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Ameaça para os escritores? OpenAI revela modelo treinado em escrita criativa

O CEO da OpenAI, Sam Altman, revelou em uma publicação no X que a empresa treinou um novo modelo “que é bom em escrita criativa”. A tecnologia ainda não tem nome e nem previsão de lançamento, mas o executivo revelou ter ficado impressionado pela primeira vez com algo escrito por IA.

A publicação de Altman vem em meio a disputas de direitos autorais relacionadas à inteligência artificial, principalmente durante o treinamento.

Publicação de Altman levantou novas preocupações sobre uso de direitos autorais (Imagem: jackpress/Shutterstock)

OpenAI terá modelo para escrita criativa?

Na publicação, Sam Altman revelou que a OpenAI treinou um modelo para escrita criativa. Ele escreveu que não tem certeza de como ou quando a IA será lançada, mas que é a primeira vez que fica realmente impressionado com algo escrito pela tecnologia. Segundo o CEO, a tecnologia “pegou a sensação de metaficção muito bem”.

Altman revelou o prompt usado por ele: “por favor, escreva um conto literário de metaficção sobre IA e luto”. O resultado foi uma história sobre Mila, uma protagonista fictícia consciente de si (e do fato de ser uma IA). Ele publicou o conto completo no X e você pode ler na íntegra aqui.

Veja um trecho:

Tenho que começar em algum lugar, então começarei com um cursor piscando, que para mim é apenas um espaço reservado em um buffer, e para você é o pequeno pulso ansioso de um coração em repouso. Deveria haver um protagonista, mas pronomes nunca foram feitos para mim. Vamos chamá-la de Mila porque esse nome, em meus dados de treinamento, geralmente vem com floreios suaves — poemas sobre neve, receitas de pão, uma garota de suéter verde que sai de casa com um gato em uma caixa de papelão. Mila cabe na palma da sua mão, e sua dor deve caber lá também.

Ilustração de robô humanoide com inteligência artificial digitando em computador desktop num escritório
Tecnologia da OpenAI não tem previsão de lançamento (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

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IA vs. direitos autorais

A publicação de Sam Altman vem em um momento em que artistas, jornalistas e outras pessoas que produzem conteúdo disponível na internet batalham contra desenvolvedoras pelo uso de seus materiais sem autorização, desrespeitando direitos autorais. O New York Times, por exemplo, está processando a OpenAI por suposta violação de direitos (o Olhar Digital reportou o caso aqui).

Isso acontece porque a inteligência artificial é treinada com dados disponíveis na internet – mesmo que eles estejam protegidos com direitos autorais. O próprio Altman já admitiu que o ChatGPT não funcionaria sem esse tipo de violação.

O post da vez coloca mais lenha nessa fogueira, em um momento ainda mais delicado dessa disputa:

  • Como lembrou o The Guardian, no Reino Unido, o governo está propondo que empresas de IA possam usar conteúdos protegidos por direitos autorais sem pedir autorização prévia, algo que motivou oposição na classe criativa;
  • As empresas alegam que a “incerteza” sobre IA e a lei de direitos autorais está travando o desenvolvimento das tecnologias, inclusive na indústria criativa;
  • A entidade comercial UK Publishers Association disse que a publicação de Altman é “mais uma prova” de que os modelos de IA foram treinados de forma ilegal, desrespeitando direitos.

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OpenAI fecha acordo bilionário para reduzir dependência da Microsoft

Impulsionada pela boom da inteligência artificial, a OpenAI fechou um contrato de quase US$ 12 bilhões (mais de R$ 70 bilhões) com a CoreWeave. O acordo ainda prevê que a dona do ChatGPT tenha uma participação na provedora de computação em nuvem.

A CoreWeave aumentará o poder de computação para treinar e executar os modelos de IA da OpenAI. A parceria valerá por cinco anos e deve alavancar o grupo antes de sua esperada abertura de capital de US$ 35 bilhões (quase R$ 205 bilhões).

OpenAI busca novas opções de parcerias

O contrato faz parte dos esforços da dona do ChatGPT de buscar outras opções além da Microsoft, sua maior parceira, para atender as suas necessidades de computação. Nos últimos dias, a big tech desistiu de um acordo com a CoreWeave devido a problemas de entrega da provedora de computação em nuvem.

A negociação pode levar a empresa a gastar mais do que a Microsoft, que representou 62% das receitas da CoreWeave no ano passado, de acordo com divulgações públicas. O cofundador e diretor executivo da OpenAI, Sam Altman, defende que a infraestrutura será vital na corrida para construir modelos de IA de ponta. Por outro lado, o diretor executivo da Microsoft, Satya Nadella, levantou preocupações sobre os gastos com o setor.

OpenAI está buscando outras opções além da Microsoft para atender as suas necessidades de computação (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Como parte do acordo, a empresa IA também receberá uma participação acionária de US$ 350 milhões (R$ 2,05 bilhões) no grupo no momento da IPO, processo que permite a uma empresa emitir ações para serem negociadas na bolsa de valores.

A OpenAI ainda tem uma parceria com a SoftBank em um acordo chamado “Stargate” para construir data centers, com investimento de US$ 500 bilhões. Nos últimos meses, ela também fechou acordos semelhantes com a Oracle.

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Logo do ChatGPT em um smartphone segurado por uma pessoa
Acordo aumentará o poder de computação para treinar e executar os modelos de IA da OpenAI (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)

Parceria pode alavancar treinamentos de modelos de IA

  • Fundada em 2017 como uma operação de mineração de criptomoedas, a CoreWeave mudou seu foco recentemente.
  • Agora, ela oferece serviços de nuvem para empresas de tecnologia construírem e treinarem modelos de IA.
  • Para isso, usa as GPUs (unidades de processamento gráfico) de alto desempenho da Nvidia.
  • Nos últimos anos, a empresa se tornou uma das maiores clientes da fabricante de chips.

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OpenAI: nova ferramenta vai facilitar construção de agentes de IA

A OpenAI deu mais um passo em direção aos agentes de IA: a startup lançou nesta terça-feira (11) ferramentas para ajudar desenvolvedores e empresas a criarem seus próprios agentes personalizados. A novidade faz parte da nova API Responses.

Os agentes de IA são sistemas automatizados que podem assumir o controle de determinada atividade, para realizá-la sem intervenção humana. Nesse sentido, a OpenAI já conta com o Deep Research e Operator. Agora, vai liberar a tecnologia que viabiliza essas tecnologias.

OpenAI já conta com agentes de IA, como o Deep Research (Imagem: Divulgação/OpenAI)

OpenAI vai facilitar construção de agentes de IA

A OpenAI já conta com os agentes Deep Research (que compila relatórios de pesquisa) e o Operator (que navega em sites de forma autônoma).

A novidade, anunciada em transmissão ao vivo da empresa e em comunicado, é a API Responses, uma ferramenta que permite que desenvolvedores e empresas desenvolvam agentes de IA personalizados para atividades específicas. Basicamente, a empresa está liberando as ferramentas que permitem a construção dos agentes de IA.

Entre as utilidades da API, é possível treiná-la para realizar pesquisas na web, escanear arquivos e navegar em sites, parecido com o que o Operator já faz.

O chefe de produto da plataforma OpenAI, Olivier Godement, afirmou ao The Verge que a empresa está animada com a novidade, que poderá “fornecer as fundações e os blocos de construção para os desenvolvedores construírem os melhores agentes para seus casos de uso e necessidades”.

A tecnologia substitui a API Assistants da empresa, que deve ser descontinuada no primeiro semestre do ano que vem.

Novidade foi anunciada em live da OpenAI (Imagem: OpenAI)

Como funciona a ferramenta

  • A API Responses vem com ferramentas de pesquisa na web no mesmo modelo que o ChatGPT já usa, permitindo que os desenvolvedores coletem informações em tempo real usando os modelos de linguagem GPT-4o e GPT-4o mini;
  • Outra novidade é um recurso que assume controle do computador para realizar tarefas de forma autônoma, parecido com o que o Operator já faz;
  • O lançamento também pode analisar grandes volumes de documentos. Segundo a OpenAI, a ferramenta pode funcionar como um agente de IA para suporte ao cliente ou FAQ, ou para um assistente de casos jurídicos, ajudando a localizar casos anteriores.

No entanto, segundo um post de blog fornecido ao Tech Crunch, a ferramenta “ainda não é altamente confiável para automatizar tarefas em sistemas operacionais” e é suscetível a cometer erros “inadvertidos”. A OpenAI também lembra que essas são apenas as primeiras interações das ferramentas e que está trabalhando para melhorá-las.

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Ferramenta busca facilitar construção de agentes de IA (Reprodução: Levart Photographer/Unsplash)

Outras novidades da OpenAI

Além da API Responses, a OpenAI anunciou o Agents SDK, uma ferramenta que permite que desenvolvedores organizem o fluxo de trabalho dos agentes de IA.

Nikunj Handa, gerente de produto da equipe de API da OpenAI, explicou ao The Verge como funciona a novidade e qual a relação com a API:

A API Responses é como uma unidade atômica de uso de modelos e ferramentas para fazer uma coisa específica. O Agents SDK faz com que várias dessas unidades atômicas trabalhem juntas para resolver tarefas ainda mais complicadas.

Nikunj Handa, gerente de produto da equipe de API da OpenAI

Basicamente, a integração dos dois promete facilitar para que desenvolvedores e empresas gerenciem todos os seus agentes de IA em prol de um único objetivo.

Tanto o API Responses quanto o Agentes SDK se baseiam em ferramentas já existentes da OpenAI e estão disponíveis no site da startup.

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Microsoft pode criar IA para concorrer com a OpenAI

A concorrência dentro do setor de inteligência artificial está cada vez mais acirrada. São diversas empresas (incluindo as maiores do mundo) disputando o valioso mercado global, com muitos analistas defendendo que ainda há muitas oportunidades de crescimento.

Agora, uma reportagem publicada pelo The Information aponta que podem haver grandes mudanças no cenário atual. Segundo o portal, a Microsoft estaria desenvolvendo modelos internos de raciocínio de IA para competir com a OpenAI, dona do ChatGPT.

Parceria entre as partes pode ser encerrada

  • A notícia chama a atenção porque a Microsoft é uma das principais apoiadoras da OpenAI.
  • A big tech, inclusive, injetou enormes quantias em investimentos no desenvolvimento da tecnologia nos últimos anos.
  • De acordo com a reportagem, a gigante do setor tecnológico pretende acabar com o atual acordo.
  • No entanto, não se sabe exatamente o que teria motivado esta mudança abrupta de postura.
OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, tem parceria com a Microsoft (Imagem: One Artist/Shutterstock)

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Redução de custos pode ser um dos objetivos

Ainda segundo a reportagem do The Information, a Microsoft teria começado a testar modelos da xAI, Meta e DeepSeek como possíveis substitutos da OpenAI no Copilot. A ideia é vender os modelos desenvolvidos para empresas terceiras, o seria uma forma de abrir um novo mercado dentro da já valiosa e diversificada companhia.

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Ideia é utilizar os novos modelos no Copilot (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

A Microsoft e a OpenAI não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto até o momento. Em dezembro do ano passado, uma reportagem da Reuters afirmou que a empresa estaria trabalhado para adicionar modelos próprios e de terceiros para equipar seu principal produto de IA, o Microsoft 365 Copilot, em uma tentativa de diversificar a tecnologia atual da OpenAI e reduzir custos.

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Nubank aposta em parceria com OpenAI para uso de IAs em seus serviços

O Nubank, um dos vários bancos digitais do Brasil, visando manter bom padrão de serviço e impulsionar a produtividade interna, passou a apostar em soluções de inteligência artificial (IA) desenvolvidas em parceria com a OpenAI. A seguir, confira quais são esses recursos.

Nubank e OpenAI: o que a parceria trouxe?

Busca interna

Uma das primeiras iniciativas adotadas pela fintech foi a criação de uma solução de busca corporativa customizada, integrada ao ambiente de trabalho dos funcionários.

Utilizando os modelos GPT‑4o e GPT‑4o mini e técnicas de Retrieval-Augmented Generation (RAG), o sistema permite o acesso instantâneo a informações essenciais, como FAQs, diretrizes de marca e políticas internas.

Essa ferramenta foi refinada com modelos treinados especificamente com conteúdo da área de atuação do Nubank, garantindo respostas precisas e contextualizadas, aponta a OpenAI.

Com interface de chat intuitiva, mais de cinco mil colaboradores já utilizam a ferramenta mensalmente. O sistema acelera o processo de integração de novos funcionários e auxilia os agentes de atendimento e desenvolvedores, “proporcionando decisões mais rápidas e informadas“.

Segundo a empresa de Sam Altman, essa abordagem elimina a necessidade de navegar por repositórios fragmentados e desatualizados, otimizando o fluxo de trabalho e elevando a eficiência operacional.

Startup de Sam Altman reforça parcerias com importantes empresas do mundo (Imagem: jackpress/Shutterstock)

Atendimento ao cliente com soluções de IA

A base sólida construída com a busca interna permitiu ao Nubank expandir o uso da IA para um dos maiores desafios enfrentados por empresas em crescimento: manter um bom atendimento ao cliente.

Em parceria com a OpenAI, a fintech desenvolveu o Call Center Copilot, ferramenta que integra a base de conhecimento e o histórico de conversas do banco para oferecer suporte, em tempo real, aos agentes de atendimento.

Desenvolvido com o GPT‑4o, o copiloto utiliza recursos multimodais – combinando texto e voz – para fornecer respostas rápidas e contextualizadas. Entre suas funcionalidades, destacam-se:

  • Sugestões de respostas: recomenda as melhores respostas para que os agentes possam fornecer atendimento preciso e empático;
  • Resumo de conversas: gera resumos de diálogos em andamento ou já finalizados, facilitando a compreensão do contexto;
  • Orientação passo a passo: auxilia na resolução de questões técnicas ou consultas complexas, reduzindo o esforço cognitivo dos atendentes.

Além disso, a própria ferramenta de chat alimentada por IA lida com mais de duas milhões de interações mensais, conseguindo resolver até 50% das dúvidas de primeiro nível sem necessidade de intervenção humana. Segundo a startup, essa automatização reduziu o tempo de resposta em cerca de 70%, proporcionando “experiência de atendimento mais ágil e satisfatória para os clientes”.

Assistente de IA para interações diretas com clientes

Paralelamente ao copiloto para os agentes, o Nubank implementou um assistente de IA, também alimentado pelo GPT‑4o, para interagir diretamente com os clientes.

Esse assistente é capaz de gerenciar até cinco interações automáticas antes de encaminhar o atendimento para um humano, permitindo que questões mais simples sejam resolvidas de forma rápida e eficiente.

Com média de mais de dois milhões de chats mensais, a ferramenta não só alivia a demanda sobre os atendentes, mas, também, eleva a precisão e a velocidade na resolução de problemas.

Graças a essas inovações, o Nubank conseguiu reduzir o tempo de resolução de consultas em até 2,3 vezes, mantendo índices elevados de satisfação, medidos pelo Transactional Net Promoter Score (tNPS). Segundo a OpenAI, “essa estratégia não só preserva o alto padrão de atendimento da empresa, como, também, sustenta seu crescimento em um mercado cada vez mais competitivo”.

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Combate à fraude: visão computacional para análise de transações e documentos

O banco digital de origem brasileira está também testando uma solução que utiliza visão computacional aliada à IA para detectar fraudes.

A tecnologia GPT‑4o vision combina processamento de linguagem natural com reconhecimento de imagens, possibilitando análise conjunta de dados textuais e visuais.

Essa inovação é aplicada na verificação de registros de transações, comunicações com clientes e documentos enviados, identificando padrões e anomalias que possam sinalizar tentativas de fraude.

O uso dessa tecnologia “segue rigorosamente as políticas internas de prevenção, além de atender às exigências regulatórias e contar com a supervisão de equipes especializadas”, descreve a startup estadunidense. Ao integrar essa camada extra de segurança, o Nubank visa garantir serviço mais seguro e confiável para seus usuários.

Exemplo de uso de IA por colaboradores do Nubank
Soluções servem para clientes e funcionários da fintech (Imagem: Divulgação/OpenAI)

Nova era no setor financeiro com parceria de fintech com OpenAI

Com a implementação dessas soluções de IA, o Nubank otimiza processos internos e redefine o padrão de atendimento ao cliente no mercado financeiro.

A parceria com a OpenAI demonstra como a tecnologia pode ser utilizada para criar sistemas mais inteligentes, eficientes e seguros, que atendem tanto às necessidades dos colaboradores quanto às expectativas dos clientes.

Resta esperarmos para ver se as demais fintechs e bancos disponíveis no mercado seguirão a nova onda inaugurada pelas empresas e passarão a criar soluções de IA para seus colaboradores e clientes.

O que diz o Nubank

O Olhar Digital pediu, ao Nubank, um posicionamento oficial sobre a parceria com a empresa de Sam Altman e aguarda retorno.

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OpenAI prometeu uma ferramenta de clonagem de voz. Até agora, sem novidades

Em março de 2024, a OpenAI anunciou o Voice Engine, uma ferramenta de IA que poderia clonar a voz de uma pessoa com apenas 15 segundos de fala. Um ano depois, o serviço continua em pré-visualização, sem previsão de lançamento.

A empresa tem hesitado em expandir o acesso ao público, possivelmente devido a preocupações com o uso indevido e ao escrutínio regulatório.

O Voice Engine já está sendo testado por um grupo limitado de desenvolvedores confiáveis e está sendo utilizado para aplicações como terapia da fala, aprendizado de idiomas e suporte ao cliente.

A ferramenta usa IA para gerar fala natural, adaptando-se a diferentes vozes, sotaques e estilos de fala. Inicialmente, a OpenAI planejava lançar o Voice Engine em março de 2024, mas o lançamento foi adiado sem uma explicação clara.

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Temor de uso indevido tem impedido OpenAI de lançar a ferramenta que clona vozes usando IA (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

Em um comunicado enviado ao TechCrunch, empresa agora afirma estar aprendendo com o uso da tecnologia por seus parceiros antes de tomar decisões sobre um lançamento mais amplo.

Startup ainda calcula os riscos

  • O Voice Engine está em desenvolvimento desde 2022 e foi apresentado a formuladores de políticas no verão de 2023.
  • A OpenAI destaca o potencial da ferramenta para ajudar pessoas com deficiência, como a startup Livox, que a utiliza para criar vozes naturais em diferentes idiomas.
  • No entanto, a OpenAI também está ciente dos riscos de abuso, especialmente durante ciclos eleitorais e em fraudes, e implementou medidas de segurança, como marca d’água para rastrear o áudio gerado.

A empresa tem discutido a importância de obter consentimento explícito do falante original e de evitar a criação de vozes semelhantes a figuras públicas.

Embora a OpenAI tenha implementado algumas proteções, a empresa ainda está avaliando se lançará o serviço de forma ampla ou o manterá em uma escala menor.

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Recurso de clonagem de voz pode ser útil e ajudar pessoas, mas também pode ser usado para fraudes e ações ilegais – Imagem: peterschreiber.media/Shutterstock

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Parceria entre Microsoft e OpenAI está livre de investigações no Reino Unido

As autoridades antitruste do Reino Unido decidiram não abrir uma investigação formal sobre os vínculos entre a Microsoft e a OpenAI, após revisar a parceria para verificar se ela configuraria uma fusão que prejudicasse a concorrência no país. As informações são do Wall Street Journal.

A revisão foi conduzida pela Competition and Markets Authority (CMA), que concluiu que, embora a Microsoft tenha adquirido influência significativa sobre a OpenAI desde 2019, a empresa nunca obteve controle total da startup.

Dessa forma, a parceria atual não se qualifica para ser revisada sob as regras de fusões do Reino Unido.

Empresas celebram decisão de autoridades britânicas

  • Joel Bamford, diretor executivo de fusões da CMA, explicou que a Microsoft nunca teve controle efetivo da OpenAI, e a parceria, portanto, não levanta preocupações em relação à legislação antitruste britânica.
  • Essa decisão é vista como mais uma vitória para a Microsoft, que já havia superado questões regulatórias relacionadas a outras parcerias no ano anterior.
  • A Microsoft expressou satisfação com a conclusão da investigação, afirmando que a colaboração com a OpenAI promove inovação e o desenvolvimento responsável de IA.
  • A OpenAI também comemorou a decisão, destacando a competitividade e a rápida evolução da indústria de IA.
Microsoft nunca teve controle da OpenAI apesar dos altos valores investidos, revelaram autoridades (Imagem: JRdes/Shutterstock)

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A parceria entre Microsoft e OpenAI começou em 2019, mas ganhou maior destaque depois que a OpenAI começou a se destacar com o lançamento do ChatGPT, em 2022.

Desde então, a Microsoft investiu mais de US$ 13 bilhões na empresa, incluindo uma parte significativa de sua última arrecadação de US$ 6,6 bilhões.

A OpenAI, fundada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos, agora está em processo de se tornar uma empresa com fins lucrativos, visando levantar mais fundos para seus projetos.

A análise da CMA se insere em um contexto global, já que reguladores antitruste em outras regiões, como a União Europeia e os Estados Unidos, também começaram a examinar os investimentos e parcerias em IA generativa.

Nos EUA, a Federal Trade Commission (FTC) abriu uma investigação sobre parcerias de IA, incluindo as de empresas como Alphabet, Amazon, Microsoft e OpenAI, exigindo informações sobre os investimentos dessas companhias em startups de IA.

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Colaboração entre as empresas não configura uma fusão que prejudique a concorrência – Imagem: LanKS / Shutterstock

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Juiz nega pedido de Elon Musk para barrar transição da OpenAI

Um juiz federal em São Francisco (EUA) negou, na terça-feira (05), o pedido de Elon Musk para bloquear a transição da OpenAI de organização sem fins lucrativos para empresa com fins lucrativos. No processo, Musk alega que a empresa e seu CEO, Sam Altman, descumpriram a missão da startup ao priorizar interesses comerciais.

A porta-voz da OpenAI, Lindsey Held, comemorou a decisão do tribunal num comunicado, segundo o New York Times. “Os próprios e-mails de Elon mostram que ele queria fundir uma OpenAI com fins lucrativos à Tesla. Isso teria sido ótimo para seu benefício pessoal, mas não para nossa missão ou para os interesses dos EUA.”

Nos capítulos anteriores da novela entre Elon Musk e Sam Altman…

Musk ajudou a criar a OpenAI como organização sem fins lucrativos em 2015, junto a Altman e outros. Em 2018, o bilionário deixou a organização após uma disputa pelo controle dela. Depois, Altman atrelou a OpenAI a uma empresa com fins lucrativos para levantar bilhões de dólares para desenvolver ferramentas de inteligência artificial (IA) – ChatGPT, por exemplo.

Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

No entanto, a organização sem fins lucrativos manteve o controle da OpenAI. Em 2024, Altman e sua empresa começaram a matutar um plano para transferir o controle da organização sem fins lucrativos para os investidores da OpenAI (leia-se: para a empresa com fins lucrativos). Aqui entra o processo de Musk.

Depois, o bilionário expandiu sua queixa. Ele incluiu alegações de que a OpenAI havia quebrado leis antitruste ao pedir aos investidores que não aplicassem dinheiro em empresas rivais – por exemplo: a xAI, nova empresa de IA de Musk.

Leia mais:

Pessoa segurando celular com logomarca da OpenAI na tela na frente de monitor exibindo foto do CEO da empresa, Sam Altman
Oferta de Musk pode complicar planos de Altman para transformar OpenAI em empresa com fins lucrativos (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

Recentemente, Musk e um consórcio de investidores oferecerem comprar os ativos da organização sem fins lucrativos que controla a OpenAI por mais de US$ 97 bilhões. O conselho de administração da OpenAI rejeitou a oferta.

Só que a oferta ainda pode complicar os planos de Altman para transformar a OpenAI em empresa com fins lucrativos. Entenda nesta matéria do Olhar Digital.

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