isso foi possível com a fusão de circuitos eletrônicos e comunicações ópticas em grande escala.

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GM aposta na Nvidia para revitalizar projeto de direção autônoma

Em uma jogada estratégica para impulsionar seus projetos de direção autônoma, a General Motors (GM) anunciou uma parceria com a gigante da tecnologia Nvidia. A montadora pretende utilizar os chips e softwares da empresa para aprimorar o desenvolvimento de carros autônomos, robôs e processos de fabricação de última geração.

O anúncio foi feito durante a conferência anual GTC da Nvidia, realizada em San Jose, Califórnia.

GM e a próxima geração de veículos autônomos

A GM planeja integrar diversos produtos da Nvidia em suas operações, incluindo a plataforma gráfica Omniverse 3D, que permitirá simulações de linhas de montagem virtuais. O objetivo é reduzir o tempo de inatividade e aumentar a eficiência na produção.

Além disso, a GM equipará seus veículos de próxima geração com o “cérebro de IA” da Nvidia, visando aprimorar a assistência ao motorista e a direção autônoma. O software de treinamento de IA da Nvidia também será utilizado para otimizar o desempenho dos robôs nas linhas de montagem, melhorando tarefas como soldagem de precisão e manuseio de materiais.

GM usará software de IA da Nvidia para implementar melhorias nas fábricas. (Imagem: Divulgação/GM)

A parceria expande o uso de GPUs da Nvidia pela GM, que já as utiliza para treinar seu software de IA para simulação e validação. A CEO da GM, Mary Barra, destacou que a IA não apenas otimiza os processos de fabricação e acelera os testes virtuais, mas também contribui para a construção de veículos mais inteligentes.

A GM adotará ainda os produtos de software automotivo da Nvidia, como o sistema em um chip (SoC) Drive AGX, para desenvolver veículos com capacidades de direção autônoma. O SoC, baseado na arquitetura de GPU Blackwell, promete um alto desempenho computacional, com capacidade de 1.000 trilhões de operações por segundo (TOPS).

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A iniciativa surge em um momento crucial para a GM, que investiu bilhões em veículos autônomos, mas obteve resultados mistos. O recurso Super Cruise da empresa é reconhecido como um dos mais seguros e capazes do mercado, mas o desenvolvimento de veículos totalmente autônomos enfrentou obstáculos. No ano passado, a GM reduziu o financiamento de sua empresa de robotaxi Cruise, após uma série de falhas de segurança.

A GM espera reverter esse cenário, impulsionando a comercialização de veículos de passeio com capacidades de direção autônoma. A parceria com a Nvidia representa um passo importante nessa direção, com o potencial de transformar a indústria automobilística.

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Nvidia anuncia criação de rede 6G com IA

A Nvidia anunciou uma parceria com empresas do setor de telecomunicações para construir uma rede sem fio nativa de IA para 6G. Segundo a companhia, a tecnologia poderá conectar centenas de bilhões de telefones, sensores, câmeras, robôs e veículos autônomos com alto desempenho e eficiência.

O anúncio aconteceu durante o Nvidia GTC, evento da gigante de chips em San Jose, na Califórnia. Confira os destaques aqui.

Nvidia se uniu a empresas do setor de telecomunicações, pesquisa e tecnologia para construção da rede 6G (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Nvidia terá rede 6G com IA

A gigante de chips se uniu às empresas de T-Mobile, MITRE, Cisco, ODC e Booz Allen Hamilton para pesquisar e desenvolver hardware, software e a estrutura de uma rede sem fio nativa de IA para 6G.

Uma rede sem fio nativa é uma tecnologia que permite a conexão de dispositivos a uma rede de internet sem fio a partir de um automóvel.

Segundo a companhia, a rede será integrada à IA para “conectar perfeitamente centenas de bilhões de telefones, sensores, câmeras, robôs e veículos autônomos”. Para o CEO Jensen Huang, que apresentou a novidade ao vivo no evento da Nvidia, a tecnologia será revolucionária e terá “extrema eficiência espectral” (taxa pelo qual um sistema de comunicação usa uma largura de banda disponível).

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Como vai funcionar a rede 6G da Nvidia

A novidade será possível através de uma estrutura de dados sem fio nativa de IA, construída com base na plataforma de computação acelerada da Nvidia, a AI Aerial. Segundo a empresa, desenvolvedores do mundo todo já usam essa plataforma como precursora de uma rede 6G nativa, já que a tecnologia une IA ao processamento de sinais de rádio (responsáveis pela conexão sem fio).

Já em relação à eficiência espectral que Huang afirmou, a Nvidia explicou que a IA será incorporada ao software da estrutura e hospedada em uma infraestrutura acelerada unificada.

Basicamente, será um núcleo de dados super-poderoso hospedado em um segundo núcleo de dados dentro da plataforma da Nvidia.

Anúncio foi feito pelo CEO Jensen Huang durante o evento Nvidia GTC (Imagem: Nvidia/YouTube/Reprodução)

O que cada empresa vai fazer?

Como você deve ter percebido, são muitas empresas responsáveis pela construção. Veja o que cada uma vai fazer:

  • A Nvidia e a T-Mobile já haviam anunciado uma parceria em setembro do ano passado. Juntas, as duas vão encabeçar a pesquisa que dará origem à tecnologia 6G com IA;
  • A MITRE, uma empresa de pesquisa sem fins lucrativos, entrou como parceira de pesquisa, mas também será responsável pelo protótipo e pelos serviços de IA que darão origem à tecnologia;
  • Já a Cisco será fornecedora das tecnologias físicas de núcleo móvel, que possibilitarão a construção da rede;
  • A ODC entrará como fornecedora do software que alimentará a tecnologia. De acordo com a Nvidia, a empresa é pioneira em 5G open RAN com IA, com experiência suficiente para ajudar na construção do 6G;
  • Por último, a Booz Allen Hamilton, de consultoria, vai desenvolver os algoritmos de IA que protegerão a plataforma 6G, além de conduzir testes em campo e garantir que a rede está pronta para implementação.

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Nvidia: o que a gigante dos chips prepara para o futuro? Veja os destaques do evento

A Nvidia está sediando mais uma edição do Nvidia GTC nesta semana em San Jose, na Califórnia. Inicialmente uma feira de tecnologia voltada para desenvolvedores, o evento se tornou um verdadeiro espetáculo, com potencial de anunciar e prever os destaques da inteligência artificial no futuro. Afinal, a empresa é fornecedora dos chips que alimentam as IAs das principais companhias do setor.

Por volta das 14hrs (horário de Brasília), o CEO Jensen Huang, conhecido por seus discursos envolventes, subiu ao palco para falar sobre as conquistas, expectativas e futuro da companhia e da inteligência artificial. Acompanhe os destaques.

Jensen Huang, CEO da Nvidia (Imagem: Nvidia/YouTube/Reprodução)

Confira os destaques do Nvidia GTC

IA melhorou os chips da Nvidia

A Nvidia ficou conhecida por seus chips, que atualmente alimentam tecnologias de IA. O CEO destacou como o Ge Force, um dos principais produtos da empresa, é tão requisitado que esgotou.

Mas a IA não só motivou o aumento na demanda: também melhorou o chip. Huang afirmou como a tecnologia possibilitou reduzir em 30% o volume do chip, ao mesmo tempo que aumentou em 30% sua eficiência energética.

Ele também destacou como a IA está sendo mais útil – e também mais usada.

IA na robótica

Atualmente, estamos na era da inteligência artificial generativa. Jensen Huang citou a próxima fase da tecnologia, a IA física, que será fundamental no desenvolvimento e evolução das robóticas. Leia: robôs humanoides.

Nvidia terá redes de comunicação 6G com IA

A gigante dos chips anunciou uma parceria com as empresas T-Mobile, MITRE, Cisco, ODC e Booz Allen Hamilton para pesquisar e desenvolver uma tecnologia de rede sem fio de IA para 6G.

Segundo a empresa, a novidade terá IA integrada capaz de conectar centenas de bilhões de telefones, sensores, câmeras, robôs e veículos autônomos à rede.

Nvidia vai produzir carros autônomos

A Nvidia fechou uma parceria com o grupo automotivo General Motors para produzir veículos, fábricas e robôs de última geração usando inteligência artificial.

Além disso, a GM vai construir veículos com base na plataforma de computação de carros autônomos da Nvidia (Nvidia Drive AGX) e na arquitetura do chip avançado Blackwell. A expectativa é ter 1 trilhão de operações por segundo na operação das máquinas.

Matéria em atualização

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Super Bowl da IA? Evento badalado da Nvidia promete revelar futuro da tecnologia

A primeira conferência de desenvolvedores da Nvidia aconteceu em 2009, como uma espécie de pequena feira de ciência para profissionais do setor. Esta semana, a empresa sedia um novo evento, mas tudo mudou. Agora, a Nvidia é uma gigante do setor de chips e deve atrair mais de 25 mil pessoas para escutar o CEO Jensen Huang palestrar sobre o futuro da inteligência artificial.

A conferência Nvidia GTC começa nesta terça-feira (18) e será sediada na arena da National Hockey League (liga americana de hóquei) em San Jose, na Califórnia.

Um dos destaques do evento será Jensen Huang, CEO e fundador da Nvidia (Imagem: jamesonwu1972/Shutterstock)

Evento da Nvidia promete revelar futuro da IA

De acordo com o The New York Times, o evento deve receber mais de 25 mil pessoas, incluindo líderes do setor de tecnologia, como o CEO da Dell, Michael Dell, e o cofundador da DreamWorks, Jeffrey Katzenberg. A conferência é tão ‘badalada’ que fez os preços dos hotéis na cidade subirem para US$ 1.800 por dia (cerca de R$ 10.300, na conversão direta).

Segundo Ali Farhadi, presidente-executivo do Allen Institute for Artificial Intelligence, que também estará presente no evento, a Nvidia fabrica os chips que são como “oxigênio para IA”. Por isso, as pessoas estarão atentas para saber sobre as novidades da empresa.

Além das apresentações, a feira também deve funcionar como uma vitrine de produtos, incluindo grandes modelos de linguagem, robôs humanoides e carros autônomos.

Nvidia também deve dar detalhes sobre seu próximo chip de IA, Rubin (Imagem: Antonio Bordunovi/iStock)

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O que esperar do Nvidia GTC

Durante o evento, a Nvidia deve dar detalhes sobre sua próxima geração de chips, batizada de Rubin, com desempenho até 30 vezes mais rápido. O Olhar Digital reportou essa novidade aqui. A expectativa é que a empresa tranquilize seus clientes (que incluem Amazon, Google e Meta) sobre as potencialidades e desempenho da tecnologia.

Outra grande expectativa está no próprio CEO, Jensen Huang. O NYT o compara com Steve Jobs, da Apple, por sua capacidade de dar discursos envolventes. Só que, ao contrário de Jobs, Huang não ensaia o que vai falar. Veja o que esperar:

  • A ascensão da IA veio acompanhada de investimentos bilionários, mas há uma dúvida generalizada no setor: será que essa dívida vai se pagar? O receio aumentou ainda mais após o surgimento da DeepSeek, modelo chinês que alega ser muito mais barato que os rivais americanos;
  • De acordo com Patrick Moorhead, fundador da empresa de pesquisa de tecnologia Moor Insights & Strategy, espera-se que o executivo tranquilize pessoas do setor de IA em relação ao potencial da tecnologia;
  • Ele deve falar sobre como as companhias estão fornecendo serviços úteis para o público, como agentes de IA (capazes de executar tarefas de forma autônoma), e sobre aplicações futuristas, como a esperança nos robôs humanoides;
  • Assim como em eventos anteriores, Jensen Huang também deve detalhar as conquistas da Nvidia e o que esperar para o ano.

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Startup brasileira fecha parceria com a Nvidia; veja os detalhes

A startup brasileira Doris desenvolveu um “provador digital” que usa inteligência artificial para simular o caimento das peças. Isso permite que o comprador verifique se a compra vai servir mesmo adquirindo produtos pela internet.

O trabalho chamou a atenção de uma das empresas mais valiosas do mundo. A Nvidia vai oficializar uma parceria com a startup brasileira para que o provador virtual seja uma ferramenta oficial da loja da companhia.

Provador digital acaba com a necessidade das filas

  • Toda a tecnologia por trás do provador virtual foi desenvolvida de forma proprietária pela startup, que reúne uma equipe de 70 funcionários, a maioria engenheiros e pesquisadores especializados em inteligência artificial.
  • Com um investimento inicial de US$ 20 milhões, a Doris passou quatro anos refinando a solução antes de levá-la a mercado, o que aconteceu no ano passado.
  • A promessa é não precisar sequer pegar fila para o provador e provar uma sucessão de peças para saber qual tem melhor caimento ou combina mais com o estilo de cada um.
  • Nas lojas, será possível simplesmente digitar sua altura, tirar uma foto em um aplicativo para verificar como fica o look.
  • Outra opção é recorrer a um totem com a mesma funcionalidade.
  • A mesma experiência poderá ser aplicada por quem preferir a compra on-line.
Provador com IA foi desenvolvido por startup brasileira (Imagem: divulgação/Doris)

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Startup também tem parceria no Oriente Médio

Agora, a ferramenta será instalada na sede da Nvidia, no Vale do Silício, como um exemplo prático do uso da IA no varejo. Mas não pense que esta é a primeira parceria internacional conquistada pela startup brasileira.

No Oriente Médio, a Doris fechou um acordo com o Grupo Abuissa, no Catar, para a adoção da tecnologia em shopping centers da região. O provador digital vai permitir que as mulheres experimentem as roupas no celular, preservando a privacidade delas.

Tecnologia atraiu os olhares da gigante Nvidia (Imagem: divulgação/Doris)

Já no Brasil, marcas como Aramis, Reserva, Vans, Decathlon e Track&Field já utilizam o provador digital. A Nike, por sua vez, tem testado a aplicação da ferramenta em lojas físicas brasileiras, por meio de um totem ou escaneando QR Codes disponíveis nas peças.

A aposta da startup, que agora busca investidores para acelerar a expansão internacional, é avançar para que o sistema vá além do provador digital e se torne uma espécie de assistente inteligente de moda, capaz de sugerir combinações de looks e indicar peças alinhadas ao estilo do usuário. As informações são de O Globo.

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Quem foi a astrônoma que dá nome ao novo chip da Nvidia?

A Nvidia vai revelar detalhes de seu novo processador gráfico de inteligência artificial (IA) na conferência anual da empresa, marcada para a próxima terça-feira (18). O Rubin foi batizado em homenagem a Vera Rubin, astrônoma estadunidense reconhecida por seu trabalho com matéria escura invisível no Universo.

Ao contrário de outras companhias do setor, que optam por números e letras, as inovações da empresa chefiada por Jensen Huang recebem nomes de cientistas desde 1998, quando seus primeiros chips foram baseados na microarquitetura “Fahrenheit”.

Pode-se dizer que é uma cultura de uma das principais fornecedoras de serviços para Google, Microsoft, Amazon, OpenAI, Tesla e Meta. A Nvidia chegou a vender uma camiseta exclusiva para funcionários com desenhos animados de vários cientistas famosos, segundo reportagem da CNBC.

No lançamento deste ano, “Vera” se referirá ao processador central de próxima geração da Nvidia e “Rubin” se referirá à nova GPU da empresa. E a escolha faz sentido para 2025, ano em que o Observatório Vera C. Rubin, sediado no Chile, se prepara para conduzir pesquisa inédita de dez anos do céu noturno.

Antes de Rubin, a Nvidia homenageou outras mulheres em suas produções, como a cientista da computação estadunidense Grace Hopper, que cunhou o termo “bug” para se referir a falhas de computador; e Ada Lovelace, matemática britânica que foi pioneira em algoritmos de computador no século XIX.

Rubin fotografado medindo espectros em 1974 na Carnegie Institution em Washington (EUA) (Imagem: KPNO/NOIRLab/NSF/AURA)

Trajetória de Vera Rubin, que dá noma ao novo chip da Nvidia

  • Vera Rubin nasceu na Filadélfia, Pensilvânia (EUA), mas se mudou para DC ainda jovem. Ela tinha interesse pelo Espaço desde jovem, o que seus pais fomentaram e apoiaram;
  • O pai de Rubin a ajudou na construção de um telescópio de papelão para que ela pudesse fotografar o movimento das estrelas, e sua mãe persuadiu o bibliotecário local a permitir que ela verificasse livros de ciências para adultos;
  • Ela se formou em astronomia no Vassar College, em Nova York (EUA), a única aluna na escola só para mulheres a fazê-lo;
  • Rubin se candidatou à pós-graduação em Princeton, mas foi negada por ser mulher;
  • No verão de 1947, ela conheceu o estudante de física de Cornell e futuro marido, Bob Rubin, que, à época, estava no programa V-12 da Marinha dos EUA;
  • Em 1955, Rubin foi contratada pela Universidade de Georgetown para fazer pesquisas e lecionar. Ela trabalhou lá por uma década;
  • Em 1965, começou a trabalhar no Departamento de Magnetismo Terrestre da Carnegie Institution em Washington, DC. Rubin foi a primeira cientista mulher na equipe do departamento;
  • Suas ideias sobre os movimentos em larga escala das galáxias, tese de seu mestrado, começaram a decolar em escala maior quando ela colaborou com o astrônomo Kent Ford.
Observatório Vera C. Rubin, sediado no Chile (Imagem: Divulgação)

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A grande descoberta

Rubin e Ford trabalharam juntos por anos, compilando dados no Observatório Kitt Peak, no Arizona (EUA). Eles rastrearam a rotação das estrelas ao redor do centro de galáxias distantes. E observaram algo que não era esperado.

As estrelas mais distantes estavam girando tão rápido quanto aquelas perto do centro e não mais devagar, como se imaginava. O fenômeno levantou a hipótese de que uma “massa invisível” influencia a velocidade, o que, atualmente, chamamos de matéria escura.

A descoberta foi fundamental para abrir novos campos de pesquisa na astrofísica, incluindo a física de partículas. Os cientistas descobriram depois que a matéria escura compõe mais de 80% de toda a matéria no Universo.

Ao longo de sua carreira, Rubin publicou mais de 100 artigos científicos e foi eleita para a Academia Nacional de Ciências, além de ter recebido diversos prêmios, como a Medalha Nacional de Ciências, concedida pelo ex-presidente Bill Clinton, em 1993. Rubin morreu em 2016.

A ciência é competitiva, agressiva, exigente. Ela também é imaginativa, inspiradora, edificante. Vocês também podem fazer isso. Cada um de vocês pode mudar o mundo, pois vocês são feitos de matéria estelar e estão conectados ao Universo,” disse a astrônoma no discurso de formatura em Berkeley, em maio de 1996.

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Fabricante de iPhone, Foxconn revela modelo próprio de IA

A Foxconn lançou nesta segunda-feira (10) seu primeiro grande modelo de linguagem. A maior fabricante de eletrônicos do mundo pretende aplicar o FoxBrain em sistemas internos da empresa, como análise de dados, suporte a decisões, colaboração de documentos, matemática, raciocínio e resolução de problemas e geração de código.

O modelo foi treinado usando 120 GPUs Nvidia H100, dimensionado com a rede Quantum-2 InfiniBand e concluído em quatro semanas. Esse é o primeiro LLM com capacidades otimizadas para os estilos de linguagem tradicional chinês e taiwanês.

“Comparado com modelos de inferência lançados recentemente no mercado, o método de treinamento de modelos mais eficiente e de menor custo define um novo marco para o desenvolvimento da tecnologia de IA de Taiwan”, diz o comunicado. 

LLM será de código aberto para aprimorar processos internos da empresa (Imagem: BING-JHEN HONG/iStock)

O FoxBrain é baseado na arquitetura Meta Llama 3.1 e destaca-se particularmente em matemática e raciocínio lógico. Ainda há lacunas do modelo na comparação com o DeepSeek, mas o desempenho “já está muito próximo dos padrões líderes mundiais”, segundo a empresa.

“Nosso modelo FoxBrain adotou uma estratégia muito eficiente, focando na otimização do processo de treinamento em vez de acumular cegamente poder de computação”, disse o Dr. Yung-Hui Li, Diretor do Centro de Pesquisa de Inteligência Artificial do Hon Hai Research Institute.

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Tecnologia para ser compartilhada

A Foxconn informou que o LLM será de código aberto para promover a IA na fabricação, no gerenciamento da cadeia de suprimentos e na tomada de decisões inteligentes. A empresa fabrica iPhones para a Apple e também produz servidores da Nvidia.

Fachada da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (EUA)
Nvidia forneceu consultoria técnica para treinamento do modelo (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

A empresa de Jensen Huang, aliás, forneceu suporte para o treinamento do modelo por meio do supercomputador Taipei-1. Os resultados do FoxBrain estão programados para serem compartilhados pela primeira vez em uma conferência da Nvidia no dia 20 de março.

“Esta grande pesquisa de modelo de linguagem demonstra que o talento tecnológico de Taiwan pode competir com contrapartes internacionais no campo de modelos de IA”, conclui a nota.

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