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Praia de SP ficou com o mar azul fluorescente; entenda o fenômeno

Um fenômeno intrigante chamou a atenção das pessoas que estiveram na Praia de Itamambuca, em Ubatuba, litoral de São Paulo. Imagens mostram as ondas do mar brilhando em um tom azul fluorescente.

O caso foi registrado na noite desta sexta-feira (7). De acordo com especialistas, este raro fenômeno, conhecido como bioluminescência, é causado por algas unicelulares que brilham devido a uma reação química.

O que explica o brilho no mar?

  • As imagens foram feitas pelo influenciador digital Leonardo da Costa Dantas.
  • Em entrevista ao G1, ele contou que já tinha visto o fenômeno antes, mas nunca com tamanha intensidade.
  • O biólogo José Ataliba explica que esse efeito acontece especialmente no verão, quando o aumento da temperatura da água e a maior concentração de nutrientes estimulam a proliferação das algas Noctiluca scintillans.
  • Estes organismos possuem um pigmento chamado luciferina, que brilha ao entrar em contato com o oxigênio.
Fenômeno foi registrado em praia de Ubatuba, no litoral de SP (Imagem: Bruno Amir Imagens/Shutterstock)

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Fenômeno pode ter relação com a poluição

É possível que o fenômeno esteja relacionado à presença de nitrogênio na água. O elemento pode vir de esgotos e dejetos de animais. O oceanógrafo Hugo Gallo reforça que esse fenômeno não tem regra específica para acontecer. Segundo ele, uma série de fatores precisam se alinhar para que ele ocorra.

Quando o fenômeno acontece em áreas rasas, qualquer movimento da água pode “ativar” esse brilho. Então, quando uma onda se forma ou um barco cruza o mar, a bioluminescência se intensifica, deixando um rastro cintilante no mar.

Mar de Ubatuba apresentou coloração diferenciada e brilhante (Imagem: reprodução/Leonardo da Costa Dantas)

Se você entrar na água e mexer as mãos, vai parecer o pozinho de pirlimpimpim. É como se fosse um iogurte. Em um determinado momento, as bactérias se multiplicam tanto que transformam naquele produto lácteo. Aqui, temos uma ‘fermentação’ de microalgas.

Hugo Gallo, oceanógrafo

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Queimadura por limão: como e por que acontece?

Seja para dar um toque especial à caipirinha, realçar o sabor de um prato ou até reforçar a imunidade, o limão é um ingrediente versátil e indispensável. No entanto, seu uso descuidado pode trazer riscos: quando em contato com a pele e exposto ao sol, pode causar queimaduras graves.

Apesar dos inúmeros benefícios – como ser rico em fibras, vitamina C e antioxidantes –, o limão exige atenção. Seu suco, tão valorizado na culinária e nos bares, pode se tornar um vilão se não for manuseado corretamente. A dica é especialmente importante nos dias de verão à beira-mar ou em volta da piscina.

Como e por que o limão pode causar queimaduras? 

É comum que se manuseie o limão com as mãos desprotegidas. E, quando há contato da polpa da fruta com a pele, seguida de exposição solar, pode haver a conhecida queimadura de limão, considerada por dermatologistas como um tipo de dermatite. 

Manchas avermelhadas podem surgir, causando ardência e coceira. Em casos mais graves, gerar bolhas e causar febre. Após tratar a lesão, a mancha tende a ficar mais escura, com um tom amarronzado, no entanto tende a sumir com o tempo. 

Isto acontece porque o fruto de origem asiática contém compostos fotossensíveis, ou seja, quando em contato com a pele e expostos à radiação solar sofrem uma reação causando lesões na epiderme. 

Outro elemento também é responsável pela queimadura: as furocumarinas. Presente em muitas plantas, sementes e frutos, esses compostos orgânicos funcionam como uma defesa química natural contra predadores. Mas, quando expostos à luz UVA, podem ser tóxicos. 

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O que fazer após a queimadura com limão?

Como em muitos casos, o melhor remédio é a prevenção. Evite manusear o limão em áreas onde há exposição solar. E, caso aconteça, lave as mãos logo em seguida. 

No entanto, caso haja a queimadura, também é recomendado lavar abundantemente o local com água fria e sabão neutro, isso impede que as substâncias continuem a agredir a pele.

Após a higienização, compressas frias e o uso de cremes ou loções calmantes, como as que contenham aloe vera na fórmula, também são indicados. E evite coçar ou esfregar a região, bem como tomar sol nos dias seguintes à lesão. 

É importante frisar que se a dor for muito intensa e persistente, e a lesão apresentar bolhas, procure um médico. 

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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