ouro

As praias deste país podem estar cheias de ouro

O ouro é um dos minerais mais valiosos da história humana. Desde a antiguidade ele é considerado um sinônimo de riqueza, o que explica a alta demanda. Hoje, a mineração acontece em todos os continentes, com exceção da Antártida.

Apesar da enorme capacidade de produção, o ouro é escasso e esse processo de mineração está ligado à degradação ambiental, erosão do solo, poluição da água e destruição de ecossistemas. Mas e se houvesse um jeito fácil de obter este recurso?

Materiais se acumulam em praias do mundo todo

  • Um novo estudo publicado no New Zealand Journal of Geology and Geophysics revela que as praias da Ilha Sul da Nova Zelândia podem esconder depósitos de ouro.
  • Os pesquisadores observam, no entanto, que não há grandes quantidades do mineral ali.
  • Segundo o trabalho, pequenas pepitas estariam espalhadas entre a “areia preta” famosa do local.
  • Estes materiais são conhecidos como ouro detrítico, que se acumula nas praias de todo o mundo, mas que nunca chamaram muita atenção.
  • Pelo menos até agora.
Pequenos pedaços de ouro espalhados na areia preta (Imagem: Dave Craw/ Universidade de Otago)

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É possível encontrar o ouro durante uma caminhada na praia?

Usando microscópios eletrônicos, os cientistas captaram imagens dos metais minúsculos. Isso revelou que, em um local de Southland, as partículas podem ter até 10 micrômetros de largura, cerca de um quinto de um fio de cabelo humano em termos de largura.

Em alguns casos, já houve tentativas de mineração deste ouro, mas sem grande sucesso. O objetivo do novo trabalho era mapear estes depósitos, mas sem tentar descobrir se a exploração dos recursos é viável.

Pedrinhas de ouro brilhando em cima de superfície dourada
Descoberta poderia abrir novas possibilidades de mineração (Imagem: pamas/Shutterstock)

Além disso, os pesquisadores tentaram responder uma dúvida pertinente: alguém poderia simplesmente encontrar o mineral enquanto passeia na praia? A resposta é não, uma vez que quase a totalidade do ouro estaria depositada em grande profundidade.

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Milhares de criaturas estranhas aparecem em praia dos EUA

Milhares de criaturas marinhas de aparência incomum estão chamando a atenção ao surgirem em grande número nas praias da Califórnia, nos Estados Unidos. Os animais, de coloração azul e textura gelatinosa, começaram a se acumular no último domingo (30) em diversas faixas de areia da região da baía de São Francisco, provocando curiosidade entre frequentadores e especialistas.

Esses organismos são conhecidos como “velejadores-do-vento” (nome científico Velella velella) e, apesar de se assemelharem a águas-vivas, estão mais próximos da caravelas-portuguesas (Physalia physalis). Cada indivíduo mede até 10 centímetros e é, na verdade, uma colônia formada por centenas de pequenos organismos que desempenham funções específicas.

Criatura fica na superfície da água e usa o vento dos oceanos como locomoção (Imagem: Andrea Izzotti / Shutterstock.com)

Transporte dos animais curiosos ocorre pelo vento e correnteza

  • Dotadas de uma vela em forma de “S” que fica na superfície da água, essas criaturas usam o vento para se locomover pelos oceanos, enquanto tentáculos curtos pendem abaixo da superfície para capturar presas.
  • Contudo, por dependerem exclusivamente da ação dos ventos e correntes, frequentemente acabam encalhadas nas praias quando há mudanças bruscas no clima.
  • Segundo Jennifer Stock, especialista em educação do santuário marinho Greater Farallones, esse fenômeno coincide com o início do período conhecido como “temporada de ressurgência” na costa oeste dos EUA.
  • “O verdadeiro começo e fim desse período muda a cada ano, mas a presença dos velejadores indica uma mudança nos ventos e nas correntes”, afirmou à SFGate.

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Fenômeno associado a tempestades e ventos costeiros

O aparecimento em massa dessas criaturas no Hemisfério Norte costuma acontecer na primavera e no começo do verão. Vivendo normalmente em mar aberto, elas são empurradas em direção ao litoral por tempestades e ventos costeiros. Como não conseguem se movimentar por conta própria, ficam presas na areia até serem levadas de volta pela maré ou morrerem.

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Ao ser levada pelo vento e correnteza para terra-firme, estas criaturas têm dois destinos possíveis: são levadas de volta ao mar pela maré, ou morrem na praia (Imagem: Kelly Nine / Shutterstock.com)

De acordo com o oceanógrafo Raphael Kudela, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, a situação pode se repetir nos próximos dias. “Se tivermos um sistema de alta pressão, que normalmente traz céu claro e está associado à ressurgência, elas vão se concentrar perto da costa”, explicou ao portal KQED. “Basta uma quebra nesse sistema — como a chegada de uma frente fria — para que uma grande quantidade delas acabe sendo levada para as praias.”

Kudela também destacou o impacto visual do fenômeno: “É meio impressionante de ver. Elas são realmente bonitas”. Apesar disso, especialistas alertam que o contato com os animais deve ser feito com cuidado, já que sua peçonha, embora leve, pode causar irritações, principalmente se houver contato com os olhos ou o rosto.

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