moratoothopsis_longimana_lula-1024x576

Estranhas lulas são flagradas nas águas congelantes da Antártida; assista

Para nós, seres humanos, nadar nas águas da Antártida é impossível dada sua temperatura extremamente baixa. Mas algumas lulasuma mais estranha que a outranão ligam (nem um pouco) para isso.

Esses incríveis animais foram flagrados a mais de 1 km de profundidade durante expedição organizada pela Minderoo-UWA Deep-Sea Research Centre e pela Inkfish entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano.

A expedição é formada por pesquisadores australianos e foca na exploração de águas profundas e, muitas vezes, esquecidas, no Hemisfério Sul, partindo do Oceano Antártico até às trincheiras do Pacífico.

Moratoothopsis longimana é branca e possui longos tentáculos; pouco se sabe sobre ela (Imagem: Reprodução/YouTube/Minderoo-UWA Deep-Sea Research Centre)

Anteriormente, entre julho e outubro do ano passado, eles estiveram na Fossa de Tonga, sudoeste do Oceano Pacífico, onde filmaram uma lula-grande, que raramente aparece para as câmeras e é conhecida por ter aparência alienígena e tentáculos enormes.

No caso da mais recente expedição, o veículo operado remotamente (ROV, na sigla em inglês) conseguiu, graças à sua excelente câmera, captar detalhes impressionantes das lulas (em 4K!).

Lulas no frio (literalmente) congelante da Antártida? Sim!

  • Uma das lulas em questão é o cefalópode Moratoothopsis longimana. Ela é branca (parece um fantasma) e possui longos tentáculos;
  • Em publicação no Instagram, os expedicionários disseram que “não se sabe muito sobre essa espécie de águas profundas, mas seu nome sugere seus braços excepcionalmente longos. Provavelmente um caçador de águas médias, é uma observação rara“;
  • Outra lula encontrada mais ou menos na mesma profundidade foi a Slosarczykovia circumantarctica. Este cefalópode tem tecido translúcido, deixando seus órgãos internos à mostra, além de contar com olhos grandes e luminosos, o que permite ao animal navegar no oceano escuro, sem luz externa alguma;
  • Já a “maior surpresa” da expedição foi o Alluroteuthis antarcticus, encontrado há cerca de 1,5 km de profundidade. O espécime era vermelho-escarlate e estava segurando, com seus tentáculos, presas recém-capturadas.

Veja a beleza da natureza em ação no vídeo abaixo:

Leia mais:

Antártida possui várias espécies de cefalópodes

A região da Antártida possui uma infinidade de cefalópodes. Dois que se destacam são o Brachioteuthis, que possui 15 cm, e o Mesonychoteuthis, com incríveis quatro metros. Quem também está lá é o polvo-gigante-da-Antártida.

Muitos deles desenvolveram características fisiológicas peculiares e singulares para se adaptar às águas baixo de zero.

Um exemplo citado pelo IFL Science é justamente o polvo-gigante-da-Antártida, que tem sangue azul especializado para fornecer oxigênio a seus tecidos nas temperaturas congelantes do Oceano Antártico. Outras espécies marinhas possuem sangue capaz de bombear proteínas anticoagulantes que ajudam no frio antártico.

Muitas espécies de lulas por se descobrir

Hoje, a ciência conhece dezenas de espécies de lulas presentes no Oceano Antártico, contudo, deve haver muitas outras desconhecidas, já que estão bem longe de nossos olhos. Mas não são só os cefalópodes que são desconhecidos; a biodiversidade geral do Oceano Antártico também não é totalmente compreendida.

Alluroteuthis antarticus próximo à câmera
Já o Alluroteuthis antarticus encontrado espécime era vermelho-escarlate e estava segurando presas recém-capturadas (Imagem: Reprodução/YouTube/Minderoo-UWA Deep-Sea Research Centre)

Desde que o ser humano tenta investigar os extremos da Terra, como a Antártida, enfrenta dificuldades, pois o clima rigorosamente congelante e o fato de ser isolada atrapalham, mesmo com avanços tecnológicos responsáveis por descobertas magníficas.

O post Estranhas lulas são flagradas nas águas congelantes da Antártida; assista apareceu primeiro em Olhar Digital.

Eurythenes-atacamensis-crustaceo

Do que os animais do fundo do mar se alimentam?

O mar profundo é um ambiente extremo e desafiador, caracterizado por completa escuridão, baixas temperaturas, alta pressão e, principalmente, uma escassez crônica de alimentos.

Nesse cenário inóspito, os organismos que habitam essas regiões desenvolveram estratégias especializadas para garantir a sobrevivência, explorando diferentes fontes de nutrientes, como carcaças de animais mortos, partículas orgânicas depositadas no fundo, e detritos suspensos na água.

Além disso, em algumas regiões, a quimiossíntese sustenta cadeias alimentares por meio de bactérias que convertem compostos químicos em energia. Essa diversidade de adaptações permite que os seres do mar profundo aproveitem ao máximo os recursos limitados disponíveis.

Tipos de animais que se alimentam no fundo do mar

Os animais do mar profundo podem ser classificados em diferentes categorias alimentares com base na origem e no tipo de matéria orgânica consumida. Entre eles, destacam-se os necrófagos, depositívoros e suspensívoros.

Necrófagos

Organismos que se alimentam de matéria orgânica em decomposição, como carcaças de animais mortos que afundam até o fundo do mar.

Espécie de crutáceo, Eurythenes atacamensis. (Imagem: Johanna Weston/Divulgação)

No mar profundo, eventos como a queda de carcaças de baleias, golfinhos ou tubarões são considerados raros, mas extremamente significativos. Esses organismos chegam ao fundo praticamente intactos e representam verdadeiras “ilhas orgânicas”, oferecendo uma fonte rica e temporária de alimento para a comunidade local.

A decomposição de uma carcaça passa por diferentes estágios: inicialmente, necrófagos móveis, como peixes e crustáceos, consomem tecidos moles.

Em seguida, bactérias e outros decompositores processam os lipídios presentes nos ossos, liberando nutrientes no ambiente. Esse processo pode durar anos, sustentando uma complexa cadeia alimentar.

Depositívoros

Se alimentam de partículas orgânicas que se acumulam no fundo do mar. Detritos orgânicos, sedimentos ricos em nutrientes e matéria biológica em decomposição formam a base alimentar desses organismos.

Muitos desses animais, como poliquetas e alguns tipos de equinodermos, possuem adaptações morfológicas específicas, como apêndices que peneiram os sedimentos ou intestinos altamente eficientes que extraem nutrientes de materiais pobres.

Suspensívoros

Organismos que se alimentam de partículas em suspensão na coluna d’água, incluindo plâncton e detritos orgânicos que descem das camadas superiores do oceano, um fenômeno conhecido como “neve marinha”.

Classe Crinoidea, um tipo de equinodermo, conhecido como lírio-do-mar. (Imagem: Laura Dts/Shutterstock)

Em regiões de mar profundo, onde a produção primária é limitada pela ausência de luz, esses organismos dependem de partículas orgânicas que caem lentamente da superfície ou são transportadas por correntes oceânicas.

Disponibilidade alimentar no mar profundo

A alimentação no mar profundo é marcada por uma disponibilidade intermitente, baixa qualidade e quantidade limitada de recursos.

Isópode-gigante. (Imagem: Monterey Bay Aquerium Research Institute)

A “neve marinha”, composta por restos de organismos mortos, fezes e outros detritos, é uma importante fonte de nutrientes, mas sua quantidade diminui à medida que desce na coluna d’água.

Assim, os organismos que habitam essas regiões desenvolveram uma eficiência excepcional na captação e utilização de nutrientes.

Adicionalmente, em certas áreas específicas do fundo do mar, como regiões de vulcanismo submarino, ocorre a quimiossíntese.

Nesse processo, bactérias quimiossintéticas utilizam compostos químicos, como sulfeto de hidrogênio, para produzir energia e matéria orgânica, que serve como base para a cadeia alimentar local.

Leia mais

Quedas orgânicas: fontes de alimento raras, mas essenciais

As quedas orgânicas desempenham um papel fundamental na dinâmica alimentar do mar profundo. Elas podem ser naturais ou antropogênicas:

Quedas naturais

As quedas naturais incluem carcaças de baleias e outros grandes animais marinhos, parcelas de madeira, acúmulo de macroalgas e zonas de oxigênio mínimo onde a produtividade é relativamente maior.

a imagem mostra várias pedras e algas no fundo do oceano
Algas representam um dos organismos encontrados no fundo mar (Reprodução: shipfactory/Shutterstock)

Carcaças de baleias, por exemplo, possuem abundância de lipídio na carne e nos ossos, o que promove uma fonte calórica elevada para uma variedade de animais, sustentando a sobrevivência de mais de 12.000 organismos, de acordo com um estudo de 2022.

Apesar de sua raridade, com apenas cerca de 10 descobertas naturais registradas no mundo, esses eventos sustentam comunidades diversificadas por longos períodos, podendo atingir os 100 anos.

Quedas antropogênicas

Atividades humanas também introduzem fontes alimentares no mar profundo, como naufrágios e pontos de descarga de resíduos orgânicos. Embora esses eventos possam representar uma fonte de nutrientes, também carregam riscos associados à poluição e à introdução de materiais tóxicos.

Especialização como estratégia de sobrevivência

Devido à escassez de alimentos, os organismos do mar profundo evoluíram para maximizar o uso de qualquer recurso disponível.

Criaturas abissais devoradoras de ossos parecem plantas, mas são animais que existem há mais de 100 milhões de anos no fundo dos oceanos. Imagem: Yoshihiro Fujiwara/JAMSTEC/Smithsonian Institution’s Ocean Initiative

Algumas espécies, como os poliquetas Osedax, especializaram-se na degradação de ossos de carcaças, consumindo o lipídio internalizado. Outras possuem metabolismos extremamente lentos, permitindo longos períodos de jejum.

Assim, a alimentação no mar profundo não é apenas um reflexo da ecologia local, mas também uma demonstração da capacidade dos organismos em se adaptarem a um dos ambientes mais extremos do planeta.

O post Do que os animais do fundo do mar se alimentam? apareceu primeiro em Olhar Digital.

POEM-4

Satélite indiano cai do espaço em um mergulho no oceano

Na sexta-feira (4), a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) informou que um de seus satélites foi intencionalmente derrubado no Oceano Índico. O comunicado foi compartilhado em uma publicação no X (antigo Twitter) e esclarece que a reentrada foi controlada. O equipamento estava em órbita desde o fim do ano passado.

A ISRO explicou que a queda não foi causada por falha técnica e que, na verdade, o módulo experimental foi desorbitado propositalmente, encerrando uma missão bem-sucedida. O procedimento foi feito de forma planejada e segura, para garantir que não oferecesse riscos ao meio ambiente nem à população.

A espaçonave em questão era o POEM-4 (sigla em inglês para Módulo Experimental Orbital PSLV-4), lançado no dia 30 de dezembro por um Veículo de Lançamento de Satélite Polar (PSLV), foguete mais utilizado pela Índia em missões orbitais, como parte da missão Experiência de Acoplagem Espacial (SPADEX, na sigla em inglês), que testou tecnologias de acoplamento espacial. 

Leia mais:

Remoção de satélite da órbita reflete preocupação da Índia com lixo espacial

Durante sua operação, o módulo experimental transportou 24 cargas úteis, sendo 14 da própria ISRO e outras 10 de instituições não governamentais. Todos os equipamentos funcionaram corretamente e forneceram dados científicos relevantes. A missão ainda conseguiu realizar, pela primeira vez na história da Índia, um acoplamento autônomo no espaço.

Representação gráfica do PSLV Orbital Experimental Module (POEM-4), satélite da Índia que foi derrubado no oceano. Crédito: ISRO

Após o término dos experimentos, a ISRO decidiu remover o módulo da órbita para evitar o acúmulo de lixo espacial. Com manobras controladas, o estágio superior do foguete foi redirecionado para uma rota de colisão com o mar. Antes da queda, o combustível restante foi liberado, para prevenir explosões ou fragmentações.

O satélite atravessou a atmosfera às 8h03 no horário da Índia (22h33 de 3 de abril, pelo horário de Brasília). Segundo a ISRO, essa operação reforça o compromisso da agência com a segurança espacial. A manobra também demonstra a preocupação em manter o espaço limpo e sustentável para futuras missões.

O post Satélite indiano cai do espaço em um mergulho no oceano apareceu primeiro em Olhar Digital.

stripes-l-1024x652

Listras no fundo do mar denunciam as inversões magnéticas da Terra

Em média, a cada 200 mil a 300 mil anos, os polos magnéticos do nosso planeta se invertem: o norte vira sul, e o sul, norte. A última inversão completa aconteceu há cerca de 780 mil anos. Embora esse intervalo pareça indicar que estamos “atrasados”, especialistas afirmam que não há sinal de uma nova inversão iminente.

Mas, como sabemos que essas reversões realmente aconteceram? A resposta está escondida no fundo dos oceanos. Cordilheiras submarinas, chamadas dorsais meso-oceânicas, registram essas mudanças em formações rochosas que lembram “listras de zebra”. Essas faixas magnéticas são a chave para entender a história do campo geomagnético da Terra.

Resumidamente:

  • Inversões: Os polos magnéticos da Terra já se inverteram várias vezes, mas não há sinal de uma nova reversão;
  • Registros: Rochas no fundo do mar guardam faixas magnéticas que mostram essas inversões;
  • Evidência: As “listras de zebra” confirmam a expansão do fundo oceânico e o movimento das placas tectônicas.
Diagrama do fundo do mar se espalhando em uma dorsal meso-oceânica, mostrando a formação de listras magnéticas. Crédito: Chmee2 via Wikimedia Commons (domínio público)

Leia mais:

Essas cordilheiras marinhas são locais onde duas placas tectônicas se afastam. Entre elas, o magma sobe do interior da Terra, esfria e se solidifica, formando nova crosta oceânica. Segundo o site IFLScience, esse processo contínuo é conhecido como expansão do fundo do mar.

No magma, há cristais de magnetita – um mineral sensível ao campo magnético. Quando a lava esfria, os cristais se alinham à direção do campo naquele momento. Se o campo estava na orientação “normal”, eles apontam para o atual norte magnético. Se já havia ocorrido uma reversão, os cristais ficam orientados ao contrário.

Com o passar do tempo, essas camadas vão se acumulando e formando faixas alternadas de orientação magnética oposta. Essas são as “listras de zebra”. Elas não podem ser vistas a olho nu, mas são detectadas por instrumentos que medem o magnetismo das rochas do fundo do mar.

Diagrama mostra os polos magnéticos da Terra. Crédito: BlueRingMedia – Shutterstock

Descoberta de padrões dos polos magnéticos reforçou a teoria tectônica

Nos anos 1960, cientistas começaram a mapear essas listras arrastando sensores magnéticos por navios. Os padrões simétricos encontrados em ambos os lados das dorsais oceânicas confirmaram a formação constante de crosta oceânica – uma evidência fundamental para a teoria das placas tectônicas.

Além de comprovar a movimentação das placas, essas listras ajudam a datar o fundo do mar e calcular a taxa de sua expansão. Comparando os padrões magnéticos com a linha do tempo das inversões registradas em rochas da superfície, os cientistas reconstruíram parte da história geológica do planeta.

Essas faixas magnéticas submarinas são, portanto, registros naturais da dinâmica interna da Terra.

O post Listras no fundo do mar denunciam as inversões magnéticas da Terra apareceu primeiro em Olhar Digital.

golfinho_fala-1024x640

Quem são os Odontocetos?

Os mamíferos são constituídos por um grupo com mais de 5 mil espécies de distribuição global! Mas, quando pensamos em mamíferos, quase sempre nos vem à mente os animais terrestres, como tigres, elefantes e cachorros. No entanto, há muitos mamíferos aquáticos no oceano.

Os cetáceos compõem um grupo de mamíferos aquáticos bem famosos dos quais fazem parte baleias e golfinhos. Mas estes dois bichos ainda fazem parte de outros grupos, que são os Misticetos e Odontocetos, respectivamente.

Quais as diferenças entre misticetos e odontocetos?

Os Odontocetos formam um dos dois grandes grupos de cetáceos, distinguindo-se dos Misticetos principalmente pela presença de dentes em suas mandíbulas. Ambos fazem parte dos mamíferos aquáticos.

Golfinho com a cabeça fora d’água (Imagem: Christel Sagniez/Pixabay)

Estes animais, altamente adaptados aos ambientes aquáticos, possuem habilidades únicas, como a ecolocalização: um recurso que lhes permite navegar, localizar presas e se comunicar em águas muitas vezes escuras ou turvas. Essa habilidade é particularmente avançada em algumas espécies, como em golfinhos e belugas.

Ao contrário dos misticetos, que utilizam barbatanas (placas flexíveis dispostas nas mandíbulas superiores) feitas de queratina para filtrar plâncton e pequenos peixes, os odontocetos são predadores ativos, utilizando seus dentes para capturar uma ampla variedade de presas.

Dependendo da espécie, sua dieta pode incluir desde peixes pequenos e lulas até grandes mamíferos marinhos e outros cetáceos, como é o caso das orcas. Essa diversidade alimentar reflete a grande variedade de formas e tamanhos dos dentes entre as espécies, bem como suas estratégias de caça.

Tipos de Odontocetos

Beluga

A beluga, facilmente reconhecível por sua coloração branca e cabeça arredondada, é famosa por sua capacidade de emitir uma ampla gama de sons, utilizando-os para ecolocalização.

Beluga. (Imagem: JohnL/Shutterstock)

Elas são extremamente sociáveis e interativas, características que aumentaram sua popularidade em aquários e no cinema. Em “Procurando Dory”, uma beluga desempenha o papel de um personagem simpático e espirituoso, destacando sua capacidade de ecolocalização.

Golfinho-nariz-de-garrafa

Ícone entre os odontocetos, o golfinho-nariz-de-garrafa é amplamente conhecido por sua inteligência e comportamento curioso.

Golfinho-nariz-de-garrafa (Crédito: RussieseO -Shutterstock)

Ele aparece em muitos filmes e programas de TV, como “Flipper” e “Winter, o golfinho”, e é objeto de numerosos estudos científicos devido à sua habilidade de realizar tarefas complexas, compreender comandos e até reconhecer a si mesmo em espelhos — um indicativo de autoconsciência.

Orca

A orca é famosa por sua aparência distinta e comportamento impressionante como predadora de topo. Conhecida como “baleia-assassina”, embora não seja uma baleia (sim, ela é um tipo de golfinho) e muito menos agressiva com os humanos, ela possui uma dieta extremamente diversificada, que inclui peixes, aves marinhas, focas e até outros cetáceos.

Orca. Crédito: Tory Kallman/Shutterstock

Suas habilidades de caça cooperativa e a presença de dialetos únicos em seus grupos sociais são um testemunho de sua complexidade comportamental. Filmes como “Free Willy” e documentários como “Blackfish” ajudaram a moldar a percepção pública sobre esses animais.

Cachalote

O cachalote, o maior odontoceto, é famoso por sua menção em “Moby Dick”, o clássico romance de Herman Melville.

Cachalote na costa de Dominica (Crédito: Animalgraphy/ Shutterstock)
Cachalote na costa de Dominica (Imagem: Animalgraphy/Shutterstock)

Com sua enorme cabeça contendo um órgão chamado de “melão”, usado para ecolocalização, ele é um mergulhador excepcional, capaz de alcançar profundidades de mais de 1.000 metros em busca de lulas gigantes, suas principais presas.

Narval

O narval, conhecido como o “unicórnio do mar”, é uma espécie ártica reconhecida por seu longo dente em espiral que pode atingir até 3 metros.

Conjunto de narvais nadando
Conjunto de narvais nadando (Reprodução: Catmando/Shutterstock)

Esse “chifre”, na verdade, um dente modificado, é usado para interações sociais e possivelmente para sensoriamento ambiental. Sua aparência única o tornou um símbolo de mistério e fascínio no mundo marinho.

Leia mais

Diversidade, Importância e Ameaças

Os odontocetos são extremamente diversos, habitando desde águas costeiras até os oceanos profundos. Eles desempenham papéis essenciais nos ecossistemas marinhos, regulando populações de presas e contribuindo para o equilíbrio das cadeias alimentares.

Além disso, sua inteligência e sociabilidade os tornaram símbolos de conservação, mas também os colocaram em risco.

Muitos enfrentam ameaças como a poluição, captura incidental em redes de pesca e mudanças climáticas que afetam seus habitats e fontes de alimento.

A preservação desses animais é crucial não apenas para o ecossistema marinho, mas também para a pesquisa científica, que continua a revelar novos aspectos de sua complexa biologia e comportamento.

O post Quem são os Odontocetos? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Antarctic_Circumpolar_Current-1024x824

Corrente oceânica mais forte do mundo pode desacelerar até 2050

Parte vital do sistema climático da Terra, o oceano atua como um grande regulador de temperatura e armazém de dióxido de carbono (CO2). Suas correntes transportam calor e gases entre regiões, mantendo o planeta em equilíbrio.

No entanto, esse equilíbrio pode estar ameaçado. Cientistas alertam que a Corrente Circumpolar Antártica (ACC), a corrente oceânica mais forte do mundo, pode desacelerar em até 20% até 2050 se as emissões de carbono continuarem altas.

Em poucas palavras:

  • O oceano regula o clima e armazena CO₂, com correntes que equilibram a temperatura global;
  • A Corrente Circumpolar Antártica (ACC) isola a Antártida, bloqueando águas quentes e protegendo o gelo polar;
  • O derretimento do gelo libera água doce, enfraquecendo a corrente;
  • Com emissões elevadas, a ACC pode desacelerar 20% até 2050;
  • Uma ACC mais fraca acelera o degelo e favorece espécies invasoras;
  • Isso reduz a absorção de CO₂ e calor, agravando o aquecimento global e o aumento do nível do mar.

A ACC é uma força invisível que circula o continente antártico e conecta os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico. Sua função é manter a Antártida isolada, impedindo que águas mais quentes cheguem ao polo sul.

Essa corrente é mais de 100 vezes mais forte que o rio Amazonas e cinco vezes mais intensa que a Corrente do Golfo. Ela atua como uma muralha líquida que protege o gelo antártico e os ecossistemas ao seu redor.

Aquecimento global enfraquece a corrente oceânica

Nos últimos anos, cientistas têm debatido se o aquecimento global estaria acelerando ou desacelerando a ACC. A teoria inicial era de que o aumento da temperatura faria a corrente ganhar força.

Contudo, um novo estudo, publicado na revista Environmental Research Letters, mostra o contrário. Usando modelos avançados de circulação oceânica, os pesquisadores concluíram que o derretimento do gelo da Antártida pode estar enfraquecendo essa corrente.

Quando o gelo derrete, libera grandes volumes de água doce e fria nos mares polares. Essa água dilui a salinidade e muda a densidade do oceano, dificultando o fluxo da ACC e desacelerando seu ritmo natural.

Imagem da Corrente Circumpolar Antártica obtida pela missão Grace, da NASA. Crédito: NASA / JPL-Caltech

Esse enfraquecimento pode iniciar um ciclo perigoso. Com a corrente mais lenta, águas mais quentes conseguem avançar em direção à Antártida, acelerando ainda mais o derretimento das calotas de gelo.

Além disso, uma ACC mais fraca pode permitir a chegada de espécies invasoras ao continente gelado. Plantas marinhas, como certas algas, poderiam alterar profundamente a delicada cadeia alimentar da região.

Desaceleração da ACC intensifica as mudanças climáticas

No restante do planeta, as consequências também seriam sentidas. Uma corrente oceânica mais lenta reduz a capacidade do oceano de absorver calor e CO2 da atmosfera, acelerando ainda mais as mudanças climáticas.

O derretimento adicional de gelo contribuiria diretamente para a elevação do nível do mar, ameaçando comunidades costeiras e ecossistemas frágeis em todo o mundo.

Os cientistas ainda não sabem exatamente quanto a ACC vai desacelerar nem em quais áreas. Mas há consenso de que o impacto será real e significativo caso as emissões de carbono não sejam controladas.

Enquanto o derretimento na Antártida Ocidental pode ser irreversível, a região oriental ainda pode ser preservada com ações rápidas. A chave está na redução drástica dos gases de efeito estufa.

O post Corrente oceânica mais forte do mundo pode desacelerar até 2050 apareceu primeiro em Olhar Digital.

OTEC-Hava

Futuro está na energia oceânica – solução sustentável já é realidade em vários países

Em 2024, a ciência confirmou que a temperatura média da Terra ultrapassou 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. O dado reforça um alerta: sem mudanças drásticas, o Acordo de Paris será apenas uma promessa vazia diante da crise climática.

Sobre  Acordo de Paris:

  • Estabelecido em 2015, entrando em vigor em 2016, o Acordo de Paris busca limitar o aquecimento global a menos de 2°C, idealmente 1,5°C;
  • Os países signatários definem metas de redução de emissões (NDCs), revisadas a cada cinco anos para maior ambição;
  • Nações desenvolvidas financiam ações climáticas em países em desenvolvimento para mitigar impactos;
  • Um sistema de transparência monitora os avanços e incentiva a cooperação global;
  • Entre os desafios, estão a resistência de alguns países e a transição energética lenta.

Desde os primórdios, o oceano sempre foi essencial para a vida. Há bilhões de anos, as primeiras formas vivas surgiram nas águas, e as cianobactérias deram início à produção de oxigênio

Atualmente, o mar continua desempenhando um papel vital, gerando mais da metade do oxigênio que respiramos e absorvendo 25% do dióxido de carbono emitido pelo ser humano.

Imagem aérea da fábrica de OTEC na costa de Kona, no Havaí. Crédito: Departamento de Energia dos EUA (Domínio Público)

Os oceanos regulam a temperatura do planeta

Os oceanos retêm 90% do calor gerado pelo excesso de gases de efeito estufa, regulando a temperatura do planeta. Esse fenômeno, no entanto, vem cobrando um preço: a superfície oceânica aquece cada vez mais, alterando padrões climáticos e impactando ecossistemas marinhos.

Mas, conforme destaca a colunista Beatriz Mattiuzzo, do Uol, em um texto em colaboração com o Ph.D. em engenharia Flaminio Levy Neto, nem todo esse calor se dissipa de forma homogênea. As camadas mais profundas do oceano permanecem frias, criando um contraste térmico que pode ser explorado para gerar energia limpa. Esse é o princípio da Conversão de Energia Térmica Oceânica (Otec, na sigla em inglês).

A tecnologia se baseia na diferença de temperatura entre a água quente da superfície e a fria das profundezas, geralmente a mais de 800 metros. Para que o processo funcione de forma eficiente, a variação precisa ser de pelo menos 20°C, condição encontrada em diversas regiões tropicais do planeta.

O funcionamento se assemelha ao das termelétricas convencionais, mas sem combustíveis fósseis. Em vez de queimar carvão ou gás, a Otec utiliza o calor da água superficial para evaporar um fluido de baixo ponto de ebulição, como a amônia. Esse vapor movimenta uma turbina geradora de eletricidade antes de ser resfriado e reutilizado no ciclo.

Diagrama simples de um sistema de conversão de energia térmica oceânica de ciclo aberto. Crédito: Departamento de Energia dos EUA

Essa tecnologia não é novidade. Desde os anos 1990, países como Japão, Malásia, Índia e EUA vêm testando e aplicando a Otec, especialmente em ilhas, onde o acesso à eletricidade e à água potável é mais caro e complexo.

Leia mais:

Brasil tem potencial para a Conversão de Energia Térmica Oceânica 

Além da produção energética, a Otec pode ser integrada a sistemas de dessalinização, impulsionando a produção de água potável. Também pode beneficiar a aquicultura, ao trazer para a superfície águas profundas ricas em nutrientes, favorecendo a criação de peixes e o cultivo de algas.

No Brasil, há potencial para implantação da tecnologia entre Salvador (BA) e Natal (RN), onde as condições oceânicas são favoráveis. Em Fernando de Noronha (PE), por exemplo, a Otec poderia substituir parte da energia gerada por termelétricas a diesel e contribuir para a autossuficiência hídrica da ilha.

Isoladas do continente, as ilhas servem como microcosmos da Terra, mostrando na prática a importância da gestão eficiente dos recursos naturais. Em vez de buscar soluções bilionárias fora do planeta, como as missões programadas a Marte, talvez a resposta para um futuro sustentável esteja no próprio oceano terrestre.

O post Futuro está na energia oceânica – solução sustentável já é realidade em vários países apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_1410343970-1024x775

Robô minúsculo explora o ponto mais profundo dos oceanos

Cientistas da Universidade Beihang, na China, desenvolveram um pequeno robô para exploração das profundezas oceânicas. Em um feito inédito, o dispositivo foi testado com sucesso na Fossa das Marianas, a região mais profunda do oceano na Terra, localizada no Pacífico. Durante o experimento, o robô demonstrou a capacidade de nadar, rastejar e planar de forma autônoma a uma profundidade de 10.600 metros.

Além do robô, os pesquisadores também desenvolveram um gripador macio, que pode ser acoplado a um robô rígido. Esse mecanismo foi testado no Mar da China Meridional, onde foi enviado a 3.400 metros de profundidade para coletar pequenos organismos marinhos, como estrelas-do-mar e ouriços, diretamente do leito oceânico.

Ilustração da Fossa das Marianas, o local mais profundo dos oceanos (Imagem: Oliver Denker / Shutterstock.com)

Desafios da exploração das profundezas

  • Cerca de 70% da superfície terrestre é coberta pelos oceanos, mas apenas uma pequena fração dessas regiões foi explorada.
  • Isso se deve às condições extremas do fundo do mar, incluindo temperaturas extremamente baixas, escuridão permanente e uma pressão esmagadora.
  • Com os avanços tecnológicos, esses desafios estão sendo superados.
  • As atuais embarcações de exploração profunda, que geralmente contam com tripulação humana, podem interferir nos ecossistemas que pretendem estudar.
  • O novo robô da Universidade Beihang surge como uma alternativa que minimiza esse impacto.

Como funciona o robô subaquático

O diferencial do robô está em sua capacidade de alternar entre diferentes modos de locomoção. Ele conta com barbatanas traseiras para nadar, conjunto de pernas para rastejar e nadadeiras peitorais dobráveis que permitem planar. Esses elementos armazenam energia elástica em altas pressões, facilitando deslocamentos mais rápidos em grandes profundidades.

Quando o robô muda a posição de suas pernas, ele alterna automaticamente entre diferentes tipos de movimento. Esse mecanismo inovador permite que o dispositivo se adapte às condições do ambiente subaquático, promovendo uma exploração mais eficiente.

robô fundo do mar
Coleta em grandes profundezas com uma garra de metamaterial (Imagem: Fei Pan et al. / Science Robotics)

O futuro da exploração marinha

Nos últimos anos, robôs de exploração marinha ajudaram a revelar maravilhas inexploradas do oceano. Em 2024, por exemplo, o Instituto Schmidt para Oceanos registrou uma migração massiva de caranguejos, um verme marinho psicodélico brilhante e possíveis 60 novas espécies nas águas do Chile.

Com os resultados promissores dos testes realizados na Fossa das Marianas e no Mar da China Meridional, os cientistas da Universidade Beihang esperam que essas pequenas máquinas contribuam para ampliar o conhecimento sobre os ambientes de grande profundidade e a vida exótica que habita essas regiões ainda misteriosas.

O post Robô minúsculo explora o ponto mais profundo dos oceanos apareceu primeiro em Olhar Digital.

iStock-2172308067-1024x576

Concentração de CO² na atmosfera é a mais alta em 800 mil anos

A concentração atmosférica de dióxido de carbono (CO²) atingiu o nível mais alto dos últimos 800 mil anos, segundo o Relatório do Estado Global do Clima, publicado nesta quarta-feira (19), pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês).

Na comparação com a era pré-industrial, o volume de CO² é 151% maior, considerando dados coletados até 2023. Já a concentração de metano (CH₄) na atmosfera cresceu 266%, enquanto a de óxido nitroso (N₂O) subiu 124%.

O levantamento também confirma 2024 como o ano mais quente da história, sendo o aquecimento global e o fenômeno El Niño os principais fatores para o resultado. Todos os últimos dez anos foram, individualmente, os mais quentes em 175 anos de medições.

Eventos climáticos extremos devem ser cada vez mais recorrentes (Imagem: Boyloso/iStock)

O número de deslocamentos provocados por fenômenos climáticos em 2024 foi o maior desde 2008, especialmente na África. De acordo com especialistas, as mudanças agravaram a seca e aumentaram os preços dos alimentos em pelo menos 18 países.

“Nosso papel é prover evidências científicas”, afirmou o diretor de serviços climáticos da WMO, Chris Hewitt. “Os impactos estão devastando comunidades. Cada fração de grau importa”, afirmou.

Leia mais:

Nível do mar traz aviso

  • Imagens de satélite mostraram que o gelo da Antártida atingiu a menor extensão dos últimos 18 anos, com as maiores perdas de massa de geleira registradas em 2024;
  • Foi, também, o ano em que o aquecimento do oceano atingiu o nível mais alto em 65 anos de registros observacionais, segundo o relatório;
  • Além disso, a taxa de elevação do nível do mar dobrou desde o início das medições: no período de 1993-2002, estava em 2,1 mm por ano; agora, entre 2015 e 2024, subiu para 4,7 mm por ano;
  • Isso pode gerar efeito cascata nos ecossistemas, já que 74% da população global vive em áreas costeiras, que abrangem até 50 km a partir do oceano;
  • Outro risco dessa elevação é a contaminação de águas subterrâneas por água salgada.
Derretimento das geleiras pode impactar 74% da população global, que vive em áreas costeiras (Imagem: eeilers/iStock)

O post Concentração de CO² na atmosfera é a mais alta em 800 mil anos apareceu primeiro em Olhar Digital.

baleia-4-scaled-e1741712192144-1024x577

Saúde do oceano depende do… xixi das baleias!

Baleias movem toneladas de nutrientes por milhares de quilômetros oceano afora por meio do seu xixi. É o que revela uma pesquisa publicada na Nature Communications nesta semana. E não é só a urina das baleias que ajuda a saúde do oceano – o cocô delas também.

Quando defecam, as baleias movem toneladas de nutrientes das águas profundas para a superfície. Mas essa informação é antiga. Isso porque trata-se de algo descoberto por cientistas em 2010. Agora, 15 anos depois, sabe-se que a urina das baleias desempenha um papel parecido ao das suas fezes.

Xixi de baleia transporta nutrientes por bacias oceânicas – e salva ecossistemas inteiros

O transporte (horizontal) de nutrientes via xixi das baleias cobre bacias oceânicas inteiras. O trajeto vai das águas frias onde se alimentam até as águas quentes próximas à Linha do Equador. Lá, elas se acasalam e parem seus filhotes.

Jornada das baleias para acasalar e parir seus filhotes transporta nutrientes importantes para a saúde do oceano (Imagem: Kertu/Shutterstock)

A urina das baleias é o principal, digamos, meio de transporte para nutrientes. Mas pele descascada, carcaças, fezes de filhotes e placentas também contribuem.

Segundo a pesquisa, espécies como baleia-de-direita, baleia-cinzenta e baleia-jubarte transportam cerca de quatro mil toneladas de nitrogênio anualmente para áreas costeiras de regiões tropicais e subtropicais.

Além disso, elas trazem mais de 45 mil toneladas de biomassa. E, antes da era da caça industrial, que dizimou as populações, esses aportes de longa distância podem ter sido três vezes maiores. Ou mais.

Aporte de nutrientes

Por exemplo, milhares de baleias jubarte viajam de uma vasta área onde se alimentam no Golfo do Alasca para uma área mais restrita no Havai, onde se reproduzem. Lá, no Santuário Nacional Marinho das Baleias Jubarte, o aporte de nutrientes das baleias dobra o que é transportado pelas forças locais, estimam os cientistas.

Infográfico mostrando movimento de funil feito por baleias ao transportarem nutrientes pelo oceano
Movimento parecido com funil feito por baleias ao transportarem nutrientes pelo oceano durante jornada para acasalar e parir (Imagem: A. Boersma/Universidade de Vermont)

“Nós chamamos isso de ‘a grande correia transportadora das baleias’ ou também pode ser visto como um funil“, diz Joe Roman, biólogo da Universidade de Vermont, que co-liderou a pesquisa, num comunicado publicado no site da instituição de ensino.

Isso porque “as baleias se alimentam em grandes áreas, mas precisam estar num espaço relativamente confinado para encontrar um parceiro, acasalar e dar à luz“, explica. Além disso, as baleias provavelmente permanecem em águas rasas e arenosas porque abafam seus sons.

Com isso, nutrientes espalhados por vastos oceanos se concentram em ecossistemas costeiros e de recifes de corais bem menores. “É como coletar folhas para adubar seu jardim”, diz Roman. Isso salva ecossistemas inteiros.

Leia mais:

“Os nutrientes vêm de fora – e não de um rio, mas desses animais migratórios”, diz Andrew Pershing, um dos dez co-autores do novo estudo e oceanógrafo da organização sem fins lucrativos Climate Central, no comunicado.

“É superlegal e muda como pensamos sobre os ecossistemas no oceano. Não pensamos em animais, além dos humanos, tendo impacto em uma escala planetária. Mas as baleias realmente fazem [diferença].”

O post Saúde do oceano depende do… xixi das baleias! apareceu primeiro em Olhar Digital.